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Diabetes Mellitus: Tipos, Complicações e Tratamentos

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DIABETES MELLITUS
Hulda Alves
DIABETES MELLITUS
• Caracterizada por hiperglicemia resultante de defeitos
na secreção de insulina e/ou na ação desta;
•Classificada em diabetes tipo 1, 2 e diabete
gestacional;
Diabetes Mellitus Tipo 1
•Destruição das células beta pancreáticas- Insulina
ausente;
•Ocorre glicosúria;
•Clivagem de lipídios e formação de corpos cetônicos;
•Fenômeno do alvorecer/alvorada: toda 3h da manhã
ocorre um pico hieperglicêmico.
Diabetes do Tipo 1
Mais grave complicação: CETOACIDOSE DIABÉTICA (CAD)
• 170.000 casos de CAD nos EUA com 2500 mortes.
• Ocorre devido a um desequilíbrio metabólico intenso
decorrente da deficiência de insulina e da ação de mecanismos
contra regulatórios.
Diabetes do Tipo 1
•Cetoacidose Diabética (CAD)
Intensifica a secreção de hormônios contra
insulínicos, como glucagon e cortisol, fazendo os
tecidos dependentes de insulina metabolizarem os
lipídeos ao invés dos carboidratos, estas alterações
levam ao indivíduo a produzirem corpos cetônicos,
um tóxico que compromete o estado de saúde do
indivíduo .
Cetoacidose Diabética (CAD)
AUSÊNCIA DE GLICOSE
GLICOSE ENDÓGENA 
(GLICOGENÓLISE E 
NEOGLICOGÊNESE)
GLICOSE >180 mg/dl –
PERDA RENAL
POLIÚRIA LIPÓLISE
ÁCIDOS GRAXOS: 
CORPOS 
CETÔNICOS
ACIDOSE 
METABÓLICA
4 “Ps”
CAD
•Uma das principais manifestações da CAD é a perda
de peso, vômitos, dor abdominal,
desidratação/hipovolemia sonolência e coma (acidose
metabólica; hiponatremia); apresentam também o
hálito cetônico e a respiração de Kussmaul;
•CAD – glicemia maior que 250 mg/dL, pH inferior a
7,3 e bicarbonato menor que 15 mEq/L.
Tratamento CAD
•Reposição Volêmica: S.F 0.9% (1-1,5 em 1 h); Avaliar
dosagem de sódio.
•Após glicemia chegar a 250 mg/dl(EHH) – S.G 5%
(hipoglicemia).
Tratamento CAD
• Insulinoterapia: depende do potássio sérico;
•BI de Insulina regular 100 UI+ S.F 0.9% 100mL
•Reposição de Potássio.
•Reposição de Bicarbonato: CAD (pH= 6,9)
•Bicarbonato de sódio a 8,4 % 100mL diluídos em
400mL de água destilada em 2 horas.
Fisiopatologia do DM tipo 2
•Resistência a insulina e secreção comprometida;
• Intolerância à glicose lenta;
•Para suplantar a resistência à insulina e para evitar
o acúmulo de glicose no sangue, as células Beta
precisam secretar mais insulina, mas muitas vezes
não conseguem responder a essa demanda.
Fisiopatologia do DM tipo 2
•A resistência à insulina está associado à obesidade;
•Não produzem corpos cetônicos devido a produção,
mesmo que insuficiente, de insulina;
Diabetes Mellitus Tipo 2
Principal Complicação:
Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar (EHH)
• Deficiência Relativa de insulina;
• Ocorre hiperglicemia, porém não produção de corpos
cetônicos;
• EHH- glicemia maior que 500 mg/dL, pH superior a 7,3 e
bicarbonato superior a 15 mEq/L.
Investigação laboratorial para Diabetes 1 e 2
Casos especiais: Diabetes Gestacional
• Diabetes gestacional: Qualquer grau de intolerância
à glicose com seu início durante a gestação (1º
trimestre).
• Ocorre devido a secreção dos hormônios
placentários;
• Solicitado durante a 24º a 28º semana de gestação;
• Após o parto os níveis de glicose retornam a
normalidade.
Manifestações Clínicas da DM
• Incluem os “quatro Ps”: Poliúria, Polidipsia,
polifagia, perda de peso.
•Fadiga e Fraqueza; alterações súbitas da visão,
formigamento ou dormência nas mãos ou pés,
lesões que curam de forma lenta;
•Doença vascular diabética (microvascular e
macrovascular);
•Microvascular (retinopatia diabética, nefropatia
diabética)
•Macrovascular (aterosclerose)
Nefropatia Diabética
•Espessamento das membranas basais dos capilares
produz glomeruloesclerose e insuficiência renal;
• Principal característica: Proteinúria;
Neuropatia Diabética
Descontrole glicêmico, com lesão progressiva das fibras
somáticas e autonômicas. Levam a alterações estruturais
neuronais.
•Neuropatia periférica sensorial;
•Neuropatia motora;
•Neuropatia autonômica;
Outras complicações:
•Doença cardíaca (aterosclerose coronariana);
•Doença vascular é perifrica (pé diabético);
Investigar: anamneses e clínica.
•Sinais e sintomas de doença aterosclerótica;
• Insuficiência vascular periférica;
•Doença cardiovascular;
•Acidente vascular cerebral;
•Neuropatia periférica;
•Disfunção erétil;
Prevenção de Complicações e 
Tratamento
•Convencional: hábitos alimentares saudáveis e
práticas de exercícios físcios.
