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ANATOMIA TÓRAX (pulmão e coração) E RINS

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VICTORIA BEATRIZ CHAGAS FAGUNDES 
ANATOMIA 
CAIXA TORÁCICA 
- A caixa torácica tem função de proteção de órgãos internos torácicos e abdominais. 
- Resistência às pressões internas negativas geradas pela retração dos pulmões e respiração. 
- Fixação de membros superiores e sustentação do seu peso 
- Fixação de músculos. 
- 3 cavidades – mediastino e cavidade pulmonar direita e esquerda 
 
❖ ESPAÇOS INTERCOSTAIS 
 
- Separam as costelas e suas cartilagens costais umas das outras 
- Há 11 espaços intercostais e 11 nervos intercostais 
- São ocupados por músculos e membranas intercostais e dois conjuntos de vasos e nervos 
- Abaixo da costela XII é denominado espaço subcostal. 
 
❖ ESQUELETO 
 
- 12 pares de costelas e cartilagens costais associadas, 
12 vértebras torácicas e discos intervertebrais entre elas 
e esterno (manúbrio, corpo e processo xifoide). 
- As costelas são ossos planos e curvos e há três tipos: 
o Costelas verdadeiras (vertebraesternais): I a VII – 
fixam-se diretamente ao esterno por meio das suas 
próprias cartilagens costais 
o Costelas falsas (vertebrocondrais): costelas VIII, IX e 
X – suas cartilagens unem-se à cartilagem das 
costelas acima delas (conexão indireta com o 
esterno). 
o Costelas flutuantes (vertebrais livres): costelas XI, XII – 
as cartilagens dessas costelas não têm conexão 
com o esterno. 
 
- Elas ainda podem ser classificadas em 
costelas típicas e atípicas: 
o Costelas típicas (III a IX): possuem 
cabeça, colo, tubérculo e corpo da 
costela. 
o Costelas atípicas (I, II, X a XII): a costela I 
é mais larga, curta e possui uma única 
face em sua cabeça. A costela II 
apresenta tuberosidade do músculo 
serrátil anterior. As costelas X a XII 
possuem apenas uma face articular na 
cabeça. E a XI e XII são curtas, sem colo 
e sem tubérculo. 
 
VICTORIA BEATRIZ CHAGAS FAGUNDES 
❖ VÉRTEBRAS TORÁCICAS 
- As vértebras torácicas possuem 
corpo, arcos vertebrais e sete 
processos para conexões musculares e 
articulares. 
- As costelas se inserem na fóvea 
inferior da vértebra torácica acima e 
na fóvea superior da vértebra torácica 
da própria costela. Por exemplo: a 
costela III se insere na fóvea inferior da 
vértebra TII e na fóvea superior da 
vértebra TIII. 
 
 
❖ ESTERNO 
- É um osso plano e alongado que se sobrepõe às 
vísceras do mediastino e as protege. 
- O esterno tem três partes: 
o Manúbrio: parte mais espessa do esterno. 
- O centro côncavo na margem superior é a 
incisura jugular (incisura supraesternal). 
- Na conexão do manúbrio com o corpo do 
esterno está o ângulo de Louis. 
o Corpo do esterno: mais longo e estreito que o 
manúbrio 
o Processo xifoide: menor parte, fino e alongado. 
 
 
❖ MÚSCULOS DA PAREDE TORÁCICA 
 
 Músculos acessórios 
1. M. escalenos 2. M. Infra-hióideos 3. M. Esternocleidomastóideo 4. Serrátil anterior 
5. Peitoral maior e menor 6. Oblíquo interno e externo do abdome 7. Reto do abdome 
VICTORIA BEATRIZ CHAGAS FAGUNDES 
 Músculos verdadeiros 
o Músculos intercostais externos, internos (11 pares cada) e íntimos (mais profundos) 
o Diafragma: é um músculo “voluntário” e involuntário, se insere no processo xifoide. 
Quando ele está relaxado fica entre o 5º e 6º espaço intercostal. 
o Músculos subcostais: mesma direção dos intercostais internos e se une a ele 
o Músculos transversos do tórax: a parte inferior do músculo é contínua com o músculo 
transverso do abdome. 
o O músculo serrátil posterior superior e inferior: eleva as 4 costelas superiores 
o Os músculos levantadores das costelas são 12 músculos que elevam as costelas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VICTORIA BEATRIZ CHAGAS FAGUNDES 
 
❖ INERVAÇÃO DA CAIXA TORÁCICA 
- Os nervos intercostais inervam o miótomo (músculos verdadeiros da caixa torácica) 
- O nervo frênico se origina entre a vértebra C3-C5 e vai inervar o diafragma. Se houver 
alguma fratura na região da C3-C5 pode interromper a inervação do diafragma 
prejudicando a respiração, podendo levar a parada respiratória e cardíaca posteriormente. 
- O nervo vago (SNA- parassimpático) é o 10º par craniano que sai do crânio pelo forame 
jugular e desce mandando ramos para inervar os pulmões, coração e sistema digestório. 
 
