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TRABALHO 2

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Questão 1/10 - Educação e Trabalho
Leia o excerto de texto abaixo. 
“O debate sobre trabalho e trabalhador produtivo é tão velho quanto a própria história humana. Em última instância, trata-se de compreender como os seres humanos, na sua pré-história de sociedades classistas, como as definiu Marx, significaram e atribuíram valor às atividades de produção e reprodução de sua vida material e simbólica, intelectual ou espiritual. A ideia, ainda hoje forte, de que o trabalho do espírito ou o trabalho intelectual é superior ao trabalho material não é algo natural e eterno, mas é produto de determinadas relações sociais historicamente determinadas pelos seres humanos. Com a emergência e afirmação do modo de produção capitalista, rompe-se, por necessidade intrínseca, com a escravidão e busca-se ressignificar o trabalho de sua conotação negativa de ‘tripalium’ (castigo) para uma conotação positiva de ‘labor’”. 
FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria. Educar o trabalhador: cidadão produtivo ou o ser humano emancipado? Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/tes/v1n1/05.pdf>. Acesso em: 01 nov. 2017. 
As palavras produzem significados articulados às relações sociais de produção da existência humana. Sendo assim, a mudança do termo “tripalium” pelo termo “labor” para significar “trabalho” ocorre tendo em vista qual elemento? Assinale a alternativa correta.
Nota: 10.0
	
	A
	A mudança do modo de produção feudal para o modo de produção mercantil.
	
	B
	O significado pejorativo da palavra “tripalium”, que associa a ideia de trabalho à de castigo.
	
	C
	A necessidade de dar ao trabalho escravo um sentido positivo, encobrindo a exploração a ele associada.
	
	D
	A forma específica de exploração do trabalho sob o capitalismo.
Você acertou!
no referido texto, os autores discutem a mudança de terminologia justificando-a a partir das características da exploração do trabalho sob o capitalismo. (Livro-base, p.21).
	
	E
	O trabalho intelectual é superior e o trabalho material são considerados com o mesmo valor independente da divisão de classes.
Questão 2/10 - Educação e Trabalho
Leia o fragmento de texto a seguir.
“Dentre as grandes contribuições que os jesuítas do primeiro e segundo séculos de existência da Ordem nos deixaram, podemos indicar, certamente, a Ratio Studiorum... Esse documento, que não pretendeu ser um tratado pedagógico, marcou indelevelmente tanto a educação quanto a pedagogia moderna, e constitui-se hoje, para nós, numa das mais importantes referências documentais da gênese do mundo moderno. Ele foi resultado de um longo, cuidadoso e amplo trabalho de planejamento da expansão jesuítica, tanto na Europa quanto nos novos mundos recém ocupados e colonizados pelos europeus no início do século XVI”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: TOLEDO, Cézar de Alencar Arnaut de. Razão de estudos e razão política: um estudo sobre a Ratio Studiorum. Disponível em: <http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciHumanSocSci/article/view/4160>. Acesso em: 30 nov. 2017.
Considerando o excerto de texto e os conteúdos do livro-base Trabalho e Educação: uma perspectiva histórica, podemos afirmar que a Ratio Studiorum:
Nota: 10.0
	
	A
	apresentava uma divisão do trabalho didático e uma organização escolar que acabaram por influenciar na expressão de uma educação universalista, elitista e de grande eficácia no processo da contrarreforma e do poder da Igreja Católica Apostólica Romana.
Você acertou!
Os jesuítas realmente organizaram a Ratio Studiorum como forma de garantir formação intelectual ligada à formação moral de origem católica. O método explicita detalhadamente as modalidades curriculares, o processo de admissão e acompanhamento dos alunos, as propostas metodológicas, enfim, apontam todas as orientações que deveriam ser seguidas pelos professores jesuítas, orientações essas que muito influenciaram os modelos educacionais posteriores (p. 75).
	
	B
	afirmava que a organização entre os homens se fundamentava na propriedade coletiva e nos laços de sangue e que, quando a sociedade começou a dividir-se em classes, a propriedade passou a ser privada e os laços de sangue retrocederam diante do novo vínculo que a escravidão estabeleceu.
	
	C
	defendia que a maneira específica de a educação escolar participar da luta pela revolução socialista é por meio da socialização do conhecimento científico, artístico e filosófico em suas formas mais desenvolvidas.
	