•Normalizar a atividade da insulina e os níveis
sanguíneos de glicose e reduzir o desenvolvimento de
complicações vasculares e neuropáticas;
Insulinoterapia
•Uso de INSULINA
INSULINA
Indicada para todos onde o controle foi inadequado
da glicemia e glicosúria.
Administração: SUBCUTÂNEA
Braço, coxa, abdome e nádegas
Pode por via Endovenosa também (situações
especiais).
Tratamento Farmacológico
INSULINA
• Indicada sempre ao paciente com Diabetes do tipo I
(insulina exógena).
• Indicada quando a dieta e os agentes orais falham.
•Com frequência as doses são administradas duas
vezes ao dia;
Evolução da 
Ação
Agente Início Pico Máximo Indicações
Ação Rápida Humalog 10-15 min 1h Redução rápida do
nível de glicose
Ação Curta Regular 
(transparente)
½ - 1h 2-3h 20-30 min antes da
refeição
Ação 
Intermediária
NPH(Neutral
Protamine Hagedorn)
Lenta “L”
(branco turvo)
3-4 h 4-12 h Usualmente
administrada
depois do alimento
Ação Longa Ultralenta “UL” 6-8 h 12 – 16 h Usada para
controlar o nível
de glicose em
jejum
•Os Esquemas variam de uma a quatro injeções por
dia;
•Em geral uma combinação entre a uma insulina de
ação curta e outra mais longa;
•Complicações:
• Lipodistrofia insulínica: lipoatrofia ou lipo-
hipertrofia;
•Reações Alérgicas Locais;
•Reações Alérgicas Sistêmicas;
•Resistência a insulina
•Hiperglicemia matinal.
OBS: ALTERAR OS LOCAIS DE APLICAÇÃO PARA EVITAR A LIPOATROFIA
E A LIPO-HIPERTROFIA.
Tratamento Farmacológico
HIPOGLICEMIANTES ORAIS
• Sulfoniluréias: estimula o pâncrea a secretar insulina
• Glipizida (Minidiab®), Glibenclamida (Daonil®), Clorpropamida
(Diabinese®), Glimeperida (Amaryl®) e Gliclazida (Diamicron®);
• Reações: hipoglicemia
• Biguanidas: facilita a ação da insulina sobre os sítios receptores.
• (Acarbose - Glucobay®);
• Metformina (Glifage®, Dimefor®, Glucoformin®), Fenformina
(Debei®);
• INIBIDOR DA ALFA-GLICOSIDASE: retarda a absorção de glicose no
sistema intestinal.
Complicações do Tratamento: hipoglicemia
•Glicemia menor ou igual a 70 mg/dL – em
Diabéticos.
•Hipoglicemia em não diabéticos:
•Tríade de Whipple: hipoglicemia, sintomas de
hipoglicemia e melhoras dos sintomas após
administração de glicose.
Quadro Clínico Hipoglicemia
•Sintomas autônomos adrenérgico (tremores,
taquicardia, taquipneia e ansiedade) e sintomas
autônomos colinérgicos (sudorese, fome e
parestesias).
•Sintomas neuroglicopênicos: alteração de
comportamento, confusão, convulsão e coma.
Tratamento da hipoglicemia
•Dependerá do nível de consciência do paciente.
•Consciente: 15 a 20 g de carboidrato.
•Não consciente: 12,5 a 25 g de glicose EV (bolus
de 25 a 50 mL de glicose a 50 %).
•Tiamina 100mg EV ou IM (etilista, desnutrido);
•Repetir a glicemia após 15 minutos.
•Repetir dosagem se necessário.
Tratamento
• Glucagon 1 mg via IM ou SC
Diagnósticos de Enfermagem
• Risco para déficit de volume de líquidos relacionado à
poliúria e desidratação;
•Nutrição alterada mais do que as necessidades corporais
relacionadas à ingestão excessiva em relação às
necessidades metabólicas;
•Risco para integridade da pele prejudicada relacionada à
diminuição da sensibilidade e da circulação dos membros
inferiores;
•Risco de lesão relacionado aos efeitos da
insulina
Cuidados de Enfermagem
Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico;
Reversão da perda de peso;
Bom controle do nível dos níveis sanguíneos de glicose;
Manutenção da integridade cutânea;
Avaliação dos membros inferiores quanto ao risco de
lesão;
Orientação a atividade física e a dieta balanceada;
Ensinar a auto-aplicaçãoda insulina;
Apoio emocional aos familiares;
• CALIL, Ana Maria; PARANHOS, Wana Yeda. O Enfermeiro e as 
Situações de Emergência. São Paulo, SP: Atheneu, 2007.
• SMELTZER; S.C; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: Tratado de 
Enfermagem Médico-Cirúrgica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2011.
• GOIS et al. Emergências Clínicas. São Paulo, SP: Atheneu, 2015.
• KNOBEL, Elias. Condutas no paciente grave. 3ed. São Paulo: Editora 
Atheneu, 2006 (a).
• NETTINA, S.M. Prática de Enfermagem. 8. Ed. Rio de Janeiro, RJ: 
Guanabara Koogan, 2007
• GUIMARAES, H.P. Manual de Medicina Intensiva. São Paulo: editora 
Atheneu, 2014.

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