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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO PEDAGOGIA CURRÍCULO: TEORIA E PRÁTICA – CEL 0374 MIRELLA DA SILVA NICOLIELLO DIAS MAT. 201702463532 BOM JARDIM 2019 2 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURRÍCULO ESCOLAR: UMA ELABORAÇÃO SIGNIFICATIVA? Curso: Pedagogia Proposta de prática como componente curricular, segundo o parecer da CN E/CEB n º 11/2010, apresentado como exigência da disciplina Currículo: Teoria e Prática – CE L 0374, Professora VALÉRIA FURLAN SEDANO. 3 SUMÁRIO 1. TEMA PROPOSTO – 2019........................................................................................................04 2. INTRODUÇÃO..........................................................................................................................05 3. COMPETÊNCIAS GERAIS DISPOSTAS NA BNCC..............................................................06 4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS................................................................................07 5. RESULTADO E CONCLUSÃO................................................................................................09 6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.........................................................................................10 4 1-TEMA PROPOSTO DE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR – 2019 De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a elaboração do currículo para o Ensino Fundamental é um desafio pois as crianças passam por inúmeras transformações nessa faixa etária. Portanto, estabelecer um conjunto de disciplinas que estejam alinhadas com os interesses dos alunos é uma tarefa bastante complexa. “Na elaboração dos currículos e das propostas pedagógicas devem ainda ser consideradas medidas para assegurar aos alunos um percurso contínuo de aprendizagens entre as duas fases do Ensino Fundamental, de modo a promover uma maior integração entre elas. Afinal, essa transição se caracteriza por mudanças pedagógicas na estrutura educacional, decorrentes principalmente da diferenciação dos componentes curriculares. Como bem destaca o Parecer CNE/CEB nº 11/2010, “os alunos, ao mudarem do professor generalista dos anos iniciais para os professores especialistas dos diferentes componentes curriculares, costumam se ressentir diante das muitas exigências que têm de atender, feitas pelo grande número de docentes dos anos finais” (BRASIL, 2010). Realizar as necessárias adaptações e articulações, tanto no 5º quanto no 6º ano, para apoiar os alunos nesse processo de transição, pode evitar ruptura no processo de aprendizagem, garantindo-lhes maiores condições de sucesso (BNCC, 2017). Com base nessas argumentações acima, esse trabalho propõe um olhar investigativo e criativo sobre o currículo escolar. 5 2 - INTRODUÇÃO: O currículo é sem dúvida o principal norteador da prática escolar, sendo a escola o principal elemento de construção do individuo fica o currículo com a grande missão de promover as habilidades necessárias para formação democrática e ética deste indivíduo. Desta forma Este relatório pretende abordar a importância do Currículo na Educação Básica que compreende a Educação Infantil, Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Observando as novas mudanças realizadas na educação em conformidade com as políticas públicas suas metas e competências no auxílio à aprendizagem , nas práticas pedagógicas, no apoio a o professor procurando trazer uma melhor qualidade a educação no intuito de formar cidadãos críticos e reflexivos que contribuam para uma sociedade mais igualitária e justa. [...] currículo não é um elemento inocente e neutro de transmissão desinteressada do conhecimento social, que não é um elemento transcendental e atemporal, portanto tem história, que precisa ser estudada e compreendida [...]. (Schmidt, Elisabeth Silveira, 2003). 6 3 – COMPETÊNCIAS DISPOSTAS NA BNCC: “A Base Nacional Comum Curricular é um documento normativo que define o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica.” “Seu principal objetivo é ser a balizadora da qualidade da educação no País por meio do estabelecimento de um patamar de aprendizagem e desenvolvimento a que todos os alunos têm direito!” (http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base) http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base 7 4 – PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Em observação durante atividades realizadas na Escola Municipal Armando Jorge Pereira de Lemos, escola especializada em ensino fundamental primeiro seguimento, procurando relacionar as atividades propostas pela professora Roberta Nunes da Fonseca Bitancurt, com as competências gerais dispostas no BNCC, ficou clara a intencionalidade em cumprir os objetivos que definem o conjunto de aprendizagens essenciais a serem desenvolvidas pelos alunos do segundo ano, inclusive com a interdisciplinaridade presente em praticamente todas as atividades. Durante todo o tempo a Professora estimula a curiosidade, o interesse, criatividade valorizando sempre a vivência de cada um através da atenção dada aos relatos, às observações e características sociais, buscando que os próprios alunos valorizem a diversidade na construção de uma mentalidade respeitosa, justa, democrática e inclusiva. Relato, a baixo, algumas observações, por mim feitas, em que a Professora se coloca claramente no papel de mediadora entre o amplo conhecimento, as características culturais e os objetivos a serem alcançados, sempre norteada pelo Componente Curricular do