❖ IRRIGAÇÃO ARTERIAL DA CAIXA TORÁCICA 
 
- A artéria torácica interna (mamárias) se origina na 1ª porção da artéria subclávia. No 6º 
espaço intercostal se dividem em artéria epigástrica superior (irriga a região epigástrica) e 
artéria frênica (irriga o diafragma) 
- A artéria intercostal anterior se origina da artéria torácica interna (até a 6ª costela). Nos 7º-9º 
espaços intercostais derivam da artéria musculo frênicas (ramo da torácica interna) 
- A artéria intercostal posterior que tem origem na artéria intercostal suprema vai irrigar o 1º e 
2º espaços intercostais. 
- A artéria intercostal posterior que tem origem na aorta descendente irriga do 3º ao 12º 
espaço intercostal posterior. 
 
 
❖ RETORNO VENOSO DA CAIXA TORÁCICA 
 
- Anteriormente ocorre igual a vascularização arterial 
- Posteriormente ocorre através do sistema ázigos. Do lado direito há a veia ázigos que 
desemboca diretamente na veia cava superior, enquanto do lado esquerdo superiormente 
há a veia hemiázigos acessória e inferiormente a hemiázigos, que desemboca na ázigos 
antes de entrar na cava 
superior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VICTORIA BEATRIZ CHAGAS FAGUNDES 
 
PULMÕES 
 
- Os pulmões tem função de oxigenar o sangue 
- São órgãos leves, macios e esponjosos que ocupam totalmente as cavidades pulmonares. 
- Os pulmões são separados um do outro pelo mediastino, e a sua fixação é o hilo. 
- Cada pulmão tem: 
o Ápice: recoberto pela cúpula da pleura 
o Base: face inferior côncava do pulmão se apoia no diafragma. 
o Dois ou três lobos, separados por uma ou duas fissuras 
o Três faces: costal, mediastinal e diafragmática 
o Três margens: anterior, inferior e posterior. 
 
- O pulmão direito apresenta uma fissura oblíqua e uma fissura horizontal, que o divide em 3 
lobos direitos (superior, médio e inferior). É maior, mais pesado, mais curto que o esquerdo. 
- O pulmão esquerdo tem uma única fissura oblíqua, que o divide em 2 lobos esquerdos 
(superior e inferior). A margem anterior do pulmão esquerdo tem uma incisura cardíaca 
profunda (impressão deixada pelo desvio do ápice do coração para o lado esquerdo). 
- No lado esquerdo o pulmão há ainda a língula, que se estende abaixo da incisura 
cardíaca. É como se fosse um lobo médio virtual, sendo uma projeção do lobo superior. 
- O hilo do pulmão é uma área de cada pulmão da qual entram e saem as estruturas que 
formam a sua raiz (artéria e veias pulmonares e brônquio principal) 
- Inferiormente à raiz do pulmão, forma-se o ligamento pulmonar (entre pulmão e 
mediastino), que é a continuidade entre a pleura parietal e visceral. 
❖ PLEURAS 
 
- Cada pulmão é envolvido por um saco pleural 
seroso formado por 2 membranas contínuas: 
pleura visceral e pleura parietal. 
- A cavidade pleural é o espaço entre as 
camadas das pleuras (virtual). Nessa cavidade 
contém um líquido pleural seroso para 
lubrificação dos pulmões e deslizamento entre as 
superfícies durante a respiração. 
VICTORIA BEATRIZ CHAGAS FAGUNDES 
 
❖ ÁRVORE TRAQUEOBRONQUIAL 
 
 TRAQUEIA 
 
- A partir das cordas vocais já é 
traqueia (15-20 cm). 
- A traqueia apresenta 
cartilagem hialina na parte 
anterior para sustentação e 
para evitar colabamento. 
- Já na parte posterior da 
traqueia há musculatura lisa 
para contração quando 
necessário. 
- A traqueia se bifurca em 
brônquios principais (direito e esquerdo), um para cada pulmão. A angulação de bifurcação 
édenominada Carina. 
 
• BRÔNQUIOS 
 
- O brônquio principal direito é mais largo, mais curto e mais vertical que o esquerdo porque 
entra diretamente no hilo do pulmão. 
- Nos pulmões, os brônquios se ramificam e dão origem à árvore traqueobronquial. 
- Cada brônquio principal (primário) divide-se em brônquios lobares secundários, que vão 
suprir os lobos do pulmão (2 à esquerda e 3 à direita). 
- Cada brônquio lobar divide-se em vários brônquios segmentares terciários, que suprem os 
segmentos broncopulmonares. 
 
