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A CRIANÇA HOSPITALIZADA

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A CRIANÇA HOSPITALIZADA
Prof. Enf. Sandro Fiuza
O processo de hospitalização da criança
O processo de hospitalização de uma
criança se traduz como experiência difícil e estressante não apenas para ela, mas também para a sua família, a qual vivencia significativas modificações na
 rotina diária e nas inter-relações entre os seus membros.
 A PARTICIPAÇÃO DA FAMILIA
A participação da família e uma boa interação com a equipe de enfermagem é fundamental durante a hospitalização da criança para o processo terapêutico desenvolvido na Unidade Pediátrica
 Tendo em vista a importância da família no cuidado à criança internada, torna-se necessário que os membros da equipe de enfermagem reconheçam esta família não apenas como fonte de cuidados à criança, mas como um grupo a ser instrumentalizado para o cuidar
A CRIANÇA HOSPITALIZADA
A criança que é hospitalizada tem dificuldade de compreender o que se passa com ela, de assimilar a doença e os procedimentos médicos necessários para o tratamento.
O psicólogo então tem como função auxiliar a criança na compreensão de sua doença e elaboração dos sentimentos que são incitados como o medo, angústia, stress, sentimento de culpa, rejeição e os comportamentos agressivos.
<número>
Para a criança o hospital é um local visto como hostil, amedrontador e punitivo, por ter regras e proibições que a mantêm em situação passiva diante dos procedimentos hospitalares.
 Muitas crianças sofrem com a necessidade de intervenções médicas e hospitalares e a aceitação por elas é de difícil compreensão. Segundo Altamira (2010), a criança doente que está fisicamente enfraquecida, sentido dores, tende a ter uma aceitação melhor do processo de hospitalização a medida que lhe traga a diminuição de seu sofrimento físico, aliviando sua dor.
As crianças reagem de diferente maneiras à situação de abandono.
FASES: Aos 3 anos, podem expressar verbalmente com mais facilidade esse conflito e às vezes elegem algum membro da equipe COMO SUBISTITUTO DA MÃE
A partir dos 3 até os 12 anos, as crianças têm maiores condições de enfrentar e compreender a situação de hospitalização,
quando apoiadas tanto pela equipe de saúde como pela sua família, tornando a situação de sofrimento menos assustadora 
Segundo pesquisa realizada por Sarti (1975), crianças nessa mesma faixa etária, podem também reagir à sensação de abandono,
Apresentando comportamento de regressão a fases anteriores do desenvolvimento 
ENFERMARIA PEDIATRICA
UNIDADE DE INTERNAÇÃO: É a área que é destinada a acomodar e prestar serviços de apoio á criança que facilitam realização de um atendimento adequado.
UNIDADE DO PACIENTE PEDIÁTRICO É o conjunto de espaços e móveis destinados a cada criança.
IMAGENS
ATIVIDADES DE ENFERMAGEM
ADMISSÃO DA CRIANÇA
 Atividades de Enfermagem 
1–Na admissão obter os dados pessoais, diagnóstico médico, condições da criança e o quarto designado
2-Preparar o leito de acordo com as necessidades da Cça
 3-Verificar antes da chegada da criança ao leito: condições de higienização, equipamentos básicos para os primeiros cuidados
 4-Recepcionar a criança e o responsável de forma humanística
5- Confirmar a identificação da criança com o prontuário
6-Apresentar as dependências da unidade e explicar as normas e rotinas da instituição
7- Apresentar aos companheiros de quarto, quando enfermaria; encaminhar ao banho, se necessário e vestir roupas adequadas; 8-Proporcionar privacidade
9-Realizar o Exame Físico abordando patologias existentes, alergias, uso de medicações, hábitos em geral
10- Verificar SSVV
11- Comunicar ao serviço de interesse sobre a ocupação do leito (nutrição, manutenção e higienização, centro cirúrgico, hemodiálise, médico assistente);
ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM
- Data e hora da admissão
- Procedência (residência, pronto-socorro, transferido)
-Tipo de tratamento, médico ou especialidade
- Acompanhante (familiar, amigo, profissional de saúde)
-Condições de locomoção
-Observar e anotar as condições gerais do paciente
-Anotar SSVV/ dados informados pelo paciente ou responsável (indicar fonte de informação)
-Anotar queixas de dor no momento desconfortos, alergias, patologias prévias existentes, uso de medicações
-Registrar pertences
-Assinar conforme orientação do COREN.
ATITUDES DE UMA CRIANÇA FACE A INTERNAÇÃO
São comuns as seguintes atitudes:
Choro 
Revolta
Agressividade
Silêncio
Aceitação
Recusa na alimentação
Apatia
Depressão.
MANIFESTAÇÕES
A criança hospitalizada apresenta três manifestações:
1-A fase do protesto
2-A fase do desespero
3-A fase de desligamento.
* Durante a fase de protesto, as crianças reagem de maneira agressiva à separação dos pais. Elas choram e gritam por seus pais, recusam a atenção de qualquer pessoa diferente e ficam inconsoláveis em suas culpas.
