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Produção Textual II Atividade 3 Dezembro 2019

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28/07/2020 Unicesumar - Ensino a Distância
1/12
ATIVIDADE 3 - LET - PRODUÇÃO TEXTUAL II - 2019D
Período:25/11/2019 08:00 a 06/12/2019 23:59 (Horário de Brasília)
Status:ENCERRADO
Nota máxima:0,50
Gabarito:Gabarito será liberado no dia 07/12/2019 00:00 (Horário de Brasília)
Nota obtida:0,50
1ª QUESTÃO
A avaliação formativa ou continuada visa o aprimoramento do processo interativo no contexto de ensino,
com ênfase nas práticas pedagógicas e no desenvolvimento do aluno. A avaliação formativa apresenta três
tipos distintos interligados: a diagnóstica (analítica), a formativa (controladora) e a somativa (classificatória).
A partir dessa consideração, analise as assertivas a seguir:
 
I. “Durante um semestre, as atividades foram variadas e combinadas: leituras seguidas por produções dos
alunos, comentários sobre os textos dos colegas, apresentações críticas, criações teatrais e trabalhos em
grupos”. Nessa situação, temos um exemplo de avaliação formativa. 
II. “Após a apresentação das peças teatrais realizadas em grupo, a professora fechou a nota composta por
questões de compreensão e interpretação do texto base para a peça, por um texto adaptado para a
encenação e pela apresentação em si”. Nessa situação, temos um exemplo de avaliação diagnóstica. 
III. A avaliação diagnóstica é realizada durante todo o período letivo, com o intuito de verificar se os alunos
estão atingindo as metas previstas. O propósito desse tipo de avaliação é analisar se o aluno domina
gradativamente e hierarquicamente cada etapa de aprendizagem, antes de prosseguir para uma outra etapa.
IV. O trecho a seguir foi retirado do site Nova Escola: “Num projeto com o 8º ano sobre os desdobramentos
da chegada da família real ao Brasil, a professora propôs uma série de atividades que permitiram observar o
que os alunos sabiam ou não sobre o tema estudado. Após as primeiras aulas, houve a produção de
diálogos e de cartas fictícias entre as personalidades históricas envolvidas no conteúdo. O objetivo da
professora era identificar os conhecimentos da turma sobre os principais atores desse período, bem como
suas ações. A docente leu os textos dos 70 alunos, devolveu as produções e fez um comentário coletivo para
cada turma
. . .
”. O exemplo citado é a aplicação da avaliação formativa. (Fonte:
httpss://novaescola.org.br/conteudo/1411/avaliacao-processual-o-raio-x-do-ensino-e-da-aprendizagem-na-
sala-de-aula Acesso em 10 out. 2019.)
  
É correto o que se afirma em:
 
ALTERNATIVAS
I, apenas.
I e II, apenas.
I e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
II, III e IV, apenas.
2ª QUESTÃO
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Como sabemos, as palavras estão sempre atreladas aos seus usuários e a situações reais, ou seja, são usadas
para algum objetivo ou função específica. Pensando nisso, o estudioso Roman Jakobson, com base na teoria
da comunicação, classificou as funções da linguagem de acordo com o elemento da comunicação que está
em foco durante tal processo.
JAKOBSON, R. Linguística e comunicação. 22.ed. Tradução de Izidoro Blikstein; José Paulo Paes. São Paulo:
Cultrix, 2010.
Nesse sentido, analise o texto a seguir:
“Tacaram fogo no Brasil. Setembro registrou o maior número de focos de incêndio no campo e na floresta
da história: mas de 197 mil. Quase metade deles na Amazônia. Em setembro de 2016, foram 44 mil focos; a
média para o mês é 55 mil. E não dá para explicar tanto fogo apenas por fenômenos naturais, como a seca
que castiga diversas regiões do país: na maioria das vezes – senão todas – foi o homem quem riscou o
fósforo. E de propósito.
. . .
”
Disponível em: <httpss://umagotanooceano.org/?bibliografia=fogo-na-amazonia>. Acesso em 04 set. 2019.
 