• BRONQUÍOLOS 
 
- Há ainda 20 a 25 gerações de bronquíolos condutores 
- Os bronquíolos condutores transportam ar, mas não tem glândulas nem alvéolos, assim não 
fazem troca gasosa. 
- Cada bronquíolo terminal dá origem a vários bronquíolos respiratórios, caracterizados por 
bolsas (alvéolos) 
 
• ALVÉOLO PULMONAR 
 
- É a unidade estrutural básica de troca gasosa no pulmão. 
- Os bronquíolos respiratórios participam tanto do transporte de ar quanto da troca gasosa. 
- Cada bronquíolo respiratório dá origem a 2-11 ductos alveolares (revestidos por alvéolos), e 
cada um deles dá origem a 5 a 6 sacos alveolares 
 
Traqueia → brônquio principal (primário) → brônquio lobar (secundário) → brônquio 
segmentar (terciário) → bronquíolo condutor → bronquíolo terminal → bronquíolo respiratório 
→ alvéolos 
 
 
VICTORIA BEATRIZ CHAGAS FAGUNDES 
 
❖ VASCULARIZAÇÃO DOS PULMÕES E DAS PLEURAS 
- Cada pulmão tem uma artéria pulmonar e 2 veias pulmonares 
 
• ARTÉRIAS 
- As artérias pulmonares direita e esquerda originam-se do tronco pulmonar (do ventrículo 
direito) e conduzem sangue venoso (pouco oxigenado) aos pulmões para oxigenação. 
- Cada artéria pulmonar divide-se em artérias lobares secundárias 
- As artérias lobares superiores direita e esquerda irrigam os lobos superiores. As artérias lobares 
inferiores irrigam o lobo inferior do pulmão esquerdo. 
- A artéria lobar intermediária se divide em artérias lobares médias e inferior do pulmão 
direito, irrigando os respectivos lobos. 
- As artérias lobares se dividem em artérias segmentares terciárias. 
- Cada lobo é servido por um par formado pela artéria lobar e brônquios secundários e cada 
segmento broncopulmonar é suprido por uma artéria segmentar e brônquios terciários. 
 
• VEIAS 
- Há duas veias pulmonares de cada lado, uma veia pulmonar superior e uma inferior. 
Conduzem sangue arterial (rico em oxigênio) para o átrio esquerdo do coração. 
- A veia do lobo médio é uma tributária da veia pulmonar direita superior 
 
❖ NERVOS DOS PULMÕES E PLEURAS 
- Os nervos dos pulmões e pleura visceral são derivados dos plexos pulmonares anteriores e 
posteriores às raízes dos pulmões. 
• Fibras parassimpáticas 
- São fibras pré-ganglionares do nervo vago (nervo craniano X ou nervo pneumogástrico) 
- Fazem sinapses com células ganglionares parassimpáticas nos plexos pulmonares e ao longo 
dos ramos da árvore bronquial. 
- Essas fibras são motoras para o músculo liso da árvore bronquial, são inibidoras para os vasos 
pulmonares (vasodilatadoras) e são secretoras para as glândulas da árvore bronquial 
(secretomotoras) 
• Fibras simpáticas 
- São fibras pós-ganglionares. Seus corpos celulares estão situados nos gânglios simpáticos 
paravertebrais dos troncos simpáticos. 
- São inibitórios para o músculo brônquico (broncodilatadores), são motoras para os vasos 
pulmonares (vasoconstritoras) e são inibitórios para as glândulas alveolares da árvore. 
• Fibras aferentes 
- São reflexas (conduzem sensações subconscientes associados aos reflexos que controlam a 
função) ou nociceptivas (conduzem impulsos álgicos gerados em resposta a estímulos 
dolorosos ou prejudiciais). 
 
- Os nervos da pleura parietal provêm dos nervos intercostais e frênicos 
- A dor na região pulmonar ocorre na pleura parietal por conta da inervação somática, já 
que a parte visceral não dói 
VICTORIA BEATRIZ CHAGAS FAGUNDES 
 
❖ DERRAME PLEURAL 
- Excesso de fluido entre as pleuras 
- HEMOTÓRAX: preenchido por sangue 
- QUILOTÓRAX: linfa 
 
 
 
 
 
 
 
❖ PNEUMOTÓRAX 
 
- É o vazamento de ar para 
a cavidade pleural (entre as 
duas pleuras). 
- Ocorre deslocação do 
mediastino, baixo débito 
cardíaco, obstrução da veia 
cava (mais colabável, pois 
sua parede é mais frágil que 
de uma artéria), assim não 
vai chegar sangue direito 
para o coração e 
consequentemente não vai 
conseguir ir para a periferia através da circulação. Daí, o coração começa a bater mais 
rápido para tentar corrigir isso (taquicardia), e ocorre diminuição da pressão. 
- O oxigênio não vai chegar direito para o cérebro, levando a uma perda de consciência. 
 