* Na fase do desespero, o choro para, e a depressão fica evidente. A criança torna-se muito menos ativa, mostra-se desinteressada por jogos e brincadeiras ou por alimentos e isola-se dos outros. 
*A fase do desligamento, algumas vezes chamado de negação, superficialmente, parece que a criança finalmente ajustou-se à perda. A criança torna-se mais interessada nas visitas, brinca e até forma novos relacionamentos, porém superficiais.
PERFIL DA ENFERMAGEM NA PEDIATRIA
PERFIL DA ENFERMAGEM NA PEDIATRIA
O perfil do enfermeiro em pediatria deve ser um ser profissional:
-Humanístico
-Equilibrado emocionalmente, sendo capaz de lidar com situações diversas como: Conflitos familiares;agressividade;medo e inconformismo.
-Conhecimentos; habilidades
- Atitudes + Interesse
IMPORTÂNCIA DO BRINCAR
O brincar, para a criança tem importância tanto para o seu desenvolvimento sensório-motor e intelectual como para o processo de socialização, no desenvolvimento e aperfeiçoamento da autoconsciência e da criatividade.
Este brincar também é uma forma eficaz de diminuir o estresse, pois nele a criança deixa livre sua criatividade e reinventa o mundo, explorando seus limites, libera sua afetividade e extravasa suas emoções
 O brincar favorece, além da diversão, a expressão dos sentimentos e emoções pelo quais o indivíduo passa. 
E é brincando que a criança desenvolve o equilíbrio e a reciclagem das emoções vividas, da necessidade de conhecer e reinventar a realidade, desenvolvendo ao mesmo tempo a atenção, concentração e outras habilidades 
A IMPORTANCIA DO BRINCAR
 BRINCAR 
O termo "brincar" é usado para definir um conjunto de atividades que se faz entre si por seu caráter lúdico.
A atividade lúdica infantil, fornece informações elementares a respeito de uma criança, por meio dela podemos observar suas emoções, a forma como interage com outras crianças, seu desempenho físico motor, seu estágio de desenvolvimento, seu nível linguístico e sua formação moral.
 Por meio do jogo a criança se comunica com o mundo e se expressa, gerando uma fonte que propicia a compreensão do desenvolvimento infantil
ESCOLA DENTRO DO HOSPITAL
 LEI
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional deu início à formalização do funcionamento das classes hospitalares, determinando aos governos "garantir atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular".
 Em 2001, o Conselho Nacional de Educação, no artigo 13º da Resolução nº 2, tratou da obrigatoriedade do sistema e utilizou, pela primeira vez, a nomenclatura "classe hospitalar". 
Desde então, ficou definido que "os sistemas de ensino, mediante ação integrada com os sistemas de saúde, devem organizar o atendimento educacional especializado a alunos impossibilitados de frequentar as aulas em razão de tratamento de saúde que implique internação hospitalar, atendimento ambulatorial ou permanência prolongada em domicílio".
 Com base nas regras anteriores, a Secretaria de Educação Especial do MEC elaborou em 2002 os termos reguladores que detalham o trabalho dentro das unidades de Saúde.
 Cabe aos estados e municípios adaptar essa legislação nacional e traçar orientações específicaspara cada rede de ensino.
 NECESSIDADES BÁSICAS DA CRIANÇA
HIGIENE DA CRIANÇA:BANHO
*Banho : É um procedimento de rotina no momento da admissão, diariamente e sempre que necessário.
 O banho diário é indispensável a saúde, proporciona bem-estar, estimula a circulação sanguínea e protege a pele contra diversas doenças.
O momento do banho deve ser aproveitado para estimular a criança com ( ou através de ) estímulos psicoemocionais ( acariciar), auditivos ( conversar e cantar) e psicomotores ( inclusive movimentos ativos com os membros) 
Tipos de Banho:
1-Banho de chuveiro: Normalmente é indicado para crianças na faixa etária pré-escolar, escolar e adolescente, que consigam deambular, sem exceder sua capacidade em situação de dor.
- Incentivar a criança a banhar-se sob supervisão ou, em caso de adolescente, que queiram privacidade, permitir que tome banho sozinho.
 - Quando for possível, ao término, verificar a limpeza da região atrás do pavilhão auditivo, mãos, pés e genitais.
2- Banho de imersão ( banheira) : É indicado para lactentes e pré-escolares que estejam impossibilitados de ir ao banheiro. Sua escolha dependerá do estado geral da criança. - No caso de crianças em uso de oxigênio, verificar a possibilidade de outro profissional para segurar a fonte de oxigênio durante o banho. - Sempre que possível estimular a mãe ou acompanhante a participar do procedimento.
CONTINUAÇÃO BANHO
3-Banho no Leito: Refere-se ao banho da criança acamada( escolar e adolescente), sem condições de receber o banho de imersão, seguindo todos os procedimentos anteriores.
 -Deve-se lavar os cabelos antes de lavar o corpo ( evita que a criança fique com corpo exposto durante muito tempo).
4-Banho Medicamentoso: É usado para limpeza de pele, servindo também para alívio do prurido que acompanha algumas dermatites ( banho com permanganato de potássio, banho de luz, banho de sol etc.)
