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Histologia UC III

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Amanda Souza Correa 
FUNÇÃO 
• Degrada os alimentos em moléculas pequenas, 
absorvíveis pelas células, que são usadas no 
desenvolvimento e na manutenção do 
organismo e nas suas necessidades energéticas. 
• É constituído pela cavidade oral, pela faringe, 
pelo tubo digestório (esôfago, estômago, 
intestino delgado, intestino grosso e canal anal) 
e seus anexos (pâncreas, fígado e vesícula biliar). 
 
CAVIDADE ORAL 
• Epitélio estratificado pavimentoso; 
• A gengiva, as regiões das bochechas mordidas 
devido à dentição mal-ajustada e o palato duro, 
submetido ao atrito da língua na deglutição, são 
queratinizados; 
• No tecido conjuntivo subjacente ao epitélio, há 
glândulas salivares que secretam um fluido 
seroso e mucoso; 
• Movimentação e forma: músculo estriado 
esquelético; 
MUCOSA MASTIGATÓRIA 
• Epitélio estratificado pavimentoso 
queratinizado e, em algumas áreas, 
paraqueratinizado. 
 
 
EPITÉLIO PARAQUERATINIZADO: assemelha-se ao 
epitélio queratinizado, exceto que as células 
superficiais não perdem seus núcleos, e o 
citoplasma não exibe coloração intensa com a 
eosina. Seus núcleos são picnóticos (altamente 
condensados) e permanecem até que a célula seja 
esfoliada; 
 
EPITÉLIO QUERATINIZADO: assemelha-se ao da 
pele, mas é desprovido de estrato lúcido. A lâmina 
própria subjacente consiste em uma camada papilar 
espessa de tecido conjuntivo frouxo que contém 
vasos sanguíneos e nervos, alguns dos quais enviam 
terminações axônicas desnudas até o epitélio que 
atuam como receptores sensitivos; 
EPITÉLIO NÃO-QUERATINIZADO 
 
7 
 
 
 
DENTES 
 
PARÓTIDAS 
• Possuem uma forma achatada e estão situadas 
abaixo e na frente da orelha, e o ducto de cada 
glândula desemboca em frente ao segundo 
molar superior. Elas são responsáveis por 30% 
da saliva; 
• São constituídas somente por células serosas e 
assim são glândulas exócrinas acinosas 
compostas serosas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÉLULAS SEROSAS 
o Possuem uma forma piramidal, com 
citoplasma basófilo, por causa da 
abundância de retículo endoplasmático 
rugoso para a síntese proteica. 
o O núcleo é esférico e basal. 
o Os grânulos de secreção podem ser 
visualizados no citoplasma. Essas células 
produzem uma solução aquosa com 
enzimas (amilase, lipase e lisozima), 
lactoferrina e IgA secretora (IgAS) 
o Amilase e a lipase iniciam a digestão dos 
carboidratos e dos lipídios na cavidade oral, 
continuando-a no estômago. A lisozima e a 
lactoferrina são bactericidas, e a IgAS inativa 
os antígenos; 
 
SUMANDIBULAR E SUBLINGUAL 
• Células mucosas e serosas, são exócrinas 
tubuloacinosas compostas ramificadas 
seromucosas. 
• Nas submandibulares, há ácinos serosos e 
mistos, portanto, predomínio de células serosas, 
enquanto, nas sublinguais, as células serosas se 
limitam a fazer parte dos ácinos mistos, 
predominando as células mucosas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Glândulas submandibulares (12-15g) são 
ovoides e estão sob o assoalho da boca, com os 
ductos abrindo-se ao lado do frênulo da língua. 
Produzem 60% da saliva; 
 
 
• Glândulas sublinguais (2-3g) possuem forma de 
amêndoa e estão sob o assoalho da boca, 
anteriormente às submandibulares, e seus 
ductos abrem-se nos ductos destas glândulas ou 
junto a eles. Secretam cerca de 5% da saliva; 
 
 
 
 
–
• Revestida por epitélio estratificado 
pavimentoso, e a superfície dorsal, a qual está 
em contato com o palato duro na deglutição, na 
fala e no repouso, é queratinizada. 
• Face superior da língua é irregular, devido a 
saliências do epitélio e do tecido conjuntivo 
frouxo subjacente: as papilas linguais; 
 
PAPILAS GUSTATIVAS 
• Presentes na mucosa dorsal; 
 
• FILIFORMES: São longas, estreitas e rosa - 
acinzentadas, distribuídas densamente em todo 
o dorso da língua (superfície anterior) e 
atribuem um aspecto piloso â língua. São 
queratinizadas e não apresentam corpúsculos 
gustativos, apenas corpúsculos relacionados ao 
tato; 
 
• CIRCUNVALADAS: São as mais volumosas, 
enfileiradas à frente do sulco terminal, paralelas 
a ele. São assim denominadas porque são 
circundadas por um sulco, resultante da 
invaginação do epitélio. No sulco, desembocam 
os ductos de glândulas salivares linguais serosas, 
cuja secreção remove os resíduos e permite que 
os corpúsculos gustativos respondam a novos 
estímulos. Eles percebem os sabores amargo e 
umami. Cada papila apresenta a forma 
semelhante a um cogumelo mergulhada na 
mucosa lingual formando um “vale” ao seu 
redor, no qual se abrem os ductos de glândulas 
linguais serosas cuja secreção mantém este vale 
limpo para a ação dos calículos gustatórios, 
importantes receptores do gosto. Na superfície 
dorsal, a papila pode ser ligeiramente 
queratinizada e, nas paredes laterais, contém 
botões gustativos. 
 
• FUNGIFORMES: Apresentam-se mais espaçadas 
na mucosa lingual, sendo lisas e avermelhadas, 
situadas entre as papilas filiformes. Apresentam 
calículos gustatórios e no indivíduo vivo podem 
ser visualizadas como pontos vermelhos 
luminosos, devido à menor queratinização do 
epitélio e à rica vascularização do tecido 
conjuntivo subjacente. Possuem a parte apical 
mais dilatada que a base, lembrando um 
cogumelo. Há corpúsculos gustativos na 
superfície dorsal. Eles detectam os sabores 
doce, salgado e azedo. 
 