→ ESPONTÂNEO: sem influência externa. Pode ser primário (sem doença – jovens fumantes 
que possuem bolha de ar que estoura) ou secundário (acontece devido a doença como 
câncer, asma ou tuberculose) 
 
→ ADQUIRIDO: interferência externa. Por alguns procedimentos médicos (iatrogênico), 
pancadas fortes ou cortes profundos. 
 - ABERTO: trauma com abertura da parede torácica (ex: facada) 
 - FECHADO: não tem contato com ambiente externo (ex: costela quebrada) 
 
→ PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO: pode ocorrer devido a evolução de um pneumotórax, 
gerando prejuízo para o outro pulmão. A pressão é tão forte que empurra o pulmão. Ocorre 
desvio da traqueia, desvio do mediastino (não é visível), hipotensão, compressão da cava 
assim a jugular fica dilatada (ingurgitamento / turgência), taquicardia (mesmos sintomas do 
tamponamento cardíaco) 
 
→ Toracocentese: é o procedimento em que é realizado uma abertura (furo) na cavidade 
pleural para retirar o ar retido lá dentro. É realizado na borda superior da costela inferior do 5º 
espaço intercostal. 
 
VICTORIA BEATRIZ CHAGAS FAGUNDES 
 
PERICÁRDIO 
 
- É uma membrana fibrosserosa que 
cobre o coração e o início de seus 
grandes vasos 
- É um saco fechado formado por 2 
camadas: pericárdio fibroso e seroso 
(divido em parietal e visceral) 
- A camada parietal do pericárdio 
seroso encontra-se ligada ao pericárdio 
fibroso. 
- Cavidade do pericárdio: espaço entre 
lâmina parietal e visceral do pericárdio 
seroso. Apresenta fina película de 
líquido (3 a 5 ml) para facilitar movimento diminuindo o atrito. 
 
→ PERICARDITE: inflamação do pericárdio – causa dor torácica 
→ DERRAME PERICÁRDICO: passagem de líquido dos capilares pericárdicos para a cavidade 
ou acúmulo de pus. 
 
❖ TAMPONAMENTO CARDÍACO (compressão cardíaca) 
 
- Em casos de derrame pericárdico significativo, o volume excessivo não permite a expansão 
total do pulmão (afeta a diástole), limitando a quantidade de sangue que o órgão pode 
receber – diminui o débito cardíaco e leva a hipotensão (pressão baixa), o coração vai 
então começar a bater mais (taquicardia) para compensar, aumentando a turgência da 
veia jugular. 
 
→ TRÍADE DE BECK: hipotensão, ingurgitamento jugular e abafamento das bulhas. 
 
→ PERICARDIOCENTESE: procedimento na qual é colocada uma agulha no espaço do 
pericárdio (entre 5º e 6º espaço intercostal esquerdo, perto do esterno) para retirar o líquido 
acumulado (máximo 100-120 mL). Mas esse procedimento pode ser perigoso se a agulha 
atingir o coração, mudando os batimentos, eletrocardiograma e impulsos elétricos. 
- Para evitar tal risco, pode ser realizado com a guia de um ultrassom para ver se está no local 
correto, e após o procedimento é feito uma sutura para impedir mais vazamento. 
 
❖ IRRIGAÇÃO ARTERIAL E VENOSA/INERVAÇÃO 
 
- A. pericardiofrênica (principal) → ramo da a. torácica interna (acompanha nervos frênicos) 
- Artéria musculofrênica → ramo terminal da artéria torácica interna 
- Artéria bronquial, esofágica e frênica superior → ramos da aorta torácica 
- Artérias coronárias (só lâmina visceral) → primeiros ramos da aorta 
- Veias pericardiofrênicas → tributárias das veias braquiocefálicas (ou torácicas internas)- Nervos frênicos (C3-C5) 
- Nervos vagos 
- Troncos simpáticos (vasomotores) 
VICTORIA BEATRIZ CHAGAS FAGUNDES 
 
CORAÇÃO 
 
- O coração é um órgão fibromuscular 
de 300g com formato de cone 
invertido. Assim a base do coração é a 
parte superior, onde recebem os vasos, 
e o ápice está na região mais inferior. 
- O coração tem 4 câmaras: o átrio 
direito e esquerdo, e ventrículo direito e 
esquerdo. 
- O lado direito do coração recebe o 
sangue venoso do corpo pelas VCS e 
VCI e bombeia através do tronco e das 
artérias pulmonares para ser oxigenado 
nos pulmões. 
- O lado esquerdo do coração recebe 
sangue arterial os pulmões através das 
veias pulmonares e o bombeia para a 
aorta, de onde é distribuído para o 
corpo. 
 
