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PAPER DE ESTÁGIO II

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9
O PAPEL DO PROFESSOR NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Luciana Alessandra Souza da Silva
Prof. Orientador Sra. Fernanda Ribeiro
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
PEDAGOGIA - PED 1914
Estágio Obrigatório II: Anos Iniciais do Ensino Fundamental
30/06/2020
RESUMO
A Formação e Profissionalização Docente, reflete sobre os saberes docentes, o trabalho do professor como profissional da educação nas diferentes áreas de atuação e contextos, competências, habilidades e valores, aplicados ao processo de alfabetização e letramento nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, de maneira que pode se identificar as atribuições do profissional docente no processo de alfabetização e letramento, verificando a possível relação existente entre formação profissional e as atribuições docentes no referido processo.
Palavras-Chave: Formação. Profissionalização. Docente
1 INTRODUÇÃO
A presente pesquisa realizada teve por finalidade investigar o papel e as atribuições docentes nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental no processo de alfabetização e letramento. Para realizar o trabalho acadêmico foi empregada o tipo de pesquisa acadêmica ou cientifica bibliográfica feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, bem como livros, artigos científicos, páginas de web sites.
.A área de concentração definida foi a Formação e Profissionalização Docente. E a delimitação do tema foi sobre: O papel do professor no processo de alfabetização e letramento, consiste em pesquisas realizadas em materiais bibliográficos diversos com o intuito de realizar um estudo acerca da formação profissional docente e das atribuições docentes no processo de alfabetização e letramento. 
Este Paper está estruturado da seguinte forma: nos primeiros tópicos serão abordados a área de concentração: fundamentação teórica de acordo com autores pesquisados, após serão a vivência de estágio, planejamentos de aula e condições de simulação e planos de aula, impressões de estágio (considerações finais) e referências 
	