Predomina no texto a função de linguagem:
ALTERNATIVAS
Conativa, pois o texto procura orientar comportamento do leitor.
Fática, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicação.
Poética, porque o texto chama a atenção para os recursos de linguagem.
Emotiva, pois o autor expressa seu sentimento em relação ao assunto abordado.
Referencial, já que o texto trata de informações acerca de um assunto específico.
3ª QUESTÃO
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Dentre as múltiplas teorias da comunicação, a mais tradicionalmente utilizada no ensino escolar é a
estrutura elaborada por Roman Jakobson. Em sua teoria, o estudioso mostra que há mais elementos
importantes no processo comunicativo além do emissor e do receptor.
JAKOBSON, R. Linguística e comunicação. 22.ed. Tradução de Izidoro Blikstein; José Paulo Paes. São Paulo:
Cultrix, 2010.
Partindo desses estudos, analise a imagem a seguir:
 Disponível em: <https://www.slideshare.net/PrEnemSeduc/linguagens-rufino>. Acesso em: 03 set. 2019.
(Adaptado)
 
Após analisar a imagem, é possível afirmar que:
 
ALTERNATIVAS
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A imagem representa o funcionamento dos seis elementos que compõem a comunicação. Neste exemplo, o código
são os gestos.
A imagem representa o funcionamento de cinco elementos da estrutura comunicacional, já que não é possível
identificar o canal.
A imagem representa o funcionamento de cinco elementos que fazem parte da comunicação, pois, como essa não foi
realizada com sucesso, não é possível identificar o referente.
A imagem representa como os seis elementos funcionam no momento de um diálogo. Neste exemplo, o emissor não
soube utilizar de forma correta o canal, que são os gestos, e o código.
A imagem representa o funcionamento dos seis elementos da comunicação durante um diálogo, porém ela não se
realiza de forma efetiva, pois o receptor não captou a mensagem de maneira adequada devido alguma interferência.
4ª QUESTÃO
De acordo com Bakhtin (1999, p. 279), os diferentes gêneros textuais desempenham funções sociais diversas,
que são reconhecidas pelo leitor com base em suas características específicas, tais como o conteúdo
(temático), o estilo verbal, a estrutura composicional, além da situação comunicativa em que ele é
produzido.
(BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. In: _______. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins
Fontes, 1999.)
Nessa perspectiva, analise o texto a seguir:
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 Disponível em: <https://www.mma.gov.br/destaques/itemlist/category/109-producao-de-consumo-
sustentaveis?start=14>. Acesso em 11 set. 2019.
 
A partir da leitura do texto, analise as asserções que seguem:
 
I. Os gêneros textuais, por adequarem-se às necessidades linguísticas dos falantes de acordo com as
mudanças históricas e sociais, são incontáveis, diferentemente do que acontece com os tipos textuais.
 
PORQUE
 
II. Os anúncios publicitários estão entre os gêneros textuais. Neles, a linguagem verbal e a não verbal aliam-
se para a construção de sentidos do texto. Através desses dois recursos, a mensagem publicitária lida tem a
intenção de convencer o interlocutor a adotar um comportamento responsável e ecológico no momento de
consumir.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
 
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ALTERNATIVAS
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
5ª QUESTÃO
De acordo com Geraldi (1995, p. 136), a proposta de uma atividade de escrita exige que o professor “
. . .
abandone a posição de guardar para si o território de detentor/transmissor de um saber para se colocar,
com os alunos, em outro território: o da construção de conhecimentos a propósito da linguagem.
. . .
".
(GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995)
Considerando a ideia exposta pelo autor, analise as afirmações a seguir:
I. O autor trata da produção textual como uma das possibilidadespedagógicas, que se diferencia da
redação. 
II. O nome – redação ou produção textual – está associado a posturas diferentes ante o ensino da língua.
III. Na produção textual, ao observar os comentários dos alunos sobre um avião recentemente desaparecido,
o professor direciona a aula para a escrita de uma reportagem sobre o assunto, orientando a leitura, a
pesquisa e a coleta de informações na mídia. Ele propõe que os alunos publiquem a matéria em um grande
mural no pátio da escola.
IV. A produção textual trata a língua enquanto fato social, envolve cada situação de vida e considera o ser na
integralidade de seus muitos momentos, de sua história – com o seu presente, passado e futuro, como
também os espaços, pessoas, conhecimentos e vivências que o constituem.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
II e III, apenas.
II e IV, apenas.
I, II e III apenas.
I, II e IV apenas.
I, II, III e IV.
6ª QUESTÃO
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Leia os textos I e II, sobre produção textual, analisando a relação de causa e consequência existente entre
eles. Em seguida, identifique a alternativa que apresenta a relação correta.
 