• FOLHADAS: Pequenas pegas laterais da túnica 
mucosa lingual que são pouco desenvolvidas em 
humanos, elas estão situadas nas bordas 
laterais, posteriormente, uma ao lado da outra. 
Ductos de glândulas serosas desembocam entre 
elas. O epitélio é não queratinizado, e há muitos 
corpúsculos gustativos nas paredes laterais, mas 
eles são funcionais somente até o segundo ou 
terceiro ano de vida. 
 
 
• Os principais sítios de digestão dos carboidratos 
da dieta são a boca e o lúmen intestinal; 
 
AMILASE SALIVAR 
• Produzida principalmente pela glândula 
parótida; 
• Os principais polissacarídeos da dieta são de 
origem vegetal (amido, composto por amilose e 
amilopectina) e animal (glicogênio). 
• Durante a mastigação, a amilase salivar atua 
brevemente sobre o amido e o glicogênio da 
dieta, de maneira aleatória, hidrolisando 
algumas ligações (1 → 4). A amilase, também 
conhecida como ptialina, inicia a digestão do 
amido e do glicogênio, quebrando-os em 
maltose. 
• Na natureza, existem tanto endoglicosidases (1 
→ 4) quanto(1 → 4), mas os humanos não 
produzem esta última. Dessa forma, somos 
incapazes de digerir a celulose – um carboidrato 
de origem vegetal que contém ligações 
glicosídicas ␤(1 → 4) entre seus resíduos de 
glicose. 
• Tanto a amilopectina quanto o glicogênio são 
ramificados e, assim, também contêm ligações 
(1 → 6), que a amilase não pode hidrolisar. Por 
isso, os produtos da digestão resultantes da sua 
ação contêm uma mistura de oligossacarídeos 
não ramificados e ramificados, conhecidos 
como dextrinas. (Nota: dissacarídeos também 
estão presentes, pois são resistentes à amilase.) 
• A digestão dos carboidratos cessa 
temporariamente no estômago, porque a 
elevada acidez inativa a amilase salivar; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Movimentos peristálticos 
→ Transporta bolo alimentar da faringe para o 
estômago, por conta do peristaltismo da 
camada muscular; 
→ Pregas longitudinais formadas pela mucosa e 
pela submucosa com a contração da camada 
muscular circular; 
→ Durante a deglutição, o esôfago distende-se, e 
essas pregas desaparecem; 
→ A porção serosa é pequena e produz lisozima e 
pepsinogênio; 
→ As glândulas cárdicas (encontradas na região 
inferior) são tubulares ramificadas mucosas, e a 
secreção protege a parede do esôfago de um 
refluxo de suco gástrico; 
EMBRIOLOGIA 
 
→ O esôfago começa a se desenvolver a partir do 
intestino anterior imediatamente caudal à 
faringe. A separação da traquéia do esôfago se 
dá pelo septo traqueoesofágico. Inicialmente, o 
esôfago é curto,porém ele irá se alongar 
rapidamente, graças, principalmente, ao 
crescimento e à descida do coração e dos 
pulmões. O esôfago alcança o seu comprimento 
final relativo durante a sétima semana. Seu 
epitélio e suas glândulas são derivados do 
endoderma. O epitélio prolifera e oblitera, 
parcial ou completamente, a luz; entretanto, a 
recanalização do esôfago normalmente ocorre 
no final do período embrionário. O músculo 
estriado que forma a camada muscular externa 
do terço superior do esôfago é derivado do 
mesênquima do 4º ao 6º arco faríngeo. O 
músculo liso, principalmente no terço inferior 
do esôfago, se desenvolve do mesênquima 
esplâncnico circunjacente. 
MÚSCULATURA 
→ PORÇÃO SUPERIOR: músculo estriado 
esquelético; 
→ PORÇÃO MÉDIA: uma mistura de músculo 
estriado esquelético e músculo liso; 
→ PORÇÃO INFERIOR: músculo liso; 
EPITÉLIO 
→ O epitélio do esôfago é protegido de um refluxo 
do suco gástrico pela arquitetura anatômica da 
junção gastroesofágica, pelo esfíncter 
gastroesofágico e pela secreção mucosa das 
glândulas cárdicas esofágicas; 
→ Epitélio estratificado pavimentoso reveste, por 
causa do atrito com o bolo alimentar; 
 
→ ULCERAÇÃO DO ESÔFAGO: Especialmente na 
junção com o estômago, onde o epitélio 
estratificado pavimentoso muda para simples 
colunar. 
→ MUCOSA ESOFÁGICA: Epitélio estratificado 
pavimentoso, lâmina própria e muscular da 
mucosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Bolo alimentar é macerado e parcialmente 
digerido em uma pasta, o quimo; 
o O fundo é uma região em cúpula, por cima 
de um plano horizontal no cárdia, 
geralmente preenchida com gases; 
o O corpo situa-se abaixo dessa linha, ocupa a 
maior parte do estômago e é onde se forma 
o quimo; 
o O piloro é uma região afunilada, corresponde 
ao terço inferior e controla a liberação do 
quimo para o duodeno; 
 
EMBRIOLOGIA 
→ Em torno da metade da quarta semana, uma 
ligeira dilatação no intestino anterior, até o 
momento tubular, indica o local do primórdio 
do estômago. No início, ele aparece como um 
alargamento fusiforme da porção caudal do 
intestino anterior e está orientado no plano 
mediano. Esse primórdio logo se expande e se 
amplia dorsoventralmente. Durante as próximas 
duas semanas, a face dorsal do estômago cresce 
mais rapidamente do que a sua face ventral; 
isso demarca a curvatura maior e a curvatura 
menor do estômago. 
EPITÉLIO – CÉLULAS 
 
→ Simples colunar; 
→ Células mucosas superficiais. 
→ Seu citoplasma apical é repleto de vesículas de 
glicoproteínas; 
→ FOSSETAS GÁSTRICAS: São as invaginações do 
epitélio, são mais rasas na região cárdica e mais 
profundas na região pilórica. 
 
