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1 Intervalos, escalas e acordes leonardo castanha 2 Sumário 01. Introdução 02. Breve História da Guitarra Parte 1 – Inervalos/Escalas 03. Partes da Guitarra 04. Cifra 05. Tom e Semitom 06. Sustenido e Bemol 07. Encontrando as Notas Naturais 08. Notas Oitavadas 09. Notas Uníssonas 10. Notas Enarmônicas 11. Escalas Musicais – Generalidades 11.1 Escalas Utilizadas no Sistema Tonal 12. Escala Diatônica Natural 13. Graus da Escala 14. Estrutura das Escalas – Modos Maior e Menor 14.1 Estrutura da Escala Maior 14.2 Estrutura da Escala Menor Primitiva 15. Escala Cromática 16. Intervalos 16.1 Intervalos Naturais 16.2 Pequena Regra dos Intervalos Naturais 16.3 Intervalos Consonantes e Dissonantes 16.4 Intervalos Alterados 16.5 Inversão de Intervalos 17. Armadura de clave 17.1 Armadura de Clave com Sustenidos 17.2 Ordem de Aparecimento dos Sustenidos 17.3 Ordem de Aparecimentodos Bemóis 18. Tons Relativos 19. Graus Tonais e Modais 20. Tons Vizinhos 21. Ciclo das Quintas 22. Modos Eclesiásticos Modos Posição Fechada – Tônica na 6ª e 5ª Cordas 3 Modos de Caráter Maior e Menor Modos Posição Aberta – Tônica na 6ª e 5ª Cordas 23. Escalas Menor Harmônica e Melódica 16.3 Escala Menor Harmônica Menor Harmônica Posição Fechada - Tônica na 6ª e 5ª Cordas Menor Harmônica Posição Aberta - Tônica na 6ª e 5ª Cordas 16.4 Escala Menor Melódica Menor Melódica Posição Posição Fechada - Tônica na 6ª e 5ª Cordas Menor Melódica Posição Posição Aberta - Tônica na 6ª e 5ª Cordas 24. Afinidade Tonal 25. Modulação Melódica 26. Escalas Pentatônicas Pentatônica menor 7 Pentatônica Menor 6 Pentatônica Maior Pentatônica Maior 7 Pentatônica Diminuta 27. . Modos da Pentatônica Menor 7 Modo II Modo III Modo IV Modo V Parte 2 - Acordes 01. Formação de Acordes 02. Acordes de Três Sons (Acordes de 5ª) Acorde Maior Acorde menor Acorde 5ª Diminuta Acorde 5ª Aumentada 03. Formação de Acordes Sobre os Graus da Escala Acordes de Três Sons sobre a Escala Maior Acordes de Três Sons sobre a Escala Menor Primitiva Acordes de Três Sons sobre a Escala Menor Harmônica Acordes de Três Sons sobre a Escala Menor Melódica Estado dos Acordes (inversões) Estado Fundamental Primeira Inversão Segunda Inversão 4 04. Arpejos Com Tríades Estado Fundamental - Tônica na 3ª e 4ª Cordas Primeira Inversão - Tônica na 3ª e 4ª Cordas Segunda Inversão - Tônica na 3ª e 4ª Cordas 05. Acordes de Quatro Sons (Acordes de Sétima) Acordes de 7ª Sobre a Escala Maior Acordes de 7ª sobre a Escala Menor Primitiva Acordes de 7ª Sobre a Escala Menor Harmônica Acordes de 7ª Sobre a Escala Menor Melódica Terceira a Inversão Modulação Harmônica Cadências 06. Arpejos com Tétrades Estado Fundamental - Tônica na 5ª e 6ª Cordas (posição fechada) Estado Fundamental - Tônica na 5ª e 6ª Cordas (posição aberta) 07. Acordes de Cinco Sons (Acordes de 9ª) Acordes de 9ª sobre a Escala Maior Acordes de 9ª sobre a Escala Menor Primitiva Acordes de 9ª sobre a Escala Menor Harmônica Acordes de 9ª sobre a Escala Menor Melódica Quarta Inversão 08. Arpejos com Pentades Estado Fundamental - Tônica na 5ª e 6ª Cordas 09. Acordes com 4ª 10. Acordes com 6ª 11. Acordes de 11ª e 13ª 12. Relação de Acordes De Três Sons (Tríades) – Maiores, Menores, Aumentados e Diminutos De de Sétima (Acordes de Quatro Sons) – Maiores com 7ª M, Maiores com 7ª m, Menores com 7ª m, Quinta Diminuta com 7m. e Quinta Diminuta com 7ª Dim. De Cinco Sons (Acordes de Nona) – Maior com 7ª M e 9ª M, Maior com 7ª m e 9ª M, Menor com 7ª m e 9ª m, Menor com 7ª M e 9ª M, 5ª Dim. com 7ª m e 9ª m, 5ª Dim. com 7ª Dim. e 9ª m, 5ª dim. com 7ª m e 9ª M. Com Quarta Maiores com 6ª Menores com 6ª De 11ª e 13ª 5 Introdução 6 Breve História da Guitarra A guitarra estabeleceu-se durante o século 20 como o mais popular instrumento do mundo. Por ser adaptável, portátil, atrativa e versátil, tem sido usada em um ilimitado número de estilos. É um dos mais práticos instrumentos de corda, para se tocar tanto solos quanto ritmo. O som da guitarra pode ser ouvido em todos os países de todos os continentes, com uma inigualável diversidade. A origem da guitarra se deu por volta de 1920, o violão já era extremamente popular nos Estados Unidos, principalmente entre músicos negros e bandas de Jazz, onde apresentava apenas o ritmo das músicas que nem dava muita diferença na música, pois a amplificação da época era tão ruim que ficava atrás dos instrumentos de sopro. Foi assim que surgiram novas idéias para a amplificação da guitarra. A maior delas foi a descoberta do Captador magnético feito por Beauchamp que foi um sucesso, pois ele foi o primeiro a pensar em amplificar a partir da freqüência das vibrações das cordas. Mostrando o poder de amplificação que se podia ter da guitarra. Os modelos elétricos foram lançados em 1930 como resultado de experimentos com a amplificação de instrumentos. Durante o século 20 ocorre a popularização da guitarra em todo o mundo, e que coincide com o desenvolvimento das técnicas de gravação. A Spanish foi a 1ª guitarra lançada no mercado, logo depois uma outra empresa – a Rowe-De Armond Company – começou a produção de guitarras com captadores em escala industrial. Essa guitarra foi a Gibson ES-150. Ela tinha um formato muito inovador para época e ainda possuía um potente Captador acoplado ao tampo por intermédio de parafusos e molas, que permitia regular a sua distância em relação às cordas A guitarra teve algumas outras evoluções. A invenção da Gibson Les Paul, a alavanca que faz conseguir vários outros sons da guitarra, e a Fender Stratocaster feita por Leo Fender. A história da guitarra se confunde com a própria história do Rock N' Roll, porque no mesmo tempo em que foi inventada a distorção (efeito de pedal composto por um gerador que transforma o sinal emitido pelo instrumento, saturando-o antes que seja amplificado) o Rock foi criado e a guitarra tornou-se popular porque foi o instrumento que melhor se encaixava nasamplificações. Guitarras elétricas tem uma técnica muito extensa de mão direita e mão esquerda. Hoje estima-se que exista mais de 50 milhões de guitarristas no mundo. Devido a grande número de possibilidades, a