seu trabalho, demostrando empenho e conhecimento da BNCC. Faz, a Professora, uma observação da mudança do tempo durante o período em que estiveram dentro da sala de aula, “- Estava chovendo quando entramos agora já faz sol!” diz a professora, culminando a informal conversa com a pergunta: “- Porque será isso ocorre:” instiga desta forma a curiosidade intelectual, estimulando uma abordagem às ciências, com investigação, reflexão e analise do fato, propondo que observem o clima de um dia paro o outro para que relatem o observado sempre deixando fluir as experiências e contexto sociocultural do aluno, inclusive dando ênfase a fantasia infantil como elemento de estímulo a oralidade. Ao propor uma atividade de linguagem entrega a cada aluno uma folha com um texto iniciado para que cada um dê continuidade segundo sua própria imaginação sem que se identifiquem, todos os textos são colocados dentro de uma caixa e misturados. Propõe que cada um que queira retire da caixa um texto e o leia para que toda a turma procure identificar o seu autor segundo observação do que foi lido, desta forma estimula o reconhecimento da linguagem como forma de identificação e suas subjetividades socioculturais. Alguns alunos optam por transmitirem por meio de mimica ou desenhos o que foi lido, o que prontamente é aceito pela professora, demonstrado flexibilidade do planejamento, e através desta proposta dos alunos aproveita para deixar aparentes as diversas formas de linguagem para partilhar informações, ideias, sentimentos em diferentes contextos produzindo um diálogo democrático e amplo. Durante a refeição oferece três tipos diferentes de suco para que o aluno escolha o de sua preferencia, apresenta para os alunos os sabores escritos (laranja, manga, maracujá),basicamente, os três da mesma cor o aluno deve fazer a sua escolha e identificar o sabor pelo olfato, fazendo com que o aluno reconheça seus sentidos e a importância deles. É servido também arroz, feijão, frango ensopado, cenoura e banana como sobremesa, a Professora senta-se a mesa e faz a refeição junto com os alunos. Neste momento, informalmente, conversa sobre as propriedades nutricionais dos alimentos, a necessidade de uma alimentação saudável, chama a atenção para o colorido do prato que é servido, aproveita para investigar sobre os hábitos alimentares nas famílias. Como a escola está inserida em um contexto onde alguns alunos são provenientes de áreas rurais, estes se propõem a trazerem verduras para que os pratos fiquem ainda mais coloridos, a Professora valoriza o conhecimento do aluno perguntando-lhe como são plantadas as verduras nas hortas que têm em casa e todos se interessam pelo assunto, levando a conversa para a valorização do agricultor e importância de todos para uma sociedade igualitária, valorizando os saberes locais trazida ao ambiente escolar pela liberdade dada ao aluno. 8 É fundamental que o educador conheça as necessidades do grupo de crianças que formam a turma de trabalho, para organizar seu cotidiano e estabelecer uma sequência diária. Sem essa informação é praticamente impossível oferecer uma educação de qualidade em qualquer instituição. Segundo BAROSA E HORN (2001, p.67 ) : Em última análise pude constatar a constante interação entre a equipe pedagógica, gestores, docentes, apoio, pais de alunos e toda comunidade escolar, propiciada por encontros periódicos, rodadas de estudo, reuniões pedagógicas, estimulo a capacitação dos educadores tornado todo ato dentro da escola um ato pedagógico com a finalidade de formar integralmente o indivíduo no que tange aos aspectos cognitivos, científicos, curriculares bem como os aspectos culturais, éticos, de consciência critica e responsabilidade social. Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando. BNCC – Base Nacional Comum Curricular 9 5 – RESULTADO E CONCLUSÃO: Em contato com a prática da Professora Roberta, bem como de toda comunidade escolar que compões a Escola Municipal Armando Pereira de Lemos, pude constatar a importância de se aplicar as competências da Base Nacional Comum Curricular buscando oportunizar em igualdade de condições e respeitando as culturas locais oferecendo ao aluno aprendizagens essenciais de qualidade, estabelecendo desta forma um patamar a que todos têm direito. Ressalto a importância do envolvimento de todos os indivíduos componentes do processo educativo para êxito e eficácia do que propõe uma educação transformadora, igualitária, inclusiva. Ainda diante do tema proposto de uma elaboração de um currículo escolar significativo vejo que é naturalmente possível desde que conhecidas e atendidas às necessidades socioculturais em que a comunidade escolar, em que se aplicará a pratica curricular, está inserida. 10 5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC), 2019. . BRASIL. Ministério da Educação, 2019. Indagações sobre currículo: Currículo, Conhecimento e Cultura. Schmidt, Elisabeth Silveira, 2003. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base BAROSA E HORN (2001, p.67) www.youtube.com/embed/videoseries?list=PLiOKxVOLLQHxsv941zmg3Vo6Swgh 2VKFw MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Currículos e Programas no Brasil. Campinas: Papirus, 1990. MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa (org.). Currículos: aspectos sociais. Brasil. Campinas: Papirus, 1999. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base http://www.youtube.com/embed/videoseries?list=PLiOKxVOLLQHxsv941zmg3Vo6Swgh2VKFw http://www.youtube.com/embed/videoseries?list=PLiOKxVOLLQHxsv941zmg3Vo6Swgh2VKFw
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