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atividade do 6 ano fundamental

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COLÉGIO SAIPH
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O que é Droga?
Conforme a OMS (Organização Mundial da Saúde), é qualquer substância não produzida pelo organismo que tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento.
Na lista de substâncias na Classificação Internacional de Doenças (10ª Revisão- CID 10) no seu capítulo V de Transtornos mentais e de Comportamentais, inclui:
• Álcool,
• Opióides (morfina, heroína, codeína e substâncias sintéticas);
• Maconha;
• Sedativos ou hipnóticos;
• Cocaína
• Alucinógenos;
• Tabaco;
• Solventes.
As drogas se classificam em:
Depressoras - São drogas que tem uma grande categoria de substâncias e variedade, mas que apresentam característica comum de causar diminuição da atividade do Sistema Nervoso central (álcool, barbitúricos, benzodiazepínicos, opióides, solventes ou inalantes);
Estimulantes - São drogas capazes de estimular a atividade mental, que traz como consequência estado de alerta exagerado, insônia e aceleração dos processos psíquicos (anfetaminas, cocaína e crack);
Perturbadoras - São drogas onde o principal fator é provocar alterações no funcionamento cerebral, que resultam em vários fenômenos psíquicos anormais entre eles os delírios e alucinações, por isso são definidas como alucinógenas ( maconha, alucinógenos - LSD e ecstasy).
Existem outras drogas que são LÍCITAS como o tabaco, cafeína, e esteroides anabolizantes.
O tabaco é um dos maiores problemas de saúde pública, onde o cigarro é um dos mais importantes causadores de doenças evitáveis e de morte.
Efeitos:
- Doenças cardiovasculares ( infarto, AVC e morte súbita);
- Doenças respiratórias ( enfisema, asma, bronquite crônica, doença pulmonar obstrutiva crônica);
- Diversas formas de câncer ( pulmão ,boca, faringe, laringe, esôfago, rim, bexiga e útero).
A nicotina: é um das substâncias presentes no tabaco que provoca a dependência ( está ligada as 
doenças cardiocirculatórias). Induz a tolerância e associada a uma síndrome de abstinência com alterações do sono, irritabilidade, diminuição da concentração e ansiedade.
A cafeína: estimulante do SNC menos potente que a cocaína e anfetaminas. Seu potencial de induzir a dependência vem sendo bastante discutido. Surgiu o termo “cafeínismo” para designar uma síndrome clínica associada ao consumo importante do café, caracterizada por ansiedade, alterações psicomotoras, distúrbios do sono e alteração do humor.
Os esteroides anabolizantes: drogas lícitas produzidas por laboratórios farmacêuticos para substituírem o hormônio masculino TESTOSTERONA, fabricado pelos testículos.
Efeitos:
- Diversas doenças cardiovasculares;
- Alterações no fígado, inclusive câncer;
- Alterações musculoesqueléticas;
- Ruptura de tendões. As drogas favorecem as alterações do Sistema Nervoso Central:
ALUCINAÇÃO: percepção sem objeto, ou seja, a pessoa vê, sente ou ouve algo que não existe.
DELÍRIO: falso juízo da realidade, ou seja, o individuo passa a atribuir significados anormais aos eventos em sua volta.
O uso moderado de bebidas alcoólicas é difícil de definir (pois é interpretado de várias maneiras de acordo com a percepção de cada usuário), mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que para se evitar problemas com o álcool, o consumo aceitável é de 15 doses/ semanais para homens e 10 doses/ semanais para mulheres, sendo que 1 dose equivale aproximadamente a 350 mL de cerveja ou 150 mL de vinho ou de 40 mL de uma bebida destilada.
Também há o Beber Pesado Episódico (BPE), também considerado “ Binge Drinking” ,por muitos autores é definido como o consumo de 5 ou mais doses de bebidas alcoólicas, em uma única ocasião por homens e 4 ou mais doses de bebidas alcoólicas em uma única ocasião para mulheres.
Na década de 70 , os cientistas Edward e Gross conceituaram os principais sinais e sintomas de uma Síndrome de Dependência do Álcool:
- Estreitamento do repertório de beber: são situações em que o sujeito bebe e se tornam mais comuns, com menos variações em termos de escolha de companheiros, dos horários, do local;
- Saliência do comportamento da busca pelo álcool:o sujeito passa gradualmente a planejar seu dia a dia em função da bebida, onde vai consumi-la e como vai recuperar-se deixando as demais atividades em segundo plano;
- Sensação subjetiva da necessidade de beber: o sujeito percebe que perdeu o controle, que sente um desejo praticamente incontrolável e compulsivo de beber;
- Desenvolvimento da tolerância ao álcool: por razões biológicas o organismo do indivíduo suporta quantidades cada vez maiores do álcool, ou a mesma quantidade não produz os mesmos 
efeitos do que no início;
Sintomas repetitivos de abstinência: o sujeito passa a apresentar sintomas desagradáveis ao diminuir ou interromper a sua dose habitual. Surgem ansiedade e alterações do humor, tremores, taquicardia, enjoos, suor excessivo e até convulsões.
