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Página 1 de 7 Eletiva JUVENTUDE CONECTADA EM AÇÃO Página 2 de 7 ELETIVA: JUVENTUDE CONECTADA EM AÇÃO ÁREA DE CIENCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS TURMA(S): 1º, 2º e 3º Ano do Ensino Médio. Licenciados em Sociologia, Filosofia, Geografia e História. PROFESSOR(ES): Página 2 de 7 As Eletivas enquanto unidades curriculares dos Itinerários Formativos permitem a obtenção de novos conhecimentos no campo da realidade social. Neste aspecto, torna-se necessário a juventude desenvolver pesquisas com foco no protagonismo estudantil. O conceito de pesquisa aplica-se às investigações realizadas no âmbito das mais diversas Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, incluindo Sociologia, Antropologia, Ciência Política, Geografia, História, Psicologia, Serviço Social, Economia, Ciências Contábeis, Administração, etc. Esta proposta de Eletiva colabora para a aprendizagem de diferentes métodos e instrumentos de pesquisa como: diferentes formas de coleta de dados, entrevistas, gravação de vídeos, Pesquisa ação e Pesquisa participante (1). A Eletiva Juventude Conectada em Ação enquanto possibilidade de unidade curricular ajuda a construir o conhecimento científico no Século XXI, isto por que ela favorece a ruptura do senso comum, foco no protagonismo estudantil e gera um novo conhecimento com base em fundamentos teóricos relevantes construídos com base em metodologias adequadas. Este conhecimento científico é desenvolvido de forma lógica, racional, participativa através de processos ativos de ensino e aprendizagem. A Pesquisa Social busca explicar o “porquê” e “como” os fenômenos ocorrem rompendo com explicações simplistas dos fatos e o senso comum. Tal passagem do senso comum para o conhecimento científico caracteriza-se pela adoção de alguns elementos, tais como: a definição de referenciais teóricos que permita uma visão complexa do conhecimento – pensamento complexo (MORIN, 2007), conceitos, poéticas e ferramentas digitais. 1. Este tipo de metodologia surge com a finalidade de possibilitar a obtenção resultados socialmente mais relevantes. O observador e seus instrumentos desempenham papel ativo na coleta, análise e interpretação de dados. JUSTIFICATIVA No século XXI há a necessidade dos estudantes serem protagonistas e empoderar-se de conhecimento científico com a finalidade de compreender e analisar os fenômenos e os processos sociais. OBJETIVO – A Eletiva Juventude Conectada em Ação tem por objetivo descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos das CHSA; Desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação e resolução de problemas; Descrição das características de determinada população, fenômenos ou o estabelecimento de relação entre variáveis. Sua distribuição por idade, sexo, precedência, nível de escolaridade, nível de renda, estado de saúde física e mental, etc.; Levantar as características étnicas, sociais, culturais, opiniões, atitudes e crenças de uma população; Identificar os fatores que contribuem para a ocorrência dos fenômenos sociais. METODOLOGIA – Aulas dialogadas, aulas de campo com exercício de metodologias de pesquisa social dos componentes curriculares da área. SEQUÊNCIA DIDÁTICA – Realizar trabalho de campo e pesquisa social através de questionários e entrevistas a serem desenvolvidos e aplicados pelos estudantes, em bairros e comunidade com o intuito de coletar dados acerca de questões de interesse dos estudantes, como exemplo: saneamento INTRODUÇÃO Página 3 de 7 básico, fornecimento de água e coleta de lixo, desigualdade de gênero, diversidade sexual, gravidez na adolescência, dependência química, meio ambiente, desigualdade social, machismo, intolerância religiosa, racismo, gordofobia, bulling, feminismo, feminicídio. Análise e sistematização dos dados. Socialização em seminários, banners e mostras de ciência, culminância de projetos, momentos culturais, lanche filosófico, cineclube, clube de leitura. Página 1 de 7 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DA ELETIVA “JUVENTUDE CONECTADA EM AÇÃO” Eixo Estruturante Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes Investigação Científica (EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais. (EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade. (EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos. (EMIFCHSA01) Investigar e analisar situações problema envolvendo temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias. (EMIFCHSA02) Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, contextualizando os conhecimentos em sua realidade local e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica. (EMIFCHSA03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias. Processos Criativos (EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática. (EMIFCHSA04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global. (EMIFCHSA05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos para resolver problemas reais relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global. (EMIFCHSA06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global. Mediação e Intervenção