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CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA PROF. DR. PEDRO FELIPE GADELHA SILVINO pedro.silvino@ufc.br pfgsilvino@gmail.com UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Sistemas Monofásicos Princípio dos Processos Químicos e Bioquímicos 5 Referência para Estudos Parte II, CAPÍTULO 5. Princípios Elementares dos Processos Químicos (3ª Ed. 2005), Richard M. Felder; Ronald W. Rousseau, LTC. 2005. AULA 1 Parte III, CAPÍTULO 7. Engenharia Química Princípios e Cálculos, (8ª Ed. 2014), James B. Riggs, David M. Himmelblau, LTC. 2014. CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ INTRODUÇÃO E OBJETIVOS Capítulo 5| Sistemas Monofásicos Propriedades P ro p ri ed ad es Extensivas Intensivas Apresentam proporcionalidade com a quantidade do material. (Ex.: volume, peso, cor) Não depende da quantidade de material. (Ex.:pressão, temperatura, densidade). Uma propriedade apresentada por um material é uma característica, mensurável ou não, do material em questão. AULA 1 Estado de um Sistema O estado de um sistema é determinado por suas propriedades intensivas. As propriedades de um material definem a quantidade de energia que pode ser transportada ou transferida pelo material. AULA 1 Estados da Matéria AULA 1 T2 P2 T1 P1 T3 P1 P3 P4 T4 Comportamento de Fase AULA 1 Aquecimento a pressão constante: Ponto de Bolha e ponto de orvalho Comportamento de Fase AULA 1 Diagrama de fase e diagrama PV: Introdução Propriedades Físicas de Cada Componente do Processo Estimar Medir Procurar Como você descobrirá na sua vida profissional, problemas reais em análise de processos raramente vêm com as informações completas. A maior parte dos problemas de balanço de massa mostrados anteriormente pode ser resolvida inteiramente com base na informação dada no próprio enunciado. AULA 1 ONDE Procurar? Perry’s Chemical Engineers’ Handbook, 7th Edition, R. H. Perry e D. W. Green, Eds., McGraw-Hill, New York, 1997. CRC Handbook of Chemistry and Physics, 79th Edition, D. Lide, editor, Chemical Rubber Company, Boca Raton, FL, 1998. T. E. Daubert e R. P. Danner, Physical and Thermodynamic Properties of Pure Chemicals: Data Compilation, Hemisphere Publishing Corporation, New York, 1991. Reid, R.C., Prausnitz, J.M. e Poiling, B.E., The Properties of Gases & Liquids, 4a edição. Boston: McGraw-Hill, Inc., 1987. AULA 1 COMO Estimar? Há um grande número de correlações empíricas que expressam as propriedades físicas de uma mistura em termos das propriedades dos componentes puros e da composição da mistura. Estas correlações podem ser usadas para estimar propriedades físicas quando não há dados disponíveis e para extrapolar dados disponíveis a condições diferentes daquelas nas quais foram obtidos. AULA 1 PRECISO Medir? Quando não há informações na literatura sobre uma determinada propriedade física, ou quando o valor desta precisa ser conhecido com uma precisão maior que aquela fornecida pelos métodos de estimação, o único recurso é determinar a propriedade experimentalmente. AULA 1 Exemplo Prático AULA 1 Os engenheiros medem normalmente as vazões volumétricas das correntes de processo usando medidores de vazão, mas precisam de vazões mássicas ou molares para os cálculos de balanços de massa. 