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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Curso de Zootecnia
Disciplina de Aqüicultura
Prof. Sérgio Piedras
Incubação, Alevinagem e 
Produção de Alimento 
Introdução: 
As técnicas de reprodução artificial de peixes tem permitido a obtenção de ovos de 
praticamente todas as espécies de interesse para cultivo (Woinarovich & Horvath, 
1983). Desta maneira, viabilizar a eclosão e desenvolvimento de alevinos de boa 
qualidade é um dos maiores desafios da piscicultura, para que se possa obter 
sucesso na engorda do peixe cultivado.
Alguns tipos de desovas:
Catfish (Ictalurus punctatus): 
ovos aderentes entre si.
Peixe-rei (Odontesthes bonariensis) -
ovos aderentes por filamentos.
Carpa capim 
(Ctenopharingodon idella): 
ovos livres
* Cada tipo de desova exige tratamento e sistemas de incubação próprio.
Sistemas de incubação mais usados:
Sistema de funil: ovos livres
Carpas chinesas (Ctenopharingodon
idella e outras) 
Jundiá (Rhamdia quelen), 
Traíra (Hoplias malabaricus)
Carpa comum (Cyprinus carpio) 
(retirar a aderência)
Peixe-rei (Odontesthes bonariensis)
(desfilamentar)
Sistema de bandeja: ovos aderente
Catfish (Ictalurus punctatus): 
(com pás rotativas)
Sistema de bandeja: 
Peixe-rei (desfilamentar),
Viola (Loricharichtys sp.)
Obs. Vazão de água nas incubadoras: depende da espécie, n° de ovos e estado embrionário.
Incubação: Controle sanitário e ambiental:
A contaminação por fungo Saprollegna, é comum e 
pode ocorrer em todos os tipos de ovos de peixes 
de água doce.
Controle : Eliminação da matéria orgânica. Banho 
de sal ou banho de permanganato de potássio.
O controle da qualidade da água de incubação evita 
perdas e assegura a qualidade das larvas eclodidas.
T°C da água: variações afetam o desenvolvimento 
embrionário, taxa de oxigênio dissolvido (escoliose)
pH: próximo da neutralidade (7,0)
Alcalinidade > 30mg/L : diminui as variações de pH.
Amônia: é tóxica para embriões e larvas.
Jundiá (Rhamdia quelen): 0,5 – 2,0 mg/L
Peixe-rei marinho (O. argentinesis): 0,82 mg/L
Peixe-rei água doce (O. bonariensis): 0,71 mg/L
Incubação: Eclosão
UTA: unidade térmica acumulada – quantidade de energia (temperatura) necessária para a 
formação do embrião, desde da fecundação até a eclosão. 
É resultado do somatório das médias da temperatura da água a cada 24 horas de incubação 
( a temperatura de incubação, da maioria das espécies cultivadas no Brasil, varia entre 20 e 
28°C). O controle da UTA de eclosão é importante para o planejamento da produção de 
alimento.
Carpas chinesas: UTA: 36°C
Carpa comum e Jundiá: UTA: 72°C
Peixe-rei: UTA: 220°C
Tipos de larvas: 
Sésseis: (jundiá*,carpa comum, 
catfish*) 
Livres: (peixe-rei, carpas 
chinesas)
*luminosidade
P. rei 1° dia P. rei: 11° dia (eclosão)
Larva P. rei (7 mm) Larvas catfish (10 mm)
Alevinagem: A maioria das larvas de água doce eclodem com boca e 
mandibulas ainda não formados, o que deve ocorrer entre 3 e 5 dias. Neste 
período as larvas se alimentam absorvendo nutrientes do próprio saco 
vitelino. De acordo com a espécie, a alevinagem requer sistemas com maior 
ou menor grau de sofisticação.
O tipo de sistema de alevinagem é determinado pelo 
valor econômica da espécie e eficiência desejada.
Normalmente espécies que tem grande fecundidade e 
não cuidam das proles (carpas e jundiá) são cultivados 
em tanques de terra e de grandes áreas (200 a 2000 
m2). Ao contrário, peixes de baixa fecundidade e que 
cuidam das proles exigem maiores cuidados.
Tanques de alvenaria
Tanques de externos Tanques internos
Tanques de terra
Alevinagem: Densidade de estocagem
A densidade de estocagem na fase de alevinagem está diretamente 
relacionada à espécie cultivada, ao sistema utilizado e ao controle 
dispensado a atividade.
Em alevinagem realizada em tanques de terra 
recomenda-se de 100 a 400 animais/m2, quando se 
cultiva carpas em geral ou jundiá. Experimentos 
com peixe-rei e catfish sugerem um máximo de 50 
animais/m2.
Quando a alevinagem é desenvolvida em tanques 
internos ou mesmo externos com alta renovação de 
água, a densidade varia entre 10.000 e 20.000 
animais/m3.
Alevinagem: Alimentação - O fornecimento de alimentação adequada (tamanho) e de 
qualidade é determinante para sucesso da criação de alevinos saudáveis e de boa 
qualidade. Quase que a totalidade dos peixes cultivados exigem alimentação natural no 
início da alevinagem, pois o alimento natural contém hormônios e vitaminas essenciais para 
os peixes. O tipo de alimento e a quantidade a ser fornecida varia com a espécie criada.
Ex. peixe-rei de água doce
Larva de peixe-rei (7 mm)
Rotifero (< 1mm):3° dia; 
D=15 ind/ml
Cladócero ( 3mm):10° dia: 2 ind/ml
* 15° dia- inserir ração (50%PB) na 
dieta
Artemia
Nauplio : 0,45 - 4 mm
Adultos: 4-12 mm
Importância do alimento vivo
• Maioria das espécies de peixes são dependentes das 
enzimas digestivas contidas em suas presas.