TEXTO 1
Em Portos de passagem (1997,  apud Pretti, 20117,), após distinguir redação de produção textual, João
Wanderley Geraldi defende que: “Por mais ingênuo que possa parecer, para produzir um texto (em qualquer
modalidade) é preciso que:
a) se tenha o que dizer;
b) se tenha uma razão para dizer o que se tem a dizer;
c) se tenha para quem dizer o que se tem a dizer;
d) o locutor se constitua como tal, enquanto sujeito que diz o que diz para quem diz (ou, na imagem
wittgensteiniana, seja um jogador no jogo);
e) se escolham as estratégias para realizar (a), (b), (c) e (d).”
 
PRETTI, Thays. Produção Textual II. Maringá: Unicesumar, 2017.
TEXTO 2
Ani Siro fala sobre reescrita de textos literários
Especialista argentina explica como e por que reescrever textos é uma valiosa ferramenta para desenvolver o
processo autoral dos alunos
Em 2001, alunos da periferia de Buenos Aires foram desafiados a reescrever famosos contos infantis da
perspectiva de um de seus personagens. Durante oito meses, eles elaboraram os textos, revisaram o material
coletivamente e fizeram novas versões. A intenção era produzir uma antologia de relatos e socializá-la com a
comunidade escolar. Ao trabalhar aspectos como a focalização (o ponto de vista do narrador) e a
modalização (a voz narrativa), os professores foram surpreendidos com produções que traziam requintes de
humor e outras características que deixaram claro como propostas como essa podem ser enriquecedoras.
Cristian, 11 anos, por exemplo, deu início ao texto baseado em Chapeuzinho Vermelho da seguinte forma:
"Desde aqui, no mais profundo do inferno, lhes fala o lobo". Guardadas as devidas proporções, o recurso
engenhosamente utilizado por ele lembra a abertura de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado
de Assis (1839- 1908): "Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa
lembrança estas memórias póstumas". 
A análise dessa experiência, apresentada no livro Narrar por Escrito do Ponto de Vista de um
Personagem, é resultado do trabalho de mestrado de Ani Siro, psicopedagoga e mestre em Ciências com
especialização em investigação educativa pelo Centro de Investigações e Estudos Avançados, no México. 
. . .
 
FERNANDES, Elisângela. Ani Siro fala sobre reescrita de textos literários.Nova Escola. Disponível em: https://
https://abr.ai/2OJ9T2q Acesso em 11 nov. 2015.
ALTERNATIVAS
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O texto I apresenta uma teoria, contudo, a aplicação apresentada no texto II não se relaciona ao texto I.
O texto I é consequência do texto II, sendo que a ideia do texto I confirma positivamente as ideias apresentadas no
texto II.
Podemos dizer que o texto II é consequência prática da teoria apresentada no texto I. O texto II exemplifica e
confirma a ideia do texto I.
O texto II traz uma proposta de redação, não de produção textual, já que os alunos não foram motivados para
realizar tal empreitada, ou seja, a proposta de escrita infringiu a regra (b), que é ter uma razão para dizer o que se
tem a dizer.
O texto II traz uma proposta de produção textual, embora tal proposta tenha infringido a regra (c), que é ter para
quem dizer o que se tem a dizer, ou seja, não havia uma situação comunicativa real de interação entre o aluno-
autor e um interlocutor.
7ª QUESTÃO
“Com o telefone, o gravador, o rádio, a TV e, particularmente, o computador pessoal e sua aplicação mais
notável, a Internet, presenciamos uma explosão de novos gêneros e novas formas de comunicação, tanto na
oralidade quanto na escrita"  (MARCHUSCHI, 2005, p.19).
MARCHUSCHI, Luiz Antonio. Gêneros Textuais: Definição e funcionalidade. In: Dionisio Ap. et al. (orgs)
Gêneros textuais e Ensino. 3º ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
Considerando a ideia apresentada, analise as asserções que seguem:
I) Os gêneros textuais são considerados enunciados que se adaptam às condições específicas de interação
comunicacional humana e ainda às finalidades de tal comunicação.
 
