Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Metabolismo do glicogênio Mayra Santos Glicogênio • É uma forma de ARMAZENAR GLICOSE – polímero de glicose! • Fonte de rápida mobilização (estrutura) • Importância: • Principal fonte de energia do corpo – glicose • Armazena o excesso de glicose; • A degradação do glicogênio e a liberação controlada da glicose: aumentam a glicose disponível entre as refeições. • Mantém os níveis sanguíneos • Rápida utilização no músculo • Armazenamento otimizado – reduz a osmolaridade Glicogênio • Principais reservas: fígado e músculo esquelético • Fígado – maior capacidade de reserva de glicogênio • Músculo esquelético – tem mais glicogênio armazenado no total Dentro destes grânulos, existe não só glicogênio, mas também enzimas que serão importantes para o metabolismo do glicogênio. Glicogênio - funções • Glicogênio hepático – reserva de glicose para a manutenção das concentrações de glicose no sangue. • Glicogênio muscular – reserva de combustível para aquele tecido. 12 horas Estrutura Estrutura-ligações glicosídicas • Extremidade redutora – carbono 1 • Extremidade não-redutora – carbono 4 Glicogênese • Formação do glicogênio • Ambiente intracelular Glicogênese Glicogênese - Fosfoglicomutase Glicogênese- UDP glicose pirofosforilase Glicogênese – glicogênio sintase Glicogênese – glicogênio sintase • Faz as ligações glicosídicas α-1,4 alongando a cadeia de glicogênio • UDP + ATP = UTP + ADP Glicogenina • “o glicogênio é imortal?” • A glicogênio sintase não pode iniciar a síntese do glicogênio com um única molécula de glicose • Glicose+Glicogênio • Alta afinidade por glicose • É comum que sempre haja glicogênios residuais nas células logo após um período de jejum... Glicogenina • É uma enzima • Inicia a síntese do glicogênio • Se autoglicosila • Liga a glicose ao seu resíduo de tirosina. • É uma ligação α-1,4. • Cria uma extremidade não-redutora (carbono 4) permitindo a ação da Glicogênio sintase! Enzima ramificadora • Faz as ligações glicosídicas α-1,6 Glicogênio sintase • Apresenta a serina como aminoácido catalítico no seu centro ativo • Apresenta tbm duas formas: • Forma a (I) – ativa • Forma b (D) – inativa • Forma b apresenta o resíduo de serina fosforilado - fosfato (P) • Forma a é não fosforilada • Depende da presença de G6P • Independe de G6P para sua atividade Glicogenólise • Degradação do glicogênio • Baixa glicemia ou atividade muscular • Glicogênio fosforilase • Apresenta a serina como aminoácido catalítico no seu centro ativo • Apresenta tbm duas formas: • Forma a – ativa • Forma b – inativa • MUITA ATENÇÃO!!!! • Forma a apresenta o resíduo de serina fosforilado - fosfato (P) • Forma b é não fosforilada Glicogenólise – glicogênio fosforilase • Catalisa a fosforólise do glicogênio. • Quebra as ligações glicosídicas α-1,4 Glicogenólise - Fosfoglicomutase Glicogenólise – glicose 6 fosfatase Enzima desramificadora • A glicogênio fosforilase é específica para ligações glicosídicas α-1,4 • Para o corte 4 resíduos de glicose antes de uma ligação glicosídica α-1,6 (ramificação) • A enzima desramificadora é bifuncional: Resumindo... Glicogênese Glicogenólise Glicoquinase/ hexoquinase Glicogênio fosforilase Fosfoglicomutase Fosfoglicomutase UDP glicose fosforilase Glicose 6 fosfatase (fígado) Glicogênio sintase Enzima desramificadora Enzima ramificadora Glicogenoses • Doenças de armazenamento de glicogênio • Defeitos hereditários em um ou mais enzimas envolvidas na síntese e degradação do glicogênio. • Doença