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Desenvolvimento da dentição

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Desenvolvimento da dentição 
Diagnóstico das maloclusões e identificação da causa é imprescindível para determinar a forma 
de tratamento. Grande parte das maloclusões apresentadas na dentição permanente são 
decorrentes de uma evolução anormal ou falta de espaço. Portanto, é necessário conhecer os 
aspectos de normalidade da dentição decídua e permanente e seu desenvolvimento normal 
para podermos identificar anormalidades e saber a melhor forma de atuar sobre elas a fim de 
corrigi-las. 
 
 
• Período pré-dental: 6 primeiros meses de vida do bebê 
• Período pós-natal: fase pré-dentária e pós-dentária. 
 
Período dos roletes gengivais 
4° mês de vida intra-uterina até o 6° mês de vida pós-natal. No 4° mês se dá o início da 
calcificação e formação dos dentes decíduos e delimitação do formato dos arcos dentais. 
Dentes decíduos precocemente erupcionados: 
• Dentes natais: aqueles que estão presentes no nascimento. 
• Dente neonatal: aqueles que irrompem ma cavidade bucal durante os primeiros 30 dias 
após o nascimento. 
• Dentes pré-erupcionados: são dentes erupcionados durante o segundo/terceiro mês de 
vida. 
• Geralmente são os incisivos inferiores. 
Porque pode ocorrer erupção precoce de dentes? 
Dentes decíduos não erupcionados do bebê não possuem osso que os recubra, ou seja, todos 
esses dentes decíduos que já tem suas coroas formadas estão recobertos apenas por gengiva, 
não existindo, assim, grande resistência que os mantenha nessa posição ideal e os mesmos 
podem facilmente rasgar a gengiva e erupcionar. 
Crescimento vertical do processo alveolar: desde o momento do nascimento até os 6 primeiros 
meses de vida. Esse período inicial da vida da criança corresponde ao maior período de 
neoformação óssea, que é muito maior que a reabsorção nesse mesmo momento. Assim, 
ocorre formação de osso sobre as coroas de todos os dentes, com a finalidade aumentar a 
dimensão vertical da criança, e que também acaba protegendo as coroas contra erupção 
precoce. 
A neoformação óssea é muito maior do que a reabsorção nesse período, provocando esse 
aumento da dimensão vertical. 
Porém, para os dentes irromperem, após os 6 meses iniciais, a neoformação óssea diminui e a 
reabsorção começa a aumentar, o dente forma a raiz, e tudo ocorre idealmente para que os 
dentes irrompam no momento certo. 
 
Quando se preocupar? 
• Dentes com ou sem raiz? → se não tiver raiz formada e o dente estiver preso apenas 
pela gengiva pode ocorrer aspiração e o bebê pode se engasgar. 
• Dentes são normais ou supranumerários? Dentes supranumerários podem ser extraídos 
sem problemas. 
Tratamento= extração ou manutenção com alguns cuidados→ extração de dente decíduo 
precocemente = instalação de maloclusão na região anterior. 
Dentes precocemente erupicionados 
→ Implicações: 
• Lesões na mãe. 
• Aspiração do dente com pouca implantação (se engolir tudo bem, porque vai ser 
evacuado). 
• Lesões na base da língua pela projeção da mesma durante a amamentação que, devido 
a presença do dente, faz com que haja fricção constante da língua naqueles dentes, 
causando uma úlcera na base da língua da criança= doença de Riga Fede. 
→ Conduta clínica: 
• Supranumerário (5% dos casos): extração. 
• Dente decíduo normal (95% dos casos): extração obrigatória se apresentar mobilidade 
e não tiver raiz. Do contrário, a conduta clínica será: polimento, ataque ácido, 
arredondar arestas do dente decíduo por desgaste ou com resina e realizar fluorterapia 
caseira (fluoreto de sódio a 0,02%) → diminuir traumatismo. 
Diagnóstico e tratamento definitivo apenas através de radiografia. 
Atenção: 
• Só extrair se for um supranumerário ou sem implantação radicular. 
• Dentes sem implantação devem ser obrigatoriamente removidos, mesmo que isso 
cause maloclusões futuras. 
• Acompanhar a criança durante seu desenvolvimento para impedir maiores 
complicações na oclusão. 
• Como saber se é um dente supranumerário? Verificar se, a radiografia, existem dentes 
abaixo daqueles erupcionados. Se não houver, trata-se do decíduo erupcionado. 
Tamanho e forma dos arcos 
→ Tamanho dos rebordos/arcada dentária sem dentes: é geneticamente pré-determinado. 
Cada indivíduo terá um tamanho que se manterá estável (futuramente), a não ser que existam 
fatores etiológicos atuantes. 
Processos alveolares→ recobertos por espessamento da mucosa bucal = abaulamentos 
gengivais. Tamanho dos abaulamentos gengivais: 
• Estágio de maturidade da criança ao nascimento. 
• Tamanho dos dentes decíduos em desenvolvimento. 
• Fatores genéticos. 
Forma dos arcos dentários: é determinada até o 4° mês de vida intra-uterina (período do início 
da formação dos arcos e incisivos). 
Arco superior: 
• Formato arredondado ou de ferradura. 
• Abóboda pouco profunda. 
• Estendem-se labialmente além do inferior. 
• Sutura palatina mediana→ permite crecimento transverso da maxila. Uso de aparelho 
disjuntor/expansor quando a criança não tem crescimento transverso suficiente e tem 
um arco muito estreito. Só é possível se a sutura ainda está aberta. 
Arco inferior: 
• Formato de U. 
• Porção anterior mais pontiaguda e inclinada para vestibular. 
Relacionamento maxilo-mandibular 
Oclusão gengival: plana e oblíqua, topo a topo e progênita. Realidade: toque dos rodetes 
gengivais apenas na região posterior, deixando um espaço na região anterior = espaço mesial 
anterior. 
 