 
 
→ CÁRDIA: é uma banda circular estreita, de 
músculo liso, com cerca de 1,5 a 3,0 cm de 
largura, na transição entre o esôfago e o 
estômago, responsável por regular a passagem 
do alimento de um órgão para o outro, além de 
impedir o refluxo deste. 
→ MUCOSA: estão contidas glândulas, que são 
denominadas glândulas da cárdia. 
Muitas das células secretoras destas glândulas 
produzem muco e lisozima, mas também podem 
ser encontradas algumas células produtoras de H+ 
e Cl-, dando origem ao HCl (ácido clorídrico) no 
lúmen. As células do mucosa gástrica secretam um 
fluido chamado suco gástrico. Os quatro principais 
componentes do suco gástrico são o ácido 
clorídrico (HCl), o pepsinogênio, o fator intrínseco e 
o muco. Juntos, o HCl e o pepsinogênio iniciam o 
processo de digestão de proteínas. O fator 
intrínseco é necessário para a absorção de vitamina 
B12 no íleo e é o único componente essencial do 
suco gástrico. O muco protege a mucosa gástrica da 
ação corrosiva do HCl e também lubrifica o 
conteúdo gástrico. 
→ FUNDO E CORPO: estão preenchidos por 
glândulas, denominadas glândulas fúndicas, das 
quais três a sete se abrem no fundo de cada 
fosseta gástrica. 
→ PILORO: está localizado entre o estômago e o 
duodeno e regula a passagem do quimo de um 
órgão para o outro, além de impedir seu 
refluxo. Possui fossetas gástricas profundas, nas 
quais as glândulas pilóricas se abrem, 
secretando muco e lisozima; possui também 
células responsáveis pela secreção da gastrina. 
→ OXÍNTICAS: O citoplasma é abundante de 
mitocôndrias. A riqueza em superfície celular e em 
mitocôndrias está relacionada ao transporte de íons 
para a produção de ácido clorídrico. O ácido 
clorídrico do suco gástrico esteriliza o alimento, 
diminuindo a chance de infecção intestinal. 
Comprometimento da secreção ácida está associada 
a maior incidência de diarreia. 
 
→ ZIMOGÊNICAS: Produzem pepsinogênio, que, no 
pH ácido da luz do estômago, é ativada em 
pepsina. Ela fragmenta as proteínas. 
 
 
→ ENTEROENDÓCRINAS: Sintetizam histamina, que 
estimula a produção de ácido clorídrico; 
somatostatina, que inibe a liberação de gastrina 
e a secreção de ácido clorídrico, e o peptídeo 
intestinal vasoativo (VIP), que inibe a contração 
do músculo liso. 
→ CÉLULAS MUCOSA: O muco produzido é solúvel 
e mistura-se ao quimo, diminuindo seu atrito. 
→ CÉLULAS-TRONCO: São pequenas, colunares, 
com núcleo ovoide. Proliferam e migram, 
originando as demais células. 
 
 
 
→ Rico em enterócitos absortivos; 
→ células caliciformes produtoras de muco, e 
→ células endócrinas produtoras de hormônio 
(hormona) peptídeo. 
→ GLÂNDULAS DE BRUNNER: localizadas na 
submucosa. Estas produzem – entre outros – 
secreção mucosa contendo bicarbonato, que 
serve para neutralizar o ácido gástrico. 
 
FUNÇÕES 
→ Neutralização do ácido gástrico através da 
produção de secreções alcalinas 
→ Processamento mecânico e digestão do quimo 
→ Misturar a bile e as enzimas pancreáticas 
→ Absorção de água, eletrólitos e 
nutrientes (especialmente substâncias solúveis 
em água, como monossacarídeos) 
EPITÉLIO 
→ Simples colunar; 
→ Células caliciformes; 
→ A lâmina própria da mucosa possui grande 
quantidade de glândulas tubulosas não 
ramificadas, denominadas glândulas 
intestinais ou glândulas de Lieberkühn; 
 
 
 
 
 
CARBOIDRATOS 
→ O processo final da digestão ocorre 
principalmente no epitélio mucoso do duodeno 
e jejuno superior, e inclui a ação de várias 
dissacaridases. Por exemplo, a isomaltase e a 
maltase clivam ligações, produzindo, cada uma 
delas, glicose. A sacarase cliva a ligação na 
sacarose, produzindo glicose e frutose, e a 
lactase cliva a ligação na lactose, produzindo 
galactose e glicose. Essas enzimas são proteínas 
transmembrana da borda em escova na 
superfície luminal (apical) dos enterócitos. 
→ O jejuno superior absorve a maior parte dos 
monossacarídeos produzidos na digestão. 
Entretanto, diferentes glicídios são absorvidos 
por meio de diferentes mecanismos. Por 
exemplo, galactose e glicose são transportadas 
nos enterócitos por meio de transporte ativo 
secundário, que requer uma absorção 
simultânea de íons sódio. Todos os três 
monossacarídeos são transportados do 
enterócito para a circulação porta por outro 
transportador, o GLUT-2. 
 
