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Aborto - hemorragias do primeiro trimestre gestacional

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www.michelandvenice.com
Abortamento
Comum 
10 a 15% podem evoluir para aborto considerando as pacientes que sabiam
que estavam grávidas - clínicos 
Subclínicos > 20%, aqueles em que a paciente não sabia que estava grávida
A maioria das perdas são precoces: 8 semanas 
Classificação:
Quanto ao fator causal:
Espontâneo 
Provocado - uso de algum método para provocar o aborto, sendo ele
uma medicação ou um procedimento invasivo. 
Quanto à idade gestacional:
Precoce: ≤ 12 semanas 
Tardio: > 12 semanas 
Principais causas:
Cromossomopatia (principal) - produto da concepção não adequado (os
óvulos tem a idade da paciente, então quanto maior a idade da paciente
maior o risco de erros na divisão celular)
Monossomias 
Translocações cromossômicas
Alterações hormonais:
Insuficiência de corpo lúteo 
Hipotireoidismo 
Trombofilias: 
Hereditárias e adquiridas 
Outras:
Ambientais - desnutrição por exemplo (mas o aborto é uma
característica multifatorial)
Malformações uterinas 
Formas clínicas:
Caracteriza-se:
Sangramento genital
Cólica abdominal
Ao exame: útero com tamanho compatível com o atraso menstrual, colo
fechado, sangramento discreto (abaixo de 12 semanas não tem BCF)
Conduta: repouso, evitar relação sexual e usar antiespasmódico (Buscopan
Duo) e US
US confirma vitalidade embrionária abaixo de 12 semanas (quando
não ouve BCF) e descarta presença de hematomas retroplacentários
Caracterizado:
Cólicas mais intensas
Conceito: Perda fetal antes de completar 20/22 semanas de gestação ou < 500g 
 A) AMEAÇA DE ABORTO:
 B) ABORTO INEVITÁVEL:
 Sangramento aumentado de volume
Ao exame: colo pérvio, presença do embrião/feto sendo expulso, útero do
tamanho ou menor que o esperado para a idade gestacional 
É considerado inevitável porque não existe um inibidor uterino que tenha
ação abaixo de 20 semanas de gestação. 
Conduta:
Gestação < 12 semanas: curetagem ou AMIU 
Gestação ≥12 semanas: aguardar esvaziamento uterino e curetagem
uterina (porque tem maior risco de romper o útero)
Caracterizado:
História de sangramento genital intenso
Eliminação de "fragmento"
Ao exame: colo pérvio, útero menor que o esperado para a idade
gestacional, restos placentários intra-útero.
O diagnóstico é clínico
Não precisa fazer o US, mas pode ser feito e vai ter evidenciar a
presença de restos placentários intra-útero,
Conduta: curetagem uterina/ AMIU
Manipulação intra-uterina:
Abortos criminosos 
Infecção intra-uterina 
Classificação da infecção:
Grau I: útero 
Grau II: pelve 
Grau III: sepse 
Ao exame: colo pérvio, útero amolecido, menor que o esperado para a
idade gestacional, sangramento com secreção purulenta, doloroso à
mobilização, acompanhado de febre 
Não tratamento: sepse e morte 
Conduta: Esvaziamento uterino + Antibioticoterapia
Gentamicina + Metronidazol ou Clindamicina (gram negativos e
anaeróbios) / associado ou não aos Beta-lactâmicos (penicilina,
ampicilina, cefalosporina) - pode ser associada 24 horas depois do
início do tratamento se não tiver melhora
Após 72 horas afebril - suspender ATB 
Piora clínica: abscesso pélvico, podendo ser necessária a
panhisterectomia (tira o útero e anexos)
Conceito: perda de 3 ou mais gestações, abaixo de 20 semanas
O melhor seria chamar de perda gestacional de repetição que seria
independente da idade gestacional 
Causas: insuficiência do corpo lúteo, malformações uterinas,
incompetência istmo-cervical, dentre outras
 C) ABORTO INCOMPLETO:
 D) ABORTO INFECTADO:
 E) ABORTAMENTO DE REPETIÇÃO:
 Essas causas determinam abortos tardios normalmente.
Tratamento: cerclagem uterina (ponto ao redor do colo 
Técnica recomendada: Mac Donald 
Durante a gestação: 
Condições de realização da cerclagem: vitalidade fetal
comprovada, fazer entre 10 a 14 semanas, colo com até 4 cm
de dilatação. bolsa íntegra. Ausência de infecção uterina. 
Retira o fio da cerclagem com 36 semanas
Eliminação total do embrião/feto e anexos 
Ao exame: colo fechado, útero menor que o esperado, sangramento
discreto ou ausente 
US: cavidade vazia 
É a morte embrionário ou fetal com menos de 20 semanas com retenção
por período superior a 4 semanas 
> 12 semanas: eliminação fetal 
≤ 12 semanas: curetagem uterina
Clinicamente: colo fechado, útero menor que o esperado para a idade
gestacional, involução dos sintomas gravídicos. 
Curetagem uterina: é feita uma "raspagem" com uma cureta. Acima de 12
semanas deve esperar esvaziar o útero para que seja feita a curetagem 
AMIU - Aspiração manual intra-uterina:
É um procedimento médico, rápido, simples e seguro de esvaziamento
uterino para o tratamento do aborto incompleto e para a biópsia
endometrial. 
Tem que ser feito com anestesia 
Dilatação cervical requerida apenas ocasionalmente
Menor necessidade de recursos para controle da dor 
Habilitação profissional simplificada 
Possibilidade de realização em ambiente cirúrgico 
Menor tempo de permanência hospitalar 
Alta eficácia no esvaziamento uterino 
Menor incidência de complicações 
--> Incompetência istmo-cervical:
 F) ABORTO COMPLETO:
 G) ABORTO RETIDO:

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