sociocultural (EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis. (EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ouglobal, corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum. (EMIFCHSA07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de vida, às diferentes identidades culturais e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global, com base em fenômenos relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. (EMIFCHSA08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental. (EMIFCHSA09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Página 2 de 7 OBJETOS DE CONHECIMENTO QUE SERÃO MOBILIZADOS PRÁTICAS SUGERIDAS Desigualdade e sustentabilidade socioespacial urbana e rural Realizar um inventario local a partir de entrevistas com as pessoas do bairro ou comunidade como objetivo de identificar as desigualdades e os aspectos da transformação da paisagem, com foco em analisar o saneamento básico, coleta de lixo, oferta dos serviços públicos, etc. A globalização: informacional, cultural, geográfica, política e econômica; Realizar um mapeamento participativo organizando a turma em grupo utilizando como critério as comunidades mais próximas. Recomenda-se que os estudantes tenham um caderno de anotação e ou caderno de campo. Com a finalidade de anotar as observações da paisagem, das relações sociais do local identificando os símbolos e signos existente no espaço. Deverá realizar entrevista com pessoas e organizações de referência como os representantes de associações, sindicatos, organização social, cooperativas com a finalidade de obter as diferentes visões sobre o espaço e território local que o aluno constitui a sua identidade e sua territorialidades A partir das informações obtidas o docente poderá organizar uma Oficina para a construção de um mapa da comunidade e apresentar para a comunidade refletindo sobre a construção de sua identidade. O jovem e a construção de uma identidade; Trabalho, alienação e consumo; A tecnologia, a mídia e mudanças sociais. Intolerância religiosa; Realizar Júri Simulado para que uma parte defendam grupos sociais e o outro grupo se posicione contrário com a finalidade de realizar debates e perceber a diferença social, de modo a pensar soluções para as desigualdades presentes no Brasil. Preconceito, racismo, gordofobia, bulling; Desigualdade de gênero, feminicídio, diversidade sexual; Desigualdade social; Movimentos sociais e movimento estudantil; Página 1 de 7 RECURSOS DIDÁTICOS Aplicação de questionários, vídeos e apresentação de seminários com socialização dos resultados das pesquisas. PROPOSTA PARA A CULMINÂNCIA A partir da análise e sistematização dos dados, socializar os resultados em seminários, banners, lanche filosófico, mostras científicas e culturais, etc. AVALIAÇÃO Avaliar o Desempenho e participação dos estudantes no processo de pesquisa social, desenvolvimentos de habilidades de análise e sistematização dos dados. AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA Avaliação que visa identificar os pontos fortes e fracos de um aluno, com vistas a tomar as ações necessárias para potencializar a aprendizagem. Também usada antes do processo de ensino e aprendizagem a fim de aferir o nível de prontidão ou de desempenho do aluno. (UNESCO p.21) AUTOAVALIAÇÃO Avaliação por meio da qual o aluno coleta informações sobre e reflete sobre a própria aprendizagem, julga o grau com que se espelha objetivos ou critérios explicitamente declarados, identifica pontos fortes e fracos e faz revisões de acordo com isso. É a avaliação do próprio aluno quanto a progressos pessoais em conhecimento, habilidades, processos e atitudes. (UNESCO, p.20) AVALIAÇÃO FORMATIVA Avaliação conduzida ao longo do processo educacional com o objetivo de potencializar a aprendizagem do estudante. Implica buscar evidências sobre a aprendizagem a fim de fechar o hiato entre desempenho atual e o desejado (de modo a permitir ações para fechar esse hiato); oferecer feedback aos estudantes; e envolver estudantes no processo de avaliação e aprendizagem. (UNESCO, p.21) AVALIAÇÃO POR PORTFÓLIO Avaliação baseada na coleta sistemática do trabalho do aluno (como deveres escritos, rascunhos, arte e representações) que representa competências, trabalho exemplar ou o desenvolvimento do trabalho do aluno. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Ensino Médio. Brasília: 2018. BRASIL. Portaria Nº 1.432, de 28 de dezembro de 2018.Estabelece os referenciais para elaboração dos itinerários formativos conforme preveem as Diretrizes Nacionais do Ensino Médio. Diário Oficial da União. Publicado no D.O.U. de 05 de abril de 2019. BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB n°3, de 21 de novembro de 2018. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. MATO GROSSO. Secretaria de Estado de Educação. Documento Referência Curricular para Mato Grosso. Cuiabá: Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso, 2018. MATO GROSSO. Secretaria de Estado de Educação. Orientações Curriculares: Área de Ciências Humanas. Cuiabá: Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso, 2010.
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