 
- Apresenta 4 valvas: valva tricúspide (AD) e 
bicúspide/mitral (AE), valvas semilunares aórtica 
(aorta) e pulmonar (tronco pulmonar) 
 
- O AD possui uma musculatura mais evidente, pois 
recebe mais sangue (pressão é maior) 
- Durante o período embrionário, havia 
comunicação entre os átrios pelo forame oval, mas 
eles se fecham posteriormente. 
- O septo interatrial separa os átrios direito e esquerdo 
- Na face interna dos ventrículos há as trabéculas cárneas (elevações musculares irregulares) 
 
❖ CAMADAS 
 
o Endocárdio: interno 
o Miocárdio: uma camada intermediária, formado por músculo cardíaco. 
o Epicárdio: é uma camada externa fina formada pela lâmina visceral do pericárdio seroso 
 
- As fibras musculares cardíacas estão fixadas ao esqueleto fibroso do coração (estrutura de 
colágeno que forma 4 anéis fibrosos que circundam os óstios das valvas, um trígono fibroso e 
partes membranáceas dos septos interatrial e interventricular) 
- O esqueleto fibroso do coração mantém os óstios das valvas AV permeáveis e impede o 
excesso de distensão por aumento do volume de sangue, assim como serve de fixação para 
as válvulas das valvas, para o miocárdio e forma um isolante elétrico, separando impulsos dos 
átrios e ventrículos para que as contrações dessas câmaras sejam independentes. 
VICTORIA BEATRIZ CHAGAS FAGUNDES 
 
❖ IRRIGAÇÃO ARTERIAL DO CORAÇÃO E DRENAGEM VENOSA 
 
- As artérias coronárias são os 
primeiros ramos da aorta, 
irrigam o miocárdio e o 
epicárdio. Suprem átrios e 
ventrículos. 
 
• Artéria coronária direita 
(ACD) 
- A ACD origina-se do seio da 
aorta direita da parte 
ascendente da aorta 
- A ACD e seus ramos suprem 
o átrio direito, maior parte do 
ventrículo direito, parte do 
ventrículo esquerdo (face 
diafragmática), parte do 
septo interventricular (terço 
posterior), nó sinoatrial (60% das pessoas) e nó atrioventricular (80% das pessoas) 
- A artéria coronária direita emite ramos: 
o Ramo marginal direito (irriga 
margem direita do coração) 
o Ramo interventricular posterior 
(irriga áreas adjacentes de 
ambos os ventrículos) 
o Ramos interventriculares 
septais (ramos emitidos do 
ramo interventricular posterior) 
 
 
• Artéria coronária esquerda (ACE) 
- A ACE origina-se do seio da aorta esquerdo 
- A ACE e seus ramos suprem o átrio esquerdo, maior parte do ventrículo esquerdo, parte do 
ventrículo direito, maior parte do septo interventricular (inclusive o feixe AV através de seus 
ramos interventriculares septais), e nó sinoatrial (40% das pessoas) 
- A artéria coronária esquerda emite ramos: 
o Ramo do nó sinoatrial (em 40% das pessoas) 
o Ramo interventricular anterior (supre partes adjacentes de ambos ventrículos) 
o Ramo circunflexo do ACE (continua após o ramo IV anterior) 
o Ramo marginal esquerdo (ramos emitidos do ramo circunflexo) 
 
 
 
 
 
VICTORIA BEATRIZ CHAGAS FAGUNDES 
 
 DRENAGEM VENOSA: 
- Coração é drenado principalmente por veias que se 
abrem no seio coronário, que é a principal veia, um 
canal venoso largo que segue da esquerda para a 
direita na parte posterior do sulco coronário. 
 
- seio coronário recebe: 
o Veia cardíaca magna ou grande veia: 
extremidade esquerda. Drena áreas supridas pela ACE 
o Veia interventricular posterior ou cardíaca 
média: drena geralmente áreas supridas pela ACD 
o Veia cardíaca parva: acompanha o ramo marginal direito da ACD. 
- A veia oblíqua do átrio esquerdo (de Marshall) é um vaso pequeno, desce sobre a parede 
posterior do AE e funde-se à veia cardíaca magna para formar o seio coronário. Ela é uma 
veia remanescente da VCS embrionária. 
- Algumas veias cardíacas não drenam via seio coronário, como é o caso das veias anteriores 
do VD e veias cardíacas mínimas. Elas desembocam diretamente no coração. 
 
 
 
 
 
 
 
❖ INERVAÇÃO DO CORAÇÃO 
- O plexo cardíaco é formado por fibras simpáticas e parassimpáticas, além das fibras 
aferentes viscerais que conduzem fibras reflexas e nociceptivas 
- A inervação simpática provém das fibras pré-ganglionares → a estimulação simpática 
aumenta a frequência cardíaca e condução do impulso, assim como a força de contração 
e aumenta o fluxo sanguíneo. 
- A inervação parassimpática provém das fibras pré-ganglionares dos nervos vagos → a 
estimulação parassimpática diminui a frequência cardíaca e força de contração. 
 