𝑉 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑚 𝑜𝑢 𝑛 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟: 𝜌(𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒) 𝑉 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 × 𝜌 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = 𝑚 𝑚 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 × 1 𝑀𝑀 1𝑚𝑜𝑙 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 = 𝑛 𝜌 = 𝐶1 + 𝐶2 ∙ 𝑇 + 𝐶3 ∙ 𝑇2 + 𝐶4 ∙ 𝑇3 Para a água: 𝑑 = 𝑑𝑤 + 𝐴 ∙ 𝑝𝑠 + 𝐵 ∙ 𝑝𝑠 2 + 𝐶 ∙ 𝑝𝑠 3 1 𝜌 = 𝑥𝑖 𝜌𝑖 𝑛 𝑖=1 (eq. 5.1-1) 𝜌 = 𝑥𝑖𝜌𝑖 𝑛 𝑖=1 (eq. 5.1-2) CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ SISTEMAS GASOSOS IDEAIS Capítulo 5| Sistemas Monofásicos Interações Moleculares em Gases Ideais Gás Ideal: Formado por partículas pontuais, sem atração nem repulsão entre elas e cujos choques são perfeitamente elásticos (conservação do momento e da energia cinética). Os gases reais que mais se aproximam ao comportamento do gás ideal são os gases monoatômicos em condições de baixa pressão e alta temperatura. AULA 1 Hipóteses para o Modelo Cinético AULA 1 1. Grande número de moléculas em movimento aleatório contínuo (movimento browniano); 2. Moléculas: pontos infinitamente pequenos; 3. Moléculas se movem em linhas retas até colidirem; 4. Moléculas não se influenciam umas às outras, exceto durante as colisões; 5. Energia cinética média das moléculas é proporcional à temperatura. 𝑣𝑥 x y 𝑣𝑦 𝑣 𝑣𝑥 𝑣𝑦 𝑣 Princípio de Avogadro AULA 1 “Volumes iguais de gases, nas mesmas condições de temperaturas e pressão contêm o mesmo número de moléculas” O volume é proporcional ao número de moles presentes e que a constante de proporcionalidade independe da identidade do gás. http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=nv4VKkDz0-cZwM&tbnid=JNOgHNOFVMYCjM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.lerepairedessciences.fr/sciences/questions_sciences/atome_fichiers/atome_chimistes.htm&ei=xLQCU927EMHakQeB-oC4BQ&psig=AFQjCNHXf_4tJOXD3eNZhrunK-xh1TvUww&ust=1392772273222075 Princípio de Avogadro AULA 1 Gases Ideais )/ 1 mol(m n V v 3 → volume molar T Pv 11314510,8 molJKR R const. molar dos gases ideais Gases reais: R T Pv P 0 lim Gás ideal (ou gás perfeito): nRTPVR T Pv AULA 1 Equação de Clapeyron p V = n R T AULA 1 Temperatura e Pressão Padrão Define-se TPP como temperatura e pressão padrão: 273,15 K e 1 atm Volume molar de gás ideal nas condições na TPP: AULA 1 Transformação Isotérmica 3p 3V p TT V 