	D
	era o método utilizado na região italiana que se caracterizava por não seguir um programa estruturado e por permitir que os alunos passassem de um nível para outro sem que qualquer tipo de conhecimento anterior fosse necessário.
	
	E
	defendia o método dedutivo, do geral para o particular.
Questão 3/10 - Educação e Trabalho
Leia o excerto de texto a seguir.
“Segundo essa concepção, a crise nada mais é do que uma ruptura na relação biunívoca entre regime de acumulação e modo de regulação. Em outras palavras, uma grande crise econômica ocorre lato senso quando o modo de regulação dessa economia não mais assegura a estabilidade de seu respectivo regime de acumulação. Fazem-se necessários novos arranjos nessa economia, a fim de que a articulação entre esses dois conceitos volte a se harmonizar”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CONCEIÇÃO, Octavio Augusto Camargo. Crise e regulação: a metamorfose restauradora da reprodução capitalista. Ensaios FEE, v. 8, n. 1, p. 155-174, 1987. 
Com base nos conteúdos apresentados no livro-base Trabalho e Educação: uma perspectiva histórica, relacione corretamente os elementos às suas respectivas características:. 
1. Crise de 1848
2. Crise de 1929
3. Crise de 1909
4. Crise de 2008
5. Crise de 2012 
(   ) Esta crise de caracterizou pela Primeira Guerra Mundial, pela destruição da Europa e pelo fato histórico conhecido como “A Grande Depressão”.
(   ) Esta crise se caracterizou pelo crescimento dos meios de produção que não encontravam correspondência na expansão das forças produtivas
(   ) Esta crise se caracterizou pelo esgotamento da produção assente na força do vapor e do ferro e pela introdução do petróleo, da eletricidade e do aço, o que se configurou como segunda Revolução Industrial.
(   )  Esta crise, que afetou a Espanha e Portugal, se caracterizou pelo desemprego e queima de arquivos das empresas públicas.
(   ) Esta crise de caracterizou pela queda dos bancos, das seguradoras e das bolsas de valores. 
Agora, marque a sequência correta.
Nota: 10.0
	
	A
	3 – 2 – 4 – 5 – 1
	
	B
	2 – 4 – 3 – 5 – 1
	
	C
	2 – 1 – 3 – 5 – 4
Você acertou!
A ordem correta é 2,1,3,5 e 4. Essas foram algumas das crises pelas quais o capitalismo passou, sendo que algumas delas, principalmente as de 2008 e 2012, que tiveram início em 1970 e que ainda aflige o sistema. A primeira crise evidenciou-se no período de existência feudal e escravista e estava associada às revoltas populares, à fome e às epidemias. A crise de 1848 foi considerada a última crise nesse modelo de “subprodução” própria do Antigo Regime. A crise de 1909 desestabilizou as relações de produção com o trabalho. Essa crise aconteceu por causa de mudanças técnicas em vários setores, que permitiram o acréscimo de produção. A eletricidade passou a ser utilizada em vários campos e possibilita a criação de grandes inventos. A crise de 1929, chamada de “A Grande Depressão” foi considerada o pior e o mais longo período de recessão econômica do século XX, ocasionando altas taxas de desemprego, quedas drásticas do produto interno bruto de vários países, e quedas drásticas na produção industrial e nos preços de ações. As crises de 2008 e 2012 certamente trouxeram consequências, como a recessão, que ocorre quando sem novos investimentos e com o desaquecimento do consumo, há queda da produção. (Livro-base, p. 143-144).
	
	D
	4 – 3 – 2 – 1 – 5
	
	E
	3 – 2 – 4 – 1 – 5
Questão 4/10 - Educação e Trabalho
Leia os fragmentos do texto abaixo.
“O trabalho produtivo e a produtividade do trabalho, noâmbito da produção capitalista, têm um sentido específico e, portanto, não podem ser tomados na sua dimensão absoluta de produção de valores de uso. O trabalho, sob o capitalismo, é transformado em força de trabalho despendida pelo trabalhador, mercadoria especial e única capaz de acrescentar ao valor produzido um valor excedente”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria. Educar o trabalhador: cidadão produtivo ou o ser humano emancipado? Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/tes/v1n1/05.pdf>. Acesso em: 01 nov. 2017. 
De acordo com os conteúdos abordados nas aulas e no livro-base Trabalho e Educação: uma perspectiva histórica, na ótica do capitalismo, produtividade é:
Nota: 10.0
	
	A
	produção mais eficiente e de maior qualidade.
	
	B
	aumento da produção e de valores de uso.
	