Porque
 
II) À medida que o nível ou estágio de comunicação fica mais complexo, o gênero relacionado a ele não
acompanha tal estágio, sendo aí residente a estabilidade dos gêneros.  
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
 
ALTERNATIVAS
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
8ª QUESTÃO
João Carlos é aluno do curso de Letras e em uma determinada atividade, ao fazer o planejamento para
desenvolvê-la, construiu uma lista de adjetivos relacionados ao comportamento de um determinado
personagem:
Reservado, tímido, quieto, insensível, passional, discreto, tenso, instável, inseguro, realista, cruel, duvidoso,
ambicioso.
(Caso hipotético elaborado pelo professor)
Diante disso, é possível perceber que além de um gênero textual, ele necessitou mobilizar seus
conhecimento sobre uma certa tipologia. Assim, assinale a alternativa que apresenta a tipologia textual
evidente nessa atividade.  
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ALTERNATIVAS
Definição
Descrição
Exposição
Denominação
Argumentação
9ª QUESTÃO
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No contexto do ensino como processo interativo, a avaliação que visa ao aprimoramento do próprio
processo, com foco nas práticas pedagógicas e no desenvolvimento do aluno, é chamada de avaliação
formativa ou continuada. Essa apresenta três tipos distintos interligados: a diagnóstica (analítica), a
formativa (controladora) e a somativa (classificatória). A partir da legenda explicativa que segue, classifique
as atividades descritas:
 (D) A avaliação diagnóstica, em atenção à diversidade de saberes, é empregada pelo docente ao iniciar um
período letivo, com a função de verificar o conhecimento prévio dos alunos. Por essa verificação, o professor
busca constatar o quantidade dos pré-requisitos necessários de conhecimento ou habilidades
imprescindíveis para o preparo de novas aprendizagens que os alunos detêm.
(F) A avaliação formativa é realizada durante todo o período letivo, com o intuito de verificar se os alunos
estão atingindo as metas previstas. Assim, a avaliação formativa objetiva avaliar se o aluno domina
gradativamente e hierarquicamente cada etapa da aprendizagem, antes de prosseguir para uma outra. Pela
avaliação formativa, o aluno toma conhecimento dos seus erros e acertos, e o professor junta subsídios
orientadores para aprimorar seu  trabalho. Esse tipo de avaliação é motivador, pois evita tensões causadas
pelas avaliações.
(S) A avaliação somativa objetiva a classificação dos alunos e é realizada ao final de um período de ensino.A
classificação dos alunos ocorre segundo os níveis de aproveitamento previamente estabelecidos.
 
(   ) A prática de uma criança analisar a produção de outra e propor melhorias foi estudada pela
pesquisadora argentina Mirta Castedo em sua tese de doutorado. Ela concluiu que os estudantes entre 7 e 9
anos são capazes de travar longas discussões entre si sobre suas produções. "As opiniões dos outros
multiplicam as visões sobre o escrito. Discutir o produzido é favorecer uma análise mais além do que cada
um, individualmente, é capaz de analisar", escreve.  
Fonte: httpss://novaescola.org.br/conteudo/1411/avaliacao-processual-o-raio-x-do-ensino-e-da-
aprendizagem-na-sala-de-aula Acesso em 28 set. 2017.
 