3p 3V p TT V p T3 T2 T1 V Isoterma p V = constante Considerando o estado inicial A e final B de um gás ideal sofrendo uma transformação isotérmica, temos: pA VA = pB VB AULA 1 Transformação Isobárica V = k T (k = constante) Considerando o estado inicial A e final B de um gás ideal sofrendo uma transformação isobárica, temos: AULA 1 Transformação Isovolumétrica p = k T (k = constante) Considerando o estado inicial A e final B de um gás ideal sofrendo uma transformação isobárica, temos: AULA 1 Lei de Charles e Gay-Lussac (1787) Volume Constante p = constante T Pressão Constante V = constante T AULA 1 Superfície dos Estados Possíveis AULA 1 CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ MISTURAS GASOSAS IDEAIS Capítulo 5| Sistemas Monofásicos Lei de Dalton Em uma mistura gasosa, a pressão total é obtida pela soma das pressões parciais de cada componente. 321total pppP AULA 1 V RT nP ii Cada gás obedece à equação ideal dos gases: V RT nnnP 321total totalPP ii totalnnii CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DESVIOS DA IDEALIDADE Capítulo 5| Sistemas Monofásicos Desvio da Idealidade • Diminui a distância intermolecular; • Diminui o espaço disponível; • Aumenta a concentração; • Maior a chance de interação. Aumento da pressão: as moléculas gasosas ficam mais unidas e : AULA 1 Interações de curto alcance (moléculas estão quase em contato). Significativas para gases sob pressões elevadas. Contribuem com a expansão. E n e rg ia p o te n c ia l C o n ta to R e p u ls õ e s d o m in a n te s Separação Atrações dominantes Forças Atrativas Forças RepulsivasInterações de médio alcance. Significativas quando as moléculas estão próximas (não necessariamente em contato). Contribuem com a atração. Comportamento Molecular AULA 1 GÁS IDEAL GÁS REAL Gases Ideais vs. Gases Reais AULA 1 GÁS IDEAL GÁS REAL Gases Ideais vs. Gases Reais AULA 1 Gases Ideais vs. Gases Reais n RT PV Equação dos Gases Ideais Para 1 mol de gás GÁS IDEAL: PV/RT = 1 para todas as pressões e todas as temperaturas. GÁS REAL: PV/RT varia significativamente de 1. AULA 1 Fator de Compressibilidade (Z) Variação do fator de compressibilidade, para diversos gases, em função da pressão a 0ºC RT VP Z ˆ Não-idealidade do gás Z > 1 Z < 1 Gases Menos Compressíveis/Forças Repulsivas dominantes Gases Compressíveis/Forças Atrativas dominantes AULA 1 Definição: Na temperatura de Boyle as propriedades do gás real coincidem com as do gás perfeito nas pressões baixas. Existe uma temperatura (TB) onde o gás se comporta como um gás perfeito por uma ampla faixa de pressão. Temperaturas de Boyle AULA 1 Temperaturas de Boyle Gás ar CO2 He N2 TB/ K 346,8 714,8 22,6 327,2 TB/ oC 73,6 441,6 -250 54 Para a temperatura de Boyle, o gás tem um comportamento ideal num intervalo maior AULA 1 A u m e n to d a T e m p e ra tu ra Temperatura Crítica, Tc Fl u id o S u p er