ao grande número de guitarristas, as técnicas de guitarra são muito pessoais, e são diversos os artistas que lançam seus métodos. Hoje em dia já temos à disposição guitarras sintetizadas a sistemas MIDI, que transmitem o sinal do instrumento através de um raio de luz infravermelhos e também vários efeitos para guitarra feita apenas por uma pedaleira que possui centenas destes. . Jimi Hendrix foi o guitarrista que difundiu e popularizou o modelo Stratocaster da Fender, foi ele que revolucionou e influenciou uma geração de novos guitarristas como Ritchie Blackmore, Yngwie Malmsteen, Joe Satriani, Paul Gilbert, e o inconfundível Steve Vai. Atualmente podemos citar alguns guitarristas brasileiros como Kiko Loureiro (Angra), Sérgio Buss, Frank Solari, Alex Martinho, Ricky Furlani, Eduardo Ardanuy (Dr. Sin) entre outros. A guitarra é relativamente o instrumento mais recente que existe no Planeta Terra e sua história ainda está sendo construída 7 Parte 1 – Intervalos/Escalas 8 Partes da Guitarra Cifra Cifra - É um processo prático utilizado mundialmente para representar notas e acordes por meio de letras números e sinais. No cifrado cada nota corresponde a uma letra do alfabeto. C = Dó, D = Ré, E = Mi, F = Fá, G = Sol, A = Lá, B = Si Representação dos Acordes Para representar um acorde Maior utiliza-se apenas uma letra maiúscula. Ex.: C = Dó Maior Para representar um acorde Menor utiliza-se uma letra maiúscula e um “m” minúsculo ao lado. Ex.: Cm = Dó Menor Para representar um acorde Maior com 7ªm utiliza-se uma letra maiúscula e um “7” ao lado. Ex.: C7 = Dó Maior com Sétima Menor Para representar um acorde Menor com 7ªm utiliza-se uma letra maiúscula, um “m” minúsculo e um “7” ao lado. Ex.: Cm7 = Dó Menor com Sétima Menor Braço Tarrachas Corpo Mi Lá Ré Sol Si Mi 6a 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª Na Guitarra as cordas se contam de baixo para cima. Pestana Alavanca Chave dos Captadores Potenciômetro Jack de Saída Captador Traste Casa Mão Ponte 9 1 2 Tom e Semitom Semitom – É o menor intervalo utilizado. Tom – É a junção de dois semitons. Ex.: Semitom Tom São Semitons Naturais Mi-Fá e Si-Dó. Sustenido e Bemol O Sustenido (#) – altera a nota um semitom acima. Ex.: O Bemol (b) – altera a nota um semitom abaixo. Ex.: Encontrando as Notas Naturais - 1ª posição Menor Intervalo Utilizado Junção de Dois Semitons 3 5 3 5 3 5 3 5 3 5 3 5 3 5 1 3 3 5 2 2 1 2 3 3 3 3 3 1 1 * *O termo Posição se refere a maneira de visualizar (organizar) as notas no braço da guitarra. Onde o dedo 1 estiver posicionado 10 Notas Oitavadas Oitavas – São notas de nomes iguais e alturas diferentes. Ex.: Notas Uníssonas Uníssonas – São notas de mesma altura e nome. Ex.: LÁ da 5ª casa da 6ª corda é igual ao LÁ da 5ª corda solta Notas Enarmônicas Enarmônicas – São notas de mesma altura e nomes diferentes. Ex.: G# é igual a Ab Mais Agudo Mais Grave 3 5 3 5 3 5 3 5 Mesma Altura e Nome 3 5 Mesma Altura Nomes Diferentes 11 Escalas Musicais - Generalidades Escala: É a sucessão consecutiva de sons ascendentes ou descendentes, compreendidos no limite de uma oitava. Tipos de Escalas Mais Utilizadas Diatônicas* Cromáticas: Escalas formadas apenas por semitons. Pentatônicas: Escalas formadas por cinco notas. Simétricas: Escalas formadas por intervalos regulares. Escala Diatônica Natural Escala Diatônica Natural – É a sucessão de sons diferentes e consecutivos, compreendidos no limite de uma oitava e utilizando apenas notas naturais. Ex: Escala de Dó Maior C – D – E – F – G – A – B – C Maior Menor Primitiva Menor Harmônica Menor Melódica 3 5 12 Graus da Escala Grau – É o nome que se dá a cada nota de uma escala diatônica. Seja qual for a escala, o I grau sempre dará sensação de repouso e os demais graus sensação de movimento. Na escala Maior e Menor Harmônica, o VII dará uma maior sensação de movimento que os demais graus e a sucessão VII – I dará sensação de término. Ex.: Escala de Dó Maior: C – D – E – F – G – A – B – C I II III IV V VI VII VIII Cada grau ou nota da escala tem um nome respectivamente: I Grau – Tônica (repouso) II Grau – Supertônica (movimento) III Grau – Mediante (movimento) IV Grau – Subdominante (movimento) V Grau – Dominante (movimento) VI Grau – Superdominante (movimento) VII Grau – Sensível (grande sensação de movimento – resolve na tônica) VIII Grau – Tônica (repouso) Estrutura das Escalas - Modos Maior e Menor Estrutura – é a disposição e ordem dos tons e semitons de uma escala diatônica. A estrutura da Escala Maior é a seguinte: Intervalos de Semitom do III para o IV e do VII para o VIII graus. Intervalos de Tom entre os demais graus. Ex.: Escala de Dó Maior: C – D – E – F – G – A – B – C S S T T T T T 3 513 A Estrutura da Escala Menor Primitiva é a seguinte: Ex.: Escala de Lá Menor Primitiva A. Intervalos de Semitom do II para o III e do V para o VI graus. B. Intervalos de Tom entre os demais graus. Ex.: Escala de Lá Menor: A – B – C – D – E – F – G – A * Escala Cromática Escala Cromática – É uma escala constituída apenas por semitons, formando 12 semitons na extensão de uma oitava, sendo estes cromáticos e diatônicos*. Podemos cromatizar escalas nos dois modos. Ex.: Escala Cromática de Dó Maior C – C# – D – D# – E – F – F# – G – G# – A – A# – B – C Intervalos * Na escala menor o VII grau não se chamará mais de sensível, pois existe um intervalo de tom entre o VII e o VIII grau tirando assim a característica da nota sensível, razão pela qual passará a se chamar Sub Tônica. 3 5 Oitava 3 5 T T T T T S S T T T T T *Semitons Cromáticos são formados por notas de mesmo nome. Ex.: C – C#. Estes semitons não formam intervalo. Semitons Diatônicos são formados por notas de nomes diferentes. Ex.: C# – D. Estes semitons formam um intervalo se segunda menor. 14 Intervalos Intervalo – Refere-se à diferença de altura entre dois sons. O intervalo tira o seu nome do n.