A lavagem do couro cabeludo com água e sabão, é importante pentear os cabelos, o que dará melhor aspecto à criança, sendo também uma oportunidade para detectar lesões ou presença de pediculose.
 HIGIENE DAS MÃOS/HIGIENE ORAL
Muitas infecções e doenças são transmitidas através das mãos, mas o ciclo pode ser facilmente interrompido pela higiene adequada tanto das pessoas que cuidam das crianças, quanto delas próprias, além de lembrar o indispensável cuidado com as unhas que devem ser mantidas curtas ( diminuem o risco de lesões de pele)
 Higiene Oral:
É a limpeza adequada da boca da criança, tendo como objetivo obter uma dentição permanente, equilibrada e intacta.
É indicada nas crianças menores e/ou nas que apresentam lesões da mucosa oral, após vômitos, crianças com sonda nasogástrica (SNG) ou em jejum.
Nos lactentes sem dentes, deve ser realizada a limpeza da gengiva e da língua uma vez por dia, com água filtrada e gaze.
 COTO UMBILICAL
Tem como objetivo prevenir infecções e hemorragias, além de acelerar o processo de cicatrização.
-Manter o coto posicionado para cima, evitando contato com fezes e urina; efetuar higiene na inserção e em toda extensão do coto umbilical, evitando que o excesso de álcool escorra pelo abdômen.
-Fazer curativo com álcool a 70% até a queda do coto umbilical ou de acordo coma rotina da unidade.
-Observar e registrar as condições do coto ( presença de secreção ou sangramento) e região periumbilical ( hiperemia e calor) Higiene Perineal:
 IMAGENS
 SONO E REPOUSO
Consiste no tempo de recuperação e de reconstrução necessários a cada indivíduo, para que se sinta bem. 
Durante a hospitalização, é comum que a criança saia da sua rotina de repouso devido a mudança de ambiente, agitação da unidade de internação ou constantes manipulações.
É importante que o enfermeiro pergunte a mãe e/ou responsável todos os hábitos da criança, inclusive os de sono e repouso ( escrever na ficha de admissão para que todos tenham acesso).
Durante o sono, ocorre aumento da secreção do hormônio de crescimento e por isso a criança precisa dormir o necessário para ter um desenvolvimento adequado.
Ritmo e duração do sono: O sono se estrutura progressivamente de acordo com a faixa etária.
Os sinais de apelo do sono são: bocejos, queda das pálpebras, relaxamento do pescoço, diminuição da vigilância e busca de posição confortável.
SOBRE O SONO
O sono não deve ser associado a ideias negativas como castigo
Promover a companhia do familiar, oferecendo apoio, carinho e calor humano, para facilitar o adormecer;
Procurar fazer com que a criança encontre a sua posição de nidação (posição confortável para dormir) 
Respeitar o despertar natural e calmo da criança;
Quando a necessidade de sono e repouso não for satisfeita, procurar investigar suas causas para corrigi-las.
Os distúrbios mais frequentes são: dificuldade de adormecer, sono agitado ou intranquilo, sono excessivo ou insuficiente, pesadelos, terror noturno, sonambulismo, falar durante o sono ( siniloquia)
SOBRE ALIMENTAÇÃO
A alimentação consiste na ingestão de substâncias minerais e orgânicas destinadas à formação e reparação dos tecidos do organismo.
 A alimentação é a condição essencial à saúde, crescimento e desenvolvimento da criança.
A alimentação natural é de muita importância para a vida das crianças, pois além de atender as necessidades nutritivas e energéticas, auxiliam no desenvolvimento sadio de uma personalidade.
Alimentação natural:
O leite materno é o alimento mais perfeito e ideal para o RN, tanto do ponto de vista nutritivo quanto afetivo e imunológico. 
Contém as quantidades suficientes de todos os componentes essenciais para sua alimentação ( água, proteínas totais, caseína, aminoácidos, lacto albumina, gorduras, sais minerais e vitaminas).
 ALIMENTAÇÃO INFANTIL
 SOBRE O LEITE MATERNO
O aleitamento materno previne o aparecimento de várias doenças na vida adulta.
Vantagens da Amamentação:
- Mais cômodo	
- Menos trabalhosa;
-Mais econômico	
-Temperatura adequada;
-Fácil digestão;	
- Maior aproximação entre mãe e filho;
-Maior imunidade	
-Sem risco de infecção ou contaminação para criança;
*Colostro: Leite materno que contém células linfóides vivas e funcionais, com capacidade imunológica e de produção de anticorpos e de colonialização adequada, evitando invasão de bactérias, como a Escherischia coli.
 ALEITAMENTO MATERNO
Outras vantagens do leite materno para o bebé:
 Melhora o desenvolvimento mental do bebé;
É mais facilmente digerido;
Amamentar promove o estabelecimento de uma ligação emocional, muito forte e precoce, entre a mãe e a criança, designada tecnicamente por vínculo afetivo.
Atualmente, sabe-se que um vínculo afetivo sólido facilita o desenvolvimento da criança e o seu relacionamento com as outras pessoas;
O ato de mamar ao peito melhora a formação da boca e o alinhamento dos dentes.
 VANTAGENS PARA A MÃE
	