LIPÍDIOS 
 
INTESTINO DELGADO - EMULSIFICAÇÃO 
 
→ O processo crítico de emulsificação dos lipídeos 
da dieta ocorre no duodeno. A emulsificação 
aumenta a área da superfície das gotículas de 
lipídeos hidrofóbicos, de maneira que as 
enzimas digestivas, as quais trabalham na 
interface da gotícula com a solução aquosa que 
a envolve, possam agir com eficiência. A 
emulsificação é obtida por dois mecanismos 
complementares: o uso das propriedades 
detergentes dos sais biliares conjugados e a 
mistura mecânica devida ao peristaltismo. Os 
sais biliares, produzidos no fígado e 
armazenados na vesícula biliar, são derivados 
anfipáticos do colesterol. Os sais biliares 
conjugados consistem em uma estrutura 
hidroxilada de esterol em anéis, com uma 
cadeia lateral à qual uma molécula de glicina ou 
taurina está covalentemente ligada por uma 
ligação amida. Esses agentes emulsificantes 
interagem com as gotículas de lipídeos da dieta 
e com os conteúdos aquosos do duodeno, 
estabilizando as gotículas à medida que elas setornam menores pelo processo do peristaltismo 
e impedindo que coalesçam. 
 
→ Os TAG, ésteres de colesterol e fosfolipídeos da 
dieta são degradados por enzimas (digeridos) 
no intestino delgado por enzimas pancreáticas, 
cuja secreção é controlada por hormônios, para 
esse controle as células na mucosa do duodeno 
inferior e do jejuno produzem um hormônio 
peptídico, a colecistocinina, em resposta à 
presença de lipídeos e de proteínas 
parcialmente digeridas que entram nessas 
regiões vindas do intestino delgado superior. A 
CCK age sobre a vesícula biliar (fazendo-a 
contrair-se e liberar a bile – uma mistura de sais 
biliares, fosfolipídeos e colesterol livre) e sobre 
as células exócrinas do pâncreas (fazendo-as 
liberar enzimas digestivas). Ela diminui também 
a motilidade gástrica, resultando na liberação 
mais lenta dos conteúdos gástricos no intestino 
delgado. Outras células intestinais produzem 
outro hormônio peptídico, a se-cretina, em 
resposta ao baixo pH do quimo ao entrar no 
intestino a partir do estômago. A secretina 
induz o pâncreas a liberar uma solução aquosa 
rica em bicarbonato, que ajuda a neutralizar o 
pH do conteúdo intestinal, trazendo-o para o pH 
apropriado para a atividade digestiva das 
enzimas pancreáticas. Um exemplo de como 
ocorre esse processo: 
 
→ Degradação de triacilgliceróis: As moléculas de 
TAG são muito grandes para serem captadas de 
maneira eficiente pelas células das mucosas das 
vilosidades intestinais (enterócitos). Portanto, 
elas são hidrolisadas pela ação de uma esterase, 
a lipase pancreática, que remove ácidos graxos 
preferencialmente dos carbonos 1 e 3. Assim, os 
principais produtos da hidrólise são uma 
mistura de 2-monoacil-glicerol (2-MAG) e ácidos 
graxos livres. Uma segunda proteína, a colipase, 
também secretada pelo pâncreas, liga-se à 
lipase na razão de 1:1 e a ancora na interface 
lipídeo-água. A colipase restabelece a atividade 
da lipase na presença de substâncias inibidoras, 
como os sais biliares que ligam as micelas. 
Orlistate, um fármaco antiobesidade, inibe as 
lipases gástrica e pancreática, diminuindo, desse 
modo, a absorção de gorduras, resultando na 
perda de peso. 
 
 
 
ENTERÓCITOS - JEJUNO 
 
→ Ácidos graxos livres, colesterol livre e 2-
monoacilglicerol são os principais produtos da 
digestão dos lipídeos no jejuno. Esses, 
juntamente com os sais biliares e as vitaminas 
lipossolúveis (A, D, E e K), formam as micelas 
mistas (agregados em forma de disco de 
lipídeos anfipáticos, que coalescem com os seus 
grupos hidrofóbicos para o interior e seus 
grupos hidrofílicos para a superfície). As micelas 
mistas são, portanto, solúveis no meio aquoso 
do lúmen intestinal. Essas partículas se 
aproximam do principal local de absorção de 
lipídeos, a membrana com borda em escova dos 
enterócitos. Esta membrana apical rica em 
microvilosidades é separada dos conteúdos 
líquidos do lúmen intestinal por uma camada 
aquosa estacionária que se mistura pouco com 
o fluido total. A superfície hidrofílica das micelas 
facilita o transporte dos lipídeos hidrofóbicos 
através da camada de água estacionária para a 
membrana com borda em escova, onde eles são 
absorvidos. Os sais biliares são absorvidos no 
íleo terminal, com perda de < 5% nas fezes. 
Como os ácidos graxos com cadeias curta e 
média são solúveis em água, eles não 
necessitam da participação de micelas mistas 
para sua absorção pela mucosa intestinal. 
 
PROTEÍNAS/AMINOÁCIDOS 
→ As proteínas são digeridas a formas absorvíveis 
(aminoácidos, dipeptídeos e tripeptídeos) por 
proteases do estômago e no intestino delgado. 
Então, são absorvidas pelo sangue. 
→ No intestino delgado, ativação do tripsinogênio 
a sua forma ativa, a tripsina, pela enzima 
enterocinase da borda em escova. 
Primeiramente, é produzido uma pequena 
quantidade de tipsina que, em seguida, catalisa 
a conversão de todos os outros percursores 
inativos e suas enzimas ativas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNÇÃO 
→ Absorção de eletrólitos (sódio, potássio, cloreto) 
e água (1 litro por dia), propulsão do conteúdo 
intestinal e 
formação, armazenamento temporário e 
eliminação das fezes. 
→ O intestino grosso abriga a microflora fisiológica, 
que é rica em bactérias anaeróbicas 
(aproximadamente 1011/g), que vivem em 
simbiose com o corpo humano. Elas exercem 
funções essenciais, como a decomposição de 
ingredientes não digestíveis dos alimentos (como 
a celulose, por exemplo), a produção de vitamina 
K, a promoção do peristaltismo intestinal e 
suporte do sistema imunológico. 
 
