Buscar

Intervalos Escalas e Acordes - Leonardo Castanha

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 89 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 89 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 89 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
Intervalos, escalas e acordes 
 
 
 
 
 
 
 leonardo castanha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2
Sumário 
 
01. Introdução 
02. Breve História da Guitarra 
 
 Parte 1 – Inervalos/Escalas 
 
03. Partes da Guitarra 
04. Cifra 
05. Tom e Semitom 
06. Sustenido e Bemol 
07. Encontrando as Notas Naturais 
08. Notas Oitavadas 
09. Notas Uníssonas 
10. Notas Enarmônicas 
11. Escalas Musicais – Generalidades 
 11.1 Escalas Utilizadas no Sistema Tonal 
12. Escala Diatônica Natural 
13. Graus da Escala 
14. Estrutura das Escalas – Modos Maior e Menor 
 14.1 Estrutura da Escala Maior 
 14.2 Estrutura da Escala Menor Primitiva 
15. Escala Cromática 
16. Intervalos 
 16.1 Intervalos Naturais 
 16.2 Pequena Regra dos Intervalos Naturais 
 16.3 Intervalos Consonantes e Dissonantes 
 16.4 Intervalos Alterados 
 16.5 Inversão de Intervalos 
17. Armadura de clave 
17.1 Armadura de Clave com Sustenidos 
17.2 Ordem de Aparecimento dos Sustenidos 
17.3 Ordem de Aparecimentodos Bemóis 
18. Tons Relativos 
19. Graus Tonais e Modais 
20. Tons Vizinhos 
21. Ciclo das Quintas 
22. Modos Eclesiásticos 
 Modos Posição Fechada – Tônica na 6ª e 5ª Cordas 
 
 
3
 Modos de Caráter Maior e Menor 
 Modos Posição Aberta – Tônica na 6ª e 5ª Cordas 
23. Escalas Menor Harmônica e Melódica 
 16.3 Escala Menor Harmônica 
 Menor Harmônica Posição Fechada - Tônica na 6ª e 5ª Cordas 
 Menor Harmônica Posição Aberta - Tônica na 6ª e 5ª Cordas 
 16.4 Escala Menor Melódica 
 Menor Melódica Posição Posição Fechada - Tônica na 6ª e 5ª Cordas 
 Menor Melódica Posição Posição Aberta - Tônica na 6ª e 5ª Cordas 
24. Afinidade Tonal 
25. Modulação Melódica 
26. Escalas Pentatônicas 
 Pentatônica menor 7 
 Pentatônica Menor 6 
 Pentatônica Maior 
 Pentatônica Maior 7 
 Pentatônica Diminuta 
27. . Modos da Pentatônica Menor 7 
 Modo II 
 Modo III 
 Modo IV 
 Modo V 
 
Parte 2 - Acordes 
 
01. Formação de Acordes 
02. Acordes de Três Sons (Acordes de 5ª) 
 Acorde Maior 
 Acorde menor 
 Acorde 5ª Diminuta 
 Acorde 5ª Aumentada 
03. Formação de Acordes Sobre os Graus da Escala 
 Acordes de Três Sons sobre a Escala Maior 
 Acordes de Três Sons sobre a Escala Menor Primitiva 
 Acordes de Três Sons sobre a Escala Menor Harmônica 
 Acordes de Três Sons sobre a Escala Menor Melódica 
 Estado dos Acordes (inversões) 
 Estado Fundamental 
 Primeira Inversão 
 Segunda Inversão 
 
 
4
04. Arpejos Com Tríades 
 Estado Fundamental - Tônica na 3ª e 4ª Cordas 
 Primeira Inversão - Tônica na 3ª e 4ª Cordas 
 Segunda Inversão - Tônica na 3ª e 4ª Cordas 
05. Acordes de Quatro Sons (Acordes de Sétima) 
Acordes de 7ª Sobre a Escala Maior 
Acordes de 7ª sobre a Escala Menor Primitiva 
Acordes de 7ª Sobre a Escala Menor Harmônica 
Acordes de 7ª Sobre a Escala Menor Melódica 
 Terceira a Inversão 
Modulação Harmônica 
Cadências 
06. Arpejos com Tétrades 
Estado Fundamental - Tônica na 5ª e 6ª Cordas (posição fechada) 
Estado Fundamental - Tônica na 5ª e 6ª Cordas (posição aberta) 
07. Acordes de Cinco Sons (Acordes de 9ª) 
 Acordes de 9ª sobre a Escala Maior 
 Acordes de 9ª sobre a Escala Menor Primitiva 
 Acordes de 9ª sobre a Escala Menor Harmônica 
 Acordes de 9ª sobre a Escala Menor Melódica 
Quarta Inversão 
08. Arpejos com Pentades 
Estado Fundamental - Tônica na 5ª e 6ª Cordas 
09. Acordes com 4ª 
10. Acordes com 6ª 
11. Acordes de 11ª e 13ª 
12. Relação de Acordes 
 De Três Sons (Tríades) – Maiores, Menores, Aumentados e Diminutos 
 De de Sétima (Acordes de Quatro Sons) – Maiores com 7ª M, Maiores com 7ª m, Menores com 7ª m, Quinta 
Diminuta com 7m. e Quinta Diminuta com 7ª Dim. 
 De Cinco Sons (Acordes de Nona) – Maior com 7ª M e 9ª M, Maior com 7ª m e 9ª M, Menor com 7ª m e 9ª m, 
Menor com 7ª M e 9ª M, 5ª Dim. com 7ª m e 9ª m, 5ª Dim. com 7ª Dim. e 9ª m, 5ª dim. com 7ª m e 9ª M. 
 Com Quarta 
 Maiores com 6ª 
 Menores com 6ª 
De 11ª e 13ª 
 
 
 
5
Introdução 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6
Breve História da Guitarra 
 
 A guitarra estabeleceu-se durante o século 20 como o mais popular instrumento do mundo. Por ser 
adaptável, portátil, atrativa e versátil, tem sido usada em um ilimitado número de estilos. É um dos mais 
práticos instrumentos de corda, para se tocar tanto solos quanto ritmo. O som da guitarra pode ser ouvido em 
todos os países de todos os continentes, com uma inigualável diversidade. 
 
 A origem da guitarra se deu por volta de 1920, o violão já era extremamente popular nos Estados 
Unidos, principalmente entre músicos negros e bandas de Jazz, onde apresentava apenas o ritmo das músicas 
que nem dava muita diferença na música, pois a amplificação da época era tão ruim que ficava atrás dos 
instrumentos de sopro. Foi assim que surgiram novas idéias para a amplificação da guitarra. A maior delas foi a 
descoberta do Captador magnético feito por Beauchamp que foi um sucesso, pois ele foi o primeiro a pensar 
em amplificar a partir da freqüência das vibrações das cordas. Mostrando o poder de amplificação que se podia 
ter da guitarra. 
 
 Os modelos elétricos foram lançados em 1930 como resultado de experimentos com a amplificação 
de instrumentos. Durante o século 20 ocorre a popularização da guitarra em todo o mundo, e que coincide com 
o desenvolvimento das técnicas de gravação. 
 
 A Spanish foi a 1ª guitarra lançada no mercado, logo depois uma outra empresa – a Rowe-De Armond 
Company – começou a produção de guitarras com captadores em escala industrial. Essa guitarra foi a Gibson 
ES-150. Ela tinha um formato muito inovador para época e ainda possuía um potente Captador acoplado ao 
tampo por intermédio de parafusos e molas, que permitia regular a sua distância em relação às cordas 
 
A guitarra teve algumas outras evoluções. A invenção da Gibson Les Paul, a alavanca que faz 
conseguir vários outros sons da guitarra, e a Fender Stratocaster feita por Leo Fender. 
 
A história da guitarra se confunde com a própria história do Rock N' Roll, porque no mesmo tempo em 
que foi inventada a distorção (efeito de pedal composto por um gerador que transforma o sinal emitido pelo 
instrumento, saturando-o antes que seja amplificado) o Rock foi criado e a guitarra tornou-se popular porque 
foi o instrumento que melhor se encaixava nasamplificações. 
 
 Guitarras elétricas tem uma técnica muito extensa de mão direita e mão esquerda. Hoje estima-se que 
exista mais de 50 milhões de guitarristas no mundo. Devido a grande número de possibilidades, a ao grande 
número de guitarristas, as técnicas de guitarra são muito pessoais, e são diversos os artistas que lançam seus 
métodos. 
 
 Hoje em dia já temos à disposição guitarras sintetizadas a sistemas MIDI, que transmitem o sinal do 
instrumento através de um raio de luz infravermelhos e também vários efeitos para guitarra feita apenas por 
uma pedaleira que possui centenas destes. 
 