A mãe que amamenta sente-se mais segura e menos ansiosa;
	
Amamentar faz queimar calorias e por isso ajuda a mulher a voltar, mais depressa, ao peso que tinha antes de engravidar;
	
Ajuda o útero a regressar ao seu tamanho normal mais rapidamente;
	
A perda de sangue depois do parto acaba mais cedo;
	
A amamentação protege do cancro da mama que surge antes da menopausa;
	
A amamentação protege do cancro do ovário;
	
A amamentação protege da osteoporose;
	
A amamentação exclusiva protege da anemia (deficiência de ferro).
 
As mulheres que amamentam demoram mais tempo para ter menstruações, por isso as suas reservas de ferro não diminuem com a hemorragia mensal;
	
Amamentar é muito prático! Não é necessário esterilizar.
 
Não é necessário levantar-se de noite para preparar o LEITE.
ALEITAMENTO MATERNO
Aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses de idade. 
Não deve dar nenhum outro alimento complementar chás, sopinhas, ou bebidas.
A partir dos 6 meses de idade introduzir alimentos gradativamente (sopas, frutas, legumes, etc.) e manter o aleitamento materno. 
As crianças devem continuar a ser amamentadas, pelo menos, até os 2 anos de idade. Recomendações do Ministério da SaúdeCONTRA INDICAÇÃO DO AM
Relativas a criança:
Erros inatos do metabolismo
Relativas a mãe:
Infecção pelo HIV
Drogas
Uso de medicações como:Ácido retinóico, sais de ouro, antineoplásicos e imunossupressores, amiodarona, ergotamina, misoprostol, bromocriptina 
Doença materna grave e debilitante
Psicose puerperal, depressão.
 SOBRE O LEITE ARTIFICIAL
O leite adaptado (leite em pó) é muito diferente do leite materno e a sua utilização tem riscos para o bebé:
	
Os leites artificiais usados habitualmente, são feitos a partir de leite de vaca. Por essa razão, o uso de leite artificial aumenta o risco de alergia ao leite de vaca.
	
As crianças que são alimentadas com leite artificial têm maior risco de vir a sofrer de otites, amigdalites, bronquiolites, pneumonias, diarreias, infecções urinárias e sepses.
	
As crianças alimentadas com leite em pó, além de terem maior risco de sofrer as infecções referidas, as infecções de que sofrem surgem com maior gravidade, porque o seu sistema imunitário não recebe a ajuda dos anticorpos, glóbulos brancos e outros fatores imunológicos presentes no leite materno.
	
As crianças alimentadas com leite artificial têm maior risco de desenvolver linfomas.
	
As crianças que são alimentadas com leite em pó têm maior risco de vir a sofrer de Diabetes tipo I (insulinodependente).
	
As crianças que são alimentadas com leite artificial têm maior risco de sofrer obesidade na vida adulta.
	
As crianças alimentadas com leite em pó têm maior risco de desenvolver eczema, asma e outras manifestações de doença alérgica.
	