de McArdle • Ausência da gligogênio fosforilase do músculo • Problema na degradação do glicogênio muscular • Cãimbras dolorosas • Incapaz de realizar exercício extenuante (reserva de glicogênio não disponível) • Músculo danificado (suprimento inadequado de energia e acúmulo de glicogênio). Metabolismo do glicogênio REGULAÇÃO Ativa Ativa Estado das enzimas GLICOGÊNIO SINTASE GLICOGÊNIO FOSFORILASE ATIVA a (I) – não fosforilada a – fosforilada INATIVA b (D) - fosforilada b – não fosforilada A regulação dessas enzimas é através da alteração de um estado para o outro! Glicogênio sintase e glicogênio fosforilase - regulação • Ambas as enzimas estão sujeitas a controle por efetores alostéricos e por modificação covalente. • A regulação alostérica é imediata • Efetores positivos e negativos (a ação depende da enzima) • AMP • ATP • Glicose • Glicose-6-fosfato (G6P) Regulação alostérica GLICOGÊNIO SINTASE GLICOGÊNIO FOSFORILASE CONSEQUÊNCIA ALTA DE AMP Inibida Ativada Aumenta glicose ALTA DE ATP, GLICOSE E G6P Ativada Inibida Baixa glicose Glicose – principal fonte energética ATP – ADP – AMP - Enzima “qualquer coisa” FOSFORILASE – Fosforila (Acrescenta fosfato) Ex.: Glicogênio fosforilase – quebra glicogênio acrescentando fosfato; Enzima “qualquer coisa” FOSFATASE – Defosforila (Retira fosfato) Ex.: Glicose 6 fosfatase – retira fosfato da G6P no hepatócito, liberando glicose livre para o sangue. Regulação por modificação covalente • Fosforilase quinase – fosforila (acrescenta fosfato) • Fosfoproteína fosfatase – defosforila (retira fosfato) • Ativam ou inativam a glicogênio sintase e a glicogênio fosforilase GLICOGÊNIO SINTASE GLICOGÊNIO FOSFORILASE ATIVA a (I) – não fosforilada a – fosforilada INATIVA b (D) - fosforilada b – não fosforilada Fosforilase quinase Fosforilase quinase Fosfoproteína fosfatase Fosfoproteína fosfatase Fosforilase quinase e fosfoproteína fosfatase FOSFORILASE QUINASE ATIVA a – fosforilada INATIVA b – não fosforilada FOSFOPROTEÍNA FOSFATASE EFETORES ALOSTÉRICOS (AMP, ATP, GLICOSE) AMPc, PKA, Ca+2 Exemplo: Alta de glicose na célula - Inativa fosforilase quinase (defosforilada) - Glicogênio sintase ativa (defosforilade) - Glicogênio fosforilase inativa (defosforilada) - Síntese de glicogênio Baixa de glicose na célula - Ativa fosforilase quinase (se mantém fosforilada) - Glicogênio sintase inativa (fosforilada) - Glicogênio fosforilase ativa (fosforilada) - Degradação do glicogênio Fosforilase quinase e fosfoproteína fosfatase FOSFORILASE QUINASE ATIVA a – fosforilada INATIVA b – não fosforilada FOSFOPROTEÍNA FOSFATASE EFETORES ALOSTÉRICOS (AMP, ATP, GLICOSE) AMPc, PKA, Ca+2 ? ? Síntese de glicogênio Fosforilase quinase Regulação hormonal • Regulação da glicemia • Insulina • Glucagon • Hormônio “luta e fuga” • Adrenalina Liberação da insulina Após refeições Liberação do glucagon Períodos de jejum (dia ou noturno) Síntese de glicogênio Glucacon • Glucagon estimula a síntese de glicose-6-fosfatase Glicogenólise – glicose 6 fosfatase Insulina e glucagon Regulação por feedback • Glicogênio no tecido glicogênio sintase ativa • Glicogênio tornaria a glicogênio sintase a um bom substrato para uma proteína quinase (fosforila); • Glicogênio poderia inibir a defosforilação da glicogênio sintetase pela fosfoproteína fosfatase, impendindo sua ativação. • Reduzindo a velocidade de síntese de glicogênio! GLICOGÊNIO SINTASE GLICOGÊNIO FOSFORILASE ATIVA a (I) – não fosforilada a – fosforilada INATIVA b (D) - fosforilada b – não fosforilada
Compartilhar