 . 
 Jimi Hendrix foi o guitarrista que difundiu e popularizou o modelo Stratocaster da Fender, foi ele que 
revolucionou e influenciou uma geração de novos guitarristas como Ritchie Blackmore, Yngwie Malmsteen, Joe 
Satriani, Paul Gilbert, e o inconfundível Steve Vai. Atualmente podemos citar alguns guitarristas brasileiros 
como Kiko Loureiro (Angra), Sérgio Buss, Frank Solari, Alex Martinho, Ricky Furlani, Eduardo Ardanuy (Dr. Sin) 
entre outros. 
 
 A guitarra é relativamente o instrumento mais recente que existe no Planeta Terra e sua história ainda 
está sendo construída 
 
 
 
7
 
 
 
 
 
Parte 1 – Intervalos/Escalas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8
Partes da Guitarra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cifra 
 
Cifra - É um processo prático utilizado mundialmente para representar notas e acordes por meio de letras 
números e sinais. No cifrado cada nota corresponde a uma letra do alfabeto. 
 
 
C = Dó, D = Ré, E = Mi, F = Fá, G = Sol, A = Lá, B = Si 
 
Representação dos Acordes 
 
Para representar um acorde Maior utiliza-se apenas uma letra maiúscula. 
Ex.: C = Dó Maior 
 
 Para representar um acorde Menor utiliza-se uma letra maiúscula e um “m” minúsculo ao lado. 
Ex.: Cm = Dó Menor 
 
 Para representar um acorde Maior com 7ªm utiliza-se uma letra maiúscula e um “7” ao lado. 
Ex.: C7 = Dó Maior com Sétima Menor 
 
Para representar um acorde Menor com 7ªm utiliza-se uma letra maiúscula, um “m” minúsculo e um 
“7” ao lado. 
Ex.: Cm7 = Dó Menor com Sétima Menor 
Braço 
Tarrachas 
Corpo 
Mi 
Lá 
Ré 
Sol 
Si 
Mi 
6a 
5ª 
4ª 
3ª 
2ª 
1ª 
Na Guitarra as cordas se 
contam de baixo para cima. 
Pestana 
Alavanca Chave dos Captadores 
Potenciômetro 
 
Jack de Saída 
Captador 
Traste 
Casa 
Mão 
Ponte 
 
 
9
1 2 
Tom e Semitom 
 
Semitom – É o menor intervalo utilizado. 
Tom – É a junção de dois semitons. 
 
 
Ex.: Semitom Tom 
 
 
 
 
 
 
 
São Semitons Naturais Mi-Fá e Si-Dó. 
 
Sustenido e Bemol 
 
O Sustenido (#) – altera a nota um semitom acima. 
 
Ex.: 
 
 
 
 
 
 
 
O Bemol (b) – altera a nota um semitom abaixo. 
 
Ex.: 
 
 
 
 
 
 
 
Encontrando as Notas Naturais - 1ª posição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Menor Intervalo 
Utilizado 
Junção de Dois 
Semitons 
3 5 
3 5 
3 5 3 5 
3 5 3 5 
3 5 
1 3 
3 5 
2 
2 
1 
2 
3 
3 
3 
3 
3 
1 
1 
*
*O termo Posição se refere a maneira de visualizar (organizar) as notas no braço da guitarra. Onde o dedo 1 
estiver posicionado 
 
 
10
Notas Oitavadas 
 
Oitavas – São notas de nomes iguais e alturas diferentes. 
 
Ex.: 
 
 
 
 
 
 
Notas Uníssonas 
 
Uníssonas – São notas de mesma altura e nome. 
 
Ex.: LÁ da 5ª casa da 6ª corda é igual ao LÁ da 5ª corda solta 
 
 
 
 
 
 
 
 
Notas Enarmônicas 
 
Enarmônicas – São notas de mesma altura e nomes diferentes. 
 
Ex.: G# é igual a Ab 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mais Agudo 
Mais Grave 
3 5 
3 5 
3 5 
3 5 
Mesma Altura 
 e Nome 
3 5 
Mesma Altura 
Nomes Diferentes 
 
 
11
Escalas Musicais - Generalidades 
 
Escala: É a sucessão consecutiva de sons ascendentes ou descendentes, compreendidos no limite de uma 
oitava. 
 
Tipos de Escalas Mais Utilizadas 
 
Diatônicas* 
 
 
 
Cromáticas: Escalas formadas apenas por semitons. 
 
Pentatônicas: Escalas formadas por cinco notas. 
 
Simétricas: Escalas formadas por intervalos regulares. 
 
 
Escala Diatônica Natural 
 
Escala Diatônica Natural – É a sucessão de sons diferentes e consecutivos, compreendidos no limite de uma 
oitava e utilizando apenas notas naturais. 
 
 
Ex: Escala de Dó Maior 
 
 
C – D – E – F – G – A – B – C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maior 
Menor Primitiva 
Menor Harmônica 
Menor Melódica 
3 5 
 
 
12
Graus da Escala 
 
Grau – É o nome que se dá a cada nota de uma escala diatônica. Seja qual for a escala, o I grau sempre dará 
sensação de repouso e os demais graus sensação de movimento. Na escala Maior e Menor Harmônica, o VII 
dará uma maior sensação de movimento que os demais graus e a sucessão VII – I dará sensação de término. 
 
 
Ex.: Escala de Dó Maior: C – D – E – F – G – A – B – C 
 I II III IV V VI VII VIII 
 
 
Cada grau ou nota da escala tem um nome respectivamente: 
 
 
I Grau – Tônica (repouso) 
II Grau – Supertônica (movimento) 
III Grau – Mediante (movimento) 
IV Grau – Subdominante (movimento) 
V Grau – Dominante (movimento) 
VI Grau – Superdominante (movimento) 
VII Grau – Sensível (grande sensação de movimento – resolve na tônica) 
VIII Grau – Tônica (repouso) 
 
Estrutura das Escalas - Modos Maior e Menor 
 
Estrutura – é a disposição e ordem dos tons e semitons de uma escala diatônica. 
 
A estrutura da Escala Maior é a seguinte: 
 
 Intervalos de Semitom do III para o IV e do VII para o VIII graus. 
 Intervalos de Tom entre os demais graus. 
 
 
Ex.: Escala de Dó Maior: C – D – E – F – G – A – B – C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
S S 
T T T T T 
3 513
A Estrutura da Escala Menor Primitiva é a seguinte: 
 
Ex.: Escala de Lá Menor Primitiva 
 
A. Intervalos de Semitom do II para o III e do V para o VI graus. 
B. Intervalos de Tom entre os demais graus. 
 
 
Ex.: Escala de Lá Menor: A – B – C – D – E – F – G – A 
 * 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escala Cromática 
 
Escala Cromática – É uma escala constituída apenas por semitons, formando 12 semitons na extensão de 
uma oitava, sendo estes cromáticos e diatônicos*. Podemos cromatizar escalas nos dois modos. 
 
Ex.: Escala Cromática de Dó Maior 
 
 
 
C – C# – D – D# – E – F – F# – G – G# – A – A# – B – C 
 
 
 
 
 
 
 
Intervalos 
 
* Na escala menor o VII grau não se chamará mais de sensível, pois existe um intervalo de tom entre o VII e o VIII 
grau tirando assim a característica da nota sensível, razão pela qual passará a se chamar Sub Tônica. 
3 5 
Oitava 
3 5 
T T T T T 
S S 
T T T T T 
*Semitons Cromáticos são formados por notas de mesmo nome. Ex.: C – C#. Estes semitons não formam 
intervalo. Semitons Diatônicos são formados por notas de nomes diferentes. Ex.: C# – D. Estes semitons 
formam um intervalo se segunda menor. 
 
 
14
Intervalos 
 
Intervalo – Refere-se à diferença de altura entre dois sons. 
 
 O intervalo tira o seu nome do n.º de notas que abrange. Assim, da nota C à nota D há um intervalo de 
segunda, porque abrange duas notas; da nota C à nota E, um intervalo de terça, porque abrange três notas, e 
assim por diante. 
 
Conta-se da nota de onde se parte à nota de chegada. 
 