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
O presente estudo é fruto da pesquisa bibliográfica feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, bem como livros, artigos científicos, páginas de web sites. A pesquisa bibliográfica consistiu em reunir as informações e dados que foram base para a investigação proposta a partir da área de concentração definida que foi a Formação e Profissionalização Docente e da delimitação do tema: O papel do professor no processo de alfabetização e letramento O trabalho teve objetivos específicos tais como identificar as atribuições do profissional docente no processo de alfabetização e letramento; elaborar pesquisa/estudo de acordo com os teóricos sobre o mesmo e verificar relação entre formação profissional e atribuições docentes no referido processo. 
Em concordância com Marta Virgínea Machado Klein (2004), o docente alfabetizador é um profissional do ensino de línguas, pois compete a ele conhecer a estrutura e o funcionamento da língua que irá ensinar. Considera-se que dotado de fundamento teórico-linguístico, o professor alfabetizador estará apto para trabalhar com mais facilidade as questões mais polemicas que afetam os alunos e as situações de ensino-aprendizagem no processo de alfabetização e letramento, onde ao educandos estão construindo seus primeiros saberes linguísticos.
Sobre a relação da linguística com a formação do professor alfabetizador podemos afirmar que:
A maioria dos alfabetizadores, com certeza sentem necessidade de mudança, mas tornaram-se resistentes à elas, por não estarem preparados para ensinarem uma língua, ou seja, o objeto em estudo: a linguagem, a língua e seus signos (gráficos e fônicos), utilizados na comunicação e expressão da mensagem e com quais se quer que o aluno se comunique e se expresse. (KLEIN, 2004, p.4).
Para M.V.M. Klein (2004), a alfabetização é uma atividade pedagógica, entreposta no processo /aprendizagem de línguas, que tem por finalidade guarnecer o alfabetizando com mais uma ferramenta de comunicação verbal, a escrita, parece-nos inconcludente um professor alfabetizador não ter compreensão dos remanejamentos linguísticos.
Ainda conforme Klein (2004, p.3), “O professor que alfabetiza é um professor que ensina uma língua”. A autora ainda cita: “Como pode-se ensinar uma língua sem conhecer sua estrutura e o seu funcionamento, bem como mecanismos que permitem sua aquisição?” (ROULET apud POERCH,1990, p.10).
O docente inserido no processo de alfabetização e letramento, que tem na sua formação o conhecimento linguístico, terá mais facilidade para aperfeiçoar seu trabalho, pois estará preparado para lidar com muitas dificuldades de leitura e escrita que surgem nos anos iniciais do ensino fundamental, atrapalhando a aprendizagem dos educandos. Ademais, o docente alfabetizador necessita considerar as diversidades dialetais de seus educandos: estilísticas, históricas, geográficas e sociais.
 O educador necessita conhecer também as possibilidades em maior número possível de falares regionais da língua que vai ensinar, visto que assim entendera a realidade linguísticas das turmas que lecionara onde terão alunos oriundos de diversas regiões.
De acordo com Soares (1994, p.40):
Embora um grupo de pessoas que utilizam a mesma língua, constitua uma comunidade linguística, isto não significa que essa língua seja homogênea e uniforme. A diferença geográfica e social entre segmentos de uma mesma comunidade linguística, resulta em um correspondente processo de diferenciação linguística, que pode dar-se nos níveis fonológicos léxicos e gramaticais. 
 (apud KLEIN, 2004, p.6)
Segundo Klein (2004), as diferenciações sociais citadas anteriormente são em relação as características do grupo que fazem parte do falante, ou das condições em que se dá a comunicação, gera diversidades dialetais que podem ocorrer em grupos identificados por fatores bem como idade, sexo, níveis da fala ou ainda por registros formal ou informal.
A língua portuguesa, bem como outra língua qualquer, apenas em relação à sua estrutura tem o certo e o errado, pois no que diz respeito a utilização pelas diferentes comunidades falantes não existe “certo” e “errado” em termos de linguística, todavia somente “o diferente”, ou seja, as variações devido a diversidade linguística como já foi exposto. São aspectos que precisam ser considerados pelos professores que ensinam a língua materna.
Para Cagliari (1990 apud Klein,2004), a escola deve ter respeito aos dialetos de seus alunos, também deve compreende-los e ensinar como funcionam essas variedades. A escola também deve compara-los entre si, ensinar como usar as variedades linguística, principalmente o dialeto padrão.
Fazendo isso, a escola, os professores não ensinarão apenas língua portuguesa, porém desempenharão um atributo essencial de promover, de maneira social os alunos menos favorecidos pela sociedade. Os alunos sendo conduzidos ao conhecimento das variações linguísticas, estarão contribuindo para que eles compreendam o próprio mundo e o de outrem, de tal modo que não apenas o dialeto padrão, seja valorizado como pertencente a cultura e sabedoria.
De acordo com Klein (2004), a formação linguística na formação de professores dos Anos Iniciais é o que trará melhorias no processo de alfabetização e letramento em Língua Portuguesa, como a valorização do código oral como mediação necessária para que os alfabetizandos obtenham de modo mais agradável e fácil a habilidade de escrever.
Para Jung (2012, p.71), “De um alfabetizador se espera que conheça o alfabeto e as características pertinentes a este sistema de escrita.” Nosso sistema de escrita possui muitas características, por isso alfabetizar requer muitos conhecimentos sobre esta área fundamental na aquisição da língua portuguesa. Conhecimentos esses que vão desde as diferenças entre alfabetizar e letrar, como alfabetizar, letrando, os métodos dealfabetização e suas aplicações e etc. Conhecer o que é especifico do processo de alfabetização é uma tarefa ampla e complexa.
De acordo com Soares (2008, p.24), a formação do alfabetizador:
tem uma grande especificidade, e exige uma preparação do professor que o leve a compreender todas as facetas (psicológica, psicolinguística, sociolinguística e linguística) e todos os condicionantes (sociais, culturais, políticos) do processo de alfabetização, que o leve a saber operacionalizar essas diversas facetas (sem desprezar seus condicionantes) em métodos e procedimentos de preparação para a alfabetização, em elaboração e uso adequado de materiais didáticos e sobretudo, que o leve a assumir uma postura política diante das implicações ideológicas do significado e todo papel atribuído à alfabetização. (apud JUNG,2012, p.72).
Segundo Soares (2010, p.10 apud JUNG, 2012, p.72) os alfabetizadores devem ter
conhecimentos tão amplos quanto possível sobre nosso sistema de escrita, permitindo “Simplificar sem falsificar”. E autora ressalta “Só faz isso quem tem um domínio muito grande do conhecimento de determinada área.”
Consoante Cagliari (1999), é preciso saber claramente o que fazer e que se compreende por alfabetização. Por isso, vale recordar: “Alfabetizar é ensinar a ler e escrever. Escrever é uma decorrência do conhecimento que tem para ler. O ponto principal do trabalho é ensinar o aluno a decifrar a escrita e, em seguida aplicar essa conhecimento para produzir apropria escrita.” (CAGLIARI,1999, p.104).
Segundo Fazenda (1994), na atualidade, estamos querendo viver na área da educação, um tempo de alteridade, ou seja, de produção e/ou construção do conhecimento, é essencial que o professor seja mestre, aquele que sabe aprender com outrem, normalmente mais novos, criativos e inovadores, porém, sem a sabedoria das experiências do mestre. Ao mestre cabe o oficio de conduzir seus alunos.
Educar não se limita a repassar informações ou mostrar apenas um caminho, mas é ajudar a pessoa a tomar consciência de si mesmo, dos outros e da sociedade. É oferecer várias ferramentas para que pessoa possa escolher, entre muitos caminhos, aquele que for compatível com os seus valores, sua visão de mundo e com circunstancias adversas que cada um irá encontrar. (PERRANOUD, 2002).
O professor necessita ser o condutor do processo, entretanto é preciso obter a sabedoria da espera, observar e saber ver no aluno aquilo que nem o próprio aluno havia lido nele mesmo, suas produções. A relação primordial entre professor e aluno, onde não irá faltar a troca, o afeto, a alegria, o lúdico e a felicidade na situação de ensino-aprendizagem, cada um com seu papel, ao professor compete o ensino e aos alunos a aprendizagem.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
 