Postura neonatal da língua: 
• A postura da língua está relacionada com o espaço mesial anterior → função: permitir 
o deslize da língua para frente e para fora durante a amamamentação e permitir que os 
incivos decíduos irrompam sem traumatizar a gengiva do rebordo superior. 
• Posição de repouso maxilo-mandibular: língua se sobressai. 
 
Região anterior: 
− Os arcos não estão no mesmo plano. 
− Posição distal do arco inferior: 5 a 6mm (para trás em relação ao arco superior). 
− É normal haver retrusão da mandíbula em relação a maxila nesse período (bebê não tem 
queixo). Essa característica maxilo-mandibular nos primeiros meses de vida da criança não 
está relacionada ao desenvolvimento de maloclusão de classe II futuramente, é normal 
nesse período e nenhuma delas podem ser usadas como critério de diagnóstico de 
maloclusões futuras. 
− Crescimento antero-posterior, transversal e vertical ocorre após o crescimento e em forma 
de picos, e é necessário conhecer o momento de pico do crescimento maxilo-mandibular. 
Alguns autores consideram essa relação distal fisiológica tanto em relação ao parto quanto em 
relação a lactação. 
Lactação artificial (em mamadeira) X Lactação natural: amamentação no seio materno estimula 
o crescimento ósseo, funcionando como uma matriz funcional para o desenvolvimento. 
Pacientes que quando criança não foram amamentadas no seio materno têm grandes chances 
de ter maloclusão classe II esquelética. Mas a instalação dessa maloclusão também depende 
fortemente de outros fatores, principalmente o genético. 
Lactação artificial → consequências: 
• Desarmonia óssea: 70% de chance de desarmonia no futuro (desenvolvimento de classe 
II)→ deficit de estimulação esquelética. 
• Altos indíces de cárie em dente recém-erupcionado → cárie de mamadeira. 
• Super-alimentação (mãe que faz um corte no bico da mamadeira oa invés de um furo, 
aumentando a quantidade de leite ingerido). 
• Diminuição da resistência orgânica. 
 
Resumindo: 
• Maxila e mandíbula pequenas em relação à cabeça. 
• Espaço mesial anterior. 
• Posição distal (dorsal) do rolete inferior. 
• Todas essas características são normais no período pré-dental e não podem ser usadas 
como critério de diagnóstico de oclusão na primeira dentição. 
Movimento mandibular: apenas abertura e fechamento. 
Calcificação dos dentes decíduos no útero em semanas: sequência = IC, 1os molares, IL, caninos, 
2os molares. 
Por quê o primeiro molar decíduo demora de 1 a 1 ano e meio para irromper enquanto o 
primeiro molarpermanente demora cerca de 6 anos? 
• Composição do dente: decíduo é bem menos mineralizado, logo, se forma mais 
rapidamente. 
• Crescimento do osso + Formação dos permanentes localizados logo abaixo dos 
decíduos, que os impulsionam. 
 