	C
	produção de mais-valia.
Você acertou!
os autores explicam a relação entre produtividade e trabalho excedente, do qual decorre a produção de mais valia. O trabalho produtivo é o trabalho assalariado que, na troca pela parte do capital despendida em salário, além de reproduzir essa parte do capital, ou seja, ou o valor da própria força de trabalho, ainda produz mais-valia para o capitalista (livro-base, p. 96).
	
	D
	a medida da qualidade do trabalho de cada colaborador.
	
	E
	extensão do tempo de trabalho.
Questão 5/10 - Educação e Trabalho
Leia o fragmento do artigo a seguir:
“A humanidade vive, hoje, um momento de sua história marcado por grandes transformações, decorrentes sobretudo do avanço tecnológico, nas diversas esferas de sua existência: na produção econômica dos bens naturais; nas relações políticas da vida social; e na construção cultural. Esta nova condição exige um redimensionamento de todas as práticas mediadoras de sua realidade histórica, quais sejam, o trabalho, a sociabilidade e a cultura simbólica. Espera-se, pois, da educação, como mediação dessas práticas, que se torne, para enfrentar o grande desafio do 3o milênio, investimento sistemático nas forças construtivas dessas práticas, de modo a contribuir mais eficazmente na construção da cidadania, tornando-se fundamentalmente educação do homem social”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SEVERINO, A. J. Educação Trabalho e Cidadania: a educação brasileira e o desafio da formação humana no atual cenário histórico. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392000000200010>. Acesso em: 01 nov. 2017.
De acordo com os conteúdos abordados e o livro-base Trabalho e Educação: uma perspectiva histórica, analise as alternativas a seguir e assinale aquela que contempla a concepção de ser humano numa perspectiva histórico-social.
Nota: 10.0
	
	A
	O homem, como todas as outras coisas/seres, tem uma essência, uma natureza fixa e imutável.
	
	B
	O homem é visto como ser histórico.
Você acertou!
Na perspectiva histórico-social o homem não é mais visto “nem como essência nem como corpo natural, mas como um ser, ao mesmo tempo natural, histórico e social. O ser humano “passa a ser considerado como membro da pólis, corpo animado, animal espiritualizado, sujeito objetivado” (Severino, 1994, p. 34). (Livro-base, p. 26).
	
	C
	Visão que privilegia o empírico, o conhecimento adquirido pela experiência.
	
	D
	Concepção que se originou com o Renascimento (séculos XV e XVI).
	
	E
	Visão também conhecida como concepção metafísica (idealista).
Questão 6/10 - Educação e Trabalho
Atente para o excerto de texto a seguir.
“De acordo com Saviani, [...] os homens aprendiam a produzir sua existência no próprio ato de produzi-la. Eles aprendiam a trabalhar trabalhando. Lidando com a natureza, relacionando-se uns com os outros, os homens educavam-se e educavam as novas gerações”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PEREIRA, Maria de Fátima R. Trabalho e Educação: uma perspectiva histórica. Curitiba: Intersaberes, 2012. 
Considerando o excerto de texto e os conteúdos do livro-base Trabalho e Educação: uma perspectiva histórica, analise as assertivas a seguir.
I. Nesse modo de existência, o homem passou a controlar a natureza em prol da sua sobrevivência, a educação se realizava ao mesmo tempo em que se trabalhava, não havendo necessidade de instituições para o ensino e a aprendizagem. O modo de produção era comunal, também chamado por alguns estudiosos de “comunismo primitivo” e tudo era dividido entre os membros da comunidade, não havendo a divisão de classes. 
Porque:
II. A finalidade do trabalho não era a criação e nem acumulação de valores, mas sim retirar da natureza os elementos necessários para a sobrevivência da família e da comunidade e, neste momento, ainda não havia a produção de excedente. 
A respeito dessas assertivas, assinale a opção correta:
Nota: 10.0
	
	A
	As assertivas I e II são falsas.
	
	B
	A assertiva I é verdadeira e a assertiva II é falsa.
	
	C
	As assertivas I e II são verdadeiras e se complementam.
Você acertou!
Esta é a alternativa correta porque realmente no modo de existência comunal, a educação se dava durante o próprio ato de trabalhar e o fruto do trabalho era compartilhado entre os membros da comunidade, não havendo preocupação em produzir mais do que era necessário para a própria sobrevivência, como ambas as assertivas descrevem, uma complementando a outra (livro-base, p. 65-66).
	