❖ CORRELAÇÕES CLÍNICAS 
• Sopro 
- O sopro geralmente pode ser um problema nas válvulas (insuficiência ou estenose) ou 
quando há uma comunicação entre os átrios 
• Infarto 
- Pode ocorrer por obstrução do fluxo sanguíneo no coração, com dor precordial (irradia 
para o braço esquerdo geralmente). Pode ocorrer em exercícios físicos, susto, estresse ... 
- Ponte de safena: é retirado um vaso de outro lugar para colocar na região obstruída 
- Os jovens morrem mais fácil, pois não possuem muita vascularização colateral, os idosos 
apresentam mais vascularização colateral (vão formando mais vasos com o tempo). 
• Isquemia 
- É a falta de oxigenação na região do coração (temporária ou não) que leva a necrose das 
células cardíacas 
VICTORIA BEATRIZ CHAGAS FAGUNDES 
 
MEDIASTINO 
 
- O mediastino é o 
compartimento central da 
cavidade torácica 
- Contém todas as vísceras 
torácicas, exceto os pulmões 
- É dividido em mediastino 
superior e inferior que se 
subdivide em anterior, médio e 
posterior. 
- Coração está no médio 
 
 
 
RINS 
 
- Os rins tem formato oval e são retroperitoneais, localizados sobre a parede posterior do 
abdome, um de cada lado da coluna vertebral, nos níveis das vértebras TXII a LIII. 
- Têm coloração marrom-avermelhada e estão circundados por tecido adiposo, medem 
cerca de 10 cm de comprimento, 5 cm de largura e 2,5 cm de espessura e 135-150g. 
- O rim direito é normalmente um pouco mais baixo que o rim esquerdo, por isso a relação 
com o fígado (separado do fígado pelo recesso hepatorrenal). 
 
❖ HILO RENAL 
- É a entrada de um espaço no rim, o seio renal - ocupado pela pelve renal, cálices, vasos e 
nervos e uma quantidade variável de gordura. 
- No hilo renal, a veia renal situa-se anteriormente à artéria renal (média), e posteriormente, a 
pelve renal. 
 
❖ DIVISÃO DO RIM 
 
VICTORIA BEATRIZ CHAGAS FAGUNDES 
 
❖ IRRIGAÇÃO ARTERIAL DOS RINS 
 
- As artérias renais originam-se da aorta entre as vértebras L I e L II. 
- A artéria renal direita (mais longa) passa posteriormente à VCI, e à veia renal direita. 
- A artéria renal esquerda (mais curta) passa atrás da veia renal esquerda. 
- Cada artéria divide-se perto do hilo renal em 5 artérias segmentares, que são artérias 
terminais (não fazem anastomoses com outras artérias segmentares, assim a área suprida por 
cada artéria segmentar é uma unidade independente, cirurgicamente ressecável) 
Ramo anterior da artéria renal origina 
o O segmento superior (apical) é 
irrigado pela artéria do segmento superior 
(apical) 
o Os segmentos anterossuperior e 
anteroinferior são supridos pelas artérias 
do segmentoanterior superior e do 
segmento anterior inferior 
o O segmento inferior é irrigado pela 
artéria do segmento inferior 
Ramo posterior da artéria renal origina 
o A artéria segmentar posterior irriga 
o segmento posterior do rim. 
 
 
Artéria renal → Artérias segmentares → artérias 
interlobares → artérias arqueadas → artérias 
interlobulares → arteríolas aferentes → 
arteríolas eferentes. 
 
 
❖ DRENAGEM VENOSA DOS RINS 
- Diversas veias renais drenam cada rim e se unem 
de modo variável para formar as veias renais direita 
e esquerda; estas situam-se anteriormente às 
artérias renais direita e esquerda. 
- A veia renal esquerda (mais longa) recebe a veia 
suprarrenal esquerda, a veia gonadal (testicular ou 
ovárica) esquerda e uma comunicação com a 
veia lombar ascendente, e depois atravessa o 
ângulo agudo entre a AMS anteriormente e a aorta posteriormente. 
- Todas as veias renais drenam para a VCI. 
 