cr ít ic o Líquido Vapor Líquido Vapor Temperatura Ambiente Lei dos Estados Correspondentes o No estado crítico todas as substâncias deveriam se comportar de maneira semelhante. o Gases reais diferentes, em estados com o mesmo volume reduzido e na mesma temperatura reduzida têm a mesma pressão reduzida. É apenas uma aproximação do comportamento real, mais exata para gases com moléculas esféricas. Falha, muitas vezes, para moléculas não- esféricas e polares. c r P P P c r T T T c r V V V ˆ ˆ V ar iá ve is R ed u zi d as AULA 1 Lei dos Estados Correspondentes AULA 1 Etano Metano Propano Procedimento de Uso das Cartas de Compressibilidade em Cálculos PVT Obter Tc e Pc da espécie gasosa; Se o gás é hidrogênio ou hélio, determinar as constantes críticas ajustadas: Tc a = Tc + 8 K Pc a = Pc + 8 atm Calcular valores reduzidos Tr, Pr e Vr ideal c c cc ideal c ideal r RT VP PRT V V V V ˆ / ˆ ˆ ˆ Usar as cartas de compressibilidade para determinar Z e então resolver a equação de estado do fator de compressibilidade. Tr Pr Vr ideal CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ EQUAÇÕES DE ESTADO Capítulo 5| Sistemas Monofásicos Representação das Interações Intermoleculares VIRIAL Modelo de Beattie- Bridgeman Modelo de Benedict- Webb-Rubin Van der Waals (Z = Zrep + Z atr) Cúbicas Van der Waals Redlich- Kwong Soave-RK Peng- Robinson Não-Cúbicas Carnahan- Starling BACK Heiling- Franck Dieters Soave- quartic Base Molecular Cadeia de Moléculas PHCT SPHCT PACT TPT PHSC Fluidos Associativos APACT SAFT SSAFT CPA AEOS ... ˆˆˆ 1 ˆ 32 V D V C V B RT VP H. Kamerlingh Onnes O termo em B dá conta dos desvios resultantes das interações (ou choques) entre pares de moléculas, o termo em C é responsável pelos desvios devidos às interações entre trios de moléculas e assim sucessivamente. O termo B/Vm é mais importante do que o termo C/Vm 2 e assim por diante. Equação de estado do Virial (1901) AULA 2 Equação de estado do Virial Equação de estado do virial: Série de Potências. Tem base teórica na mecânica estatística, mas o procedimento de cálculo não está completamente elucidado, especialmente para aqueles além do B. Os coeficientes do virial são função da temperatura e possuem significado físico. A equação de estado do virial é desaconselhada para compostos polares (compostos assimétricos com um momento dipolar diferente de zero, como a água). ... ˆˆˆ 1 ˆ 32 V D V C V B RT VP ...'''1 ˆ 32 PDPCPB RT VP V B RT VP ˆ 1 ˆ Forma Truncada: AULA 2 Segundo Coeficiente do Virial (B) V B RT VP ˆ 1 ˆ Quando o segundo coeficiente do virial (B) for igual a zero (B=0) teremos a temperatura de Boyle. 