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PCR em crianças

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REANIMAÇÃO CARDIO PULMONAR
Professora Ridenia Cavalcante Pessoa
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Definição
A ressuscitação cardiopulmonar (RCP) é o conjunto de medidas 
que têm como objetivo evitar ou reverter a morte prematura de 
pacientes com as funções respiratória e circulatória ausentes ou 
gravemente comprometidas.
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Etiologia
Raramente é cardiológico. 
A causa mais comum de PCR em bebês e crianças é a hipóxia, 
Também pode surgir por conta de algum outro quadro que vem 
se arrastando, infeccioso, respiratório ou de outro tipo.
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Crianças
A RCP está indicada:
Parada cardiorrespiratória (PCR)
Bradicardia com hipoperfusão (60 bpm)
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Sinais Clínicos
Apnéia ou respiração agônica (gasping); 
Ausência de pulsos em grandes artérias, parada circulatória. 
Respiração irregular;
Frequência dos batimentos cardíacos muito baixa; 
Cianose e
 Palidez cutânea.
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Monitorização ECG
 Assistolia (90%);
Fibrilação ventricular; 
Taquicardia ventricular;
Atividade elétrica sem pulso;
Bradicardia.
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RCP
Suspeitando de PCR.
As manobras devem começar imediatamente.
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Objetivo
Manter algum fluxo de sangue oxigenado aos órgãos vitais, 
principalmente cérebro e coração. 
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Cadeia de sobrevivência
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Atendimento
Compressões de 100 a 120 por minuto
(15 ou 30 compressões para 2 ventilações) 
 1,5 polegadas (4,0 cm) no bebê, e 
2,0 polegadas (5,0 cm) em crianças 
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Tratamento
Oxigênio
O oxigênio administrado produzirá aumento da tensão de 
oxigênio arterial e da saturação de hemoglobina, melhorando a 
oxigenação tecidual e aumentando a concentração de oxigênio 
no sangue
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Medicações
A epinefrina é uma catecolamina endógena que atua 
estimulando os receptores alfa e beta-adrenérgicos. 
É o principal fármaco a ser usado em todas as modalidades da 
parada cardiorrespiratória.
Os principais efeitos são:
Aumento da resistência vascular sistêmica;
Aumento da pressão de perfusão gerada pela compressão 
torácica externa;
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Dosagem da Epinefrina
Dose por via EV ou IO: 0,01 mg/kg (diluir 1 ml de adrenalina em 
10 ml de água destilada ou soro fisiológico a 0,9%);
Dose por via endotraqueal: adrenalina pura na dose 0,1 mg/kg 
ou 0,1 ml/kg.
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Atropina
A atropina é um fármaco parassimpaticolítico que reduz o tônus 
vagal pela sua ação vagolítica cardíaca. 
Os efeitos apresentados são:
Acelera a freqüência do nódulo sinusal;
Melhora a condução atrioventricular;
Pode restaurar o ritmo cardíaco.
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Dosagem
Dose por via IV: 0,02 mg/kg, sendo a dose mínima 0,1 mg e a 
máxima 0,5 mg na criança e 1,0 mg no adolescente.
Pode ser repetida a cada 5 minutos.
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Lidocaína
A lidocaína é o fármaco de escolha para a supressão das 
arritmias associadas ao infarto agudo do miocárdio e cirurgias 
cardíacas. Atua preferencialmente sobre o miocárdio isquêmico.
Em crianças não utilizado.
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Indicações
Extra-sístoles ventriculares polimórficas, bigeminadas, 
fenômeno "R sobre T ", mais de 6 por minuto;
- Taquicardia ventricular;
- Fibrilação ventricular depois da desfibrilação e adrenalina.
Dosagem
1 mg/kg, que pode ser seguida de infusão contínua de 20 a 50 
mcg/kg/minuto.
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Bicarbonato
É um agente alcalinizante que aumenta o pH sangüíneo e 
urinário, fazendo com que o potássio sofra desvio intracelular. 
Nas últímas décadas tem se demonstrado que seu uso pode ser 
deletério, pois nas fases iniciais da ressuscitação os agentes 
tampões não devem ser utilizados, já que determinam 
hiperosmoralidade plasmática, hipernatremia e alterações 
neurológicas.
Reage com íons H + na acidose metabólica:
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Dosagem
 A dose preconizada é de 1 mg/kg/dose ou 1 ml/kg do 
bicarbonato de sódio a 8,4% ou 3 ml/kg da solução a 3%.
Para os recém-nascidos, recomenda-se a dose de 0,5 
mg/kg/dose.
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Referências
Jornal de Pediatria Amélia Gorete Reis - Médica Assistente do 
Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da USP. 
Jornal Pediatria Marcos Carvalho de Vasconcellos - Prof. 
Assistente do Departamento de Pediatria da Faculdade de 
Medicina da UFMG. 
Assistência de Enfermagem na RCP- Pediátrica
Wong Fundamentos da Assistência de Enfermagem.
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