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Sífilis: Diagnóstico e Classificação

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Sheila Prates -93 
Diagnóstico II 
Sífilis 
Infecção bacteriana sistêmica, crônica, causada pelo Treponema pallidum (espiroqueta), e transmitida 
principalmente por meio de contato sexual (sífilis adquirida). Pode haver transmissão vertical (sífilis congênita). 
• A penetração da espiroqueta no organismo se dá por erosões durante o ato sexual 
• Há disseminação linfática e hematogênica 
• Resposta imunocelular tardia e resposta humoral que não protege o doente 
• Membrana citoplasmática, membrana externa, flagelo 
 
Classificação da sífilis adquirida 
• Sífilis recente 
➢ Sífilis primária 
➢ Sífilis secundária 
➢ Sífilis latente recente (até um 
ano de infecção) 
 
A Sífilis 1ª e 2ª estão em 
maior nível de 
transmissão: grande 
quantidade do 
microrganismo. 
 
 
FASE PRIMÁRIA 
• Úlcera no local primário do contato em torno de 3 semanas após a infecção 
• Pápulas que evoluem para úlceras, indolores, bordas elevadas e firmes – CANCRO DURO 
• As lesões duram de 3 a 8 semanas e podem cicatrizar sem tratamento 
FASE SECUNDÁRIA 
• Após latência de 6 semanas – 6 meses 
• Lesões cutâneas – macúlas discretamente eritematosas em tronco e extremidades 
• Pápulas eritematosas disseminadas 
• Condiloma plano – lesões papulares 
• Úlceras em mucosas 
• Alopecia areata (perda de pelos) e madarose (perda de sombrancelhas) 
• Linfadenopatia, dor em orofaringe, dores de cabeça, perda de peso e fadiga 
 
 GRANDE MIMETIZADOR – nessa fase se manifesta parecida com outras doenças 
• Sífilis tardia 
➢ Sífilis latente tardia (mais de um 
ano de infecção 
➢ Sífilis terciária 
Sífilis secundária – placas brancas com 
ulceração, erosões em lábio inferior, 
mucosa e palato duro. 
 
FASE LATENTE RECENTE E TARDIA 
• Período em que não se observa nenhum sinal ou sintoma; 
• O diagnóstico é sorológico 
• Sífilis latente recente: até um ano de infecção; 
• Sífilis latente tardia: mais de um ano de infecção; 
• Em torno de 25% dos pacientes não tratador intercalam lesões de secundarismo com os períodos de latência. 
TERCIÁRIA 
• Pode ocorrer entre 1 a 40 anos após a lesão primária em indivíduos não tratados; 
• Lesões mais destrutivas; 
• Lesões afetam sistemas musculoesquelético, cardiovascular e nervoso (neurosífilis); 
• Paralisias, demência. 
• GOMA SIFILÍTICA: úlcera profunda com bordas elevadas com aspecto muito destrutivo. Em mucosa oral podem 
evoluir com perfuração no palato, por exemplo. 
 
SÍFILIS CONGÊNITA 
Transmissão do T. pallidum da corrente sanguínea da gestante infectada para o bebê 
• Durante a gravidez via transplacentária (mais frequente – 80% dos casos) 
• Durante o parto (contato com a lesão) 
• Diagnóstico pode ser estabelecido durante o exame pré-natal 
• Pode se manifestar logo após o nascimento ou ao longo dos primeiros anos de vida da criança 
• Pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes, deformados, problemas ósseos, surdez ou deficiência mental 
• Pode ser fatal 
• Doença reemergente no mundo, inclusive no brasil. Aumento entre 2010 a 2018 da sífilis adquiria, maior 
numero de casos na região Sul do Brasil, seguido pelo Sudeste. Faixa etária: 20 – 29 e 30 -39 anos. Crescimento 
da taxa de sífilis em gestante, alto risco para os bebês se a mãe não fizer tratamento. 
• Penicilina – medicamento usado para tratar sífilis 
• Doença de notificação compulsória 
Sífilis – Diagnóstico 
Exame clínico 
• Exposição ao risco de adquirir uma IST: parceria sexual fixa e uso de preservativos 
• Lesão em genitália 
Exames complementares diretos 
• Exame em campo escuro – padrão ouro 
➢ Sudato seroso da lesão genital ou anal (Não recomentada para lesão oral – por apresentar outras 
espiroquetas) 
➢ Microscópio com condensador de campo escuro 
➢ Sensibilidade entre 74 e 86% 
➢ Especificidade até 97% 
• Citologia esfoliativa: método Fontana- tribondeaux. Método de Burri, Giemsa, método de Levaduti e 
imunofluorescência direta. 
Exames imunológicos 
• Testes não- treponêmicos 
• Testes treponêmicos 
 
 
 
 
 
 
 Testes não-treponêmicos 
(qualitativos e quantitativos) 
Positivos a partir da 2-3 semana após o aparecimento da lesão primária 
• São testes que avaliam anticorpos não treponêmicos – são inespecíficos (IgM e IgG) – usados para triagem e 
monitorar tratamento 
• Sozinhos, não definem o diagnóstico de sífilis, possibilidade de resultados falso-positivo e falso-negativo. 
Fenômeno “prozona” 
 
 
 Testes treponêmicos 
Positivos mais precocemente que os não treponêmicos 
• São testes que usam antígenos de T. pallidum e avaliam anticorpos antitreponêmicos específicos para o T. 
pallidum (IgM e IgG) – são indicados para confirmar o diagnóstico. 
• Desvantagem: não são uteis para avaliar respostas terapêuticas – permanecem reagentes durante toda vida 
(85% dos casos) 
• Maior sensibilidade – positividade do teste quando o paciente está doente 
• São positivos em todas as fases da doença, incluindo as latentes e terciárias (tem menos anticorpos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tratamento 
 
Para monitorar o tratamento: testes 
imunológicos, sendo VDRL pois ele 
apresenta redução das titulações a 
medida que o paciente se aproxima da 
cura.

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