Desenvolvimento da dentição decídua 
Função: 
• Manutenção do espaço para os dentes permanentes → cada dente decíduo mantém o 
espaço do futuro dente permanente. Cada um deles deve ser mantido e apenas estar 
ausente no arco naturalmente após o momento de esfoliação do dente permanente. 
• Guia de erupção para os dentes permanentes. (ex.: se a posição do 1°molar estiver em 
classe III com o 1° molar superior, provavelmente toda a dentição permanente estará 
em classe III). 
• Desenvolvimento e manutenção do processo alveolar (aumentam a dimensão vertical, 
estimulando o crescimento dos ossos). 
• Mastigação, deglutição, fonação e estética. 
Diastemas: são normais na dentição decídua e devem ser mantidos, porque são espaços que 
favorecem a erupção adequada dos permanentes. Um incisivo central superior pemanente é 
bem maior que um decíduo, e assim acontece com todos os outros dentes permanentes, o que 
justifica a existência desses espaços. 
Aspectos clínicos da irrupção dentária: 
• Inflamação gengival com febre (37°C). 
• Edema local, eritema gengival e salivação excessiva. 
• Erupções cutâneas peribucais, corisam diarréia, vômito, falta de apetite, irritabilidade e 
sono agitado. 
 
Sequência da erupção dentária: 
ICI → ICS → ILS → ILI → 1°MI e 1°MS → CS e CI → 2°MI→ 2° MS 
Grupos dentais irrompem juntos: 
• Erupção dos incisivos decíduos. 
• Erupção dos primeiros molares decíduos. 
• Erupção dos caninos decíduos. 
• Erupção do segundos molares decéduos. 
 
 
 
Biogênese da dentição decídua 
1) Erupção dos incisivos decíduos: 
Incisivos inferiores irrompem um pouco antes dos superiores. 
• Sobremordida profunda, porque ainda não há dentes posteriores. 
• Guia incisal. 
• Aumento da dimensão vertical. 
• Postura lingual mais retruída → barreira representada pelos dentes. 
• Início de remodelação da ATM (devido a guia incisal)→ ramo da mandíbula crescendo 
e côndilo se remodela, deixando de ser achatado como antes. 
• Não há sentido de oclusão: grandes movimentos de excursão da mandíbula. 
 
2) Erupção dos molares decíduos: 
• Primeiro aumento da dimensão vertical, ou seja, da altura oclusal, com diminuição 
da sobremordida profunda. 
• Sobremordida leve ou topo a topo → desgaste dos incisivos. 
• Primeiro sentido a oclusão (orienta movimentos). 
• Primeira definição da ATM. 
• Cúspides dos molares funcionam como elementos guias para a relação oclusal e 
ATM. 
 
Depois de irromper, o dente decíduo leva de 1 a 2 anos para completar sua 
rizogênese, fica 1 ano estacionado e depois leva de 2 a 3 anos para esfoliar. 
 
3) Erupção dos caninos decíduos: 
Próximo a 1 ano e meio. 
• Estabelecimento da guia canino. 
• Movimentos de lateralidade. 
• Estabelecimento e manutenção dos espaços primatas. 
 
 
4) Erupção dos segundos molares: 
Próximo a 2 anos, até 3 anos. 
• Dentição decídua está completa. 
• Estabilidade da oclusão, da dimensão vertical, sobremordida e 
sobressaliência. 
• Definição do padrão mastigatório. 
• Poucas modificações até a dentição mista. 
• Formação de dentes permanentes em uma relação distal que influencia a erupção dos 
primeiros molares inferiores permanentes, empurrando os dentes para frente. 
Características de normalidade da dentição decídua 
1. Cor: mais esbranquiçada e leitosa. 
2. Calcificação: tempo de formação e mineralização menor que os permanentes, por isso, 
estão sujeitos a sofrer maior desgaste (menos resistência ao desgaste). 
3. Número: 20 dentes, divididos em 3 grupos, que são incisivos, caninos e molares. Não 
existe pré-molar decíduo nem pré-molar permanente. 
na FORP usamos a nomenclatura pelo sistema FDI: 
 
 
 
