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Ultrassonografia Obstétrica

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Laura Mendes Martins
		Ultrassonografia Obstétrica
Vantagens:
· Segurança;
· Não-invasivo;
· Preço
· Aceitação;
· Benefícios.
Ultrassom no Pré-natal
· Ideal quando utilizada em associação com 
· História
· Exame físico
· Exames laboratoriais relevantes
· Frequentemente utilizada como primeiro instrumento na avaliação das complicações da gestação
· OMS preconiza a realização de três exames ultrassonográficos na gestação:
· Primeiro trimestre: entre 11 e 14 semanas;
· Segundo trimestre: entre 20 e 24 semanas;
· Terceiro trimestre: entre 32 e 36 semanas.
Por quê a maioria dos protocolos recomenda 3 exames? Porque 1 trimestre é pra ver a transluscência Nucal, 2° pra ver a anatomia e 3° pra ver o crescimento
Indicações:
· Primeiro trimestre:
· Viabilidade 
· Idade gestacional
· Determinação da corionicidade em gemelar
· Segundo trimestre:
· Morfologia fetal
· Terceiro trimestre:
· Crescimento
· Placenta
· Vitalidade
Ultrassonografia precoce
· “Quanto mais cedo for realizado o exame ultrassonográfico na gestação, mais precisa é a estimativa da IG. Medidas fetais subsequentes são usadas para avaliar o crescimento fetal utilizando como base os dados de IG estimados pela ultrassonografia precoce”.
Ultrassonografia no primeiro trimestre
Primeira ultrassonografia
· Transvaginal
· Idade gestacional: 7 semanas
· Finalidade: determinar a IG e viabilidade da gestação
Estruturas avaliadas
· Saco gestacional (4/5 semanas)
· Vesícula vitelínica (5semanas) – alimenta o bebê antes da placenta
· Embrião (5/6 semanas)
· Atividade cardíaca (6 semanas)
· Útero: miomas e MF mullerianas
· Anexos: corpo lúteo
Principais causas de urgências/emergências obstétricas no 1° trimestre:
· Abortamento
· Gestação ectópica
· tipicamente ocorre em uma das trompas de falópio, um tubo que conduz os óvulos dos ovários para o útero
· Doença trofoblástica gestacional- pode sangrar e causar dor
· é um grupo de tumores raros que envolvem o crescimento anormal de células no interior do útero.
Classificação Ultrassonográfica
· Provável gravidez tópica
· Estrutura intrauterina semelhante ao saco gestacional
· Gravidez tópica definida
· Saco gestacional intrauterino com vesícula vitelina ou embrião;
· Provável gravidez ectópica
· Útero vazio e massa anexial
· Gravidez ectópica definida
· Saco gestacional extra-uterino com embrião ou vesícula
· Gravidez em local indeterminado
· B-hCG acima do nível discriminatório, sem evidência do saco gestacional 
Gestação Gemelar
· Dizigótica ou dicoriónica
· 2 óvulos fecundados; 
· Monozigótica
· 1 óvulo fecundado e depois se divide em 2;
Sinais de mal prognóstico
· Hidrópica: crescimento muito grande da vesícula
· Ecogênica: quando a vesícula é pequeninha e esbranquiçada 
· FCE< 100 bpm
· DMSG – CCN< 5mm
Segundo exame do 1° trimestre
· Preferencialmente via abdominal 
· IG: 11 a 13 semanas mais 6 dias
· Pois antes a insuficiência cardíaca deixa um espaço embaixo do bebê
· Viabilidade, IG, corionicidade e medida de transluscência nucal, que é o principal marcador cromossômico para trissomias
Transluscência nucal
· Líquido que tem na parte dorsal entre o pescoço e a cabeça do bebê;
· Descobre uma probabilidade de se ter uma síndrome de down mas não certeza
· Translucência nucal aumentada é aproximadamente 2,5 a 3 cm
· Técnica do exame:
· CCN entre 45 e 84 mm
· Plano sagital
· Polo cefálico ocupando ¾ da tela
· Mede-se o espaço anecóico
· Posição neutra da cabeça em relação ao pescoço
· A hiperextensão pode aumentar a medida da TN
Trissomia do 18 + Onfalocele – Aumenta frequência cardíaca
Osso Nasal
Ducto Venoso
Segundo trimestre
Ultrassonografia
· Realizado entre 20 e 24 semanas
· Avaliação da morfologia fetal
· Realização de biometria fetal e avaliação do crescimento fetal quando dispomos de exame anterior (1° trimestre)
· Avaliação da placenta e do líquido amniótico
· Informação aos pais, diminuição da ansiedade; 
· Orientação clínica – exames complementares;
· Prognóstico;
· Planejamento obstétrico;
· Procedimentos terapêuticos
· Incidência de malformações: 2 a 6%
· 30% da mortalidade perinatal
· 90% das gestantes sem antecedentes;
Se tiver algum problema mostrado no ultrassom, pode pedir um bom exame obstétrico e então nem precisaria pedir um morfológico 
Malformações Congênitas
Polo Cefálico
Coração Fetal
· Existe benefício na detecção pré-natal? Melhor prognóstico de:
· 1. Síndrome hipoplásica do coração esquerdo
· 2. Transposição de grandes artérias
· 3. Coarctação da aorta
Parede Abdominal
Pelve renal dilatada
· Isoladamente não aumenta risco de cromossomopatias
· 85% tem resolução espontânea ao nascimento
· Dilatações menores que 10mm geralmente não estão associadas com o comprometimento da função – até 10mm é normal
· Informar ao pediatra (dilatação ureteral >> ATB
Terceiro Trimestre
Ultrassonografia
· Estimativa de peso e crescimento
· Avaliação do líquido amniótico
· Avaliação da placenta:
· Localização – relação com OCI do colo
· Maturidade – GPS (graduação placentária)
Crescimento intra-uterino restrito (C.I.U.R)
· A restrição de crescimento intra-uterino é o processo capaz de limitar o crescimento intrínseco do feto, devido a patologias maternas e/ou fetais, constituindo-se em intercorrência obstétrica com elevados índices de morbilidade e mortalidade perinatais
· CIUR quando o peso do recém-nascido abaixo do percentil 10 e peso adequado aquele situado entre 10 e 90 da curva de crescimento fetal
· Não sendo possível o tratamento do feto no útero, o parto é antecipado, antes que o quadro se agrave, pois o útero não está favorecendo seu crescimento.
· Um bebê afetado por esse problema nasce com peso inferior a 90 por cento dos outros bebês na mesma idade gestacional.
· Ultrassonografias durante a gestação ajudam a monitorar o peso do bebê. Dependendo dos resultados, o parto prematuro talvez seja necessário.
· Aproximadamente 25 a 60% dos RNs com peso abaixo do P10 não tem CIUR, quando considerados os fatores: paridade, peso e altura da mãe, portanto não apresentando morbimortalidade aumentada;
· Frequência
· 5 a 10%
· Incidência menor em países desenvolvidos
· Causas Fetais:
· Genéticas pu cromossômicas, malformações 
· Infecções fetais (rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus)
· Gestação múltipla
· Causas placentárias
· Deficiência na circulação útero-placentaria
· Causas Maternas
· Má nutrição materna
· Drogas
· Tabagismo
· Doenças sistêmicas 
· Altitudes elevadas - falta de oxigêncio
· Tipo 1 ou simétrico
· Tipo2 ou assimétrico 
· Tipo 3 ou intermediário 
16 semanas- ver o sexo do bebê

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