(    ) Em um projeto com o 8º ano sobre os desdobramentos da chegada da família real ao Brasil, a
professora propôs uma série de atividades que permitiram observar o que os alunos sabiam ou não sobre o
tema estudado. Após as primeiras aulas, houve a produção de diálogos e de cartas fictícias entre as
personalidades históricas envolvidas no conteúdo. O objetivo de Márcia era identificar os conhecimentos da
turma sobre os principais atores desse período, bem como suas ações. A docente leu os textos dos 70
alunos, devolveu as produções e fez um comentário coletivo para cada turma. 
Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/1411/avaliacao-processual-o-raio-x-do-ensino-e-da-
aprendizagem-na-sala-de-aula Acesso em 28 set. 2017.
 
(    ) Durante um semestre, as atividades foram variadas e combinadas: leituras seguidas por produções dos
alunos, comentários sobre os textos dos colegas, apresentações críticas, criações teatrais e trabalhos em
grupos.   
 
(    ) É possível anotar falas significativas, o desempenho e as dificuldades apresentadas pelos alunos, a
participação geral e tudo o mais que ajude a ter um perfil claro da turma nova e que facilitará saber onde,
como e quando intervir. "Fichas de acompanhamento facilitam o trabalho com classes numerosas", diz
Elisabete.    
 
(    ) Após a apresentação das peças teatrais realizadas em grupo, a professora fechou a nota composta por
questões de compreensão e interpretação do texto base para a peça, por meio de um texto adaptado para a
encenação e pela apresentação em si. 
A sequência correta desta classificação é:
ALTERNATIVAS
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(S), (D), (F), (D), (S).
(F), (S), (F), (F), (S).
(F), (F), (S), (D), (F).
(F), (D), (F), (D), (S).
(D), (D), (S), (S), (F).
10ª QUESTÃO
A avaliação é um dos momentos do processo de ensino-aprendizagem que requer bastante reflexão para os
professores atuantes e para os em formação, porque, se bem compreendida, ela pode ser decisiva para o
planejamento didático reflexivo e coerente, o qual conduzirá a práticas didáticas produtivas e interessantes
aos alunos. Nessa perspectiva, leia o texto seguinte e avalie as afirmativas que o seguem: 
A necessidade e os bons usos da avaliação
 