 
 
Intervalos na escala de Dó Maior 
 
2ª: C – D 
3ª: C – E 
4ª: C – F 
5ª: C – G 
6ª: C – A 
7ª: C – B 
8ª: C – C 
 
 
 
Os intervalos podem ser: 
Tipos Concepção 
Naturais 
Alterados 
Simples 
Compostos 
Ascendentes 
Descendentes 
Melódicos 
Harmônicos 
Consonantes 
Dissonantes 
As notas não têm acidentes 
As notas têm acidentes 
No limite de uma oitava 
Quando ultrapassam uma oitava 
Do grave para o agudo 
Do agudo para o grave 
De sons sucessivos 
De sons simultâneos 
Quando as notas se fundem, produzindo uma sensação de repouso. 
Quando as notas não se fundem, produzindo uma sensação de movimento. 
 
 
 
Intervalos Naturais 
 
Intervalos Naturais – São aqueles cujas notas não têm acidentes. Conforme o n.º de tons e semitons os 
intervalos naturais no âmbito de uma oitava, são os seguintes: 
 
 
Intervalos Naturais 
De 2ª, 3ª, 6ª e 7ª 
De 4ª 
De 5ª 
De 8ª 
Maior e Menor 
Justa e Aumentada 
Justa e Diminuta 
Justa 
 
 
15
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pequena Regra dos Intervalos Naturais 
 
 
De 2ª - Todos são maiores, exceto E – F e B – C que são menores. 
 
 
Ex: * * 
 F – G: 2ª M B – C: 2ª m 
 
 
 
*Estes formatos servem para todas as cordas 
 
 
De 3ª - Todos são maiores, exceto os que trazem intercalado um dos semitons E – F ou B – C entre suas 
notas, que são menores. 
 
 
Ex: * ** 
 G – B: 3ª M C – E: 3ª M 
 
 
 
 * ** ** 
 A – C: 3ª m B – D: 3ª m 
 
 
 
*Estes formatos servem para a 6ª, 5ª, 4ª e 2ª cordas ** Estes formatos servem para a 3ª corda 
 
 
De 4ª - Todos são justos, exceto F – B ascendente que é aumentado por não ter nenhum dos semitons 
intercalados entre suas notas. 
 
 
Ex: * ** 
 G – C: 4ª J B – E: 4ª J 
 
Intervalos Naturais 
2ª Maior 
2ª Menor 
3ª Maior 
3ª Menor 
4ª Justa 
4ª Aumentada 
5ª Justa 
5ª Diminuta 
6ª Maior 
6ª Menor 
7ª Maior 
7ª Menor 
8ª Justa 
Um tom 
Um semitom 
Dois tons 
Um tom e um semitom 
Dois tons e um semitom 
Três tons 
Três tons e um semitom 
Dois tons e dois semitons 
Quatro tons e um semitom 
Três tons e dois semitons 
Cinco tons e um semitom 
Quatro tons e dois semitons 
Cinco tons e dois semitons 
3 5 
3 5 
3 5 3 5 
3 5 
3 5 
3 5 3 5 
 
 
16
 F – B: 4ª Aum. F – B: 4ª Aum. 
 
 
 
 
 *Estes formatos servem para a 6ª, 5ª, 4ª e 2ª cordas ** Estes formatos servem para a 3ª corda 
 
 
 
De 5ª - Todos são justos, exceto B – F ascendente, que é diminuto por ter ambos os semitons 
 intercalados entre suas notas. 
 
 
Ex: * ** 
 G – D: 5ª J A – E: 5ª J 
 
 
 
 
 * ** 
 B – F: 5ª Dim. B – F: 5ª Dim. 
 
 
 
*Estes formatos servem para a 6ª, 5ª, 4ª e 2ª cordas ** Estes formatos servem para a 3ª corda 
 
 
 
De 6ª - São maiores os que trazem intercalados um dos semitons, e menores, os que trazem ambos os 
semitons. 
 
 
Ex: * ** 
G – E: 6ª M A – E: 6ª M 
 
 
 
 * ** 
 A – E: 6ª m E – C: 6ª m 
 
 
 
*Estes formatos servem para a 6ª, 5ª, 4ª e 2ª cordas ** Estes formatos servem para a 3ª corda 
 
 
 
De 7ª - São maiores os que trazem intercalados um dos semitons, e menores, os que trazem ambos os 
semitons. 
 
 
Ex: * ** 
C – B: 7ª M F – E:7ª M 
 
 
 
 * ** 
G – F: 7ª m E – D: 7ª 
3 5 9 12 
3 5 3 5 
3 5 7 3 5 
3 5 
3 5 
3 5 3 5 7 
 7 9 
3 5 
3 5 
3 5 
* ** 
 
 
17
*Estes formatos servem para a 6ª, 5ª, 4ª e 2ª cordas ** Estes formatos servem para a 3ª corda 
 
 
 
De 8ª - São todos justos, por serem iguais as notas que formam o intervalo. 
 
 
Ex: * ** 
C – C: 8ª J A – A: 8ª J 
 
 
 
*Estes formatos servem para a 6ª, 5ª, e 4ª cordas ** Este formato serve para a 3ª e 4ª cordas 
 
 
Intervalos Consonantes e Dissonantes 
 
 Quando a freqüência entre duas notas apresentar uma variação periódica na intensidade do som, 
haverá um fenômeno chamado batimento. 
 
 
Intervalos Consonantes: São os que não apresentam batimento entre as notas. 
 
Intervalos Dissonantes: São os que apresentam uma freqüência de batimento entre as notas. 
 
 
 Esteticamente os intervalos consonantes são percebidos como um conjunto de sons agradáveis, que 
proporcionam uma sensação de estabilidade, e repouso. 
 
 Esteticamente os intervalos dissonantes dão uma sensação desagradável, de instabilidade, e 
movimento. 
 
 
 São Consonantes Perfeitos: Os intervalos de 4ª J, 5ª J e 8ª J. Pelo fato de contribuírem 
consonâncias perfeitas, esses intervalos são chamados de Justos. 
 
 São Consonantes Imperfeitos: Os intervalos de 3ª M e m, 6ª M e m. 
 
 São Dissonantes: Os intervalos de 2ª M e m, 7ª M e m, e todos os Aumentados e Diminutos. 
 
 
Intervalos Alterados 
 
Intervalos Alterados - São aqueles formados por uma ou ambas as notas acidentadas. Todos os intervalos 
podem ser alterados através de sinais de alteração. 
 
 Ex1: Ex2: 
 E – F# F# – G# 
 
 
 
 
 
3 5 3 5 
 
 
18
De acordo com o número de tons e semitons, os intervalos 
alterados no âmbito de uma oitava são os seguintes: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação e Qualificação de Intervalos 
 
Classificar um Intervalo: É indicar a “distância” entre as notas que o formam: (2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, 7ª, 8ª, 9ª, 
10ª...). 
 
Qualificar um Intervalo: É indicar seus tipos: (Maior, Menor, Justo, Aumentado, Diminuto, Ascendente, 
Descendente, Harmônico, Melódico, Naturais, Alterados, Simples, Compostos...). 
 
 
Exemplos com Intervalos Naturais: 
C – D 2ª M Simples Ascendente Melódico 
F – C 4ª J Simples Descendente Melódico 
B – F 5ª Dim. Simples Ascendente Harmônico (simultaneamente) 
Intervalos Alterados 
De 2ª, 3ª, 6ª e 7ª 
De 4ª 
De 5ª 
De 8ª 
Maior, Menor, Aumentada e Diminuta 
Justa, Aumentada e Diminuta 
Justa, Aumentada e Diminuta 
Justa, Aumentada e Diminuta 
Intervalos Alterados 
2ª M 
2ª m 
2ª Aum. 
Um tom 
Um semitom 
Um tom e meio 
3ª M 
3ª Aum. 
3ª m 
3ª Dim. 
Dois Tons 
Dois Tons e um semitom 
Um tom e um semitom 
Um tom 
4ª J 
4ª Aum. 
4ª Dim. 
Dois tons e um semitom 
Três tons 
Dois tons 
5ª J 
5ª Aum. 
5ª Dim. 
Três tons e um semitom 
Quatro tons 
Dois tons e dois semitons 
6ª M 
6ª Aum. 
6ª m 
6ª Dim. 
Quatro tons e um semitom 
Cinco tons 
Três tons e dois semitons 
Três tons e um semitom 
7ª M 
7ª Aum. 
7ª m 
7ª Dim. 
Cinco tons e um semitom 
Seis Tons 
Quatro tons e dois semitons 
Quatro tons e um semitom 
8ª J 
8ª Aum. 
8ª Dim. 
Cinco tons e dois semitons 
Seis Tons e um semitom 
Cinco tons e um semitom 
Exemplos com Intervalos Alterados: 
C – D# 2ª Aum. Simples Ascendente Melódico 
D – Cb 7ª Dim. Simples Descendente Melódico 
Cb – Gb 5ª J Simples Ascendente Melódico 
 
 
19
Inversão de Intervalos 
 
 Inverter um intervalo consiste em trocar a posição das notas, isto é, transportar a nota mais grave 
uma oitava acima ou a nota mais aguda uma oitava abaixo. O intervalo ascendente passa ser descendente e 
vice-versa. 
 