Veias interlobulares → veias arqueadas → veias interlobares → veias renais 
 
❖ INERVAÇÃO DOS RINS 
- Os nervos para os rins originam-se do plexo nervoso renal e são formados por fibras 
simpáticas e parassimpáticas 
- O plexo nervoso renal é suprido por fibras dos nervos esplâncnicos abdominopélvicos 
VICTORIA BEATRIZ CHAGAS FAGUNDES 
 
❖ CORRELAÇÕES CLÍNICAS 
• Isquemia no rim 
- Pode ocorrer com o rompimento, por exemplo, da artéria renal. Assim, não haverá mais 
fluxo sanguíneo para o rim, deixando de oxigená-lo. 
• Insuficiência renal 
- Pré-renal: obstrução na artéria (aguda e dos dois lados), estenose da artéria renal (diminui a 
quantidade de sangue que chega no rim, promovendo a liberação de renina para aumentar 
a pressão porque acha que o indivíduo está hipotenso), insuficiência cardíaca, pressão muito 
baixa (trauma e desidratação) 
- Renal: lesão nos néfrons por hipertensão, infecção nos rins, diabetes, tumor. 
- Pós renal: cálculos renais (o coraliforme fica no formato da pelve e só pode ser tirado 
cirurgicamente – não causa dor), refluxo da urina. 
 
URETERES 
 
- Ductos musculares (25-30 cm) com lúmens estreitos que 
conduzem urina dos rins → bexiga. 
- Os ureteres são retroperitoneais. 
- A urina é transportada pelos ureteres por meio de 
contrações peristálticas 
 
❖ CONSTRIÇÕES DOS URETERES 
o Na junção dos ureteres e pelves renais (junção 
uteropélvica) 
o Onde os ureteres cruzam a AII (ilíaca interna) e a 
margem da pelve 
o Durante sua passagem através da parede da bexiga 
urinária. 
- Essas áreas de constrição são possíveis locais de obstrução 
por cálculos ureterais (> 7 mm) 
 
❖ IRRIGAÇÃO DOS URETERES 
 
- Os ramos arteriais para a parte abdominal do ureter 
originam-se regularmente das artérias renais, com ramos 
menos constantes originando-se das artérias testiculares ou 
ováricas, da parte abdominal da aorta e das artérias ilíacas 
comuns. 
- A irrigação arterial das partes pélvicas dos ureteres é variável, proporcionada por ramos 
uretéricos originados das artérias ilíacas comuns, ilíacas internas e ováricas. 
- As veias que drenam a parte abdominal dos ureteres drenam para as veias renais e 
gonadais. 
 
❖ INERVAÇÃO DOS URETERES 
- Os nervos da parte abdominal dos ureteres provêm dos plexos renal, aórtico abdominal e 
hipogástrico superior. 
- As fibras aferentes viscerais que conduzem a sensação de dor geralmente na região inguinal 
(causada por obstrução e consequente distensão) acompanham as fibras simpáticas. 
VICTORIA BEATRIZ CHAGAS FAGUNDES 
BEXIGA URINÁRIA 
 
- A bexiga urinária, é uma víscera oca com fortes paredes musculares (distensibilidade). 
- Situa-se inferior ao peritônio (subperitoneal), apoiada sobre o púbis e a sínfise púbica 
anteriormente e sobre a próstata (homens) ou parede anterior da vagina (mulheres) 
posteriormente. 
- As paredes da bexiga 
urinária são formadas 
principalmente pelo 
MÚSCULO DETRUSOR 
(fibras em vários 
sentidos) 
- Em direção ao colo da 
bexiga masculina, as 
fibras musculares 
formam o músculo 
esfíncter interno da 
uretra involuntário (se 
contrai durante a 
ejaculação para evitar 
refluxo ejaculatório do 
sêmen para a bexiga urinária.) 
- Os óstios do ureter são circundados por alças do músculo detrusor, que se contraem 
quando a bexiga urinária se contrai para ajudar a evitar o refluxo de urina para o ureter. 
- A úvula da bexiga é uma pequena elevação do trígono. 
 
❖ IRRIGAÇÃO DA BEXIGA 
 
- As principais artérias que irrigam a bexiga urinária são ramos das artérias ilíacas internas 
- As artérias vesicais superiores irrigam as partes anterossuperiores da bexiga urinária 
- As veias que drenam a bexiga urinária correspondem às artérias e são tributárias das veias 
ilíacas internas. 
- Nos homens, o plexo venoso vesical é contínuo com o plexo venoso prostático, e o conjunto 
de plexos associados envolve o fundo da bexiga e a próstata, as glândulas seminais, os 
ductos deferentes e as extremidades inferiores dos ureteres. 
- Também recebe sangue da veia dorsal profunda do pênis, que drena para o plexo venoso 
prostático. 
 