A UNICEF calcula que um milhão e meio de crianças morrem por ano por falta de aleitamento materno. E não se pense que é só nos países do terceiro mundo. Mesmo nos países industrializados muitas mortes se poderiam evitar com o aleitamento materno.
ALIMENTAÇÃO ESPECIAL
Nutrição enteral : Consiste na administração de vários tipos terapêuticos nutricional, utilizando o trato gastrintestinal como via de entrada introduzindo-se uma sonda pela boca ou narina da criança, passando pela faringe e pelo esôfago, até os estômago, duodeno ou jejuno, através da própria locação da sonda ou por movimentos peristálticos.
Indicações: Insuficiência respiratória, prematuridade, desnutrição grave, diarreias crônicas, doenças inflamatórias do trato gastrintestinal e comas.
Nutrição Parenteral ( NP): Consiste na infusão endovenosa de nutrientes ( aminoácidos, carboidratos, vitaminas, eletrólitos etc), necessários nos processos metabólicos que ocorrem normalmente no organismo.
Indicações: Nos casos em que a via digestiva se encontra parcial ou totalmente interditada em decorrência de doenças locais ou generalizadas ( diarreias prolongadas, fistulas, peritonites, desnutrição, neoplasias, coma e outras).
 VESTIARIO DA CRIANÇA
A roupa e o calçado devem estar sempre limpos e serem adequados ao tempo que faz: frescos no Verão, quentes no Inverno e impermeáveis nos dias de chuva. 
Devem ser cómodos e folgados.
O vestuário é importante para manter a temperatura corporal. 
Vestir sempre, junto ao corpo, roupas de algodão pois não retém o suor o que evita o aparecimento de mau cheiro. 
Mudar diariamente as roupas intimas.
Evita roupas justas e de fibras sintéticas.
 SSVV EM PEDIATRIA
 SINAIS VITAIS EM PEDIATRIA
 O funcionamento dos sistemas orgânicos mais importantes para a manutenção da vida é expresso por determinados sinais: temperatura, respiração, pulso, pressão arterial.
 A mensuração destes sinais vitais e identificação de tendências, diferenças e desvios revelam ao observador as alterações físicas e funcionais que estão se processando naqueles sistemas.
 
 Respiração: Consiste na sucessão rítmica de movimentos de expansão e de retração pulmonar com a finalidade de efetuar as trocas gasosas entre o organismo e o meio ambiente promovendo absorção de O2 e eliminação de CO2.
 
- Características:*Tipo: abdominal ou diafragmática
 * torácica
 
OBS: nos prematuros e lactentes pequenos, o ritmo é irregular, os movimentos são mutantes, em geral superficiais.
 
 -Freqüência: -normal ou eupineica
 -bradipneica
 -taquipneica
 
OBS: varia de acordo com esforço, excitação, digestão, idade. 
 
 No lactente, e sobretudo no recém-nascido prematuro os movimentos respiratórios podem ser irregulares, arrítmicos, intermitentes e ainda com alternância da profundidade. 
Devido a este fato deve-se contar os movimentos por 1 minuto para que haja precisão.
 
 VALORES NORMAIS
FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA:
PREMATURO-50 IRP/M
LACTENTES-30-40 IRP/M
1ANO-25-30 IRP/M
PRÉ- ESCOLAR-20-25 IRP/M
10 ANOS-+20 IRP/M
 PULSO
É a expansão e a retração de uma artéria, produzida pela onda de sangue, forçada através da mesma pela contração cardíaca.
 
*Frequência: número de batimentos por minuto
 
OBS: a frequência varia de acordo com sexo, esforço, biótipo, emoções, choro, sono.
 
* Ritmo: -normal
 -arrítmico
 
*Força da batida: -cheia e forte
 - fracas
 VALORES NORMAIS
 FREQUÊNCIA CARDIACA
RECÉM- NATO 70-170
11 MESES-80-160
2 ANOS-80-130
4 ANOS-80-120
6 ANOS-75-115
8 ANOS-70-110
10 ANOS-70-110
ADOLESCENTES-60-110
 TEMPERATURA
Indica o calor do organismo e expressa o equilíbrio entre o calor produzido e eliminado.
Material: termômetro
Deve ser lavado com água e sabão a cada uso, secado e colocado em solução antisséptica. 
Cada criança hospitalizada deve possuir o seu próprio termômetro, guardado em recipiente individual.
 