HISTOLOGIA 
 
 
 
DIGESTÃO 
→ Após a digestão no intestino delgado, o que resta 
do quilo chega ao intestino grosso. Este absorve 
a água e os sais minerais ainda presentes nos 
resíduos alimentares, levando-os, então, para a 
circulação sanguínea. 
→ Algumas bactérias intestinais fermentam e assim 
decompõem resíduos de alimentos e produzem 
vitaminas (a vitamina K e algumas vitaminas do 
complexo B), que são aproveitadas pelo 
organismo. Nessas atividades, as bactérias 
produzem gases – parte deles é absorvida pelas 
paredes intestinais e outra é eliminada pelo 
ânus. 
→ O material que não foi digerido, as fibras, por 
exemplo, forma as fezes que são acumuladas no 
reto e, posteriormente, empurradas por 
movimentos musculares ou peristálticos para 
fora do ânus. É quando sentimos vontade de 
defecar, ou seja, eliminar as fezes. 
→ Concluídas todas as etapas da digestão, os 
nutrientes que chegam à circulação sanguínea 
são distribuídos a todas as células, e assim são 
utilizados pelo organismo. 
 
FUNÇÃO 
o produção de bile; 
o síntese do colesterol; 
o conversão de amônia em ureia; 
o desintoxicação do organismo; 
o síntese de protrombina e fibrinogênio (fatores de 
coagulação do sangue); 
o destruição das hemácias; 
o síntese, armazenamento e quebra do glicogênio; 
o emulsificação de gorduras no processo digestivo, 
através da secreção da bile; 
o lipogênese, a produção de triacilglicerol (gorduras); 
o armazenamento das vitaminas A, B12, D, E e K; 
o armazenamento de alguns minerais como o ferro; 
o síntese de albumina (importante para 
a osmolaridade do sangue); 
o síntese de angiotensinógeno (hormônio que 
aumenta a pressão sanguínea quando ativado 
pela renina); 
o reciclagem de hormônios; 
o no primeiro trimestre de gestação é o principal 
produtor de eritrócitos, porém perde essa função 
nas últimas semanas de gestação. 
HISTOLOGIA 
→ Em cortes histológicos o fígado é visto como um 
órgão bastante homogêneo. 
→ A maior parte de seu parênquima é formado 
pelas células denominadas hepatócitos, 
responsáveis por quase todas funções exócrinas 
e endócrinas exercidas pelo órgão. 
→ A imagem é uma vista panorâmica do fígado. A 
maior parte da imagem é ocupada por 
hepatócitos. 
→ Algumas regiões “vazias”, ressaltadas em azul, 
representam importantes componentes da 
estrutura vascular e de secreção do órgão. 
 
→ 
→ 
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→ 
→ 
→ O fígado de mamíferos é dotado de uma 
organização bastante complexa quanto à 
organização dos cordões de hepatócitos e à 
distribuição de seus vasos sanguíneos e dutos 
excretores. 
→ O fígado de certas espécies animais, como é o 
caso de suínos mostrado na imagem, tem seu 
parênquima dividido em pequenas porções de 
tecido com formato de microscópicas colunas 
hexagonais, isto é, com seis lados. Estas 
pequenas colunas são chamadas lóbulos 
hepáticos. 
→ A separação entre os lóbulos se dá por meio de 
delgadas paredes de tecido conjuntivo (que 
fazem parte do estroma hepático). Estas 
paredes são vistas na imagem, e ficam 
ressaltadas em azul. 
→ No centro de cada lóbulo hepático há uma veia, 
chamada veia central do lóbulo ou veia centro-
lobular – fica ressaltada em verde. 
→ Os vértices dos lóbulos, isto é, vértices dos 
hexágonos, são percorridos por conjuntos de 
vasos sanguíneos e dutos excretores 
denominados espaços porta. Observe um 
espaço porta ressaltado em amarelo. 
 
 
SINUSOIDES DO FÍGADO 
→ Observe que ossinusoides do fígado são 
revestidos por células endoteliais apoiadas nos 
hepatócitos. 
→ O lúmen dos sinusoides fica ressaltado em 
verde e os núcleos alongados das células 
endoteliais aparecem ressaltados em amarelo. 
FUNÇÃO 
→ Pelos sinusoides transita o sangue, além disso, 
nos sinusoides contem macrófago chamados de 
células de Kupffer, que são encontradas na 
superfície luminal das células endoteliais, cuja 
principais funções são: 
metabolizar eritrócitos velhos, digerir 
hemoglobina, secretar proteínas relacionadas 
com os processos imunológicos e destruir 
bactérias. Essas células estão diretamente 
ligadas a algumas patogenias, por exemplo, 
quando ocorre o acumulo no do íon ferro nos 
hepatócitos e nas células de Kupffer causa 
morte do parênquima hepático, provocando 
cirrose hepática e hepatocarcinoma. 
 
 
CORDÕES HEPATÓCITOS 
→ Em aumento médio observe os hepatócitos: 
células com núcleos esféricos de cromatina 
frouxa (descondensada) e nucléolos 
frequentemente visíveis. 
→ Os hepatócitos se organizam 
em cordões ou placas. Entre os cordões ou 
placas há espaços “vazios” – são capilares 
sinusoides que ficam ressaltados em verde 
claro. Alguns desses sinusoides possuem 
hemácias em seu interior. 
FUNÇÃO 
→ Os hepatócitos são resposáveis pela 
metabolização de algumas substâncias (como o 
álcool etílico, e a maioria das drogas) e a 
produção da bílis. 
 
• A vesícula biliar é constituída por uma camada 
mucosa, uma camada muscular e 
externamente por uma adventícia ou por 
uma serosa. 
• A mucosa possui muitas pregas, que facilitam 
a adaptação do órgão a diversos estágios de 
seu preenchimento por bile; 
• O epitélio de revestimento da mucosa é do 
tipo simples colunar (ressaltado em amarelo). 
Está apoiado sobre uma lâmina própria de 
tecido conjuntivo frouxo. 
• Em torno da mucosa observe uma camada 
de músculo liso (ressaltada em cor laranja), o 
músculo contrai involuntariamente sob ação 
da colecistoquinina (produzida no intestino), 
provocando a secreção da bile. 
• Ao redor do músculo há tecido conjuntivo 
denso que constitui a adventícia. 
 