4. Forma dos arcos: ovóide ou amplos (30%), semi-circular (65%) e circular (5%). Mantém 
a forma na dentição permanente. Porém fatores ambientais podem influenciar 
mudança, como a sucção digital, que causa contração da maxila. 
5. 1° elevação da oclusão e ganho de dimensão vertical: erupção dos 1os molares 
decíduos. 
6. Desgastes fisiológicos: 
• É normal na dentição decídua. 
• Diminuição da sobremordida a 0 ou topo a topo → é uma imagem comum no final da 
dentição decídua, ou seja, por volta dos 6 anos de idade. 
• Ocorre devido a menor calcificação dos dentes e o tipo de alimentação. 
• Vantagens e desvantagens do desgaste: 
− Ausência ou poucos desgastes fisiológicos – ocorrem contatos prematuros que 
geram maloclusões = mordidas cruzadas anteriores funcionais → desgastar dente 
que está tocando. 
− Desgastes excessivo: sinal de stress e pode causar dores (DTM), sensibilidade 
dentinária (remoção de dentina e esmalte), entre outros. É indesejável e deve ser 
evitado. 
 
7. Espaçamentos. 
= Espaços primatas e diastemas generalizados. 
• Diastemas específicos = espaços primatas: 
Superior – incisivo lateral e canino decíduo. 
Inferior – canino e 1° molar decíduo. 
 
 
 
Importância clínica: compensar a discrepância de tamanho entre dentes decíduos e 
permanentes e facilitar a oclusão favoravel (classe I) dos primeiros molares permanentes. 
Espaços primatas 
− Existem para auxiliar o alinhamento de dentes. 
− Arco superior: está localizado na mesial do canino, auxiliando no alinhamento dos 
incisivos superiores permanentes. 
− Arco inferior: está na distal do canino, e auxilia no ajuste dos primeiros molares 
permanentes. Assim, é possível mesializar os molares decíduos inferiores, criando 
espaço para erupção do 1° molar permanente na posição correta para se obter a oclusão 
em chave molar → distal do 2° molar decíduo (inferior e superior) serve como guia 
para erupção do 1° molar permamente. 
**Nem toda a criança possui espaços primatas. Se não existirem esses espaços, 
provavelmente não haverá espaço nos arcos para correta erupção dos permanentes. 
Diastemas generalizados: arco tipo I e arco tipo II de Baume. 
− Arco tipo I: quando os arcos dentários apresentam espaços entre os 
incivos decíduos (63% a 70%). Mais favorável para bom alinhamento 
dos permanentes anteriores. 
− Arco tipo II: quando os arcos dentários não apresentam espaços entre 
os incisivos decíduos (30% a 37%) 
Observações: 
• Pode acontecer que o arco inferior seja de um tipo e o superior de 
outro e vice-versa. Mais comum é arco tipo I na maxila e tipo II na 
mandíbula. 
• Arco tipo I não se transforma em arco tipo II e vice-versa. 
• O ideal seria ter um arco tipo I com espaços primatas para que não ocorra 
apinhamento dos dentes permanentes quando estes irromperem. 
 
8. Tamanho dos arcos: ambos arcos vão crescer durante o desenvolviemnto da criança e 
quando os dentes permanentes irromperem, mas sempre mantendo a forma. 
9. Oclusão: relação molar em função do 2°molar decíduo → cúspide mesio-vestibular do 
2° molar superior oclui com o sulco mésio-vestibular do 2° molar inferior. Plano 
terminal: face distal do 2º molar decíduo superior em relação com a face distal do 2º 
molar decíduo inferior→ determina maloclusões futuras. 
10. Relação transversal: arco superior no sentido transverso tem que ser mais largo que o 
inferior, devido ao padrão de inclinação axial dos dentes decíduos 
 
 
 
Inclinação axial: é vertical, ou seja, os dentes decíduos estão implantados em 90° no 
osso alveolar, sem inclinação, e as raízes e coroas são paralelas entre si → consequência 
clínica: não existe curva de Wilson e curva de Spee= plano oclusal reto, ou seja, faces 
oclusais e incisais se dispõem em um mesmo plano. Se o plano oclusal é reto, haverá 
maior desgaste dos elementos dentais. Soma-se a isso a menor calcificação dos dentes 
decíduos, e teremos um quadro final da dentição decídua similar a imagem ao lado: 
 
 
11. Relação vertical: sobremordidasofre modificações de acordo com o desenvolvimento 
dentário. No início, em que só os incisivos estão erupcionados, existe uma sobremordida 
profunda, depois ocorre o levante da mordida com a erupção dos primeiros molares, e 
com os 2os molares a oclusão fica estável, chegando ao final com grandes desgastes 
fisiológicos e um perfil de topo a topo. 
12. Relação A-P: overjet topo-a-topo, chave de oclusão molar (2° molar) e plano terminal 
distal dos 2os molares.

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