Preparo do paciente:
a) Sempre que possível obter a temperatura com a criança calma, em repouso pelo menos meia hora antes.
b) O local da verificação da temperatura deve estar seco e o termômetro livre de solução desinfetante.
c) Desde que a criança compreenda, explicar o procedimento e fazê-la conhecer o equipamento.
d) Os locais onde se verifica a temperatura não devem estar expostos à ação do calor ou frio.
e) Nunca deixar o lactente e pré escolar sozinhos ao tomar a temperatura.
 TEMPERATURA
ORAL: 35.8Cº-37.2Cº
RETAL: 36.2Cº-38Cº
 -AXILAR:35.9Cº-36.7Cº
 PRESSÃO ARTERIAL
É a pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias, quando este é impulsionado pela sístole cardíaca.
 
 Tipos:
 Casual: pode ser verificada a qualquer hora do dia, sem que exija um preparo prévio do paciente.
 Basal é aquela que é verificada com repouso absoluto prévio de no mínimo 12h . O paciente deve estar preparado física e psicologicamente.
 
 Material:
 -Esfignomanômetro.
 -Estetoscópio.
 
 A pressão arterial também pode ser medida utilizando-se dispositivos eletrônicos que empregam técnicas oscilométricas ou Doppler. 
 
Obs: A pressão arterial deve ser tomada quando a criança estiver descansando e em uma posição confortável. 
Deve ser tranquilizada/o processo deve ser antes explicado à criança.
 
Se necessário repetir a mensuração: aliviar totalmente a pressão, desinsulflando o aparelho. 
Aguardar 3 minutos para nova verificação, já que as alterações circulatória locais alteram os resultados.
 
 PRESSÃO ARTERIAL
0-3 MESES 75/50MMHG
3 MESES-6 MESES 85/65 MMHG
6 MESES-9 MESES 85/65 MMHG
9 MESES-12 MESES 90/70 MMHG
1 ANOS-3 ANOS 90/65 MMHG
3 ANOS-5 ANOS 95/60 MMHG
5 ANOS-7 ANOS 95/60 MMHG
7 ANOS- 9 ANO 95/60 MMHG
9 ANOS- 11 ANOS 100/60 MMHG
11 ANOS- 13 ANOS 105/65 MMHG
13 ANOS- 14 ANOS 110/70 MMHG
HIPERBILIRRUBINEMIA
HIPERBILIRRUBINEMIA
É uma doença que surge logo nos primeiros dias de vida do bebê, sendo causada pelo acúmulo de bilirrubina no sangue, deixando o bebê amarelado.
Esta doença deve ser tratada rapidamente para que a quantidade de bilirrubina no sangue não seja muito elevada, o que pode causar complicações graves, como surdez, convulsões e morte.
 ETIOLOGIA
Isso pode acontecer em várias circunstâncias, algumascomuns:como um trabalho de parto mais prolongado e até pelo início da amamentação. 
No entanto, pode ocorrer quando a criança é prematura, ou quando há incompatibilidade do tipo de sangue do bebê com o da mãe.
 CLASSIFICAÇÃO
FISIOLOGICA
Características: - inicia-se após 24hs de vida 
Rn a termo - Níveis séricos até 13mg% Pico entre 3º e 5º dia de vida 
Duração de 1 semana 
Rn pré-termo - Níveis séricos até 15mg% Pico entre o 5º e o 7º dia de vida 
Duração de até 2 semanas
 CLASSIFICAÇÃO
HEMOLITICA
Inicia-se antes de 24hs de vida, com valores de bilirrubina que ultrapassam 13mg%
 RN a termo e 15mg% 
 RN pré-termos.
Pode ocorrer devido:Doenças hemolíticas com incompatibilidade sanguíneo materno-fetal
Defeito de conjugação de bilirrubina
Patologias que retardam o trânsito intestinal.
 ß Glicuronidase presente no leite materno. 
 DIAGNÓSTICO
Para diagnosticar a icterícia, o médico pressiona com o dedo primeiramente a testa, o nariz e o tórax do bebê, pois o distúrbio costuma surgir primeiramente na cabeça e ir descendo até os pés. Pressionou e ficou amarelo, sinal positivo.
Dosagem de bilirrubinas (total e frações); • Determinação de grupo sanguíneo e Rh maternos e do RN; • Teste de Coombs Direto do sangue do RN; • Contagem de reticulócitos;
 TRATAMENTO
Promover aumento da ingesta enteral,
diminuindo a circulação enterohepática.
Uso da fototerapia intensiva.
 Exsanguineotransfusão
 IMAGENS
 IMAGENS
 FOTOTERAPIA
 Consiste num processo terapêutico baseado na ação de luz artificial (total de 120 watts) sobre o organismo humano.
O Recém-nascido recebe esse tipo de tratamento quando apresenta icterícia (pele amarelada devido ao aumento da bilirrubina).
Antes de iniciar a fototerapia:
Certificar-se do número de lâmpadas presentes (oito a dez lâmpadas fluorescentes)
Certificar-se do número de horas de uso das lâmpadas (vida útil em torno de 200 horas)
Posicionar o aparelho junto ao berço (ou incubadora), mantendo de 40 a 60 cm de distância entre as lâmpadas e o RN
Proteger os olhos do RN (essa proteção deve permanecer durante todo o tempo de exposição.
 Os olhos devem estar fechados ao receberem a proteção
 FOTOTERAPIA
Verificar a temperatura (4/4 horas)
Observar a quantidade e o aspecto das eliminações (fezes e urina)
Mudar a posição do RN a intervalo frequentes Observar a pele do RN, a fim de buscar precocemente sinais de queimaduras
Hidratação conforme orientação médica
Manter a proteção ocular durante todo o tempo da exposição somente por ocasião do banho, da troca de fraldas e da alimentação.
Retirar a roupa do RN exceto fralda
Em caso de berço proteger contra corrente de ar
 EFEITOS ADVERSOS
Aumento das perdas insensíveis até 40%
Escurecimento da pele
Eritema cutâneo
Danos retinianos
Hiperaquecimento
Hipermotilidade intestinal
Diarréia.
Exsanguíneotransfusão
É recomendada imediatamente se o recém-nascido mostra sinais de encefalopatia bilirrubínica (hipertonia, opistótono, febre e choro agudo
Fatores de risco: doença hemolítica isoimune, deficiência de glicose 6-fosfato desidrogenase (G6PD), letargia significante, sepses, acidose, asfixia, instabilidade da temperatura, albumina menor que 3g
Exsanguíneotransfusão
O volume a ser trocado deve ser de duas volemias (uma volemia em RN termo, 80 ml/kg, e em prematuro, 100 ml/kg).
 