6,00 422,0 083,0 rT B 2,41 172,0 139,0 rT B )( 10 BB P RT B c c ),,,( Rcc TPT AULA 2 Fator Acêntrico de Pitzer ( ) AULA 2 O fator acêntrico foi introduzido por Kenneth Sunborn Pitzer em 1955. Ele é um número associado a esfericidade das moléculas. Lei dos Estados Correspondentes Dois Parâmetros (Pr, Tr): “Todos os gases nas mesmas T e P reduzidas têm o mesmo desvio da idealidade” (van der Waals, 1873). Três Parâmetros (Pr, Tr, ω ): “Todos os fluidos tendo o mesmo fator acêntrico (ω), têm o mesmo valor de Z se comparados nas mesmas T e P reduzidas” (Pitzer, 1961) VALIDADE: fluidos simples (alto grau de simetria, apolaridade, ex. Ar, Xe, Kr) e moléculas levemente polares (CH4, O2, N2 e CO). VALIDADE: fluidos polares. Equação Cúbica de Van der Waals (1873) 2ˆˆ V a bV RT P C c P TR a 22 64 27 C c P RT b 8 1 Obter (𝑇𝐶 , 𝑃𝐶); Obter (𝑎, 𝑏): Constantes de van der Waals O parâmetro a corrige a pressão ideal para a pressão real e está relacionado às forças atrativas entre as partículas do gás. O parâmetro b corrige o volume molar e relaciona-se com o tamanho destas partículas. AULA 2 J. D. Van der Waals Isotermas de van der Waals As ondulações de van der Waals são substituídas por segmentos retilíneos horizontais. A isoterma crítica corresponde a T/Tc = 1. AULA 2 Características da Equação de VDW Nas temperaturas elevadas e nos volumes molares grandes as isotermas de van der Waals coincidem com as isotermas dos gases ideais; Os líquidos e os gases coexistem quando os efeitos de coesão e os de dispersão estão equilibrados; As coordenadas críticas estão relacionadas com as constantes de van der Waals. AULA 2 Equação Cúbica de Redlich-Kwong (1949) AULA 2 J. N. Shun Kwong )ˆ(ˆˆ 08664,0 42748,0 2/1 5,22 bVVT a bV RT P P RT b P TR a c c c c )ˆ(ˆˆ 2/1 bVVT a bV RT P Obter (𝑇𝐶 , 𝑃𝐶 ); Obter (𝑎, 𝑏): Adequada para o cálculo de propriedades da fase de gás quando : cc r T T P P P 2 Equação Cúbica de Soave-Redlich- Kwong (1972) AULA 2 G. Soave Obter (𝑇𝐶 , 𝑇𝑟 , 𝑃𝐶 , 𝜔 ); Obter (𝑎′, 𝑏′, 𝑏, 𝜅, 𝜆): )ˆ(ˆ ' ˆ 176,0574,1480,0 )]1(1[ 08664,0 42748,0' 2 22/1 22 bVV a bV RT P T P RT b P TR a r c c c c )ˆ(ˆ ' ˆ bVV a bV RT P Equação Cúbica de Peng-Robinson (1976) AULA 2 D.B. Robinson Ding-Yu Peng 2 22/1 22 26992,054226,137464,0 )]1(1[ 07780,0 45724,0 r c c c c T P RT b P TR a )ˆ()ˆ(ˆˆ bVbbVV a bV RT P Obter (𝑇𝐶 , 𝑇𝑟 , 𝑃𝐶, ); Obter (𝑎, 𝑏, , ): 𝑃 = 0,0825𝑇 𝑉 𝑃 = 0,08205𝑇 𝑉 − 0,0806 − 286,1 𝑇0,5𝑉 𝑉 + 0,0806 𝑃 = 0,08205𝑇 𝑉 − 0,1163 − 13,693 𝑉2 n-Butano (394,2 K) CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ MÉTODOS PARA SOLUÇÃO DE EQUAÇÕES CÚBICAS Capítulo 5| Sistemas Monofásicos Solução de equações cúbicas Exemplo 1 • 2 mol de nitrogênio são colocados em um tanque de 3 L a -150,8 °C. Sabendo que 𝑝𝑐 𝑁2 = 33,5 𝑎𝑡𝑚, 𝑇𝑐 𝑁2 = 122,4 𝐾 e 𝜔𝑁2 = 0,040, estime a pressão do tanque usando as seguintes equações: 2ˆˆ V a bV RT P V B RT VP ˆ 1 ˆ )ˆ(ˆˆ 2/1 bVVT a bV RT P Solução de equações cúbicas Exemplo 1 • 2 mol de nitrogênio são colocados em um tanquede 3 L a -150,8 °C. Sabendo que 𝑝𝑐 𝑁2 = 33,5 𝑎𝑡𝑚, 𝑇𝑐 𝑁2 = 122,4 𝐾 e 𝜔𝑁2 = 0,040, estime a pressão do tanque usando as seguintes equações: V B