º de notas que abrange. Assim, da nota C à nota D há um intervalo de segunda, porque abrange duas notas; da nota C à nota E, um intervalo de terça, porque abrange três notas, e assim por diante. Conta-se da nota de onde se parte à nota de chegada. Intervalos na escala de Dó Maior 2ª: C – D 3ª: C – E 4ª: C – F 5ª: C – G 6ª: C – A 7ª: C – B 8ª: C – C Os intervalos podem ser: Tipos Concepção Naturais Alterados Simples Compostos Ascendentes Descendentes Melódicos Harmônicos Consonantes Dissonantes As notas não têm acidentes As notas têm acidentes No limite de uma oitava Quando ultrapassam uma oitava Do grave para o agudo Do agudo para o grave De sons sucessivos De sons simultâneos Quando as notas se fundem, produzindo uma sensação de repouso. Quando as notas não se fundem, produzindo uma sensação de movimento. Intervalos Naturais Intervalos Naturais – São aqueles cujas notas não têm acidentes. Conforme o n.º de tons e semitons os intervalos naturais no âmbito de uma oitava, são os seguintes: Intervalos Naturais De 2ª, 3ª, 6ª e 7ª De 4ª De 5ª De 8ª Maior e Menor Justa e Aumentada Justa e Diminuta Justa 15 Pequena Regra dos Intervalos Naturais De 2ª - Todos são maiores, exceto E – F e B – C que são menores. Ex: * * F – G: 2ª M B – C: 2ª m *Estes formatos servem para todas as cordas De 3ª - Todos são maiores, exceto os que trazem intercalado um dos semitons E – F ou B – C entre suas notas, que são menores. Ex: * ** G – B: 3ª M C – E: 3ª M * ** ** A – C: 3ª m B – D: 3ª m *Estes formatos servem para a 6ª, 5ª, 4ª e 2ª cordas ** Estes formatos servem para a 3ª corda De 4ª - Todos são justos, exceto F – B ascendente que é aumentado por não ter nenhum dos semitons intercalados entre suas notas. Ex: * ** G – C: 4ª J B – E: 4ª J Intervalos Naturais 2ª Maior 2ª Menor 3ª Maior 3ª Menor 4ª Justa 4ª Aumentada 5ª Justa 5ª Diminuta 6ª Maior 6ª Menor 7ª Maior 7ª Menor 8ª Justa Um tom Um semitom Dois tons Um tom e um semitom Dois tons e um semitom Três tons Três tons e um semitom Dois tons e dois semitons Quatro tons e um semitom Três tons e dois semitons Cinco tons e um semitom Quatro tons e dois semitons Cinco tons e dois semitons 3 5 3 5 3 5 3 5 3 5 3 5 3 5 3 5 16 F – B: 4ª Aum. F – B: 4ª Aum. *Estes formatos servem para a 6ª, 5ª, 4ª e 2ª cordas ** Estes formatos servem para a 3ª corda De 5ª - Todos são justos, exceto B – F ascendente, que é diminuto por ter ambos os semitons intercalados entre suas notas. Ex: * ** G – D: 5ª J A – E: 5ª J * ** B – F: 5ª Dim. B – F: 5ª Dim. *Estes formatos servem para a 6ª, 5ª, 4ª e 2ª cordas ** Estes formatos servem para a 3ª corda De 6ª - São maiores os que trazem intercalados um dos semitons, e menores, os que trazem ambos os semitons. Ex: * ** G – E: 6ª M A – E: 6ª M * ** A – E: 6ª m E – C: 6ª m *Estes formatos servem para a 6ª, 5ª, 4ª e 2ª cordas ** Estes formatos servem para a 3ª corda De 7ª - São maiores os que trazem intercalados um dos semitons, e menores, os que trazem ambos os semitons. Ex: * ** C – B: 7ª M F – E:7ª M * ** G – F: 7ª m E – D: 7ª 3 5 9 12 3 5 3 5 3 5 7 3 5 3 5 3 5 3 5 3 5 7 7 9 3 5 3 5 3 5 * ** 17 *Estes formatos servem para a 6ª, 5ª, 4ª e 2ª cordas ** Estes formatos servem para a 3ª corda De 8ª - São todos justos, por serem iguais as notas que formam o intervalo. Ex: * ** C – C: 8ª J A – A: 8ª J *Estes formatos servem para a 6ª, 5ª, e 4ª cordas ** Este formato serve para a 3ª e 4ª cordas Intervalos Consonantes e Dissonantes Quando a freqüência entre duas notas apresentar uma variação periódica na intensidade do som, haverá um fenômeno chamado batimento. Intervalos Consonantes: São os que não apresentam batimento entre as notas. Intervalos Dissonantes: São os que apresentam uma freqüência de batimento entre as notas. Esteticamente os intervalos consonantes são percebidos como um conjunto de sons agradáveis, que proporcionam uma sensação de estabilidade, e repouso. Esteticamente os intervalos dissonantes dão uma sensação desagradável, de instabilidade, e movimento. São Consonantes Perfeitos: Os intervalos de 4ª J, 5ª J e 8ª J. Pelo fato de contribuírem consonâncias perfeitas, esses intervalos são chamados de Justos. São Consonantes Imperfeitos: Os intervalos de 3ª M e m, 6ª M e m. São Dissonantes: Os intervalos de 2ª M e m, 7ª M e m, e todos os Aumentados e Diminutos. Intervalos Alterados Intervalos Alterados - São aqueles formados por uma ou ambas as notas acidentadas. Todos os intervalos podem ser alterados através de sinais de alteração. Ex1: Ex2: E – F# F# – G# 3 5 3 5 18 De acordo com o número de tons e semitons, os intervalos alterados no âmbito de uma oitava são os seguintes: Classificação e Qualificação de Intervalos Classificar um Intervalo: É indicar a “distância” entre as notas que o formam: (2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, 7ª, 8ª, 9ª, 10ª...). Qualificar um Intervalo: É indicar seus tipos: (Maior, Menor, Justo, Aumentado, Diminuto, Ascendente, Descendente, Harmônico, Melódico, Naturais, Alterados, Simples, Compostos...). Exemplos com Intervalos Naturais: C – D 2ª M Simples Ascendente Melódico F – C 4ª J Simples Descendente Melódico B – F 5ª Dim. Simples Ascendente Harmônico (simultaneamente) Intervalos Alterados De 2ª, 3ª, 6ª e 7ª De 4ª De 5ª De 8ª Maior, Menor, Aumentada e Diminuta Justa, Aumentada e Diminuta Justa, Aumentada e Diminuta Justa, Aumentada e Diminuta Intervalos Alterados 2ª M 2ª m 2ª Aum. Um tom Um semitom Um tom e meio 3ª M 3ª Aum. 3ª m 3ª Dim. Dois Tons Dois Tons e um semitom Um tom e um semitom Um tom 4ª J 4ª Aum. 4ª Dim. Dois tons e um semitom Três tons Dois tons 5ª J 5ª Aum. 5ª Dim. Três tons e um semitom Quatro tons Dois tons e dois semitons 6ª M 6ª Aum. 6ª m 6ª Dim. Quatro tons e um semitom Cinco tons Três tons e dois semitons Três tons e um semitom 7ª M 7ª Aum. 7ª m 7ª Dim. Cinco tons e um semitom Seis Tons Quatro tons e dois semitons Quatro tons e um semitom 8ª J 8ª Aum. 8ª Dim. Cinco tons e dois semitons Seis Tons e um semitom Cinco tons e um semitom Exemplos com Intervalos Alterados: C – D# 2ª Aum. Simples Ascendente Melódico D – Cb 7ª Dim. Simples Descendente Melódico Cb – Gb 5ª J Simples Ascendente Melódico 19 Inversão de Intervalos Inverter um intervalo consiste em trocar a posição das notas, isto é, transportar a nota mais grave uma oitava acima ou a nota mais aguda uma oitava abaixo. O intervalo ascendente passa ser descendente e vice-versa. Ex1: C – G: 5ª J (ascendente) C – G: 4ª J (descendente) Ex2: A – C: 6ª M (descendente) A – C: 3ª m (ascendente) Na inversão dos intervalos justos há mudança de classificação, mas não de qualificação (exemplo um acima). Na inversão dos demais intervalos há mudança de classificação e qualificação (exemplo dois acima). Nos intervalos compostos não haverá inversão, pois ao transportar a nota mais grave uma oitava acima e/ou a nota mais aguda uma oitava abaixo se encontra o intervalo correspondente simples de um composto. Ex1: C – D: 9ª M (ascendente) C – D: 2ª M (ascendente) Tabela de Inversão de Intervalos Classificação De 2ª Passa a ser De 7ª e vice-versa De 3ª Passa a ser De 6ª e vice-versa De 4ª Passa a ser De 5ª e vice-versa De 8ª Transforma-se Em Uníssono Qualificação Maior Passa a ser Menor e vice-versa Aumentado Passa a ser Diminuto e vice-versa Ascendente Passa a ser Descendente e vice-versa Justo Permanece Justo 3 5 3 5 3 5 3 5 3 5 3 5 Oitavando a mais grave Transforma-se em: Oitavando a mais aguda Transforma-se em: Oitavando a mais grave Transforma-se em: 20 Armadura de clave - Escalas Maiores Armadura de clave – É o conjunto de sinais que aparece no início da partitura, indicando a tonalidade da música e conseqüentemente as notas que devem ser alteradas para se adequarem a estrutura da escala maior. Armadura de clave com sustenidos A armadura de clave com sustenidos representa as tonalidades que têm sustenido ou não no nome. Ex.: Esta melodia está na tonalidade de Ré Maior, neste trecho o músico deverá tocar as notas F# e C# de acordo com a armadura e não F natural e C natural. As tonalidades seguem um padrão que pode ser previsto, sempre em intervalos de quinta justa ascendente. Já estudamos a escala de Dó Maior (escala modelo), a partir dela deduziremos as outras escalas com sustenidos na sua armadura, bastando para isso transformar o segundo tetracorde da escala modelo em primeiro tetracorde da próxima escala e alterar o VII grau da nova escala, ajustando assim ossemitons da acordo com a estrutura da escala maior. Surge assim a primeira tonalidade com um sustenido na armadura (Sol Maior). Cada nova tonalidade acumula os sustenidos da escala que lhe deu origem e também recebe alteração em seu VII grau. Ex.: C – D – E – F – G – A – B – C G – A – B – C – D – E – F# – G D – E – F# – G – A – B – C# – D ... Ordem de aparecimento dos sustenidos Como se vê os sustenidos surgem em intervalos de 5ª J ascendente, assim podemos deduzir a ordem de aparecimento dos sustenidos, cada tonanlidade corresponde a certa quantidade de sustenidos que segue a ordem abaixo, onde o último sustenido será sempre a sensível da tonalidade. Alteração no VII grau Alteração no VII grau Armadura de Clave Primeiro Tetracorde Segundo Tetracorde Primeiro Tetracorde Segundo Tetracorde Primeiro Tetracorde Segundo Tetracorde 21 G D A E B F # C# Tonalidade | | | | | | | F# - C# - G# - D# - A# - E# - B# Ordem de Aparecimento dos Sustenidos | | | | | | | 1# 2# 3# 4# 5# 6# 7# Número de Sustenidos por Tonalidade Armadura de clave com bemóis A armadura de clave com bemóis representa as tonalidades que têm bemol no nome, com exceção de Fá Maior (cuja armadura é simbolizada por um único bemol). Ex.: Esta melodia está na tonalidade de Si Bemol, neste trecho o músico deverá tocar as notas Bb e Eb de acordo com a armadura e não B natural e E natural. As alterações seguem um padrão que pode ser previsto, sempre em intervalos de quinta justa descendente. Nas tonalidades com bemóis, o primeiro tetracorde da escala modelo torna-se o segundo tetracorde da nova escala. Esta recebe um bemol em seu IV grau ajustando-se a estrutura da escala maior. Surge assim a primeira tonalidade com um bemol na armadura (Fá Maior). Cada nova tonalidade acumula os bemóis da escala que lhe deu origem e também recebe alteração em seu IV grau. . Ex.: C – D – E – F – G – A – B – C F – G – A – Bb – C – D – E – F ... Bb – C – D – Eb – F – G – A – Bb Ordem de aparecimento dos bemóis Como se vê os bemóis surgem em intervalos de 5ª J descendente, assim podemos deduzir a ordem de aparecimento dos bemóis, cada tonanlidade corresponde a certa quantidade de bemóis que segue a ordem abaixo, onde o penúltimo bemol será sempre a própria tonalidade. Com exeção de Fá Maior que tem um bemol na nota B. Alteração no IV grau Armadura de Clave Segundo Tetracorde Primeiro Tetracorde Primeiro Tetracorde Segundo Tetracorde Alteração no IV grau Primeiro Tetracorde Segundo Tetracorde 22 F Bb Eb Ab Db Gb Cb Tonalidade | | | | | | | Bb - Eb - Ab - Db - Gb - Cb - Fb Ordem de Aparecimento dos bemóis | | | | | | | 1b 2b 3b 4b 5b 6b 7b Número de bemóis por tonalidade Tons Relativos - Escalas Menores Tons relativos – São escalas que têm a mesma armadura de clave, mas diferem entre si na tônica e no modo. Toda escala maior possui um relativo menor e toda escala menor possui um relativo maior. Essa relação também serve para explicar a origem das armaduras de clave das escalas menores, ou seja, a partir das armaduras de escalas maiores deduzimos as menores. Encontrando o Relativo Menor A escala de C maior não possui nenhuma armadura, para encontrarmos o a tônica da relativa menor a partir de uma escala maior basta descer uma 3ª m a partir da tônica da escala maior. Assim o relativo menor de Dó Maior é Lá Menor (Ex. 1). O VI grau de uma escala maior é o seu relativo menor. Ex1: C – D – E – F – G – A – B – C A – B – C – D – E – F – G – A Ex2: G – A – B – C – D – E – F# – G E – F# – G – A – B – C – D – E Escala de C Maior Escala de Lá Menor Primitiva (Nenhum Acidente) – Escala Relativa Menor de Dó Maior 3ª Menor 3ª Menor Escala de G Maior (1 #) Escala de Em Primitiva (1 #) – Escala Relativa Menor de Sol Maior 23 I IV Encontrando o Relativo Maior A escala de Ré Menor Primitiva possui um bemol na armadura, para encontrarmos o a tônica da relativa maior a partir de uma escala menor basta subir uma 3ª m a partir da tônica da escala menor. Assim o relativo maior de Ré menor Primitiva é Fá Maior (Ex. 1). O III grau de uma escala menor é o seu relativo maior. Ex1: D – E – F – G – A – Bb – C – D . F – G – A – Bb – C – D – E – F Ex2: C – D – Eb – F – G – Ab – Bb – C Eb – F – G – Ab – Bb – C – D – Eb Graus Tonais e Modais Graus