FUNÇÃO 
• Armazenar a bile, produzida pelo fígado, aqui 
a bile torna-se mais concentrada; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Estão presentes regiões mais claras 
correspondentes secções de ilhotas de 
Langerhans, é uma glândula endócrina cordonal 
e entre os cordões celulares observam-se 
capilares sanguíneos. 
→ Há também locais onde há vasos sanguíneos, 
nervos e dutos excretores, envolvidos por 
pequena quantidade de tecido conjuntivo. 
→ O restante da imagem é ocupado por unidades 
secretoras do pâncreas exócrino. São unidades 
formadas por ácinos serosos (esféricos, 
cromatina frouxa, nucléolos frequentes, porção 
secretora arredondada) 
 
 
FUNÇÃO EXÓCRINA 
 
→ Formada por ácinos serosos, responsáveis por 
produzir o suco pancreático; 
→ Síntese do suco pancreático, alcalino, devido ao 
alto teor de bicarbonato, neutraliza o bolo 
alimentar, garantindo o funcionamento das 
enzimas pancreáticas; 
→ Neste suco existem enzimas capazes de atuar 
no processo de digestão, como: tripsina, 
amilase pancreática, lipase pancreática, entre 
outras. 
→ Atua na digestão de carboidratos, através da 
amilase pancreática; na digestão de proteínas, 
através de enzimas como a quimotripsina, 
tripsina e caboxipeptidase; e na digestão de 
triglicerídeos gorduras neutras, ácidos graxos e 
glicerol, através da lipase pancreática; 
→ O suco pancreático inativa a pepsina 
do estômago, assim as enzimas podem atuar 
no intestino delgado; 
 
FUNÇÃO ENDÓCRINA 
→ A função hormonal é desempenhada pelas 
Ilhotas de Langerhans; 
→ Células beta: produzem insulina, que iniciam 
suas atividades após as refeições, e por 
aumentar a permeabilidade da membrana 
celular à glicose, elas estimulam a entrada de 
glicose nos músculos e tecido adiposo, por 
exemplo. Além disso, tem efeito 
hipoglicemiantes (diminui o nível glicêmico); 
→ Células alfa: durante o jejum produzem 
glucagon, estimulam a entrada de glicose no 
cérebro através da gliconeogênese. E, devido ao 
efeito hiperglicemiante, aumenta a circulação 
de glicose. 
 
INSULINA 
Síntese 
• A síntese da insulina inicia-se em retículo 
endoplasmático rugoso, formando-se pré-pró-
insulina, contendo uma cadeia única de 
aminoácidos. 
• Após a perda do peptídeo sinal, dá origem à pró-
insulina. Durante o transporte dessa molécula 
pelo complexo de Golgi para ser empacotada, ela 
transforma-se em insulina e forma-se o peptídeo 
conector (peptídeo C). 
• A insulina fica armazenada nos grânulos de 
peptídeos até receber o estímulo para ser 
exocitada. 
Secreção 
• O estímulo mais importante para a secreção de 
glicose é a concentração intracelular de glicose, 
que é um retrato da concentração externa. O 
transportador GLUT-2 SEMPRE estará na 
membrana das células B. 
• A enzima glicoquinase é o ponto chave na 
metabolização da glicose, sendo ela a responsável 
por prender a molécula de glicose à célula, 
fosforilando-a a glicose-6-P. Por isso, diz que a 
concentração intracelular de glicose é detectada 
pela concentração intracelular de glicoquinase. 
• A metabolização da glicose resulta em um 
aumento de ATP. Esse aumento fará com que o 
canal de potássio ATP-dependentes (KATP). Com o 
fechamento dos canais de potássio, esse íon ficará 
mais concentrado no meio intracelular, 
despolarizando parcialmente a membrana. Com 
isso, os canais de cálcio dependentes de voltagem 
se abrem, permitindo uma grande entrada de 
cálcio na célula B, despolarizando-a. 
• A entrada maciça de cálcio proporciona mudanças 
conformacionais no citoesqueleto, favorecendo a 
exocitose dos grânulos de insulina. 
• Aminoácidos são importantes para o processo de 
secreção de insulina. Eles aumentam a secreção 
do hormônio ou por serem metabolizados ou por 
entrarem como intermediários do metabolismo 
energético, aumentando a quantidade de ATP. 
• Ácidos graxos, principalmente os saturados, são 
potencializadores da secreção de insulina. Após 
um grande tempo de exposição, eles provocam 
lipotoxidade das células B. 
 
 
GLUCAGON 
Síntese 
• O gene do pró-glucagon é expresso nas células A 
pancreáticas e no intestino delgado. O RNAm é 
traduzido no retículo endoplasmático rugoso, 
formando-se o pré-pró-glucagon. Essa molécula 
sofre clivagem e forma o pró-glucagon. 
• Dentro do complexo de Golgi para ser 
empacotado no grânulo o pró-glucagon é clivado, 
formando várias moléculas, dentre elas o 
glucagon. Nas células intestinais, forma-se 
glicentina e os GLP-1 e 2. 
Secreção 
• Quando a glicemia está baixa, a concentração 
intracelular de glicose nas células A é baixa. A 
baixa de ATP nas células A abre os canais de KATP. 
• Dessa forma, canais de cálcio do tipo T, canais de 
sódio dependentes de voltagem e os canais 
retificadores de potássio do tipo A são abertos. 
Com o aumento do influxo de cálcio, o hormônio é 
secretado. 
 