Ex1: C – G: 5ª J (ascendente) C – G: 4ª J (descendente) 
 
 
 
 
Ex2: A – C: 6ª M (descendente) A – C: 3ª m (ascendente) 
 
 
 
 
 Na inversão dos intervalos justos há mudança de classificação, mas não de qualificação (exemplo um 
acima). Na inversão dos demais intervalos há mudança de classificação e qualificação (exemplo dois acima). 
 
 Nos intervalos compostos não haverá inversão, pois ao transportar a nota mais grave uma oitava 
acima e/ou a nota mais aguda uma oitava abaixo se encontra o intervalo correspondente simples de um 
composto. 
 
Ex1: C – D: 9ª M (ascendente) C – D: 2ª M (ascendente) 
 
 
 
 
 
 
Tabela de Inversão de Intervalos 
 
Classificação 
De 2ª Passa a ser De 7ª e vice-versa 
De 3ª Passa a ser De 6ª e vice-versa 
De 4ª Passa a ser De 5ª e vice-versa 
De 8ª Transforma-se Em Uníssono 
Qualificação 
 Maior Passa a ser Menor e vice-versa 
 Aumentado Passa a ser Diminuto e vice-versa 
 Ascendente Passa a ser Descendente e vice-versa 
 Justo Permanece Justo 
3 5 3 5 
3 5 3 5 
3 5 3 5 
Oitavando a mais grave 
Transforma-se em: 
 
Oitavando a mais aguda 
Transforma-se em: 
 
Oitavando a mais grave 
Transforma-se em: 
 
 
 
20
Armadura de clave - Escalas Maiores 
 
 
Armadura de clave – É o conjunto de sinais que aparece no início da partitura, indicando a tonalidade da 
música e conseqüentemente as notas que devem ser alteradas para se adequarem a estrutura da escala maior. 
 
 
Armadura de clave com sustenidos 
 
A armadura de clave com sustenidos representa as tonalidades que têm sustenido ou não no nome. 
 
Ex.: 
 
 
Esta melodia está na tonalidade de Ré Maior, neste trecho o músico deverá tocar as notas F# e C# 
de acordo com a armadura e não F natural e C natural. As tonalidades seguem um padrão que pode ser 
previsto, sempre em intervalos de quinta justa ascendente. 
 
Já estudamos a escala de Dó Maior (escala modelo), a partir dela deduziremos as outras escalas com 
sustenidos na sua armadura, bastando para isso transformar o segundo tetracorde da escala modelo em 
primeiro tetracorde da próxima escala e alterar o VII grau da nova escala, ajustando assim ossemitons da 
acordo com a estrutura da escala maior. 
Surge assim a primeira tonalidade com um sustenido na armadura (Sol Maior). Cada nova tonalidade 
acumula os sustenidos da escala que lhe deu origem e também recebe alteração em seu VII grau. 
 
Ex.: 
 
C – D – E – F – G – A – B – C 
 
 
 G – A – B – C – D – E – F# – G D – E – F# – G – A – B – C# – D ... 
 
 
 
Ordem de aparecimento dos sustenidos 
 
Como se vê os sustenidos surgem em intervalos de 5ª J ascendente, assim podemos deduzir a 
ordem de aparecimento dos sustenidos, cada tonanlidade corresponde a certa quantidade de sustenidos que 
segue a ordem abaixo, onde o último sustenido será sempre a sensível da tonalidade. 
 
 
 
Alteração no VII grau 
Alteração no VII grau 
Armadura de Clave 
Primeiro Tetracorde Segundo Tetracorde 
Primeiro Tetracorde Segundo Tetracorde 
Primeiro Tetracorde Segundo Tetracorde 
 
 
21
G D A E B F # C# Tonalidade 
 | | | | | | | 
F# - C# - G# - D# - A# - E# - B# Ordem de Aparecimento dos Sustenidos 
 | | | | | | | 
1# 2# 3# 4# 5# 6# 7# Número de Sustenidos por Tonalidade 
 
 
Armadura de clave com bemóis 
 
A armadura de clave com bemóis representa as tonalidades que têm bemol no nome, com exceção 
de Fá Maior (cuja armadura é simbolizada por um único bemol). 
 
Ex.: 
 
 
 
 
Esta melodia está na tonalidade de Si Bemol, neste trecho o músico deverá tocar as notas Bb e Eb de 
acordo com a armadura e não B natural e E natural. As alterações seguem um padrão que pode ser previsto, 
sempre em intervalos de quinta justa descendente. 
 
Nas tonalidades com bemóis, o primeiro tetracorde da escala modelo torna-se o segundo tetracorde 
da nova escala. Esta recebe um bemol em seu IV grau ajustando-se a estrutura da escala maior. Surge assim a 
primeira tonalidade com um bemol na armadura (Fá Maior). 
Cada nova tonalidade acumula os bemóis da escala que lhe deu origem e também recebe alteração 
em seu IV grau. . 
Ex.: 
 
 
 
 C – D – E – F – G – A – B – C 
 
 
 F – G – A – Bb – C – D – E – F 
 
 
 ... Bb – C – D – Eb – F – G – A – Bb 
 
 
 
Ordem de aparecimento dos bemóis 
 
Como se vê os bemóis surgem em intervalos de 5ª J descendente, assim podemos deduzir a ordem 
de aparecimento dos bemóis, cada tonanlidade corresponde a certa quantidade de bemóis que segue a ordem 
abaixo, onde o penúltimo bemol será sempre a própria tonalidade. Com exeção de Fá Maior que tem um 
bemol na nota B. 
 
Alteração no IV grau 
Armadura de Clave 
Segundo Tetracorde Primeiro Tetracorde 
Primeiro Tetracorde Segundo Tetracorde 
Alteração no IV grau 
Primeiro Tetracorde Segundo Tetracorde 
 
 
22
 F Bb Eb Ab Db Gb Cb Tonalidade 
 | | | | | | | 
Bb - Eb - Ab - Db - Gb - Cb - Fb Ordem de Aparecimento dos bemóis 
 | | | | | | | 
 1b 2b 3b 4b 5b 6b 7b Número de bemóis por tonalidade 
 
Tons Relativos - Escalas Menores 
 
 
Tons relativos – São escalas que têm a mesma armadura de clave, mas diferem entre si na tônica e no modo. 
Toda escala maior possui um relativo menor e toda escala menor possui um relativo maior. Essa relação 
também serve para explicar a origem das armaduras de clave das escalas menores, ou seja, a partir das 
armaduras de escalas maiores deduzimos as menores. 
 
Encontrando o Relativo Menor 
 
 
 A escala de C maior não possui nenhuma armadura, para encontrarmos o a tônica da relativa menor 
a partir de uma escala maior basta descer uma 3ª m a partir da tônica da escala maior. Assim o relativo menor 
de Dó Maior é Lá Menor (Ex. 1). 
 
 O VI grau de uma escala maior é o seu relativo menor. 
 
 
Ex1: 
 
 C – D – E – F – G – A – B – C 
 
A – B – C – D – E – F – G – A 
 
 
 
 
 
 
Ex2: 
 
 G – A – B – C – D – E – F# – G 
 
E – F# – G – A – B – C – D – E 
 
 
 
Escala de C Maior 
Escala de Lá Menor Primitiva (Nenhum Acidente) – Escala Relativa Menor de Dó 
Maior 
3ª Menor 
3ª Menor 
Escala de G Maior (1 #) 
Escala de Em Primitiva (1 #) – Escala Relativa Menor de Sol Maior 
 
 
23
I 
IV 
Encontrando o Relativo Maior 
 
 
 A escala de Ré Menor Primitiva possui um bemol na armadura, para encontrarmos o a tônica da 
relativa maior a partir de uma escala menor basta subir uma 3ª m a partir da tônica da escala menor. Assim o 
relativo maior de Ré menor Primitiva é Fá Maior (Ex. 1). 
 
 O III grau de uma escala menor é o seu relativo maior. 
 
 
Ex1: 
 
 
D – E – F – G – A – Bb – C – D 
. 
 F – G – A – Bb – C – D – E – F 
 
 
 
 
 
Ex2: 
 
C – D – Eb – F – G – Ab – Bb – C 
 
 Eb – F – G – Ab – Bb – C – D – Eb 
 
 
Graus Tonais e Modais 
 
Graus Tonais – São os I, IV e V Graus de uma escala diatônica maior ou menor. Estes graus definem a tônica, 
porém a determinação da tônica é mais perceptível quando se ouve o encadeamento dos acordes formados 
sobre estes graus*. 
 