Tonais – São os I, IV e V Graus de uma escala diatônica maior ou menor. Estes graus definem a tônica, porém a determinação da tônica é mais perceptível quando se ouve o encadeamento dos acordes formados sobre estes graus*. Tônica na 6ª Corda Tônica na 5ª Corda Ex1: Sol Maior e/ou Menor Ex2: Dó Maior e/ou Menor Escala de Ré Menor Primitiva (1 b) 3ª Menor Escala de Fá Maior (1 b) – Escala Relativa Maior 3ª Menor Escala de Dó Menor Primitiva (3 b) Escala de Mi Bemol Maior (3 b) – Escala Relativa Maior *Estudaremos o assunto Acordes na segunda parte deste método. I V V IV 3 5 3 5 IV V I 24 Graus Modais – São os III e VI graus de uma escala diatônica maior ou menor. Estes definem o modo de uma escala. O que define se a escala é maior ou menor é o intervalo formado entre estes graus, o modo será Maior quando estes intervalos forem de 3ª e 6ª maiores e o modo Menor quando estes intervalos forem de 3ª e 6ª menores. #Modo Maior: Ex. Escala de Sol Maior: G – A – B – C – D – E – F# – G #Modo Menor: Ex. Escala de Sol Menor: G – A – Bb – C – D – Eb – F – G Graus Modais - Modo Maior Tônica na 6ª Corda Ex. G Maior (digitação fechada - em uma oitava) * Ex. G Maior (digitação aberta) Tônica na 5ª CordaEx. D Maior (digitação fechada - em uma oitava) 3 I III 3ª Maior I 6ª Maior VI I III I I VI III I *O termo digitação fechada ou aberta, refere-se as duas maneiras básicas de se executar uma escala. Na digitação fechada o propósito é o movimento mínimo da mão e dos dedos, todas as notas (ou grande parte delas) estarão numa só posição, já na digitação aberta nem todas as notas estarão numa só posição, ou seja, freqüentemente tocaremos “fora” da posição inicial. O propósito neste caso é melhor visualizar o braço na horizontal, o que favorecerá muito os ligados e os” two hands”. Entenderemos melhor essa situação no assunto Modos Eclesiásticos, por enquanto vamos nos ater a somente memorizar os desenhos no braço da guitarra. III I I VI 3 5 3ª Maior 6ª Maior 3 5 3 5 7 3 5 7 I 3 5 Terça Maior Sexta Maior Sexta Menor Terça Menor I III I VI 3 5 3ª Maior 6ª Maior 25 Ex. C Maior (digitação aberta - em uma oitava) Graus Modais - Modo Menor Tônica na 6ª Corda Ex. G Menor (digitação fechada/aberta – em uma oitava) Tônica na 5ª Corda Ex. D Menor (digitação fechada/aberta – em uma oitava) Tons Vizinhos Tons vizinhos – São tonalidades (escalas) que têm a mesma armadura, um acidente a mais ou a menos. Os tons vizinhos dividem-se em: Diretos: O IV, V e o Relativo do I Indiretos: Os relativos do IV e do V 3ª Menor III I III I VI III 3 5 7 3 5 7 3ª Maior 6ª Maior III I I VI 3ª Menor 6ª Menor 6ª Menor I III I VI 3 5 3 5 3 5 3 5 26 Tons Vizinhos - Modo Maior Em Dó maior teremos as tonalidades de Fá Maior (IV), Sol Maior (V) e Lá Menor (relativo do I) como vizinhos diretos. Ré Menor (relativo do IV) e Mi Menor (relativo do V) como vizinhos indiretos. Ex.: G C F Em Dm Am Tons Vizinhos - Modo Menor* Em Lá Menor teremos as tonalidades de Ré Menor (IV) , Mi Menor (V) e Dó Maior (relativo do I) como vizinhos diretos e Fá Maior (relativo do IV) e Sol Maior (relativo do V) como vizinhos indiretos. Ex.: Em Am Dm G F C *Para encontrar os Tons Vizinhos do modo menor utilizaremos sempre a forma Primitiva 27 Modos Eclesiásticos Vimos a formação da escala diatônica de C. Em sua composição entram cinco tons e dois semitons naturais, estes, posicionados do III para o IV e do VII para o VIII Graus. Mas usando somente as notas dessa escala, teremos novas disposições de tons e semitons. Se tomarmos todas as outras notas da escala de C como tônicas teremos novas escalas, cada uma com sua disposição diferente dos tons e semitons. As diferentes maneiras de se dispor os tons e semitons são chamados de Modos da Escala. A escala modelo de Dó Maior, mais os seus seis modos derivados perfazem sete modos diferentes. Cada um desses modos recebeu um nome específico, relacionado a diferentes regiões da Grécia Antiga. Modos Eclesiásticos: Escala de Nome do modo Dó a Dó Ré a Ré Mi a Mi Fá a Fá Sol a Sol Lá a Lá Si a Si Jônio – C – D – E – F – G – A – B – C Dórico – D – E – F – G – A – B – C – D Frígio – E – F – G – A – B – C – D – E Lídio – F – G – A – B – C – D – E – F Mixolídio – G – A – B – C – D – E – F – G Eólio – A – B – C – D – E – F – G – A Lócrio – B – C – D – E – F – G – A – B Modos Eclesiásticos - Digitação Fechada A estrutura do Modo Jônio é a seguinte: Intervalos de Semitom do III para o IV e do VII para o VIII graus. Intervalos de Tom entre os demais graus. Ex.: G Jônio (tônica na 6ª corda) Intervalo característico: Não Possui. 3 5 28 Ex.: C Jônio (tônica na 5ª corda) A estrutura do modo Dórico é a seguinte: Intervalos de Semitom do II para o III e do VI para o VII graus. Intervalos de Tom entre os demais graus. Ex.: G Dórico (tônica na 6ª corda) Intervalo característico: 6ª M. Ex.: C Dórico (tônica na 5ª corda) 3 5 3 5 3 5 29 A estrutura do modo Frígio é a seguinte: Intervalos de Semitom do I para o II e do V para o VI graus. Intervalos de Tom entre os demais graus. Ex.: G Frígio (tônica na 6ª corda) Intervalo característico: 2ª m. Ex.: C Frígio (tônica na 5ª corda) A estrutura do modo Lídio é a seguinte: Intervalos de Semitom do IV para o V e do VII para o VIII graus. Intervalos de Tom entre os demais graus. Ex.: G Lídio (tônica na 6ª corda) Intervalo característico: 4ª Aum.3 5 3 5 3 5 30 Ex.: Db Lídio (tônica na 5ª corda) A estrutura do modo Mixolídio é a seguinte: Intervalos de Semitom do III para o IV e do VI para o VII graus. Intervalos de Tom entre os demais graus. Ex.: G Mixolídio (tônica na 6ª corda) Intervalo característico: 7ª m. Ex.: C Mixolídio (tônica na 5ª corda) 3 5 3 5 3 5 31 A estrutura do modo Eólio é a seguinte: Intervalos de Semitom do II para o III e do V para o VI graus. Intervalos de Tom entre os demais graus. Ex.: G Eólio (tônica na 6ª corda) Intervalo característico: 6ª m. Ex.: B Eólio (tônica na 5ª corda) A estrutura do modo Lócrio é a seguinte: A. Intervalos de Semitom do I para o II e do IV para o V graus. B. Intervalos de Tom entre os demais graus. Ex.: G Lócrio (tônica na 6ª corda) Intervalo característico: 5ª Dim. ´ 3 5 3 5 3 5 32 Ex.: B Lócrio (tônica na 5ª corda) Modos