	D
	A assertiva I é falsa e a assertiva II é verdadeira.
	
	E
	A assertiva II contraria o que foi citado na assertiva I.
Questão 7/10 - Educação e Trabalho
Leia o fragmento do texto a seguir.
“Se a existência humana não é garantida pela natureza, não é uma dádiva natural, mas tem de ser produzida pelos próprios homens, sendo, pois, um produto do trabalho, isso significa que o homem não nasce homem. Ele forma-se homem. Ele não nasce sabendo produzir-se como homem. Ele necessita aprender a ser homem, precisa aprender a produzir sua própria existência. Portanto, a produção do homem é, ao mesmo tempo, a formação do homem, isto é, um processo educativo. A origem da educação coincide, então, com a origem do homem mesmo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em SAVIANI, D. Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e históricos. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782007000100012>. Acesso em: 01 nov. 2017. 
Ao longo da história, em determinado momento, há uma separação entre trabalho e educação, de acordo com os conteúdos abordados e o livro-base Trabalho e Educação: uma perspectiva histórica, assinale a alternativa correta a este respeito.
Nota: 10.0
	
	A
	A divisão do trabalho tem como decorrências a divisão da sociedade em classes e a universalização da escola.
	
	B
	A divisão da sociedade em classes leva à divisão da educação em duas modalidades: uma educação centrada em atividades intelectuais e uma centrada no próprio processo de trabalho.
Você acertou!
De acordo com os teóricos a divisão dos homens em classes irá provocar uma divisão também na educação, introduzindo-se assim uma cisão na unidade da educação. Com o estabelecimento do escravismo antigo evidenciam-se duas modalidades distintas de educação, voltadas para populações consideradas também distintas: uma para a classe proprietária (homens livres) e outra para a classe não proprietária (escravos e serviçais). A primeira, centrada nas atividades intelectuais, na arte da palavra e nos exercícios físicos de caráter lúdico ou militar, e a segunda, assimilada ao próprio processo de trabalho (Livro-base, p. 48).
	
	C
	A escola atual resulta do privilegiamento da educação intelectual, ou seja, da permanência no contexto contemporâneo da forma educacional inicialmente destinada às classes proprietárias.
	
	D
	O modo de produção capitalista provocará decisivas mudanças na educação, colocando o mercado como central na oferta educacional.
	
	E
	O processo de trabalho com base na maquinaria trouxe a crescentenecessidade de especialização profissional, tendo como resultado a necessidade de uma escola básica diferenciada para cada perfil profissional.
Questão 8/10 - Educação e Trabalho
Leia o fragmento de texto a seguir.
“O indivíduo forma-se, apropriando-se dos resultados da história social e objetivando-se no interior dessa história, ou seja, sua formação realiza-se por meio da relação entre objetivação e apropriação. Essa relação se efetiva sempre no interior de relações concretas com outros indivíduos, que atuam como mediadores entre ele e o mundo humano, o mundo da atividade humana objetivada. A formação do indivíduo é sempre um processo educativo, podendo este ser direto ou indireto, intencional ou não intencional, realizado por meio de atividades práticas ou de explanações orais etc.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DUARTE, Newton. Formação do Indivíduo, Consciência e Alienação: o ser humano na psicologia de A. N. Leontiev. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/%0D/ccedes/v24n62/20091.pd>. Acesso em: 03 nov. 2017.
De acordo com os conteúdos abordados e o livro-base Trabalho e Educação: uma perspectiva histórica, a divisão dos homens em classes irá provocar também uma divisão na educação. Enumere, em ordem sequencial, as explicações que se relacionam a cada momento histórico-social dessa divisão da educação.
I. Escolas no Antigo Egito, quando houve uma divisão acentuada do trabalho.
II. Na Grécia, a separação segundo as classes sociais eram menos rígidas e evidenciavam um desenvolvimento para uma forma de educação mais democrática.
III. Com a Era Carolíngia, que compreende os séculos IX e X, ocorreu a instituição da escola de palácio, criada pelos reis.
IV. Foi no século XVII, com a revolução iniciada com as teorias de Galileu, que ocorreu o nascimento da ciência.
V. A Reforma Protestante, liderada por Martinho Lutero, que ocorreu no início do século XVI, representou um marco na mudança das formas organizacionais da educação. 
(  ) Neste período e região, a proposta era repassar aos alunos ensinamentos de caráter moral e político e as práticas de educação escolarizada tinham um caráter autoritário.
( ) Neste momento histórico, deu-se ênfase ao conhecimento científico com a introdução de novas disciplinas, como Física, Química, Biologia, Sociologia.
(  )  Nesta escola, o ensino científico e filosófico tinha o objetivo de preparar os futuros cidadãos para o governo e para as classes governadas, apenas um treinamento para o trabalho.
(  )  O objetivo das escolas desta época e lugar estavam voltados para a formação de quadros para o governo do funcionalismo régio (funcionários da monarquia), e para a fomentação das escolas monacais (formação de monges e professores) .(  ) Neste contexto, ocorrem mudanças na organização do trabalho didático advindas da necessidade de atender a um número maior de estudantes. Os monges, abades e párocos foram dispensados e o sistema de educação escolar sofreu alterações no sentido de apresentar uma proposta de estudos em diferentes e consecutivos níveis de aprendizagem.
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	1 – 3 – 5 – 4 – 2
	