 
Tônica na 6ª Corda Tônica na 5ª Corda 
 
Ex1: Sol Maior e/ou Menor Ex2: Dó Maior e/ou Menor 
 
 
 
 
 
 
Escala de Ré Menor Primitiva (1 b) 
3ª Menor 
Escala de Fá Maior (1 b) – Escala Relativa Maior 
3ª Menor 
Escala de Dó Menor Primitiva (3 b) 
Escala de Mi Bemol Maior (3 b) – Escala Relativa Maior 
*Estudaremos o assunto Acordes na segunda parte deste método. 
I 
V
 
V
 IV 
3 5 3 5 
IV 
V
 
I 
 
 
24
Graus Modais – São os III e VI graus de uma escala diatônica maior ou menor. Estes definem o modo de uma 
escala. O que define se a escala é maior ou menor é o intervalo formado entre estes graus, o modo será Maior 
quando estes intervalos forem de 3ª e 6ª maiores e o modo Menor quando estes intervalos forem de 3ª e 6ª 
menores. 
 
 
#Modo Maior: 
 
Ex. Escala de Sol Maior: G – A – B – C – D – E – F# – G 
 
 
 
 
#Modo Menor: 
 
Ex. Escala de Sol Menor: G – A – Bb – C – D – Eb – F – G 
 
 
 
Graus Modais - Modo Maior 
 
 
Tônica na 6ª Corda 
 
Ex. G Maior (digitação fechada - em uma oitava) * 
 
 
 
Ex. G Maior (digitação aberta) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tônica na 5ª CordaEx. D Maior (digitação fechada - em uma oitava) 
 
 
 
 
 
3
 
I 
III 
 3ª Maior 
I 
6ª Maior 
VI 
I 
III 
I 
I 
VI 
III 
I 
*O termo digitação fechada ou aberta, refere-se as duas maneiras básicas de se executar uma escala. Na digitação fechada o 
propósito é o movimento mínimo da mão e dos dedos, todas as notas (ou grande parte delas) estarão numa só posição, já na 
digitação aberta nem todas as notas estarão numa só posição, ou seja, freqüentemente tocaremos “fora” da posição inicial. O 
propósito neste caso é melhor visualizar o braço na horizontal, o que favorecerá muito os ligados e os” two hands”. Entenderemos 
melhor essa situação no assunto Modos Eclesiásticos, por enquanto vamos nos ater a somente memorizar os desenhos no braço 
da guitarra. 
III I I 
VI 
3 5 
 3ª Maior 6ª Maior 
3 5 
3 5 7 3 5 7 
I 
3 5 
Terça Maior 
Sexta Maior 
Sexta Menor 
Terça Menor 
I 
III 
I 
VI 
3 5 
 3ª Maior 6ª Maior 
 
 
25
Ex. C Maior (digitação aberta - em uma oitava) 
 
 
 
 
 
Graus Modais - Modo Menor 
 
 
Tônica na 6ª Corda 
 
Ex. G Menor (digitação fechada/aberta – em uma oitava) 
 
 
 
 
 
 
Tônica na 5ª Corda 
 
Ex. D Menor (digitação fechada/aberta – em uma oitava) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tons Vizinhos 
 
 
Tons vizinhos – São tonalidades (escalas) que têm a mesma armadura, um acidente a mais ou a menos. 
 
 
 
 
Os tons vizinhos dividem-se em: 
 
 
 
 
Diretos: O IV, V e o Relativo do I 
 
Indiretos: Os relativos do IV e do V 
3ª Menor 
III I III I 
VI 
III 
3 5 7 3 5 7 
 3ª Maior 6ª Maior 
III I I 
VI 
3ª Menor 
6ª Menor 
6ª Menor 
I III I 
VI 
3 5 3 5 
3 5 3 5 
 
 
26
Tons Vizinhos - Modo Maior 
 
 Em Dó maior teremos as tonalidades de Fá Maior (IV), Sol Maior (V) e Lá Menor (relativo do I) como 
vizinhos diretos. Ré Menor (relativo do IV) e Mi Menor (relativo do V) como vizinhos indiretos. 
 
 
Ex.: 
 G C F 
 
 Em Dm 
 Am 
 
 
 
Tons Vizinhos - Modo Menor* 
 
 Em Lá Menor teremos as tonalidades de Ré Menor (IV) , Mi Menor (V) e Dó Maior (relativo do I) como 
vizinhos diretos e Fá Maior (relativo do IV) e Sol Maior (relativo do V) como vizinhos indiretos. 
 
 
Ex.: 
 Em Am Dm 
 
 G F 
 C 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Para encontrar os Tons Vizinhos do modo menor utilizaremos sempre a forma Primitiva 
 
 
27
Modos Eclesiásticos 
 
 Vimos a formação da escala diatônica de C. Em sua composição entram cinco tons e dois semitons 
naturais, estes, posicionados do III para o IV e do VII para o VIII Graus. Mas usando somente as notas dessa 
escala, teremos novas disposições de tons e semitons. 
 
 Se tomarmos todas as outras notas da escala de C como tônicas teremos novas escalas, cada uma 
com sua disposição diferente dos tons e semitons. As diferentes maneiras de se dispor os tons e semitons são 
chamados de Modos da Escala. 
 
 A escala modelo de Dó Maior, mais os seus seis modos derivados perfazem sete modos diferentes. 
Cada um desses modos recebeu um nome específico, relacionado a diferentes regiões da Grécia Antiga. 
 
Modos Eclesiásticos: 
Escala de Nome do modo 
 
Dó a Dó 
Ré a Ré 
Mi a Mi 
Fá a Fá 
Sol a Sol 
Lá a Lá 
Si a Si 
 
Jônio – C – D – E – F – G – A – B – C 
Dórico – D – E – F – G – A – B – C – D 
Frígio – E – F – G – A – B – C – D – E 
Lídio – F – G – A – B – C – D – E – F 
Mixolídio – G – A – B – C – D – E – F – G 
Eólio – A – B – C – D – E – F – G – A 
Lócrio – B – C – D – E – F – G – A – B 
 
 
 
Modos Eclesiásticos - Digitação Fechada 
 
A estrutura do Modo Jônio é a seguinte: 
 
Intervalos de Semitom do III para o IV e do VII para o VIII graus. 
Intervalos de Tom entre os demais graus. 
 
Ex.: G Jônio (tônica na 6ª corda) Intervalo característico: Não Possui. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 5 
 
 
28
Ex.: C Jônio (tônica na 5ª corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A estrutura do modo Dórico é a seguinte: 
 
Intervalos de Semitom do II para o III e do VI para o VII graus. 
Intervalos de Tom entre os demais graus. 
 
Ex.: G Dórico (tônica na 6ª corda) Intervalo característico: 6ª M. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ex.: C Dórico (tônica na 5ª corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 5 
3 5 
3 5 
 
 
29
A estrutura do modo Frígio é a seguinte: 
 
Intervalos de Semitom do I para o II e do V para o VI graus. 
Intervalos de Tom entre os demais graus. 
 
Ex.: G Frígio (tônica na 6ª corda) Intervalo característico: 2ª m. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ex.: C Frígio (tônica na 5ª corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A estrutura do modo Lídio é a seguinte: 
 
Intervalos de Semitom do IV para o V e do VII para o VIII graus. 
Intervalos de Tom entre os demais graus. 
 
Ex.: G Lídio (tônica na 6ª corda) Intervalo característico: 4ª Aum.3 5 
3 5 
3 5 
 
 
30
Ex.: Db Lídio (tônica na 5ª corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A estrutura do modo Mixolídio é a seguinte: 
 
Intervalos de Semitom do III para o IV e do VI para o VII graus. 
Intervalos de Tom entre os demais graus. 
 
Ex.: G Mixolídio (tônica na 6ª corda) Intervalo característico: 7ª m. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ex.: C Mixolídio (tônica na 5ª corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 5 
3 5 
3 5 
 
 
31
A estrutura do modo Eólio é a seguinte: 
 
Intervalos de Semitom do II para o III e do V para o VI graus. 
Intervalos de Tom entre os demais graus. 
 