de Caráter Maior e Menor Cada modo tem uma sonoridade, um caráter diferente devido às diferentes disposições dos semitons em cada uma dessas escalas. Apesar da diferença existente entre esses sete modos, podemos observar que quatro deles possuem, entre o I e o III graus, uma terça menor, e por isso são chamados de Modos de Caráter Menor; Os outros três possuem entre o I e o III graus, uma terça maior, sendo chamados de Modos de Caráter Maior. Modos de Caráter Maior: Jônio: C – D – E – F – G – A – B – C Lídio: F – G – A – B – C – D – E – F Mixolídio: G – A – B – C – D – E – F – G 3ª M 4ª Aum. 3ª M 5ª Dim. 3 5 4ª Aum. 3ª M 5ª Dim. 33 Modos de Caráter Menor: Dórico D – E – F – G – A – B – C – D Frígio E – F – G – A – B – C – D – E Eólio A – B – C – D – E – F – G – A Lócrio B – C – D – E – F – G – A – B Nota-se que o modo Lócrio é o único entre os sete modos citados acima, com intervalo 5ª Dim. entre o I e V graus e, segundo a igreja católica, a sonoridade dissonante produzida pelos intervalos existentes entre as notas B – F (5ª Dim.) e F – B (4ª Aum.), “desperta a sensualidade”, razão por que era chamado de “Diabolus in Musica”. Desta forma o modo Lócrio foi prescrito pelas autoridades Eclesiásticas. Porém, os intervalos B – F ou F – B também são encontrados na extensão de qualquer um dos outros Modos Eclesiásticos (música ficta). Para evitá-los foram criados os sinais de alteração ou acidentes. Os intervalos B – F e F – B passaram, então, a ser alterados com a colocação de um bemol (b) na nota B, ou um sustenido (#) na nota F. Com utilização dos referidos acidentes, no entanto, chegou-se à conclusão de que os três modos de caráter menor (Dórico, Frígio e Eólio) podiam ser reduzidos a um só, por terem a mesma disposição dos tons e semitons, e, portanto, a mesma sonoridade (nossa atual Escala Menor Primitiva). O mesmo ocorreu com os três modos de caráter maior (Lídio, Mixolídio e Jônio) que corresponde a nossa atual Escala Maior. 3ª m 4ª Aum. 3ª m 4ª Aum. 3ª m 5ª Dim. 3ª m 5ª Dim. 4ª Aum. 34 Modos de Caráter Menor: Dórico – D – E – F – G – A – B – C – D Frígio – E – F – G – A – B – C – D – E Eólio – A – B – C – D – E – F – G – A D – E – F – G – A – Bb – C – D E – F# – G – A – B – C – D – E – Como se vê, a colocação de um bemol na nota B do modo Dórico, alterou a sonoridade dissonante do trítono * F – B , transformando-o num intervalo de 4ª J, ocorrendo o mesmo com a colocação de um sustenido na nota F do modo Frígio. Essas duas alterações provocaram o deslocamento dos semitons dos modos Dórico e Frígio, igualando-os ao posicionamento dos semitons naturais do modo Eólio, ou seja, os semitons dos três modos ficaram posicionados do II para o III e do V para o VI graus. Conseqüentemente, restou apenas uma sonoridade, produzida por qualquer dos três modos de caráter menor. O modo Eólio, modo remanescente de caráter menor, foi escolhido como Modelo da Escala Menor Atual por ser formado só com notas naturais. * O intervalo de 4ª Aum, por ser composto de três tons, é denominado “Trítono” Modos de Caráter Maior: Lídio – F – G – A – B – C – D – E – F Mixolídio – G – A – B – C – D – E – F – G Jônio – C – D – E – F – G – A – B – C F – G – A – Bb – C – D – E – F G – A – B – C – D – E – F# – G – Dórico Alterado Frígio Alterado Lídio Alterado Mixolídio Alterado 35 Como se vê, a colocação de um bemol na nota B do modo Lídio, alterou a sonoridade dissonante do trítono F – B e do intervalo de 5ª Dim. B – F, transformando-os, respectivamente nos intervalos de 4ª J e 5ª J. A colocação de um sustenido na nota F, do modo Mixolídio, alterou o intervalo de 5ª Dim. B – F, transformando-o no intervalo de 5ª J. Essas duas alterações provocaram o deslocamento dos semitons dos modos Lídio e Mixolídio, igualando-os ao posicionamento dos semitons naturais do modo Jônio, ou seja, os semitons dos três modos ficaram posicionados do III para o IV e do VII para o VIII graus. Conseqüentemente, restou apenas uma sonoridade, produzida por qualquer um dos trêsmodos de caráter Maior. O modo Jônio, modo remanescente de caráter Maior, foi escolhido como Modelo da Escala Maior Atual, por ser formado só com notas naturais. Modos Eclesiásticos - Posição Aberta Modo Jônio - Digitação Aberta Ex.: F Jônio (tônica na 6ª corda) Modo Jônio - Digitção Aberta Ex.: Bb Jônio (tônica na 5ª corda) 3 5 3 5 36 Modo Dórico - Digitção Aberta Ex.: F Dórico (tônica na 6ª corda) Modo Dórico - Digitação Aberta Ex.: Bb Dórico (tônica na 5ª corda) Modo Frígio - Digitação Aberta Ex.: F Frígio (tônica na 6ª corda) 3 5 3 5 3 5 37 Modo Frígio - Digitação Aberta Ex.: B Frígio (tônica na 5ª corda) Modo Lídio - Digitação Aberta Ex.: B Lídio (tônica na 6ª corda) Modo Lídio - Digitação Aberta Ex.: Bb Lídio (tônica na 5ª corda) 3 5 3 5 3 5 38 Modo Mixolídio - Digitação Aberta Ex.: F mixolídio (tônica na 6ª corda) Modo Mixolídio - Digitação Aberta Ex.: Bb Mixolídio (tônica na 5ª corda) Modo Eólio - Digitação Aberta Ex.: Bb Eólio (tônica na 6ª corda) 3 5 3 5 3 5 39 Modo Eólio - Digitação Aberta Ex.: Bb Eólio (tônica na 6ª corda) Modo Lócrio - Digitação Aberta Ex.: Bb Lócrio (tônica na 6ª corda) Modo Lócrio - Digitação Aberta Ex.: B Lócrio (tônica na 5ª corda) 3 5 3 5 3 5 40 Escalas Menor Harmônica e Melódica Após as alterações introduzidas nos Modos Eclesiásticos, com o objetivo de evitar a dissonância entre os intervalos B – F e F – B restaram apenas os modos Jônio (correspondente à atual Escala Maior) e o Eólio (correspondente à atual escala Menor Primitiva). Nossas escalas maior e menor primitiva são remanescentes dos modos eclesiásticos. Para o modo Maior, toma-se como modelo a escala de C, e para o modo Menor, a escala de Am primitiva. Enquanto o modo Maior resume-se em apenas Um Tipo de Escala. O modo Menor gera três tipos de escalas menores: A Menor Primitiva (a qual nós já estudamos), a Menor Harmônica e a Menor Melódica. Escala Menor Harmônica A escala Menor Harmônica descende da escala de Lá Menor Primitiva (que tem do VII para o VIII um intervalo de tom tirando assim a sua característica de sensível, passando a se chamar de subtônica). Para devolver a característica da nota sensível, foi introduzida a