• O alimento vivo é rico em nutrientes essenciais 
(vitaminas, minerais, aminoácidos, ácidos graxos).
• Apresentam tamanho adequado, são coloridos, e 
facilmente digeridos.
Características do Plâncton
• Quanto a natureza:
• Bacterioplâncton: Inicio de eutrofização
• Protozooplancton: águas poluídas
• Fitoplâncton:
• Zooplâncton:
Quanto ao tamanho:
Macroplâncton: > 500µm
Microplâncton: de 50 a 500µm
Nanoplânton: de 10 a 50µm
Ultraplâncton: de 2 a 10µm
Picoplâncton: de 0,2 a 2 µm
Fatores que afetam a produção do plâncton
• Presença de contaminantes (esterilização do 
equipamento).
• Aeração
• Luz (intensidade e fotoperíodo)
• Temperatura e pH
• Nutrientes e/ou organismos alimentares
Produção de alimento vivo - Fitoplâncton
• Importância:
• produtor primário; alimento do zooplâncton, de peixes e 
camarões.
• Tipos de cultivo:
• Em laboratório
Em tanques ou piscinas
Produção de alimento vivo - Fitoplâncton
• As algas mais comuns são a Chlorella e Spirulina
com produtividade de 20 a 30 g/m3/dia.
• Fatores ambientais:
• T°C: 15-25° C
• CO2: Aeração continua. O ar contém 0,03% de 
CO2.(fonte de carbono)
Produção de alimento vivo - Fitoplâncton
• Meios de cultura: 
dependendo da espécie 
que se pretende cultivar, 
existem meios de cultura 
apropriados.
• Para clorofíceas: NPK
Produção de alimento vivo - Zooplâncton
• Principais organismos:
• Protozoários
• Rotíferos
• Copépodos
• Cladóceros
Euglena Paramecium
Técnicas de cultivo de zooplâncton
Sistema Cultivo de rotíferos:
Drenagem parcial: 10 a 50 ind/ml são inoculados em tanques 
eutrofizados (pode se adicionar fermento). Qdo chega a 120 – 150 
ind/ml retira-se até 50% da cultura. Quando a densidade diminui, 
reinicia-se o ciclo.
Drenagem total: após o ciclo, o tanque é esgotado e adubado 
novamente.
Cultivo de copépodos e cladóceros
• Embora existam meios de cultura constituídos de complexos 
vitamínicos e minerais (que são caros e nem sempre 
funcionam), o mais comum é o uso de adubação química, para 
produção de rotíferos e orgânica para produção de 
cladóceros e copépodos.
• Após iniciada a produção:
• A produção de rotíferos pode ser prolongada com o 
fornecimento de fermento; e a de cladóceros com 
fornecimento de farelos de trigo ou arroz.
Adubação
• 1. Proceder a calagem: 2.000 kg/ha.
(Cal virgem para assepsia ou calcário)
2. Adubação química: 
45kg/ha de P2O4 ------NPK 00-45-00
500kg/há uréia (CO(NH2)2 -- NPK 45-00-00
Fazer cálculo para 0,8 ha?
Calagem =
P2O4 (00-45-00) =
Uréia =
Produção de artemia
• Temperatura 28°C
• Salinidade 30
• Fotoperíodo 24h
Alevinagem: Produção de alimento
A produção de alimento artificial pode ser feita diretamente nos tanques
de terra, antes do povoamento e/ou laboratório, para ser fornecida aos 
animais criados.
Produção de artemia
Produção de plâncton em 
tanques com adubação 
química.
Calagem: 100g/m2
Fosfato: 45 kg/ha
Uréia: 500 kg/ha 
Coleta e administração do alimento natural
Alevinagem: Alimentação artificial
Após os primeiros 15 dias de alevinagem a alimentação artificial torna-sea 
principal fonte de alimento dos peixes.
Existem no mercado rações 
especificas para peixes com 
concentração de proteína bruta 
variando entre 28 e 56%.
A taxa de alimentação e a 
freqüência alimentar varia com a 
espécie cultivada.
A taxa de alimentação para a maioria das espécies cultivadas, na fase inicial, 
varia entre 10 e 15% da biomassa/dia. O percentual da biomassa/dia deve 
ser reduzido conforme os peixes crescem.
Estudos com peixe-rei e jundiá recomendam administrar alimento no mínimo 
8 vezes ao dia.
Taxa de alimentação e frequência alimentar
• Calcular para biomassa = 300kg
• Taxa de 15%/dia.
• Freq. de 8/dia
• Resultados:
• Kg/dia=
• Kg/freq.=
Alevinagem: Controle ambiental e sanitário
Os problemas mais comuns são as infestações parasitárias, que normalmente são resultado 
de deficiência alimentar ou qualidade de água. 
O estabelecimento de doenças em tanques de terra é de difícil controle, devido suas grandes 
dimensões e volume de água. Em tanques internos é possível controlar a maioria das 
infestações, desde que identificadas em tempo hábil (www.koisite.be/Vis-Ziekten). Daí a 
necessidade de um constante monitoramento do cultivo, controlando o comportamento do 
peixes e variáveis ambientais (Tº, O2, pH).
Monitoramento e higienização do 
tanque de alevinagem.
Tanque de alevinagem
http://www.koisite.be/Vis-Ziekten
Alevinagem: Finalização da alevinagem
De acordo com a espécie cultivada e objetivo do produtor, o período de 
alevinagem pode variar entre 30 e 120 dias.
Comercialização de alevinos tipo 1: 30 a 60 dias Comercialização de alevinos tipo 2: 60 a 90 dias
Recria para engorda
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