❖ INERVAÇÃO DA BEXIGA 
 
- Fibras simpáticas e parassimpáticas 
- As fibras parassimpáticas são motoras para o músculo detrusor e inibitórias para o músculo 
esfíncter interno da uretra na bexiga urinária masculina. Causando contração reflexa da 
bexiga urinária e relaxamento do músculo esfíncter interno da uretra (nos homens) e a urina 
flui para a uretra. 
- As fibras sensitivas da maior parte da bexiga urinária são viscerais; as fibras aferentes reflexas 
seguem o trajeto das fibras parassimpáticas, do mesmo modo que aquelas que transmitem 
sensações de dor da parte inferior da bexiga urinária. 
VICTORIA BEATRIZ CHAGAS FAGUNDES 
 
URETRA MASCULINA 
 
- A uretra masculina é um tubo muscular (18-22 cm de comprimento) que conduz urina do 
óstio interno da uretra na bexiga urinária até o óstio externo da uretra (extremidade da 
glande do pênis). A uretra também é a via de saída do sêmen (espermatozoides e secreções 
glandulares). 
- A uretra é dividida em quatro partes: intramural, prostática, membranosa e esponjosa 
(bulbar e glandar). 
 
❖ IRRIGAÇÃO DA URETRA MASCULINA 
- As partes intramural e prostática da uretra 
são irrigadas por ramos prostáticos das artérias 
vesicais inferiores e retais médias. 
- As veias das duas partes proximais da uretra 
drenam para o plexo venoso prostático. 
 
❖ INERVAÇÃO DA URETRA MASCULINA 
- Os nervos são derivados do plexo prostático 
(fibras simpáticas, parassimpáticas e aferentes 
viscerais mistas) 
 
URETRA FEMININA 
 
- A uretra feminina (4 cm de comprimento e 6 
mm de diâmetro) segue do óstio interno da 
uretra na bexiga urinária 
- A musculatura que circunda o óstio interno da 
uretra da bexiga urinária feminina não está 
organizada em um esfíncter interno. 
- Há glândulas na uretra, sobretudo em sua 
parte superior. Um grupo de glândulas de cada 
lado, as glândulas uretrais, é homólogo à 
próstata. 
- O músculo esfíncter externo da uretra está 
localizado no períneo. 
 
 
 
 
❖ IRRIGAÇÃO DA URETRA FEMININA 
- A uretra feminina é irrigada pelas artérias pudenda interna e vaginal. 
- As veias seguem as artérias e têm nomes semelhantes. 
 
❖ INERVAÇÃO DA URETRA FEMININA 
- Os nervos que suprem a uretra têm origem no plexo vesical e no nervo pudendo. 
- O padrão é semelhante ao masculino, tendo em conta a ausência de um plexo prostático 
e de um músculo esfíncter interno da uretra. 
VICTORIA BEATRIZ CHAGAS FAGUNDES 
 
GLÂNDULAS SUPRARRENAIS 
 
 
- As glândulas suprarrenais (4,5g) são circundadas por 
tecido conjuntivo contendo cápsula adiposa. 
- Essas glândulassão revestidas por fáscia renal, pelas 
quais são fixadas aos pilares do diafragma. 
- Elas são separadas dos rins por um septo fino. 
- A glândula direita piramidal é mais apical em relação 
ao rim esquerdo, situa-se anterolateralmente ao pilar 
direito do diafragma e faz contato com a VCI 
anteromedialmente e o fígado anterolateralmente. 
- A glândula esquerda em formato de crescente é 
medial à metade superior do rim esquerdo e tem 
relação com o baço, estômago, pâncreas e o pilar 
esquerdo do diafragma. 
- Cada glândula tem um hilo, pelo qual as veias e os vasos linfáticos saem da glândula, ao 
passo que artérias e nervos entram nas glândulas em diversos locais. 
 
❖ PARTES DAS SUPRARRENAIS 
 
o Córtex suprarrenal 
- É derivado do mesoderma e secreta corticoesteroides e androgênios (aldosterona) 
 
o Medula suprarrenal 
- É uma massa de tecido nervoso permeada por capilares e sinusoides derivados das células 
da crista neural associadas à parte simpática do sistema nervoso. 
- Essas células cromafins secretam catecolaminas (principalmente adrenalina) para a 
corrente sanguínea em resposta a sinais de neurônios pré-ganglionares. 
 
❖ IRRIGAÇÃO DAS SUPRARRENAIS 
 
- As artérias suprarrenais ramificam-se livremente antes de entrarem em cada glândula, de 
modo que 50 a 60 artérias penetram a cápsula que cobre toda a superfície das glândulas. 
- As artérias suprarrenais tem 3 origens: 
o Artérias suprarrenais superiores (6 a 8): origem das artérias frênicas inferiores 
o Artérias suprarrenais médias: origem da parte abdominal da aorta 
o Artérias suprarrenais inferiores: origem das artérias renais 
 
- A drenagem se faz para as veias suprarrenais calibrosas. 
- A veia suprarrenal direita (curta) drena para a VCI 
- A veia suprarrenal esquerda (mais longa), que frequentemente se une à veia frênica inferior, 
drena para a veia renal esquerda. 
INERVAÇÃO DAS SUPRARRENAIS 
- A rica inervação das suprarrenais provém do plexo celíaco e dos nervos esplâncnicos 
abdominopélvicos.

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