 
→ O retorno venoso do intestino é feito por duas 
veias, a veia mesentérica superior que drena o 
intestino delgado, estômago e parte do cólon, e 
a mesentérica inferior que drena o intestino 
grosso. 
→ A mesentérica inferior reúne-se com a veia 
esplénica (veia que vem do baço) antes desta se 
anastomosar com a veia mesentérica superior 
para formar a veia porta. Esta veia, por sua vez, 
recebe a veia gástrica e a pré-pilórica pouco 
antes de atingir o hilo hepático. 
→ No fígado a veia porta ramifica-se em vénulas e 
posteriormente capilares que se continuam por 
uma outra rede de capilares que reunindo-se 
vão formar vénulas e veias para terminar dando 
origem à VCI. 
→ Recolhendo o retorno venoso de todo o baço, 
este sistema venoso permite que todas as 
substâncias absorvidas no trato digestivo 
passem primeiro pelo fígado onde são 
transformadas, antes de passarem à circulação 
sistémica pela veia hepática. 
→ Quase todo sangue vindo do sistema 
digestivo drena em uma circulação venosa 
especial chamada circulação porta. Isto é 
porquecontém todos os nutrientes e toxinas 
que são absorvidos ao longo do trato digestivo 
da comida ingerida. 
→ Antes de essas substâncias irem para 
a circulação sistêmica (a principal circulação 
sanguínea do corpo), elas devem ser filtradas 
primeiro para remover ou desintoxicá-las antes. 
Essa filtragem e desintoxicação é uma das 
funções do fígado. 
→ A pressão sanguínea aumentada na veia 
porta, hipertensão portal, ocorre em doenças 
de fígado (principalmente cirrose), e pode 
causar várias complicações (ascites, varizes 
esofágicas, peritonites bacterianas 
espontâneas). 
 
 
 
ZONA MEDULAR 
• Consiste nas pirâmides renais (medulares); 
• Epitélio cúbico ou colunar; 
• Responsável pela filtração da urina; 
• Contém tubos coletores de urina; 
• Contém estruturas néfricas verticais (túbulos 
e ductos coletores); 
 
ZONA CORTICAL 
• Camada externa granular do rim; 
• Glomérulos e túbulos contorcidos; 
• Estende-se em colunas entre as pirâmides 
que constituem a medula renal, e; 
• É o local onde ocorre a ultrafiltração; 
• Contém os corpúsculos renais e os túbulos 
renais, vasos sanguíneos e ductos coletores 
corticais, e néfrons 
 
 
 
 
 
 
 
 
HOMEOSTASE 
→ Os rins eliminam do corpo o material indesejado 
que é ingerido ou produzido pelo metabolismo. 
Uma segunda função, especialmente crítica, é a 
de controlar o volume e a composição dos 
eletrólitos dos líquidos corporais. Para a água 
e praticamente todos os eletrólitos do corpo, o 
equilíbrio entre o ganho (devido à ingestão ou à 
produção pelo metabolismo) e a perda (por 
excreção ou consumo metabólico) é mantido, 
em grande parte, pelos rins. 
→ Essa função regulatória dos rins mantém o 
ambiente interno estável, necessário às 
células para a realização de suas várias 
funções. Os rins realizam suas funções mais 
importantes pela filtração do plasma e pela 
posterior remoção de substâncias do filtrado 
em intensidades variáveis, dependendo das 
necessidades do corpo. Portanto, os rins 
“limpam” as substâncias indesejáveis do filtrado 
(e, portanto, do sangue) por excretá-las na 
urina, enquanto devolve as substâncias que são 
necessárias à corrente sanguínea. 
 
FORMAÇÃO DA URINA 
→ A formação da urina começa quando grande 
quantidade de líquido 
→ praticamente sem proteínas é filtrada dos 
capilares glomerulares para o interior da 
cápsula de Bowman. A maior parte das 
substâncias no plasma, exceto as proteínas, é 
livremente filtrada, de modo que a 
concentração dessas substâncias no filtrado 
glomerular da cápsula de Bowman é a mesma 
do plasma. Conforme o líquido filtrado sai da 
cápsula de Bowman e flui pelos túbulos, é 
modificado pela reabsorção de água e solutos 
específicos, de volta para os 
capilares peritubulares ou pela secreção de 
outras substâncias 
dos capilares peritubulares para os túbulos. A 
substância, mostrada no painel A, é livremente 
filtrada pelos capilares glomerulares, mas não é 
reabsorvida e nem tampouco secretada. 
Portanto, a intensidade da excreção é igual à 
intensidade com que foi filtrada. Certas 
→ substâncias indesejáveis no corpo, tais como a 
creatinina, são depuradas pelos rins dessa 
maneira, permitindo a excreção de 
praticamente todo o filtrado. 
→ No painel B, a substância é livremente filtrada, 
mas também é parcialmente reabsorvida pelos 
túbulos de volta para a corrente sanguínea. 
Portanto, a intensidade da excreção urinária é 
menor que a da filtração pelos 
capilares glomerulares. Nesse caso, a 
intensidade da excreção é calculada como 
a intensidade da filtração menos a da 
reabsorção. Esse padrão é típico para muitos 
eletrólitos corporais, como os íons sódio e 
cloreto. No painel C, a substância é livremente 
filtrada pelos capilares glomerulares, mas não é 
excretada na urina porque toda a substância 
filtrada é reabsorvida pelos túbulos de volta 
para a corrente sanguínea. Esse padrão ocorre 
para algumas substâncias nutricionais que estão 
presentes no sangue, como 
→ aminoácidos e glicose. Esse tipo de depuração 
permite a conservação dessas substâncias nos 
líquidos corporais. 
→ A substância no painel D é livremente filtrada 
pelos capilares glomerulares, não sendo 
reabsorvida, mas quantidades adicionais dessa 
substância são secretadas do sangue 
capilar peritubular para os túbulos renais. Esse 
padrão frequentemente ocorre com os ácidos e 
as bases orgânicas e permite que essas 
substâncias sejam rapidamente retiradas do 
sangue, para serem excretadas, em grande 
quantidade, na urina. A intensidade da 
excreção, nesse caso, é calculada como a 
intensidade da filtração mais a de secreção 
tubular. Para cada substância plasmática, ocorre 
combinação de filtração, reabsorção e secreção. 
A intensidade com que cada substância é 
excretada na urina depende das intensidades 
relativas desses três processos renais básicos. 
 