alteração no VII grau da escala de Lá Menor Primitiva. E com referida alteração, a escala passou a se chamar Harmônica. A Estrutura da Escala menor Harmônica é a seguinte: A. Intervalos de Semitom do II para o III e do V para o VI e do VII para o VIII graus. B. Intervalo de 2ª Aum. Do VI para o VII graus. C. Intervalos de tom entre os demais graus. Ex.: Escala de Am Harmônica: A – B – C – D – E – F – G# – A Escala Menor Harmônica - Digitação Fechada Escala Menor Harmônica – Digitação Fechada Ex.: Lá Menor Harmônica (tônica na 6ª Corda) T T T 2ª Aum. S S S 5 7 41 Escala Menor Harmônica – Digitação Fechada Ex.: Ré Menor Harmônica (tônica na 5ª Corda) Escala Menor Harmônica - Digitação Aberta Escala Menor Harmônica – Digitação Aberta Ex.: Lá Menor Harmônica (tônica na 6ª Corda) Escala Menor Harmônica – Digitação Aberta Ex.: Ré Menor Harmônica (tônica na 5ª Corda) 5 7 5 7 5 7 42 Escala Menor Melódica Como se vê a alteração no VII grau da escala Menor Harmônica gerou um intervalo de 2ª Aum. do VI para o VII graus. Para evitar o intervalo de 2ª Aum., foi criada outra forma com alterações no VI e no VII graus na subida, e conservando as mesmas notas da forma primitiva na descida (concepção tradicional), com estas referidas alterações, a escala passou a se chamar Melódica. A Estrutura da Escala Menor Melódica é a seguinte: A. Na Subida: Intervalos de Semitom do II para o III e do VII para o VIII graus e Intervalos de Tom entre os demais graus. B. Na Descida: Mesma estrutura da Menor Primitiva (numa concepção mais moderna a escala Menor Melódica sobe e desce com alteração ascendente do VI e VII graus). Ex.: Escala de Am Melódica: A – B – C – D – E – F# – G# – A Escala Menor Melódica - Digitação Fechada Escala Menor Melódica – Digitação Fechada Ex.: Lá Menor Melódica (tônica na 6ª Corda) T T T T T S S 5 7 43 Escala Menor Melódica – Digitação Fechada Ex.: Dm Melódica (tônica na 5ª Corda) Escala Menor Melódica - Digitação Aberta Escala Menor Melódica – Digitação Aberta Ex.: Am Melódica (tônica na 6ª Corda) Escala Menor Melódica – Digitação Aberta Ex.: Dm Melódica (tônica na 5ª Corda) 57 5 7 5 7 44 Afinidade Tonal Afiidade Tonal – É a relação de igualdade entre as notas comuns (iguais) e notas diferenciais (diferentes) de duas escalas. Notas comuns Notas comuns - São notas iguais que encontramos nas duas escalas comparadas. Ex.: Dó maior: C – D – E – F – G – A – B – C Lá maior: A – B – C# – D – E – F# – G# – A Notas comuns: D, E, A, B Notas diferenciais Notas diferenciais - São notas diferentes que encontramos nas duas escalas comparadas, ou seja, notas que encontramos numa escala, mas não encontramos na outra. Ex.: Sol maior: G – A – B – C – D – E – F# – G Mi maior: E – F# – G# – A – B – C# – D# – E Notas diferenciais: C#, D#, G# Quanto mais notas em comum houver entre as escalas, maior será a afinidade tonal entre elas. Quanto mais notas estranhas houver entre as escalas, menor será a afinidade tonal. 45 Nota Característica Principal Nota Característica Principal – É sempre o VII grau da escala Modulação Melódica Modulação Melódica – É a mudança de uma escala para outra num trecho musical. Onde a escala que inicia a música é chamado Tom Principal e a escala para qual irá modular chama-se Tom Modulante. Modulação Direta A modulação direta acontece quando o VII grau (nota característica principal) do tom modulante for nota diferencial. Ao mesmo tempo em que essa nota estranha desestabiliza o tom principal afirma o tom modulante. Para modular de Dó Maior pra Sol Maior teremos F# (VII grau de G) como nota característica principal. A modulação acontece quando numa melodia aparece o VII grau (nota característica principal) do tom modulante subindo pra tônica do próprio tom modulante. Ex.: Modulação de Dó Maior para Sol Maior C – E – F – G – A –B – E – (F# - G) Modulação Indireta A modulação indireta acontece quando o VII grau (nota característica principal) do tom modulante for nota comum ao tom principal. Neste caso a nota característica principal sozinha não desestabiliza a tônica, pois será percebida como um mero grau do tom principal (nota comum). É necessária a utilização de uma Nota Característica Secundária (nota que existe no tom modulante e não existe no tom principal) para desestabilizar a tônica. Após a introdução da nota característica secundária podemos introduzir a nota característica principal do tom modulante e por fim a nova Tonica. Para modular de Dó Maior para Fá Maior teremos E (VII grau de Fá Maior) como nota característica principal, sendo E nota comum aos dois tons, utilizamos antes de da nota característica principal do tom modulante a nota Bb (nota característica secundária) de Fá Maior. Ex.: Modulção de Dó Maior para Fá Maior C – E – F- G – A – C – (Bb – E – F)... 46 Escalas Pentatônicas AAss eessccaallaass pentatônicas são escalas formadas por cinco sons, são obtidas normalmente suprimindo dois sons de uma escala de sete sons. Pentatônica Maior AA pentatônica maior descende da escala maior, tem a menos os IV e o VII graus. A Estrutura da Escala Pentatônica Maior é a seguinte: A. Intervalos de tom do I para II, II para III e do IV para o V. B. Intervalos de 3ª m do III para o IV e do V para o VI Escala Pentatônica Maior de G: G – A – B – D – E – G * Pentatônica Maior 7 AA pentatônica maior 7 descende do modo Mixolídio, tem a menos os II e o VI graus. A Estrutura da Escala Pentatônica Maior 7 é a seguinte: A. Intervalo de 3ª M do I para II. B. Intervalo de 2ª m do II para o III. C. Intervalo de tom do III para o IV e do V para o VI. D. Intervalo de 3ª m do IV para o V. 3ª m T T T 3ª m 47 Escala Pentatônica Maior 7 de G: G – B – C – D – F – G Pentatônica Menor 7 AA pentatônica menor 7 descende do modo Eólio, tem a menos os II e o VI graus. A Estrutura da Escala Pentatônica Menor a partir de A é a seguinte: A. Intervalo de 3ª m do I para o II e do IV para o V. B. Intervalo de tom entre os demais graus. Escala Pentatônica Menor 7 de A: A – C – D – E – G – A S 3ª m 3ª m T 3ª M T T 3ª m 3ª m T T 48 Pentatônica Menor 6 AA pentatônica menor 6 descende do modo Dórico, tem a menos os II e o VII graus. A Estrutura da Escala Pentatônica