Ex.: G Eólio (tônica na 6ª corda) Intervalo característico: 6ª m. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ex.: B Eólio (tônica na 5ª corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A estrutura do modo Lócrio é a seguinte: 
 
A. Intervalos de Semitom do I para o II e do IV para o V graus. 
B. Intervalos de Tom entre os demais graus. 
 
Ex.: G Lócrio (tônica na 6ª corda) Intervalo característico: 5ª Dim. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
´ 
3 5 
3 5 
3 5 
 
 
32
Ex.: B Lócrio (tônica na 5ª corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modos de Caráter Maior e Menor 
 
 Cada modo tem uma sonoridade, um caráter diferente devido às diferentes disposições dos semitons 
em cada uma dessas escalas. 
 
 Apesar da diferença existente entre esses sete modos, podemos observar que quatro deles possuem, 
entre o I e o III graus, uma terça menor, e por isso são chamados de Modos de Caráter Menor; Os outros três 
possuem entre o I e o III graus, uma terça maior, sendo chamados de Modos de Caráter Maior. 
 
 
Modos de Caráter Maior: 
 
 
Jônio: 
 
 
C – D – E – F – G – A – B – C 
 
 
 
 
Lídio: 
 
 
F – G – A – B – C – D – E – F 
 
 
 
Mixolídio: 
 
 
G – A – B – C – D – E – F – G 
 
 
 
 
 
 
3ª M 4ª Aum. 
3ª M 5ª Dim. 
3 5 
4ª Aum. 
3ª M 5ª Dim. 
 
 
33
 
Modos de Caráter Menor: 
 
 
Dórico 
 
 
D – E – F – G – A – B – C – D 
 
 
 
Frígio 
 
 
E – F – G – A – B – C – D – E 
 
 
 
Eólio 
 
 
A – B – C – D – E – F – G – A 
 
 
 
Lócrio 
 
 
B – C – D – E – F – G – A – B 
 
 
 
 
 Nota-se que o modo Lócrio é o único entre os sete modos citados acima, com intervalo 5ª Dim. entre 
o I e V graus e, segundo a igreja católica, a sonoridade dissonante produzida pelos intervalos existentes entre 
as notas B – F (5ª Dim.) e F – B (4ª Aum.), “desperta a sensualidade”, razão por que era chamado de “Diabolus 
in Musica”. Desta forma o modo Lócrio foi prescrito pelas autoridades Eclesiásticas. 
 
 Porém, os intervalos B – F ou F – B também são encontrados na extensão de qualquer um dos outros 
Modos Eclesiásticos (música ficta). Para evitá-los foram criados os sinais de alteração ou acidentes. 
 
 Os intervalos B – F e F – B passaram, então, a ser alterados com a colocação de um bemol (b) na 
nota B, ou um sustenido (#) na nota F. 
 
 Com utilização dos referidos acidentes, no entanto, chegou-se à conclusão de que os três modos de 
caráter menor (Dórico, Frígio e Eólio) podiam ser reduzidos a um só, por terem a mesma disposição dos tons e 
semitons, e, portanto, a mesma sonoridade (nossa atual Escala Menor Primitiva). O mesmo ocorreu com os 
três modos de caráter maior (Lídio, Mixolídio e Jônio) que corresponde a nossa atual Escala Maior. 
 
 
 
 
 
 
 
3ª m 4ª Aum. 
3ª 
m 
4ª Aum. 
3ª 
m 
5ª Dim. 
3ª 
m 
5ª Dim. 
4ª Aum. 
 
 
34
Modos de Caráter Menor: 
 
 
 
Dórico – D – E – F – G – A – B – C – D 
 
 
 
 
 
Frígio – E – F – G – A – B – C – D – E 
 
 
 
 
Eólio – A – B – C – D – E – F – G – A 
 
 
 
 D – E – F – G – A – Bb – C – D E – F# – G – A – B – C – D – E – 
 
 
 
 Como se vê, a colocação de um bemol na nota B do modo Dórico, alterou a sonoridade dissonante do 
trítono * F – B , transformando-o num intervalo de 4ª J, ocorrendo o mesmo com a colocação de um sustenido 
na nota F do modo Frígio. 
 Essas duas alterações provocaram o deslocamento dos semitons dos modos Dórico e Frígio, 
igualando-os ao posicionamento dos semitons naturais do modo Eólio, ou seja, os semitons dos três modos 
ficaram posicionados do II para o III e do V para o VI graus. 
 Conseqüentemente, restou apenas uma sonoridade, produzida por qualquer dos três modos de caráter 
menor. 
 O modo Eólio, modo remanescente de caráter menor, foi escolhido como Modelo da Escala Menor 
Atual por ser formado só com notas naturais. 
 
 
* O intervalo de 4ª Aum, por ser composto de três tons, é denominado “Trítono” 
 
 
Modos de Caráter Maior: 
 
 
Lídio – F – G – A – B – C – D – E – F 
 
 
 
 
 
Mixolídio – G – A – B – C – D – E – F – G 
 
 
 
 
 
Jônio – C – D – E – F – G – A – B – C 
 
 
 
F – G – A – Bb – C – D – E – F G – A – B – C – D – E – F# – G – 
Dórico 
Alterado 
Frígio 
Alterado 
Lídio 
Alterado 
Mixolídio 
Alterado 
 
 
35
Como se vê, a colocação de um bemol na nota B do modo Lídio, alterou a sonoridade dissonante do 
trítono F – B e do intervalo de 5ª Dim. B – F, transformando-os, respectivamente nos intervalos de 4ª J e 5ª J. 
 A colocação de um sustenido na nota F, do modo Mixolídio, alterou o intervalo de 5ª Dim. B – F, 
transformando-o no intervalo de 5ª J. 
 Essas duas alterações provocaram o deslocamento dos semitons dos modos Lídio e Mixolídio, 
igualando-os ao posicionamento dos semitons naturais do modo Jônio, ou seja, os semitons dos três modos 
ficaram posicionados do III para o IV e do VII para o VIII graus. 
 Conseqüentemente, restou apenas uma sonoridade, produzida por qualquer um dos trêsmodos de 
caráter Maior. 
 O modo Jônio, modo remanescente de caráter Maior, foi escolhido como Modelo da Escala Maior 
Atual, por ser formado só com notas naturais. 
 
 
Modos Eclesiásticos - Posição Aberta 
 
 
Modo Jônio - Digitação Aberta 
 
Ex.: F Jônio (tônica na 6ª corda) 
 
 
 
 
 
 
Modo Jônio - Digitção Aberta 
 
Ex.: Bb Jônio (tônica na 5ª corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 5 
3 5 
 
 
36
Modo Dórico - Digitção Aberta 
 
Ex.: F Dórico (tônica na 6ª corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modo Dórico - Digitação Aberta 
 
Ex.: Bb Dórico (tônica na 5ª corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modo Frígio - Digitação Aberta 
 
Ex.: F Frígio (tônica na 6ª corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 5 
3 5 
3 5 
 
 
37
Modo Frígio - Digitação Aberta 
 
Ex.: B Frígio (tônica na 5ª corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modo Lídio - Digitação Aberta 
 
Ex.: B Lídio (tônica na 6ª corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modo Lídio - Digitação Aberta 
 
Ex.: Bb Lídio (tônica na 5ª corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 5 
3 5 
3 5 
 
 
38
Modo Mixolídio - Digitação Aberta 
 
Ex.: F mixolídio (tônica na 6ª corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modo Mixolídio - Digitação Aberta 
 
Ex.: Bb Mixolídio (tônica na 5ª corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modo Eólio - Digitação Aberta 
 
Ex.: Bb Eólio (tônica na 6ª corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 5 
3 5 
3 5 
 
 
39
Modo Eólio - Digitação Aberta 
 
Ex.: Bb Eólio (tônica na 6ª corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modo Lócrio - Digitação Aberta 
 
Ex.: Bb Lócrio (tônica na 6ª corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modo Lócrio - Digitação Aberta 
 
Ex.: B Lócrio (tônica na 5ª corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 5 
3 5 
3 5 
 
 
40
Escalas Menor Harmônica e Melódica 
 
 
 Após as alterações introduzidas nos Modos Eclesiásticos, com o objetivo de evitar a dissonância 
entre os intervalos B – F e F – B restaram apenas os modos Jônio (correspondente à atual Escala Maior) e o 
Eólio (correspondente à atual escala Menor Primitiva). 
 Nossas escalas maior e menor primitiva são remanescentes dos modos eclesiásticos. Para o modo 
Maior, toma-se como modelo a escala de C, e para o modo Menor, a escala de Am primitiva. 
 Enquanto o modo Maior resume-se em apenas Um Tipo de Escala. O modo Menor gera três tipos de 
escalas menores: A Menor Primitiva (a qual nós já estudamos), a Menor Harmônica e a Menor Melódica. 
 
