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Micelli – Pedagogia da História
O autor inicia o texto discorrendo sobre a missão do professor de História na atualidade (no momento em que o texto foi escrito). Ao relatar o tal cotidiano educacional, ele explica que se vive num momento onde os heróis da pátria são questionados e a função do ensino de História radicalmente modificada. Se a História na sala de aula teve, por muito tempo o papel de formar o cidadão súdito, agora ela contribui para o desenvolvimento do senso crítico dos estudantes.
Porém, como o próprio autor diz, este não é o propósito do texto. Ele avança ao tratar da valorização dos conhecimentos prévios dos alunos, do papel do professor em sala de aula e a importância de seus posicionamentos e, em seguida, afirma, dentro do subtítulo “Missão Docente” que o professor não deve ser um mero reprodutor do que produzem os manuais didáticos. Aqui eu noto uma aproximação com o conceito de Didática da História: se para os autores influenciados por essa corrente no Ensino de História, que tratam o processo de aprendizagem como um campo de pesquisa e de produção de conhecimento histórico-escolar, o professor e os alunos em sala PRODUZEM conhecimento científico, podemos dizer que o autor Micelli, mesmo que de forma simples, se aproxima disso.
No segundo tópico “Leitura e acessibilidade”, é denotada a importância de se aprender Hstória em espaços não formais, como museus e exposições. Complementando o tópico, o autor discorre sobre a Cultura Histórica do brasileiro, considerando-a parca e pouco ofertadora de conhecimento. Porém o autor não considera em seu texto os esforços dos historiadores públicos, neste novo campo de pesquisa chamado História Pública, que tem como objeto de estudo o papel do historiador fora do âmbito acadêmico, o que contribuiria para uma cultura histórica mais rica e, por consequência, para maiores possibilidades de desenvolvimento da consciência histórica da população.
Por fim, em “O Ensino Reformulado”, o autor retrata a dificuldade do professor em produzir conhecimento histórico na relação de aprendizagem com o aluno, na qual se inserem novos temas como sexualidade, religião ou o trabalho, porém sem tocar em pontos nevrálgicos de nossa vida cotidiana. Ora, se uma das funções da História é produzir sentido ao passado e nos orientar no presente, caso passemos a repetir como foram desintegrados grandes impérios e/ou atribuirmos juízos de valor para o passado, podemos falhar neste propósito. De que adianta falar sobre os trabalhadores da Inglaterra no início do século XIX e não tocarmos em pontos que batem à nossa porta como a uberização do trabalho e a greve dos entregadores? Por fim, qual o papel do ensino de História hoje?
Magalhães 
História e cidadania
O texto inicia traçando um comparativo entre a formação da disciplina Histórica na França e no Brasil, discorrendo sobre seus usos e propósitos. Na França, a História tinha como papel a formação e a valorização do papel das instituições republicanas. Já no Brasil, a História torna-se disciplina no momento da afirmação da identidade nacional, da criação do IHGB e do Colégio Pedro II. Varnhagen e Von Martius foram fundamentais neste processo de se escrever a História do Brasil no XIX.
O texto segue, no caso brasileiro, mostrando a evolução do papel da História, como as críticas trazidas pela Escola Nova nos anos 30, e um processo de alargamento da disciplina, interrompido com a Ditadura Civil-militar. Em seguida, discorre sobre as disputas ocorridas acerca do que se deve ensinar em História, oferecendo um exemplo francês e depois um exemplo da reação negativa da grande imprensa a uma tentativa de renovação do currículo de História.
Por fim, o texto discute a questão da cidadania nos PCNs. TRabalha-se uma construção da identidade e da valorização das diferenças, e a criação de um cidadão crítico, consciente de seus direitos e deveres frente a sociedade.
A noção de cidadania assimilada pelos PCNs é a desenvolvida por T.A Marshall, que a divide em direitos civis, sociais e políticos. Em seguida, Magalhães traz ao debate autores que criticam a tese de Marshall, como Bryan Turner que afirma que Marshall negligenciou a luta de classes. Além de turner, Michael Mann tece uma crítica a um possível evolucionismo e etnocentrismo de marshall, por tratar exclusivamente do caso inglês. E por fim, Elisa Reis cita omissões no discurso de Marshall como a ausência do debate de gênero. 
Seguindo, Magalhães traz á tona o debate entre a universalidade proposta por marshall, no que tange à cidadania, e a particularidade, resultado da afirmação de diferenças e da teoria multiculturalista.
Por fim, o autor compreende que essas duas teses (universalidade/particularidade) não são excludentes nos PCNs,
Helenice

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