RT VP ˆ 1 ˆ )( 10 BB P RT B c c 6,00 422,0 083,0 rT B 2,41 172,0 139,0 rT B 𝑇𝑟 = (273,15 − 150,8) 122,4 𝑇𝑟 = 0,970 𝐵0 = 0,083 − 0,422 0,9700,6 𝐵0 = −0,36 𝐵1 = 0,139 − 0,172 0,9704,2 𝐵0 = −0,056 𝐵 = 0,08206 ∙ 126,2 33,5 −0,36 + 0,040 ∙ −0,056 𝐵 = −0,113 𝐿/𝑚𝑜𝑙 𝑃 = 0,08206 ∙ 122,4 1,50 1 + −0,113 1,5 𝑅 = 0,08206 𝐿 ∙ 𝑎𝑡𝑚 𝑚𝑜𝑙 ∙ 𝐾 𝑃 = 6,19 𝑎𝑡𝑚 Solução de equações cúbicas Exemplo 1 • 2 mol de nitrogênio são colocados em um tanque de 3 L a -150,8 °C. Sabendo que 𝑝𝑐 𝑁2 = 33,5 𝑎𝑡𝑚, 𝑇𝑐 𝑁2 = 122,4 𝐾 e 𝜔𝑁2 = 0,040, estime a pressão do tanque usando as seguintes equações: 2ˆˆ V a bV RT P C c P TR a 22 64 27 C c P RT b 8 1 𝑎 = 1,2705 𝑏 = 0,03748 𝑅 = 0,08206 𝐿 ∙ 𝑎𝑡𝑚 𝑚𝑜𝑙 ∙ 𝐾 𝑃 = 6,30 𝑎𝑡𝑚 Solução de equações cúbicas Exemplo 1 • 2 mol de nitrogênio são colocados em um tanque de 3 L a -150,8 °C. Sabendo que 𝑝𝑐 𝑁2 = 33,5 𝑎𝑡𝑚, 𝑇𝑐 𝑁2 = 122,4 𝐾 e 𝜔𝑁2 = 0,040, estime a pressão do tanque usando as seguintes equações: )ˆ(ˆˆ 08664,0 42748,0 2/1 5,22 bVVT a bV RT P P RT b P TR a c c c c 𝑅 = 0,08206 𝐿 ∙ 𝑎𝑡𝑚 𝑚𝑜𝑙 ∙ 𝐾 𝑎 = 14,2425 𝑏 = 0,02598 𝑃 = 6,25 𝑎𝑡𝑚 Raízes de Equações Cúbicas Se houver apenas uma raiz para a equação cúbica, esta raiz corresponderá ao valor do volume molar para aquela dada pressão e temperatura. VAPOR SUPERAQUECIDO. 𝒂𝟏𝑽 𝟑 + 𝒂𝟐𝑽 𝟐 + 𝒂𝟑𝑽 + 𝒂𝟎 = 𝟎 Se houverem três raízes para a equação cúbica, isso quer dizer que na temperatura e pressão escolhida, o fluido se apresenta como uma mistura líquido-vapor. Neste caso a menor raiz corresponde ao volume molar de líquido saturado e a maior raiz corresponde ao volume molar de vapor saturado. DUAS IDÊNTICAS: REGIÃO CRÍTICA. TRÊS IDÊNTICAS: PONTO CRÍTICO. UMA RAIZ TRÊS RAIZES AULA 2 V com significado físico: real, positivo, V > b 2 RT a P V b V Chute Inicial AULA 2 (𝑃, 𝑇) → 𝑉 Chute inicial: Gases Ideais 𝑃, 𝑇 → 𝑉 0 = 𝑃/𝑅𝑇 Método de Newton-Raphson 𝑋0 𝑦 = 𝑓(𝑋) 𝑋1 𝑋2 𝑋2 𝑋3 𝑥 𝑦 𝑅𝑒𝑡𝑎: (𝑦 − 𝑦𝑜) = 𝛼 (𝑥 − 𝑥𝑜) 𝑦 − 𝑓(𝑥𝑜) = 𝛼 (𝑥 − 𝑥𝑜) −𝑓(𝑥𝑜) = 𝑓′(𝑥𝑜)(𝑥 − 𝑥𝑜) 𝑦=0 𝑥 = 𝑥𝑜 − 𝑓(𝑥𝑜) 𝑓′(𝑥𝑜) 𝑥𝑛+1 = 𝑥𝑛 − 𝑓(𝑥𝑛)/𝑓′(𝑥𝑛) AULA 2 𝒂𝑽𝟑 + 𝒃𝑽𝟐 + 𝒄𝑽 + 𝐝 = 𝟎 i Vi f(Vi) f’(Vi) Vi+1 0 Videal f(Videal) f’(Videal) 𝑉1 = 𝑉𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 − 𝑓(𝑉𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙)/𝑓′(𝑉𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙) 1 V1 f(V1) f’(V1) 𝑉2 = 𝑉1 − 𝑓(𝑉1)/𝑓′(𝑉1) 2 V2 f(V2) f’(V2) 𝑉3 = 𝑉2 − 𝑓(𝑉2)/𝑓′(𝑉2) ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ n Vn f(Vn) f’(Vn) 𝑉𝑛 = 𝑉𝑛−1 − 𝑓(𝑉𝑛−1)/𝑓′(𝑉𝑛−1) n+1 Vn f(Vn) f’(Vn) 𝑉𝑛+1 = 𝑉𝑛 − 𝑓(𝑉𝑛)/𝑓′(𝑉𝑛) Método de Newton-Raphson (1) AULA 2 Chute inicial: Gases Ideais 𝑃, 𝑇 → 𝑉 0 = 𝑃/𝑅𝑇 Forma Iterativa pelo Z (2) AULA 2 𝑃𝑎𝑟𝑡𝑖𝑛𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑃, 𝑇 → 𝑉 0 = 𝑅𝑇/𝑃 𝑈𝑠𝑎𝑟 𝑉 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎𝑐ℎ𝑎𝑟 𝑍 (𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢𝑖𝑛𝑑𝑜 𝑃 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝐸𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜): 