Menor 6 a partir de G é a seguinte: A. Intervalo de 3ª m do I para o II e do V para o VI. B. Intervalo de tom entre os demais graus. Escala Pentatônica Menor 7 de G: G – Bb – C – D – E – G Pentatônica Diminuta AA pentatônica diminuta descende do modo Lócrio, tem a menos os II, VI graus. A Estrutura da Escala Pentatônica Diminuta de G é a seguinte: A. Intervalo de 3ª m do I para o II B. Intervalo de tom do II para o III e do IV para o V C. Semitom do III para o IV e do V para o VI Escala Pentatônica Diminuta de G: G – Bb – C – Db – F – G T T T 3ª m 3ª m S T 3ªm 3ªM 3ªm 49 Modos da Pentatônica Menor 7 AAssim como construímos os modos da escala maior, construiremos os modos da escala pentatônica menor 7. Estudamos os modos da escala maior e pentatônica menor 7 por serem as mais utilizadas, porém o aluno está livre para construir modos a partir de qualquer outra escala. Os modos da escala pentatônica não recebem um nome específico, serão representadas apenas por numerais romanos. Modo I (Pentatônica Menor) Modo II (Pentatônica Maior) 50 Modo III Modo IV Modo V Blue Note51 52 Parte 2 - Acordes 53 Acordes Acorde - É a sonoridade produzida por três ou mais sons diferentes tocados simultaneamente. Dois sons tocados simultaneamente formarão apenas um intervalo harmônico. Formação de Acordes Acordes são formados por terças sobrepostas a partir da fundamental, ou também se superpondo intervalos diferentes, de quarta ou de quinta, por exemplo. Na formação dos acordes, toma-se como ponto de partida a nota mais grave, acrescentando-se as terças (ou outros intervalos) superiores. Os acordes podem ser de três, quatro, ou mais sons, de acordo com o nº de notas que entram em sua formação. Podemos num acorde repetir qualquer das suas notas uma ou mais vezes. As notas repetidas chamam-se notas dobradas. A repetição não altera a classificação do acorde. O acorde de três sons, formado por duas terças superpostas, recebe a denominação Tríade. Os acordes dividem-se em: A. Consonantes – Aqueles cujos intervalos são consonantes, produzindo uma sensação de repouso. B. Dissonantes – Aqueles que possuem um ou mais intervalos dissonantes produzindo uma sensação de movimento. Acordes de Três Sons (Tríades) Nos acordes de três sons, a nota mais grave recebe o nome de Fundamental. A nota logo acima da fundamental é a Terça, e a que fica acima da terça é a Quinta. Os acordes de três sons também são chamados de Tríades. Ex.: D Escala de D: D – E – F# – G – A – B – C# – D Fundamental Quinta Justa Fundamental Dobrada I III V Terça Maior 54 De acordo com os intervalos pelos quais são formados, os acordes de três sons podem ser apresentados em quatro formas: Acorde Maior Acorde Menor Acorde de 5ª Diminuta Acorde de 5ª Aumentada Acorde Maior – É composto de uma 3ª M e uma 3ª m sobrepostas. Ex.: C Escala de C: C – D – E – F – G – A – B – C Acorde Menor – É composto de uma 3ª m e uma 3ª M sobrepostas. Ex.: Cm Escala de Cm: C – D – Eb – F – G – Ab – Bb – C Consonantes Dissonantes Fundamental Terça Maior Quinta Justa Fundamental Dobrada Terça Maior Fundamental Quinta Justa Fundamental Dobrada Terça Menor Quinta Justa 3ª m 3ª M Fundamental 5ª J 3ª M 3ª m Fundamental 5ª J 55 Acorde de 5ª Diminuta – É composto de duas 3ª m sobrepostas. Ex.: C° Escala de Cm: C – D – Eb – F – Gb – Ab – Bb – C Acorde de 5ª Aumentada – É composto de duas 3ª M sobrepostas. Ex.: C+ Escala de C: C – D – E – F – G# – A – B – C Formação de Acordes Sobre os Graus da Escala Podemos construir acordes sobre todos os graus de uma escala nos dois modos. Acordes de Três Sons da Escala Maior: C – D – E – F – G – A – B – C OBS: O I, IV e V graus formam acordes maiores. O VII grau forma um acorde de 5ª Dim e os demais formam acordes menores. Acordes de Três Sons da Escala Menor Primitiva: A – B – C – D – E – F – G – A 3ª M 3ª M 5ª Aum. uuuuuuuu nnnnnnnn I II III IV V VI VII VIII PM Pm Pm PM PM Pm 5º PM I II III IV V VI VII VIII Pm 5º PM Pm Pm PM PM Pm Fundamental uuuuuuuu nnnnnnnn aaaaaaaa Fundamental Terça Menor Quinta Diminuta Fundamental Dobrada V grau aumentado Quinta Aumentada Terça Maior Fundamental Fundamental Dobrada 3ª m 3ª m 5ª Dim. Fundamental uuuuuuuu nnnnnnnn aaaaaaaa V grau rebaixado GGGGGGGG rrrrrrrr aaaaaaaa 56 OBS: O I, IV e V graus formam acordes menores. O II grau forma um acorde de 5ª Dim e os demais formam acordes maiores. Acordes de Três Sons da Escala Menor Harmônica: A – B – C – D – E – F – G# – A OBS: O acorde formado sobre o III grau sobre a menor harmônica deveria a rigor formar um acorde de 5ª Aum devido à alteração no VII grau, porém esse acorde é utilizado sem alteração da 5ª formando um acorde maior. Na escala menor harmônica os I e IV graus formam acordes menores. Os II e VII graus formam um acorde de 5ª Dim e os demais formam acordes maiores. Acordes de Três Sons da Escala Menor Melódica: A – B – C – D – E – F# – G# – A OBS: Os IV e V graus formam acordes maiores. Os I e II graus formam acordes menores. Os VI e VII graus formam acordes de 5ª Dim, e o III grau um acorde de 5ª Aum. Estado dos Acordes (Inversões) Ex1: Estado Fundamental D Ex2: Primeira Inversão D/F# Ex3: Segunda Inversão D/A I II III IV V VI VII VIII Pm Pm 5+ PM PM 5º 5º Pm Terça no Baixo Terça Maior Quinta Justa Fundamental Dobrada Terça Maior Fundamental Dobrada Quinta Justa I II III IV V VI VII VIII Pm 5º PM Pm PM PM 5º Pm Quinta no Baixo Fundamental Dobrada Quinta Justa Terça Maior Terça Maior Dobrada Fundamental no Baixo 57 Arpejos - Tríades Arpejo - Sonoridade produzida quando executamos as notas de uma acorde de maneira melódica (sons sucessivos). Maiores - Tônica na Terceira Corda Arpejo Maior - Estado Fundamental (posição fechada) Arpejo Maior – Primeira Inversão (posição fechada) Arpejo Maior – Segunda Inversão (posição fechada) Arpejo Maior - Estado Fundamental (posição aberta) 58 Tríade Maior – Primeira Inversão (posição aberta) Tríade Maior – Segunda Inversão (posição aberta) Menores - Tônica na Terceira Corda Arpejo Menor – Estado Fundamental (posição fechada) Arpejo Menor – Primeira Inversão (posição aberta) Arpejo Menor – Segunda Inversão (posição aberta)
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