As atividades de estágio ocorreram da seguinte forma: devido a pandemia COVID-19, não houve ida a campo, bem como práticas de observações e regências. Sendo um trabalho acadêmico com pesquisas baseadas em bibliografias, contudo foram feitos cinco planos de aula, sendo que cada plano teve várias atividades, através de práticas pedagógicas, tais como leitura e interpretação de textos, produção artística, jogos, operações matemáticas, exercícios de pontuação, contação de história, roda de conversa, brincadeiras recreativas, entre outras. Todas as atividades propostas foram revisadas pela professora orientadora de estágio e foram oriundas das pesquisas nos BNCC e PCN e em Web sites diversos.
3.1 PLANEJAMENTO DE AULAS E condições DE simulação
 As Aulas foram planejadas da seguinte forma: Os planos de aula foram projetados de maneira fictícia para serem aplicados em uma turma de terceiro ano nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, no período da tarde em escola pública numa classe com poucos alunos e sem inclusão.
 
3.2 PLANOS DE AULA
A temática predominante trabalhada durante o planejamento das aulas foi a diversidade e respeito as diferenças, aproveitando a data comemorativa, abolição da escravatura. Nos planos de aula procurou se desenvolver aulas com as disciplinas de língua portuguesa, matemática, história, ensino religioso, artes, hora do conto, ciências e recreação; de acordo com referenciais curriculares para o terceiro ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
Os planos de aula no modelo padrão da UNIASSELVI, seguiram a seguinte estrutura: dados de identificação da Instituição concedente, disciplina, assunto, objetivos, conteúdo programático, recursos, sequência didática, avaliação, referências e anexos.
No plano de aula um, as disciplinas planejadas foram português e história e o assunto: dia da abolição da escravatura e sinais de pontuação. Os objetivos foram conhecer a história dos escravos africanos no Brasil; ler e Interpretar texto sobre abolição da escravatura e Identificar sinais de pontuação. Conteúdo programático: História dos escravos africanos no Brasil. Dia 13 maio: abolição da escravatura. Sinais de Pontuação: ponto final, ponto e vírgula, travessão, ponto de exclamação, de interrogação e dois pontos. 
No plano de aula dois, as disciplinas planejadas foram matemática e recreação e o assunto: adição e subtração, ábaco e atividades recreativas. Os objetivos foram compreender como utilizar o ábaco; calcular utilizando o ábaco e participar de atividades recreativas. Conteúdo programático: apresentação e utilização do ábaco; adição e subtração com reagrupamento; atividades recreativas :brincadeiras africanas: escravos de Jó, amarelinha africana e passa passa.
No plano de aula três, as disciplinas planejadas foram português e ensino religioso e o assunto: respeito as diferenças e sinais de pontuação. Os objetivos foram ler e Interpretar texto sobre as diferenças; rever sinais de pontuação e participar de dinâmica. 
 Conteúdo programático: vídeo ninguém é igual a ninguém; leitura e interpretação de texto sobre respeito as diferenças; rever sinais de pontuação e dinâmica de grupo.
No plano de aula quatro, as disciplinas planejadas foram hora do conto e artes e o assunto: cotação de história e confecção da boneca Abayomi: Os objetivos foram ouvir e compreender história; interagir e expressar-se na rodinha e confeccionar boneca Abayomi. 
Conteúdo programático: história “O Menino Marrom” do autor Ziraldo. Rodinha para roda de conversa /debate e atividades impressas. Confecção de boneca Abayomi.
No plano de aula cinco, as disciplinas planejadas foram matemática e ciências e o assunto: jogo matemático Nunca dez com ábaco e hábitos de higiene. Os objetivos foram
jogar jogo matemático; entender e saber utilizar o ábaco e conhecer hábitos de higiene.
Conteúdo programático: jogo matemático Nunca dez com ábaco, hábitos de higiene: cuidados com corpo, higiene e Coronavírus e atividades.
Em todos os planos a sequência didática teve uma média de sete momentos por aula com toda a rotina: entrada, acomodação, higiene, lanche, recreio e etc. O planejamento da averiguação se os objetivos propostos foram atingidos feita através da avaliação foi projetado para ser de maneira contínua e sistemática. Os recursos variaram de aula para aula sendo os mais usuais: folhas impressas, ábaco, caneta de quadro e notebook/ projetor. As referências mais utilizadas para as atividades e anexos foram os websites.
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (considerações finais)