𝑍 = 𝑃𝐸𝐸 𝑉 0/𝑅𝑇 2ˆˆ V a bV RT PVDW )ˆ(ˆˆ 2/1 bVVT a bV RT PRK )ˆ(ˆ ' ˆ bVV a bV RT PSRK )ˆ()ˆ(ˆˆ bVbbVV a bV RT PPR 𝐴𝑐ℎ𝑎𝑟 𝑍0: 𝑍0 = 𝑃𝐸𝐸 𝑉 0/𝑅𝑇 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑉 1 𝑢𝑠𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑍0: 𝑉 1 = 𝑍0𝑅𝑇/𝑃 CONVERGÊNCIA: 𝑉 𝑛+1= 𝑉 𝑛 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑉 𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜: 𝐶ℎ𝑢𝑡𝑒 1,1 ∗ 𝑏 = 𝑉 0 Forma Iterativa Direta (3) AULA 2 𝑃𝑎𝑟𝑡𝑖𝑛𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑃, 𝑇 → 𝑉 0 = 𝑅𝑇/𝑃 𝑅𝑒𝑎𝑟𝑟𝑎𝑛𝑗𝑎𝑟 𝑎 𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑜𝑠 𝑑𝑜𝑖𝑠 𝑙𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟: (𝑉 − 𝑏)/𝑃 P bV V a bV RT P P bV VDW )ˆ( ˆˆ )ˆ( 2 P bV bVVT a bV RT P P bV RK ˆ )ˆ(ˆˆ ˆ 2/1 P bV bVV a bV RT P P bV SRK ˆ )ˆ(ˆ ' ˆ ˆ P bV bVbbVV a bV RT P P bV PR ˆ )ˆ()ˆ(ˆˆ ˆ 𝐼𝑠𝑜𝑙𝑎𝑟 𝑉 𝑛𝑎 𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜; 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑉 1 𝑢𝑠𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑉 0; CONVERGÊNCIA: 𝑉 𝑛+1= 𝑉 𝑛 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑉 𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜: 𝐶ℎ𝑢𝑡𝑒 1,1 ∗ 𝑏 = 𝑉 0 CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ MISTURAS DE GASES NÃO-IDEAIS Capítulo 5| Sistemas Monofásicos Regra de Kay Temperatura Pseudocrítica T’c = yATc,A + yBTc,B + yCTc,C Pressão Pseudocrítica P’c = yAPc,A + yBPc,B + yCPc,C Temperatura Pseudoreduzida T’ = T/T’c Pressão Pseudoreduzida P’ = P/P’c AULA 2 CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ ESTUDOS DE CASO PARA DISCUSSÃO Capítulo 5| Sistemas Monofásicos Experimento: Um balão, com determinado volume de ar (mistura de oxigênio e nitrogênio), imerso em um banho (mantido a 70oC) tem sua pressão interna lida em um manômetro como 17 lb/in2 . APARATO EXPERIMENTAL Para Discutir: Discuta sobre o (possível) desvio da idealidade no comportamento do ar nas condições experimentais. Dica: Use as cartas de Nelson- Obert para estimação do Z. O gás natural é composto principalmente de metano e é utilizado na produção de energia térmica e como combustível veicular. Os gasodutos que transportam o metano operam a 250C e 250 atm. Calcule a densidade do metano nesta condição. 1. Gás ideal; 2. Gás real. (eq. de Redlich-Kwong) Temperatura crítica = 215,5 K Pressão crítica = 45,8 atm Massa molar do metano = 16,0 g/mol Propriedades do METANO Obtenha as isotermas (diagrama P-V) pelas equações de estado VDW, RK, SRK e PR para a temperatura de operação; Obtenha a curva de densidade em função da pressão para o Metano; Para o ponto de operação compare as densidades obtidas por cada Equação de Estado ao valor da densidade obtida por meios experimentais (198,79 g/L). Estudo de Caso para Discussão AULA 2
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