O volume a ser trocado de cada vez é de 5 a 10 ml, lentamente, permitindo um total de 90-120 minutos para toda a operação.
 OBESIDADE INFANTIL
 OBESIDADE INFANTIL
A obesidade infantil ocorre quando uma criança está acima do peso normal para sua idade e altura.
 De acordo com o IBGE, atualmente uma em cada três crianças no Brasil está pesando mais do que deveria.
Os quilos extras podem causar complicações para as crianças até a sua vida adulta, mesmo que a obesidade seja revertida nesse tempo.
 Doenças como diabete,hipertensão,colesterol alto são algumas consequências da obesidade infantil não tratada.
 A doença também pode levar a baixa autoestima e depressão.
 CAUSAS
Diversos fatores podem causar obesidade infantil.
 Entre as mais comuns estão fatores genéticos, má alimentação, sedentarismo ou uma combinação desses fatores.
 Além disso, a obesidade em crianças também pode ser decorrente de alguma condição médica, como doenças hormonais ou uso de medicamentos a base de corticoides.
Apesar de ser uma doença com influência genética, nem todos os pais e mães com obesidade também terão filhos com o problema, assim como pais e mães dentro do peso podem gerar filhos com obesidade.
Isso porque a obesidade infantil também tem ligação com os hábitos alimentares da criança e da família, bem como a realização de atividades físicas.
 FATORES DE RISCO
Alguns fatores podem aumentar o risco de obesidade em crianças e adolescentes:
Dieta desequilibrada, rica em fast foods, alimentos industrializados e congelados, refrigerantes, doces e frituras
Sedentarismo, uma vez que a atividade física ajuda a queimar as calorias ingeridas
Histórico familiar de obesidade, uma vez que a doença tem influência genética e os maus hábitos alimentares podem ser ensinados de pai para filho
Fatores psicológicos, como estresse ou tédio, podem fazer as crianças comerem mais do que o normal
 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Especialistas que podem diagnosticar e tratar obesidade infantil são:
Pediatra
Endocrinologista
Nutrólogo
Nutricionista
 DIAGNÓSTICO DA OBESIDADE
Para saber se uma criança está acima do peso ou com OBESIDADE, é necessário fazer a conta do IMC (índice de massa corporal).
As faixas de IMC para as crianças mudam de acordo com a idade e o sexo, e para orientar os médicos existem tabelas da Organização Mundial da Saúde (OMS) para fazer esse cálculo.
No entanto, o IMC não considera fatores como a quantidade de massa muscular (magra) e a estrutura física da criança, uma vez que o crescimento pode variar muito de uma para outra. 
Dessa forma, o médico ou médica pode avaliar outros tópicos para determinar se o peso da criança está afetando sua saúde.
 IMAGENS
 TRATAMENTO
O tratamento da obesidade é complexo e multidisciplinar.
 Não existe nenhum tratamento farmacológico em longo prazo que não envolva mudança de estilo de vida.
 Quanto maior o grau de excesso de peso, maior a gravidade da doença.
 As crianças devem ser abordadas individualmente e conforme a idade, uma vez que cada uma pode apresentar diferentes fatores que aumentam seu risco para obesidade.
Para as crianças e adolescentes que estão acima do peso ou com obesidade leve, sem risco de desenvolver outras doenças, pode ser recomendada apenas a manutenção.
 A explicação: o crescimento da criança pode fazer com que ela entre numa faixa de IMC saudável, sem necessariamente precisar emagrecer.
Já para crianças com obesidade instalada e risco de desenvolver outras doenças, a perda de peso é recomenda.