Depuração renal de quatro substâncias hipotéticas. 
A. A substância é livremente filtrada, mas não 
reabsorvida. 
B. A substância é livremente filtrada, mas parte 
da carga filtrada é reabsorvida de volta ao 
sangue. 
C. A substância é livremente filtrada, mas não é 
excretada na urina porque toda a quantidade 
filtrada é reabsorvida dos túbulos para 
o sangue. 
D. A substância é livremente filtrada, não é 
reabsorvida e é secretada do 
sangue capilar peritubular para os túbulos 
renais. 
 
• Unidade funcional do rim que produz urina 
concentrada, criando um ultrafiltrado a partir 
do sangue. 
• Constituído por duas partes principais: a 
cápsula de Bowman/glomerular e túbulos 
renais. 
• Existem dois tipos de néfrons, os corticais, que 
têm seus corpúsculos próximos a capsula do 
rim, com túbulos curtos, e os justamedulares, 
localizados junto ao limite corticomedular, 
com sistemas tubulares mais longos. 
• Cada néfron é cercado por uma rede de 
capilares. Os ramos das artérias interlobulares 
renais entram num néfron como arteríola 
aferente e formam um tufo capilar 
(glomérulo) e depois saem do néfron na 
forma de arteríola eferente. A rede capilar 
continua a circundar o sistema tubular renal 
dos néfrons na forma de capilares 
peritubulares, formando os vasos retos ao 
redor da alça de Henle. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Alça de Henle: a alça de Henle apresenta um 
segmento delgado, constituída por um 
epitélio simples pavimentoso, e um segmento 
espesso que apresenta o epitélio cúbico 
simples. 
• Corpúsculo renal: em uma das extremidades 
do néfron, localiza-se a cápsula renal ou 
glomerular, onde em seu interior encontra-se 
o glomérulo capilar. A cápsula renal é uma 
camada de células epiteliais que envolve o 
glomérulo. O glomérulo capilar é um novelo 
de capilares sanguíneos. O conjunto da 
cápsula renal e glomérulo formam o 
corpúsculo renal. 
• Tubos coletores: podem ser encontrados 
tanto na região cortical quanto na medular. 
Seu epitélio varia de cúbico a cilíndrico 
simples. 
• Túbulo néfrico: a cápsula renal liga-se ao tubo 
néfrico. Este apresenta três regiões distintas: 
o túbulo contorcido proximal, a alça néfrica ou 
de Henle e o túbulo contorcido distal, que 
desemborca no ducto coletor. Tem sua 
parede composta por um epitélio cúbico 
simples, com células apresentando uma 
grande quantidade de microvilosidades na 
superfície apical. O limite entre essas células é 
impreciso, e o lúmen é estreito, se comparado 
com o lúmen do túbulo contorcido distal. 
• Ducto Coletor: responsável por conduzir a 
urina produzida até o ureter. Revestido por 
epitélio cúbico simples, e diferentemente do 
túbulo contorcido proximal, não possui a 
“borda em escova”, pois a parte apical das 
células do túbulo apresenta microvilos mais 
curtos e esparsos, apresentando desta forma 
um lúmen mais amplo. Observa-se a mácula 
densa, região em que o TCD se encosta ao 
corpúsculo renal do mesmo néfron, 
modificando a parede do túbulo neste ponto. 
As células tornam-se cilíndricas altas, com 
núcleos alongados e próximos uns dos outros. 
 
 
HISTOLOGIA 
→ Epitélio de transição(urotélio); 
 
 
→ Os ureteres são tubos fibromusculares de 4 a 
5mm de diâmetro e 14cm de comprimento que 
conduzem a urina através de contrações 
peristálticas para a bexiga, onde é armazenada. 
→ A variação na forma das células de globosas ou 
poliédricas para pavimentosas permite a 
distensão do tecido e assim a acomodação do 
órgão às mudanças no volume de urina. 
→ As placas de membrana na superfície apical das 
células contribuem para aumentar a superfície 
luminal do órgão. 
→ MEBRANA: com elevada concentração de 
esfingolipídios e a presença das proteínas 
uroplaquinas, e a abundância de junções de 
oclusão tornam o tecido praticamente 
impermeável e resistente à osmolaridade da 
urina. 
→ Tecido adiposo retroperitoneal, apresentando, 
portanto, adventícia ou, na região próxima ao 
peritônio, serosa. 
→ Na junção entre a bexiga e a uretra, a 
musculatura lisa da bexiga espessa-se no 
esfíncter interno. Quando esse esfíncter relaxa, 
ocorre a micção. 
→ Subjacente ao epitélio há a lâmina própria de 
tecido conjuntivo que varia do frouxo ao denso. 
Não há submucosa. 
 
 
 
 
→ Epitélio de transição; 
→ A bexiga é envolvida pela adventícia e, na parte 
superior, pela serosa do peritônio parietal; 
 
 
 
HISTOLOGIA 
 
→ PROSTÁTICA: epitélio de transição; 
→ MEMBRANOSA: epitélio pseudoestratificado 
colunar ou estratificado colunar, 
→ ESPONJOSA: epitélio pseudoestratificado 
colunar, estratificado colunar e, 
→ Próximo ao meato uretral: epitélio estratificado 
pavimentoso. 
→ A uretra membranosa é circundada por um 
esfíncter de músculo liso e por outro de 
músculo estriado esquelético, que controlam a 
passagem da urina e do sêmen. 
 
 
→ A uretra feminina é um tubo de 4 a 5 cm de 
comprimento; 
→ Epitélio de transição, perto da bexiga, e por 
epitélio pavimentoso estratificado no 
queratinizado no resto de seu comprimento; 
 
DIFERENÇA URETER E URETRA 
→ Diâmetro

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