1§        Neste trecho do livro O Diálogo Entre o Ensino e a Aprendizagem, as autoras falam sobre a
importância de se fazer avaliação diagnóstica a cada conteúdo novo apresentado aos alunos.
2§        Quando um professor pensa que ensino e aprendizagem são duas faces de um mesmo processo, faz
sentido acreditar que, ao final dele, só existam duas alternativas: o aluno aprendeu ou não aprendeu.
Diferentemente disso, se ele vê a aprendizagem como uma reconstrução que o aprendiz tem de fazer dos
seus esquemas interpretativos e percebe que esse processo é um pouco mais complexo do que o simples
“aprendeu ou não aprendeu”, algumas questões precisam ser consideradas.
3§        Uma delas é a necessidade de ter claro o que o aluno já sabe no momento em que lhe é
apresentado um conteúdo novo, já que o conhecimento a ser construído por ele é, na verdade, uma
reconstrução que se apoia no conhecimento prévio de que dispõe. O conhecimento prévio é o conjunto de
ideias, representações e informações que servem de sustentação para essa nova aprendizagem, ainda que
não tenham, necessariamente, uma relação direta com o conteúdo que se quer ensinar. Como já vimos
anteriormente, investigar e explorar essas ideias e representações prévias ajuda muito na hora de construir
uma situação na qual o aluno terá de usar o que já sabe para aprender o que ainda não sabe.
4§        Essa necessidade de avaliar no início do processo é característica da relação entre ensino e
aprendizagem vistos numa ótica construtivista. Nela, a informação que o aluno recebeu anteriormente como
ensino não define o conhecimento prévio, porque esse constitui toda a bagagem de saberes que o aluno
tem, oriundos de diferentes fontes e que são pertinentes para a nova aprendizagem proposta. Portanto, ter
conhecimento de quais foram os conteúdos ensinados anteriormente ao aluno não permite identificar o que
ele já sabe: nem sempre ele aprende o que foi ensinado e, como o conhecimento não se organiza de forma
linear, as coisas não funcionam tão simplesmente quanto “agora posso ensinar B, porque no bimestre
passado já foi ensinado A”.
5§        Tendo mapeado o conhecimento prévio dos alunos, nessa espécie de avaliação inicial, e pondo em
prática as situações planejadas para levá-los a avançar, o professor passa a precisar de um outro
instrumento para verificar como eles estão progredindo, já que o conhecimento não é construído
igualmente, ao mesmo tempo e da mesma forma por todos. Esse instrumento é a avaliação de percurso –
formativa ou processual, como muitos a chamam – feita durante o processo de aprendizagem. Ela serve para
verificar se o trabalho do professor está sendo produtivo e se os alunos estão, de fato, aprendendo com as
situações didáticas propostas.
6§        Como um observador privilegiado das ações do aprendiz, o professor tem condições de avaliar o
tempo todo, e é essa avaliação que lhe dá indicadores para sustentar sua intervenção. Mas isso é diferente
de planejar e implementar uma atividade para avaliar.
7§        Ao montar uma situação de avaliação, o professor precisa ter clareza sobre as diferenças que existem
entre situações de aprendizagem e situações de avaliação.
8§        Um ditado, por exemplo, pode ser uma situação de aprendizagem para alunos que ainda não
escrevem convencionalmente e também uma situação de avaliação de seu conhecimento sobre a escrita. Se
o objetivo é descobrir o que cada aluno sabe, quem dita é o professor, e o ditado será uma tarefa individual
e que não permita ao aluno recorrer a fontes de consulta nem ao intercâmbio de informação entre colegas.
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No entanto, se o objetivo for a aprendizagem, todas essas restrições caem por terra. Aí até o autoditado é
interessante, como nas situações em que as crianças escrevem poemas, parlendas ou canções que sabem de
cor. Se o objetivo é a aprendizagem, quanto mais informação circular, melhor; quanto mais se comparem as
produções individuais, melhor; em resumo, a “cola” é livre e bem-vinda. O que é um disparate de um ponto
de vista empirista, que não vê sentido no intercâmbio entre “ignorantes” nem na ideia de pôr em jogo o que
se sabe para avançar. Como se vê, as fronteiras são tão radicais que a ideia de “mesclar” concepções de
ensino é, como já vimos, no mínimo perigosa. Mas, voltando: por que é tão importante ter claras as
diferenças entre situações de aprendizagem e situações de avaliação? Porque, quando não há essa clareza,
os professores acabam propondo atividades formatadas como avaliação pensando que estão ensinando.
Dessa forma, não fazem nem uma coisa nem outra. Se não, qual o sentido de insistir em ditados individuais,
tipo prova, diariamente, em uma classe de alfabetização, ou de solicitar redações sobre as quais não se
trabalha e para as quais apenas se dá nota?
 
Baseado em: WEISZ, T; SANCHES, A. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática.
Disponível em: <https://acervo.novaescola.org.br/producao-de-texto/telma-weisz-avaliacao.shtml>. Acesso
em: 3 out. 2016.
I. O 3º e o 4º parágrafos tratamsobre a avaliação diagnóstica. 
II. O procedimento avaliativo abordado no 5º parágrafo seria uma etapa posterior ao procedimento que é
abordado nos 3º e 4º parágrafos.
III. A avaliação explicada no 5º parágrafo é a formativa. Ela objetiva regular e direcionar as estratégias do
professor para melhor atender às necessidades específicas de cada turma. Assim, é uma avaliação mais do
trabalho do professor, do processo de ensino-aprendizagem, a partir do feedback recebido dos alunos.
IV. Conforme o 5º parágrafo, nesta 2ª fase, o aluno já pode ser avaliado com nota.
É correto o que se afirma em:
 
ALTERNATIVAS
I e IV, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.

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