 
Escala Menor Harmônica 
 
 A escala Menor Harmônica descende da escala de Lá Menor Primitiva (que tem do VII para o VIII um 
intervalo de tom tirando assim a sua característica de sensível, passando a se chamar de subtônica). Para 
devolver a característica da nota sensível, foi introduzida a alteração no VII grau da escala de Lá Menor 
Primitiva. E com referida alteração, a escala passou a se chamar Harmônica. 
 
 
A Estrutura da Escala menor Harmônica é a seguinte: 
 
A. Intervalos de Semitom do II para o III e do V para o VI e do VII para o VIII graus. 
B. Intervalo de 2ª Aum. Do VI para o VII graus. 
C. Intervalos de tom entre os demais graus. 
 
 
 
 
Ex.: Escala de Am Harmônica: A – B – C – D – E – F – G# – A 
 
 
 
 
Escala Menor Harmônica - Digitação Fechada 
 
 
Escala Menor Harmônica – Digitação Fechada 
 
Ex.: Lá Menor Harmônica (tônica na 6ª Corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
T T T 2ª Aum. 
S S S 
5 7 
 
 
41
 
Escala Menor Harmônica – Digitação Fechada 
 
Ex.: Ré Menor Harmônica (tônica na 5ª Corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escala Menor Harmônica - Digitação Aberta 
 
 
Escala Menor Harmônica – Digitação Aberta 
 
Ex.: Lá Menor Harmônica (tônica na 6ª Corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escala Menor Harmônica – Digitação Aberta 
 
Ex.: Ré Menor Harmônica (tônica na 5ª Corda) 
 
 
 
 
 
5 7 
5 7 
5 7 
 
 
42
Escala Menor Melódica 
 
 Como se vê a alteração no VII grau da escala Menor Harmônica gerou um intervalo de 2ª Aum. do VI 
para o VII graus. 
 Para evitar o intervalo de 2ª Aum., foi criada outra forma com alterações no VI e no VII graus na 
subida, e conservando as mesmas notas da forma primitiva na descida (concepção tradicional), com estas 
referidas alterações, a escala passou a se chamar Melódica. 
 
 
A Estrutura da Escala Menor Melódica é a seguinte: 
 
 A. Na Subida: Intervalos de Semitom do II para o III e do VII para o VIII graus e Intervalos de Tom entre os 
demais graus. 
 B. Na Descida: Mesma estrutura da Menor Primitiva (numa concepção mais moderna a escala Menor 
Melódica sobe e desce com alteração ascendente do VI e VII graus). 
 
 
 
 
Ex.: Escala de Am Melódica: A – B – C – D – E – F# – G# – A 
 
 
 
 
Escala Menor Melódica - Digitação Fechada 
 
 
Escala Menor Melódica – Digitação Fechada 
 
Ex.: Lá Menor Melódica (tônica na 6ª Corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
T T T T T 
S S 
5 7 
 
 
43
Escala Menor Melódica – Digitação Fechada 
 
Ex.: Dm Melódica (tônica na 5ª Corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escala Menor Melódica - Digitação Aberta 
 
 
Escala Menor Melódica – Digitação Aberta 
 
Ex.: Am Melódica (tônica na 6ª Corda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escala Menor Melódica – Digitação Aberta 
 
Ex.: Dm Melódica (tônica na 5ª Corda) 
 
 
 
57 
 
5 7 
5 7 
 
 
44
Afinidade Tonal 
 
Afiidade Tonal – É a relação de igualdade entre as notas comuns (iguais) e notas diferenciais (diferentes) de 
duas escalas. 
 
 
Notas comuns 
 
Notas comuns - São notas iguais que encontramos nas duas escalas comparadas. 
 
 
Ex.: 
 
Dó maior: C – D – E – F – G – A – B – C 
 
 
Lá maior: A – B – C# – D – E – F# – G# – A 
 
 
Notas comuns: D, E, A, B 
 
 
Notas diferenciais 
 
Notas diferenciais - São notas diferentes que encontramos nas duas escalas comparadas, ou seja, notas que 
encontramos numa escala, mas não encontramos na outra. 
 
 
Ex.: 
 
 
Sol maior: G – A – B – C – D – E – F# – G 
 
 
Mi maior: E – F# – G# – A – B – C# – D# – E 
 
 
Notas diferenciais: C#, D#, G# 
 
 
 
 
 
Quanto mais notas em comum houver entre as escalas, maior será a afinidade tonal entre elas. Quanto mais 
notas estranhas houver entre as escalas, menor será a afinidade tonal. 
 
 
 
45
Nota Característica Principal 
 
Nota Característica Principal – É sempre o VII grau da escala 
 
Modulação Melódica 
 
Modulação Melódica – É a mudança de uma escala para outra num trecho musical. Onde a escala que inicia a 
música é chamado Tom Principal e a escala para qual irá modular chama-se Tom Modulante. 
 
Modulação Direta 
 
 A modulação direta acontece quando o VII grau (nota característica principal) do tom modulante for nota 
diferencial. Ao mesmo tempo em que essa nota estranha desestabiliza o tom principal afirma o tom modulante. 
Para modular de Dó Maior pra Sol Maior teremos F# (VII grau de G) como nota característica principal. A 
modulação acontece quando numa melodia aparece o VII grau (nota característica principal) do tom 
modulante subindo pra tônica do próprio tom modulante. 
 
 
Ex.: 
 
 Modulação de Dó Maior para Sol Maior 
 
 
 C – E – F – G – A –B – E – (F# - G) 
 
 
 
Modulação Indireta 
 
 A modulação indireta acontece quando o VII grau (nota característica principal) do tom modulante for 
nota comum ao tom principal. Neste caso a nota característica principal sozinha não desestabiliza a tônica, pois 
será percebida como um mero grau do tom principal (nota comum). É necessária a utilização de uma Nota 
Característica Secundária (nota que existe no tom modulante e não existe no tom principal) para desestabilizar 
a tônica. Após a introdução da nota característica secundária podemos introduzir a nota característica principal 
do tom modulante e por fim a nova Tonica. 
 Para modular de Dó Maior para Fá Maior teremos E (VII grau de Fá Maior) como nota característica 
principal, sendo E nota comum aos dois tons, utilizamos antes de da nota característica principal do tom 
modulante a nota Bb (nota característica secundária) de Fá Maior. 
 
 
Ex.: 
 
 Modulção de Dó Maior para Fá Maior 
 
 
 C – E – F- G – A – C – (Bb – E – F)... 
 
 
46
Escalas Pentatônicas 
 
 AAss eessccaallaass pentatônicas são escalas formadas por cinco sons, são obtidas normalmente suprimindo 
dois sons de uma escala de sete sons. 
 
 
Pentatônica Maior 
 
 AA pentatônica maior descende da escala maior, tem a menos os IV e o VII graus. 
 
A Estrutura da Escala Pentatônica Maior é a seguinte: 
 
A. Intervalos de tom do I para II, II para III e do IV para o V. 
B. Intervalos de 3ª m do III para o IV e do V para o VI 
 
 
 
Escala Pentatônica Maior de G: G – A – B – D – E – G 
 
 
 
 
 * 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pentatônica Maior 7 
 
AA pentatônica maior 7 descende do modo Mixolídio, tem a menos os II e o VI graus. 
 
A Estrutura da Escala Pentatônica Maior 7 é a seguinte: 
 
A. Intervalo de 3ª M do I para II. 
B. Intervalo de 2ª m do II para o III. 
C. Intervalo de tom do III para o IV e do V para o VI. 
D. Intervalo de 3ª m do IV para o V. 
 
 
 
 
3ª m 
 
T T T 
3ª m 
 
 
47
Escala Pentatônica Maior 7 de G: G – B – C – D – F – G 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pentatônica Menor 7 
 
 AA pentatônica menor 7 descende do modo Eólio, tem a menos os II e o VI graus. 
 
A Estrutura da Escala Pentatônica Menor a partir de A é a seguinte: 
 
A. Intervalo de 3ª m do I para o II e do IV para o V. 
B. Intervalo de tom entre os demais graus. 
 
 
Escala Pentatônica Menor 7 de A: A – C – D – E – G – A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
S 
3ª m 
3ª m 
T 
3ª M 
T 
T 
3ª m 3ª m 
T T 
 
 
48
Pentatônica Menor 6 
 
AA pentatônica menor 6 descende do modo Dórico, tem a menos os II e o VII graus. 
 
