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ANTIVIRAIS VÍRUS São parasitas intracelulares obrigatórios com DNA ou RNA de filamento simples ou duplo, circundado pelo capsídio – um invólucro proteico. Os antivirais inibem os eventos específicos da replicação do vírus, ou a síntese dos ácido nucléicos ou de proteínas. Vírus de DNA: Penetram no núcleo da célula hospedeira = o DNA viral é transcrito em mRNA pela polimerase da célula hospedeira = mRNA é transcrito em proteínas virais. Vírus de RNA: a replicação depende das partículas do vírion para sintetizar mRNA - é traduzido em diversas proteínas virais (RNA-polimerase) que dirige a síntese de RNA = completa a replicação no citoplasma da célula hospedeira. TRATAMENTO DAS INFECÇÕES VIRAIS RESPIRATÓRIAS Incluem os tratamentos por exemplo da gripe (influenzae) A e B, vírus sincicial respiratório (VSR). INIBIDORES DA NEURAMINIDASE Oseltamivir e Zanamivir são eficazes contra vírus da gripe A e B; Quando administrados antes da exposição, inibem a neuraminidase – 24 – 48h após início dos sintomas – redução sintomas; Mecanismo de ação: no vírus da gripe, temos o envolvimento de uma neuramidase específica, inserida na membrana celular do hospedeiro, para liberar os vírions – essencial para vida do vírus. Oseltamivir e zanamivir – INIBEM SELETIVAMENTE ESSA NEURAMINIDASE. Oseltamivir é um pró-fármaco, biotransformação hepática; Zanamivir mais efetivo inalatório; Efeitos adversos: desconforto TGI, náuseas – ingerir fármaco + alimento; Zanamivir: irritação do trato respiratório; Já foram documentados casos de resistência aos fármacos!!!! INIBIDORES DA NEURAMINIDASE ANTIVIRAIS ADAMANTANO Amantadina e rimantadina – influenzae A – bloqueiam a proteína M2 que age como canal iônico, favorecendo entrada de hidrogênio – pH ácido que é essencial para célula; RESISTÊNCIA – não são utilizados na profilaxia; Amantadina distribui-se por todos os tecidos, inclusive SNC; Excretada via renal – adequar dose para pacientes com problemas renais; Efeitos Adversos: Amantadina causa insônia, tontura e ataxia (SNC), alterações no TGI e devem ser utilizados com cautela em gestantes e lactentes. RIBAVIRINA Amplo espectro de vírus RNA e DNA; Utilização adolescentes imunodeprimidos – com VSR (vírus sincicial respiratório); Utilizada também na hepatite crônica. Mecanismo de ação: inibe a replicação dos vírus RNA e DNA. Eficaz oral e inalatória; ABS aumentada quando ingerida com alimentos gordurosos; Efeitos adversos: anemia temporária, deterioração da função respiratória. TRATAMENTO DE INFECÇÕES VIRAIS HEPÁTICAS As infecções virais (A, B, C, D e E) apresentam patogenicidade envolvendo a multiplicação de hepatócitos e sua destruição. Hepatite B (vírus DNA) e a C (um vírus RNA) – mais comuns de cronicidade; INTERFERONAS São glicoproteínas naturais, que interferem na capacidade do vírus em infectar as células; Tecnologia DNA recombinante – α, β e γ; Mecanismo de ação: não está bem compreendido. Administradas: Via intralesional, SC ou IV. Eliminação renal insignificante. Efeitos adversos: semelhantes a gripe: dor, febre, calafrios e desconforto do TGI. LAMIVUDINA É inibidor do vírus da hepatite B (VHB) e da transpeptidase reversa do vírus da imunodeficiência humana (HIV). Longos tratamentos = aumento da resistência; Boa absorção via oral e amplamente distribuída; Readequar doses em pacientes com problemas renais. Efeitos colaterais: raras cefaleias e tontura. ADEFOVIR Adefovir dipivoxila é incorporado ao DNA viral – evitando replicação do Vírus da Hepatite B (VHB); Adm 1x ao dia, com excreção renal; Efeitos colaterais: nefrotoxicidade (crônico); ENTECAVIR Análogo da guanosina, compete com substrato natural pela transcriptase reversa viral. Eficaz contra VHB resistentes a lamivudina; Excreção inalterada urinária – ajustar doses. TELBIVUDINA Pode ser incorporada ao DNA viral e interromper o alongamento da cadeia de DNA. Uso oral, 1x ao dia; Cuidado em pacientes com IR; Efeitos adversos: fadiga, cefaleia, diarreia