	B
	2 – 4 – 3 – 1 – 5
	
	C
	1 – 4 – 2 – 3 – 5
Você acertou!
Esta é a sequência apresentada no livro-base.
1. Antigo Egito – Foi onde surgiram as primeiras escolas formais, quando houve uma divisão intensa do trabalho, caracterizada por um regime de servidão coletiva e monarquia absoluta com caráter teológico. (Livro-base, p. 48).
2. Na Grécia – a divisão da escola estava caracterizada pela intenção de formar indivíduos para governar e para serem governados de formas diferentes. Os primeiros eram formados a partir do estudo do “pensar” e “falar” (política) e os segundos para o “fazer”. Surge então a primeira dicotomia entre trabalho intelectual e manual. (Livro-base, p. 63-64).
3. Neste período, deu-se início o gradual desaparecimento da escola clássica e a formação da escola cristã. Com o objetivo de fomentar o poder da Igreja, os monges se dedicavam a ascese, debates teológicos e cópia de textos antigos, evidenciando-se assim a monopolização do conhecimento pelo clérigo. (Livro-base, p. 69).
4. Segundo Jacobelis, 2010, à delimitação do objeto de cada ciência, acrescentava-se o aperfeiçoamento do método. A intenção era mostrar como os fenômenos ocorriam e como poderiam ser previstos. Evidencia-se uma cisão entre filosofia e ciência, sendo a filosofia responsável pelo estudo da ontologia, gnosiologia, epistemologia, axiologia, ética e estética a, à ciência fazer raciocínio dedutivos e indutivos da realidade. (Livro-base, p. 62).
Até o final do século XV prevaleceu o sistema de ensino “modus italicus”, que não seguia nenhum programa estruturado, no qual os discípulos podiam passar de uma disciplina para outra sem atender a nenhum tipo de pré-requisito. A partir deste momento histórico, evidencia-se uma nova forma de organização escolar na qual os estudos estão organizados em diferentes e consecutivos níveis de aprendizagem. (Livro-base, p. 74).
	
	D
	4 – 3 – 2 – 5 – 1
	
	E
	5 – 4 – 3 – 2 – 1
Questão 9/10 - Educação e Trabalho
Leia o fragmento de texto a seguir:
“Contudo, o fato de o trabalho ser o ato originário do ser social, não significa que ele esgote a natureza deste ser. Por sua natureza, o trabalho é uma atividade que tem a possibilidade de produzir de forma cada vez mais ampla. O que significa que a complexificação sempre mais intensa é uma característica própria do ser social. Esse aumento da complexificação é responsável pelo surgimento de problemas e de necessidades que não podem ser resolvidas ou satisfeitas diretamente pelo trabalho. A resolução desses problemas e a satisfação dessas necessidades exige a estruturação de outras dimensões específicas, como a linguagem, a ciência, a arte, a educação, o direito, a política etc. Todas essas dimensões têm sua origem na dimensão fundante do trabalho, mas isto não significa, de modo algum, que seja por derivação direta e mecânica”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: TONET, Ivo. Cidadania ou Emancipação Humana. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/%0D/ccedes/v24n62/20091.pd>. Aceso em: 03 nov 2017.
De acordo com os conteúdos abordados e o livro-base Trabalho e Educação: uma perspectiva histórica, o trabalho é a manifestação das relações que os homens travam entre si com a natureza. Analise as afirmativas a seguir:
I. As relações entre os homens e a natureza se apresentam em diferentes fases históricas e refletem os modos de produção da época.
II. Quanto mais modernos e tecnologicamente avançados são os instrumentos utilizados pelo homem, maior é a influência que exercem no meio em que vivem.
III. Visto que os homens e os animais produzem a vida pelo trabalho, é correto afirmar que tanto o trabalho como a educação são práticas sociais que pouco interferem na forma como os seres vivos produzem sua existência, cumprindo apenas o papel de produção material para as necessidades humanas.
IV. O trabalho constitui os seres humanos, pois aquilo que o homem é depende das condições materiais da sua produção. Ao mesmo tempo em que ele modifica o modo de produção por meio do trabalho, o trabalho produz mudanças no homem.
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III
	