A Estrutura da Escala Pentatônica Menor 6 a partir de G é a seguinte: 
 
A. Intervalo de 3ª m do I para o II e do V para o VI. 
B. Intervalo de tom entre os demais graus. 
 
 
 
 
Escala Pentatônica Menor 7 de G: G – Bb – C – D – E – G 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pentatônica Diminuta 
 
AA pentatônica diminuta descende do modo Lócrio, tem a menos os II, VI graus. 
 
A Estrutura da Escala Pentatônica Diminuta de G é a seguinte: 
 
A. Intervalo de 3ª m do I para o II 
B. Intervalo de tom do II para o III e do IV para o V 
C. Semitom do III para o IV e do V para o VI 
 
 
Escala Pentatônica Diminuta de G: G – Bb – C – Db – F – G 
 
 
 
T 
T 
T 
3ª m 3ª m 
S 
T 
3ªm 
3ªM 
3ªm 
 
 
49
Modos da Pentatônica Menor 7 
 
 
AAssim como construímos os modos da escala maior, construiremos os modos da escala pentatônica 
menor 7. Estudamos os modos da escala maior e pentatônica menor 7 por serem as mais utilizadas, porém o 
aluno está livre para construir modos a partir de qualquer outra escala. Os modos da escala pentatônica não 
recebem um nome específico, serão representadas apenas por numerais romanos. 
 
 
 
Modo I (Pentatônica Menor) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modo II (Pentatônica Maior) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50
Modo III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modo IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modo V 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Blue Note51
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
52
 
 
 
 
 
Parte 2 - Acordes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53
Acordes 
 
Acorde - É a sonoridade produzida por três ou mais sons diferentes tocados simultaneamente. Dois sons 
tocados simultaneamente formarão apenas um intervalo harmônico. 
 
 
Formação de Acordes 
 
 Acordes são formados por terças sobrepostas a partir da fundamental, ou também se superpondo 
intervalos diferentes, de quarta ou de quinta, por exemplo. 
 
 Na formação dos acordes, toma-se como ponto de partida a nota mais grave, acrescentando-se as 
terças (ou outros intervalos) superiores. 
 
 Os acordes podem ser de três, quatro, ou mais sons, de acordo com o nº de notas que entram em 
sua formação. 
 
 Podemos num acorde repetir qualquer das suas notas uma ou mais vezes. As notas repetidas 
chamam-se notas dobradas. A repetição não altera a classificação do acorde. 
 
 O acorde de três sons, formado por duas terças superpostas, recebe a denominação Tríade. 
 
Os acordes dividem-se em: 
 
A. Consonantes – Aqueles cujos intervalos são consonantes, produzindo uma sensação de repouso. 
 
B. Dissonantes – Aqueles que possuem um ou mais intervalos dissonantes produzindo uma sensação de 
movimento. 
 
 
Acordes de Três Sons (Tríades) 
 
 Nos acordes de três sons, a nota mais grave recebe o nome de Fundamental. A nota logo acima da 
fundamental é a Terça, e a que fica acima da terça é a Quinta. Os acordes de três sons também são chamados 
de Tríades. 
 
Ex.: D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escala de D: D – E – F# – G – A – B – C# – D 
 
 
 
 
 
Fundamental 
Quinta Justa 
Fundamental Dobrada 
I III V 
Terça Maior 
 
 
54
De acordo com os intervalos pelos quais são formados, os acordes de três sons podem ser 
apresentados em quatro formas: 
 
 
Acorde Maior 
Acorde Menor 
 
 
Acorde de 5ª Diminuta 
Acorde de 5ª Aumentada 
 
 
Acorde Maior – É composto de uma 3ª M e uma 3ª m sobrepostas. 
 
Ex.: C 
 
 
 Escala de C: C – D – E – F – G – A – B – C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acorde Menor – É composto de uma 3ª m e uma 3ª M sobrepostas. 
 
Ex.: Cm 
 
 
Escala de Cm: C – D – Eb – F – G – Ab – Bb – C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Consonantes 
Dissonantes 
Fundamental 
Terça Maior 
Quinta Justa 
Fundamental Dobrada 
Terça Maior 
Fundamental 
Quinta Justa 
Fundamental Dobrada 
Terça Menor 
Quinta Justa 
3ª m 3ª M Fundamental 
5ª J 
3ª M 3ª m Fundamental 
5ª J 
 
 
55
Acorde de 5ª Diminuta – É composto de duas 3ª m sobrepostas. 
 
Ex.: C° 
 
 
Escala de Cm: C – D – Eb – F – Gb – Ab – Bb – C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acorde de 5ª Aumentada – É composto de duas 3ª M sobrepostas. 
 
Ex.: C+ 
 
 
Escala de C: C – D – E – F – G# – A – B – C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Formação de Acordes Sobre os Graus da Escala 
 
Podemos construir acordes sobre todos os graus de uma escala nos dois modos. 
 
Acordes de Três Sons da Escala Maior: 
 
 
C – D – E – F – G – A – B – C 
 
 
OBS: O I, IV e V graus formam acordes maiores. O VII grau forma um acorde de 5ª Dim e os demais formam 
acordes menores. 
 
 
Acordes de Três Sons da Escala Menor Primitiva: 
 
 
A – B – C – D – E – F – G – A 
 
 
3ª M 3ª M 
5ª Aum. 
uuuuuuuu nnnnnnnn
 I II III IV V VI VII VIII 
PM Pm Pm PM PM Pm 5º PM 
 I II III IV V VI VII VIII 
Pm 5º PM Pm Pm PM PM Pm 
Fundamental
uuuuuuuu nnnnnnnn aaaaaaaa
Fundamental 
Terça Menor 
Quinta Diminuta 
Fundamental Dobrada 
V grau aumentado 
Quinta Aumentada 
Terça Maior 
 Fundamental 
Fundamental Dobrada 
3ª m 3ª m 
5ª Dim. 
Fundamental
uuuuuuuu nnnnnnnn aaaaaaaa
V grau rebaixado 
GGGGGGGG rrrrrrrr aaaaaaaa
 
 
56
OBS: O I, IV e V graus formam acordes menores. O II grau forma um acorde de 5ª Dim e os demais formam 
acordes maiores. 
 
 
Acordes de Três Sons da Escala Menor Harmônica: 
 
A – B – C – D – E – F – G# – A 
 
 
OBS: O acorde formado sobre o III grau sobre a menor harmônica deveria a rigor formar um acorde de 5ª Aum 
devido à alteração no VII grau, porém esse acorde é utilizado sem alteração da 5ª formando um acorde maior. 
Na escala menor harmônica os I e IV graus formam acordes menores. Os II e VII graus formam um 
acorde de 5ª Dim e os demais formam acordes maiores. 
 
 
Acordes de Três Sons da Escala Menor Melódica: 
 
A – B – C – D – E – F# – G# – A 
 
 
OBS: Os IV e V graus formam acordes maiores. Os I e II graus formam acordes menores. Os VI e VII graus 
formam acordes de 5ª Dim, e o III grau um acorde de 5ª Aum. 
 
Estado dos Acordes (Inversões) 
 
Ex1: Estado Fundamental 
 D 
 
 
 
 
 
 
 
Ex2: Primeira Inversão 
 D/F# 
 
 
 
 
 
 
 
Ex3: Segunda Inversão 
 D/A 
 
 
 
 I II III IV V VI VII VIII 
Pm Pm 5+ PM PM 5º 5º Pm 
Terça no Baixo 
Terça Maior 
Quinta Justa 
Fundamental Dobrada 
Terça Maior 
Fundamental Dobrada 
Quinta Justa 
 I II III IV V VI VII VIII 
Pm 5º PM Pm PM PM 5º Pm 
Quinta no Baixo 
Fundamental Dobrada 
Quinta Justa 
Terça Maior 
Terça Maior Dobrada 
Fundamental no Baixo 
 
 
57
Arpejos - Tríades 
 
 Arpejo - Sonoridade produzida quando executamos as notas de uma acorde de maneira melódica 
(sons sucessivos). 
 
Maiores - Tônica na Terceira Corda 
 
 
Arpejo Maior - Estado Fundamental (posição fechada) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arpejo Maior – Primeira Inversão (posição fechada) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arpejo Maior – Segunda Inversão (posição fechada) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arpejo Maior - Estado Fundamental (posição aberta) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
58
Tríade Maior – Primeira Inversão (posição aberta) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tríade Maior – Segunda Inversão (posição aberta) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Menores - Tônica na Terceira Corda 
 
 
Arpejo Menor – Estado Fundamental (posição fechada) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arpejo Menor – Primeira Inversão (posição aberta) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arpejo Menor – Segunda Inversão (posição aberta)

Continue navegando