 O emagrecimento deve ser lento e constante, e os métodos são os mesmos adotados para adultos – ou seja, comer uma dieta saudável e praticar exercícios.
 O sucesso depende em grande parte de seu compromisso de ajudar seu filho ou filha a fazer essas mudanças.
 IMUNIZAÇÃO/CONCEITO
A imunização é um conjunto de métodos terapêuticos destinados a conferir ao organismo um estado de resistência, ou seja, de imunidade, contra determinadas enfermidades infecciosas.
No mesmo nível de importância, como medida de proteção e promoção à saúde infantil, estão a AMAMENTAÇÃO, o acompanhamento do CRESCIMENTO DESENVOLVIMENTO e o tratamento precoce da DIARRÉIA infantil.
As crianças são as que mais sofrem com a caótica situação socioeconômica de países subdesenvolvidos como o nosso, Brasil. 
Esta fato reflete-se nos altos índices de mortalidade (em algumas regiões do país) e a formação de contingentes de indivíduos com sequelas físicas, intelectuais psicológicas, decorrentes de doenças preveníveis por esquemas básicos de imunização.
 RISCOS DA IMUNIZAÇÃO
1-infecção no local da inoculação;
2-transmissão de doenças por meio doproduto injetado e contaminação do material empregado na administração;
3-complicação devido a outros composto dos produtos imunizantes (hidróxido de alumínio,...);
4-encefalite pós-vacinal, quando da utilização de antígenos vivos;
5-agravamentos de enfermidades crônicas cardíacas, renais, do sistema nervoso central, entre outras;
6-reações locais gerais: nódulos, edemas, dor ou mal-estar, lipotimia, entre outras;
7-reações de hipersensibilidade;
8-complicações específicas secundárias à natureza e tipos de antígenos ou substâncias fontes de anticorpos.
 TIPOS DE IMUNIZAÇÃO
A imunidade pode ser natural ou adquirida 
A imunidade natural: compreende mecanismos inespecíficos de defesa de pele, pH, e a imunidade conferida pela mãe através da via transplacentária e pelo leite materno ao recém nascido.
A imunidade adquirida: pode ser espontânea, após um processo infeccioso, ou induzida de maneira ativa ou passiva:
Passiva: administração de anticorpos previamente formados (imunoglobulinas) ou soros hiperimunes. Útil em pacientes com defeito na formação de anticorpos ou imunodeprimidos;
Ativa: uso de microorganismos vivos atenuados, mortos e componentes inativados de microorganismos.
 CONTRA INDICAÇÃO
1-Portadores de doenças com deficiências imunitárias, como imunodeficiência combinada à gamaglobulina ou hipogamaglobulina;
2-Pacientes com imunodeficiências por defeitos congênitos ou enfermidades ativas do sistema linfóide ou reticuloendotelial (leucemia, linfoma, doença de Hodgkin...);
3-Imunodepressão devido a terapia com corticóide sistêmico em altas doses, com antimetabólitos, agentes alquilantes ou irradiação;
4-Grávidas, salvo situações de alto risco de exposição a algumas doenças virais imunopreveníveis, como febre amarela, por exemplo.
*Com relação a pacientes HIV positivos assintomáticos, poderão receber todas as vacinas do esquema básico; os doentes com AIDS só não poderam receber a BCG.
QUANDO A VACINA DEVE SER ADIADA
1-Tratamento com imunossupressores (corticosteróides, quimioterapia antineoplásica, radioterapia,...), deve-se adiar para 90 dias após a suspensão do uso da substância;
2-Durante a evolução de doenças agudas febris graves;
3-Não recomenda-se aplicar a BCG em crianças com menos de dois quilos de peso.
BCG e HEPATITE
DPT/POLIOMIELITE / HEPATITE / DPT
 SARAMPO/ MMR /DT
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