- Alívio dos sintomas de abstinência ao aumentar o consumo: um questionamento detalhado mostrará que o indivíduo está tolerante ao álcool e somente não desenvolve os descritos sintomas na abstinência ( mas o sujeito não admite);
- Reinstalação da síndrome da dependência: o padrão antigo de consumo começa a se restabelecer rapidamente, mesmo após um longo período de não uso.
Nesta Síndrome da Dependência do Álcool, se trocarmos por qualquer outra droga, com potencial de abuso pequeno até sair do controle, percebemos grande semelhança na natureza dos sintomas.
Em uma população pesquisada em 2005, 22,8% já fizeram uso na vida de drogas (exceto tabaco e álcool) correspondendo a 10.746.991 pessoas.
O uso na vida de maconha aparece em 2005 em primeiro lugar entre as drogas ilícitas, com 8,8% dos entrevistados, um aumento de 1,9% em 2001. A segunda droga (exceto tabaco e álcool) foram os solventes, 6,1%, entre os medicamentos mais utilizados sem receita médica são os benzodiazepínicos (ansiolíticos), que tiveram uso na vida 5,6%.
Outro importante levantamento realizado pelo Senad-Unifesp em 2007, foi o de consumo de álcool na população brasileira, realizado em 143 municípios do País detectou que 52% dos brasileiros adultos (acima de 18 anos) haviam feito uso da bebida alcoólica pelo menos uma vez. Também uma parceria com a UFRGS lançada em 2010, na população geral o tema foi Uso de Bebidas Alcoólicas e outras Drogas nas Rodovias Brasileiras e Outros Estados, feito em 27 capitais brasileiras abrangendo motoristas de carros, motos, ônibus e caminhões (particulares e profissionais), 25% dos motoristas entrevistados referiram ter consumido cinco ou mais doses de bebidas alcoólicas entre duas e oito vezes no último mês, e que os motoristas que apresentaram resultados positivos aos testes para álcool ou outras drogas tinham índices de transtornos psiquiátricos como depressão, hipomania/mania, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno de personalidade antissocial, dependência/abuso de álcool o uso moderado de bebidas alcoólicas é difícil de definir (pois é interpretado de várias maneiras de acordo com a percepção de cada usuário), mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que para se evitar problemas com o álcool, o consumo aceitável é de 15 doses/ semanais para homens e 10 doses/ semanais para mulheres, sendo que 1 dose equivale aproximadamente a 350 mL de cerveja ou 150 mL de vinho ou de 40 mL de uma bebida destilada. Também há o Beber Pesado Episódico (BPE), também considerado “ Binge Drinking” ,por muitos autores é definido como o consumo de 5 ou mais doses de bebidas alcoólicas, em uma única ocasião por homens e 4 ou mais doses de bebidas 
alcoólicas em uma única ocasião para mulheres.
Estudo realizado nos EUA, em 2001, os autores Brecklin e Ullman relataram que 76% das ocorrências relacionadas a violência sexual tinham relação com o uso de bebidas alcoólicas.
Outro estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), na Argentina, México e Brasil, mostrou que cerca de 80% de pacientes que deram entrada em setoresde urgência e emergência como vítimas de violências, eram do sexo masculino e tinham menos de 30 anos. No Brasil dados do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), apontaram de 52% de casos de violência doméstica estavam ligados ao consumo de álcool pelo espancador.
Estes resultados nos mostram que cada vez mais crianças e jovens adultos estão se drogando e bebendo por quantidades maiores, mais cedo. Este caso já se tornou um Problema de Saúde Pública e, devemos portanto desenvolver programas permanentes de pesquisas epidemiológicas e programas de prevenção e intervenções . Também sabemos que o álcool não é a única causa direta de violências, o contexto social e cultural é um importante fator de risco.
Dados retirados do Livro: Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, capacitação para Conselheiros e Lideranças Comunitárias; 4ª edição. Brasília, 2011.
por FERNANDA SINHORELLI RODRIGUES
Enfermeira desde 1998 pela Unisinos/RS. Especialista em Pedagogia de Enfermagem / 2005 e Educação Permanente em Saúde / 2008 , Capacitação para Conselheiros e Lideranças Comunitária pelo Senad em 201 1 e Saúde da Famíla UFCSPA/2012.Supervisora de Estágio pelo Senac/SC de 2003 a 2005 e Professora de Auditoria Hospitalar do Curso Técnico em Enfermagem do Colé.
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