	B
	II e III
	
	C
	I, II e IV
Você acertou!
As afirmativas I, II e IV são verdadeiras. Todas essas afirmativas contemplam a ideia do trabalho como uma prática social exclusivamente humana que sofre mudanças por meio da interação do homem, mas que também o modifica, pois serve como condutor da sua atividade. A afirmativa III está incorreta porque os animais não produzem a vida na medida em que apenas se alimentam instintivamente do que naturalmente a natureza oferece. A afirmativa ainda descaracteriza o trabalho como prática social na medida em que afirma que ele só assume o papel de produção material (livro-base, p. 44-48).
	
	D
	I e IV
	
	E
	II, III e IV
Questão 10/10 - Educação e TrabalhoLeia o fragmento de texto a seguir.
“Eram vagas, mas de grande apelo, as expectativas que então alimentaram as apropriações do escolanovismo no Brasil: aposta numa sociedade nova, moderna, que as ‘lições da guerra’, mediatamente aprendidas, faziam entrever como dependente de uma nova educação, redefinida em seus princípios e largamente baseada na ciência; temor da ascensão incontrolada das “massas” e consequente investimento em medidas de ‘racionalização’ das relações sociais sob o modelo da fábrica; ênfase na escola e na expansão de seu raio de influência na sociedade, como recurso para contrapesar a força de ‘contágio’ dos novos meios de comunicação, controlando-se o fluxo inédito de ideias e imagens postas em circulação pelo cinema, rádio e impresso de escala industrial”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARVALHO, Marta Maria Chagas de. A Escola Nova no Brasil: uma perspectiva de estudo. Disponível em: <file:///C:/Users/92005308/Downloads/8382-22456-1-PB.pdf>. Acesso em: 30 nov. 2017. 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Trabalho e Educação: uma perspectiva histórica, analise as assertivas sobre o movimento escolanovista, assinalando V para as verdadeiras e F para as falsas.
I. ( ) Esta nova concepção da educação estava calcada nas descobertas da psicologia, que vinha chamando a atenção para as diferenças na psique da criança e do adulto e defendia o movimento de emancipação das massas populares nas sociedades do Ocidente.
II. ( ) O movimento contou com a fundamentação do experimento de Cecil Reddie (Inglaterra) e Edmond Demolins (Normandia) em que as crianças foram colocadas “no campo”, onde têm ampla liberdade e recebem a educação num ambiente familiar e harmônico.
III. ( ) No Brasil, o escolanovismo foi defendido por educadores e intelectuais por meio de um movimento denominado “Otimismo Pedagógico” ou “ Entusiasmo pela Educação”. Entre eles destacaram-se Lourenço Filho, Fernando de Azevedo e Anísio Teixeira.
IV. ( ) O movimento expressou-se no século XVII por meio de René Descartes, que defendeu a ideia de que só se pode fundamentar o verdadeiro conhecimento a partir da dúvida, como método de pensamento rigoroso.
Agora, marque a opção correta.
Nota: 0.0
	
	A
	V – V – F – F
	
	B
	F – V – V – V
	
	C
	F – V – F – F
	
	D
	V – F – F – F
	
	E
	V – V – V – F
As alternativas I, II e III são verdadeiras porque expressam as novas ideias que o movimento da Escola Nova estava propondo. Os intelectuais que defendiam o movimento, realmente consideravam um sistema estatal de ensino público e livre, o único meio efetivo de lutar contra as desigualdades sociais da nação. A ideia de que o ambiente escolar fosse mais “natural” e que o papel do professor seria o de auxiliar esse aluno no seu desenvolvimento livre, orientando e incentivando também está presente nas afirmativas, o que as valida como corretas. A afirmativa IV é falsa porque se refere a René Descartes que fez parte do movimento do racionalismo no século XVII e não no movimento do escolanovismo, no século XIX (livro-base, p.117).

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