 A pesquisa bibliográfica consistiu em reunir as informações e dados que foram base para a investigação proposta a partir do tema determinado, delimitado como o papel do professor no processo de alfabetização e letramento, consistiu em pesquisas realizadas em materiais bibliográficos diversos com o intuito de realizar um estudo acerca da formação profissional docente e das atribuições docentes no processo de alfabetização e letramento.
A vivência deste trabalho acadêmico de pesquisa cientifica somados ao planejamento das aulas, contribuiu de maneira significativa como uma nova experiência para minha formação de professora e como acadêmica do curso de licenciatura em pedagogia, pois foi necessário buscar mais tantoem termos de atividades para aplicar com os alunos quanto em teóricos pesquisadores da área da educação, especialmente sobre alfabetização e formação e profissionalização docente.
Os objetivos propostos que eram identificar as atribuições do profissional docente no processo de alfabetização e letramento, elaborar pesquisa/estudo de acordo com os teóricos sobre o mesmo e verificar relação entre a formação profissional e as atribuições docentes no referido processo, foram atingidos, porque foi possível constatar que dentre as diversas atribuições e deveres que envolvem o oficio de ser professor alfabetizador bem como o seu papel enquanto profissional da educação, envolve a formação sobre a importante ação de alfabetizar e letrar e o processo de alfabetização e letramento em si e suas múltiplas facetas, considerando o alfabetizador como um profissional do ensino de uma língua, onde a diversos contextos sociais e toda uma diversidade a ser considerada como parte do processo. Ademais o docente alfabetizador deve considerar a interdisciplinaridade presente nos anos iniciais e a importância das leituras sociais, da leitura de mundo e do alfabetizar letrando. 
Através das práticas de pesquisas realizadas, também é possível apontar as principais dificuldades, durante o período de projeto de estágio que foram a ausência de ida a campo, pois para projetar e planejar as aulas, na construção dos planos de aula, já que tudo teve que ser feito de maneira simulada. O fato de não ter a prática real, escola eleita com a metodologia especifica, instruções da professora regente e entrevista para estudar a experiência profissional dela, turma com suas características particulares, observações e roteiro para se guiar e dar mais noção sobre a prática de sala de aula. 
 Através dos teóricos pesquisadores consultados, acreditam-se que se forme seres humanos mais sensíveis, críticos, reflexivos, autônomos, criativos e solidários, pessoas que apreciem mudanças que compreendam a diversidade, que apreciem caminhos alternativos e possam fazer a diferença.
 Com a criação de ações docentes conscientes, onde professores são condutores, mediadores do processo construção do saber e ensinam seus alunos não apenas ler e escrever, todavia ler e interpretar o mundo, acredita-se que os grupos, tendo essas vivências, valorizarão ainda mais o planeta, as pessoas, a sociedade respeitando as diferenças, assim a educação desde sua fase fundamental, inicial poderá contribuir para uma transformação social e formação da cidadania.
 É na infância que as crianças formam seus valores, porque as crianças estão em constante transformação e os conhecimentos transmitidos para elas nessa fase tem grande valor. O professor dos Anos Iniciais, desempenha um papel muito importante, por isso tem que estar sempre se atualizando, buscando a formação continuada, atualização profissional. Ensinar para seus alunos a importância de respeitar o outro como pessoa e suas diferentes escolhas, respeitar a si mesmo, também, formando valores para que, futuramente, possa cumprir seus deveres perante a sociedade.
REFERÊNCIAS
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o BA-BE-BI-BO-BU. São Paulo: Scipione, 1999.
 
FAZENDA, I.C. Arantes. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. Campinas- SP: Papirus Editora,1994.
 
JUNG, Brigitte Klenz. Fundamentos e Metodologias da Alfabetização e Letramento. Indaial:Uniasselvi,2012
 
KLEIN, Maria Virgínea Machado. A importância da Linguística na Formação do Professor Alfabetizador. Revista Eletrônica FEATI, 2004. Disponível em: <Uniesp-edu.br/sites/_biblioteca/revista/20170601130120.pdf >. Acesso em:29/04/2020
SOARES, Magda. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Nº 25. Poço de Caldas- MG: Revista Brasileira de Educação, 2004. Disponível em: < scielo.br/pdf/rbedu/n 25/n25 a 01.pdf>. Acesso em:12/05/2020
MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: UNIASSELVI, 2013.
PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício do professor: Profissionalização e Razão Pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002.

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