e elevação das enzimas hepáticas. BOCEPREVIR e TELAPREVIR Uso oral e direta sobre vírus da hepatite C, crônico tipo 1; Inibem a replicação viral do vírus no hospedeiro; Casos de resistência documentados!!!! Efeitos adversos: Boceprevir: anemia e disgeusia; telaprevir: urticária, anemia e desconforto anorretal. TRATAMENTO DE INFECÇÕES POR HEPES-VÍRUS Amplo espectro de doenças; Ação sobre a fase aguda = NÃO pela latente; Herpes simples 1 e 2: HSV 1: boca, face, esôfago e cérebro; HSV 2: genitália, reto, ânus, mãos e meninges; Varicela zoster (VZV); Epstein-bar; Citomegaluvírus (CMV); ACICLOVIR Acicloguanasina é o protótipo dos anti-herpéticos; Utilizações clínicas mais comuns: Tratamento de escolha para encefalite causada pelo HVS; + comum = herpes genitais; Pacientes imunocomprometidos antes de transplantes Mecanismo de ação: análogo da guanosina, monofosforilado por uma enzima codificada pelo vírus herpes a timidinocinase = células infectadas não são mais suscetíveis ao vírus. ADM VO, tópica ou IV; Distribuição boa no organismo e LCR; Biotransformação em produto inativo; Excreção renal; Efeitos adversos: irritação local, cefaleia, diarreia, náuseas; disfunção renal transitória; Documentados casos de resistência, principalmente em pacientes imunocomprometidos. ACICLOVIR CIDOFOVIR Tratamento da retinite por citamegalovírus em pacientes Aids; Inibe a síntese do DNA viral; ADM IV e intravítrea; Toxicidade renal = contra-indicado; Efeitos adveros: toxicidade renal, neutropenia e acidose metabólica; GANCICLOVIR Análogo do aciclovir – ação maior sobre CMV; Indicações clínicas: ritinite por CMV, imunocomprometidos e profilaxia CMV em transplantados; Mecanismo de ação: inibe DNA-polimerase viral, incorporado ao DNA resulta no término da cadeia de DNA. ADM via oral e eliminação renal; Efeitos adversos: neutropenia, carcinogênico, embriotóxico e teratogênico em animais de laboratório. Há casos de resistência em pacientes com CMV. PENCICLOVIR e FANCICLOVIR Penciclovir = tópico (mesmo mecanismo de ação aciclovir); Fanciclovir é um pró-fármaco biotransformado em penciclovir ativo; Utilização clínica: herpes zoster agudo, infecção genital por HVS e herpes labial recorrente. Efeitos adversos: cefaleia e náuseas. TRIFLURIDINA Leva a síntese de DNA defeituoso, tornando vírus incapaz de se multiplicar; Como este fármaco consegue se incorporar em DNA celular, muito tóxico para uso sistêmico = preparação oftálmica; Indicação clínica: ceratoconjuntivite e da ceratite epitelial recorrente. Efeitos adversos: irritação transitória nos olhos e edema palpebral. ANTIRRETROVIRAIS HIV - Vírus da imunodeficiência humana HIV: HIV-1 e HIV-2 → são lentivírus, isto é, retrovírus que evoluíram para estabelecer uma infecção persistente crônica com início gradual dos sintomas clínicos. A replicação do vírus é constante após a infecção. VÍRUS HIV Acredita-se que a aquisição sexual da infecção pelo HIV seja mediada por um pequeno número de partículas virais infecciosas. Logo após a infecção ocorre um rápido surto de replicação que atinge o seu máximo em 2 a 4 semanas, com infecção de 109 ou mais células. Esse pico de replicação está associado a um declínio transitório no número de linfócitos T CD4 periféricos TRATAMENTO DA INFECÇÃO POR HIV Fármacos utilizados para sustar a replicação do HIV e reestabelecer as células CD4+ e a imunocompetência do hospedeiro. Tratamento antirretroviral altamente ativo TARAA; 5 classes de antirretrovirais: 1. Inibidores da transcripatase reversa análogos de nucleotídeos ou nucleosídeos (ITRNs); 2. Inibidores da transcripatase reversa não análogos de nucleosídeos (ITRNNs); 3. Inibidores da protease; 4. Inibidores da entrada do HIV; 5. Inibidores da integrase; ATIVIDADE MAPA CONCEITUAL - 10% DA NOTA DE A2 - Consiste numa ferramenta de estudo e aprendizagem, onde o conteúdo é classificado e hierarquizado de modo a auxiliar na compreensão do indivíduo que o analisa. TRATAMENTO DO HIV.
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