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Amanda Souza Correa FUNÇÃO • Degrada os alimentos em moléculas pequenas, absorvíveis pelas células, que são usadas no desenvolvimento e na manutenção do organismo e nas suas necessidades energéticas. • É constituído pela cavidade oral, pela faringe, pelo tubo digestório (esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e canal anal) e seus anexos (pâncreas, fígado e vesícula biliar). CAVIDADE ORAL • Epitélio estratificado pavimentoso; • A gengiva, as regiões das bochechas mordidas devido à dentição mal-ajustada e o palato duro, submetido ao atrito da língua na deglutição, são queratinizados; • No tecido conjuntivo subjacente ao epitélio, há glândulas salivares que secretam um fluido seroso e mucoso; • Movimentação e forma: músculo estriado esquelético; MUCOSA MASTIGATÓRIA • Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado e, em algumas áreas, paraqueratinizado. EPITÉLIO PARAQUERATINIZADO: assemelha-se ao epitélio queratinizado, exceto que as células superficiais não perdem seus núcleos, e o citoplasma não exibe coloração intensa com a eosina. Seus núcleos são picnóticos (altamente condensados) e permanecem até que a célula seja esfoliada; EPITÉLIO QUERATINIZADO: assemelha-se ao da pele, mas é desprovido de estrato lúcido. A lâmina própria subjacente consiste em uma camada papilar espessa de tecido conjuntivo frouxo que contém vasos sanguíneos e nervos, alguns dos quais enviam terminações axônicas desnudas até o epitélio que atuam como receptores sensitivos; EPITÉLIO NÃO-QUERATINIZADO 7 DENTES PARÓTIDAS • Possuem uma forma achatada e estão situadas abaixo e na frente da orelha, e o ducto de cada glândula desemboca em frente ao segundo molar superior. Elas são responsáveis por 30% da saliva; • São constituídas somente por células serosas e assim são glândulas exócrinas acinosas compostas serosas. CÉLULAS SEROSAS o Possuem uma forma piramidal, com citoplasma basófilo, por causa da abundância de retículo endoplasmático rugoso para a síntese proteica. o O núcleo é esférico e basal. o Os grânulos de secreção podem ser visualizados no citoplasma. Essas células produzem uma solução aquosa com enzimas (amilase, lipase e lisozima), lactoferrina e IgA secretora (IgAS) o Amilase e a lipase iniciam a digestão dos carboidratos e dos lipídios na cavidade oral, continuando-a no estômago. A lisozima e a lactoferrina são bactericidas, e a IgAS inativa os antígenos; SUMANDIBULAR E SUBLINGUAL • Células mucosas e serosas, são exócrinas tubuloacinosas compostas ramificadas seromucosas. • Nas submandibulares, há ácinos serosos e mistos, portanto, predomínio de células serosas, enquanto, nas sublinguais, as células serosas se limitam a fazer parte dos ácinos mistos, predominando as células mucosas. • Glândulas submandibulares (12-15g) são ovoides e estão sob o assoalho da boca, com os ductos abrindo-se ao lado do frênulo da língua. Produzem 60% da saliva; • Glândulas sublinguais (2-3g) possuem forma de amêndoa e estão sob o assoalho da boca, anteriormente às submandibulares, e seus ductos abrem-se nos ductos destas glândulas ou junto a eles. Secretam cerca de 5% da saliva; – • Revestida por epitélio estratificado pavimentoso, e a superfície dorsal, a qual está em contato com o palato duro na deglutição, na fala e no repouso, é queratinizada. • Face superior da língua é irregular, devido a saliências do epitélio e do tecido conjuntivo frouxo subjacente: as papilas linguais; PAPILAS GUSTATIVAS • Presentes na mucosa dorsal; • FILIFORMES: São longas, estreitas e rosa - acinzentadas, distribuídas densamente em todo o dorso da língua (superfície anterior) e atribuem um aspecto piloso â língua. São queratinizadas e não apresentam corpúsculos gustativos, apenas corpúsculos relacionados ao tato; • CIRCUNVALADAS: São as mais volumosas, enfileiradas à frente do sulco terminal, paralelas a ele. São assim denominadas porque são circundadas por um sulco, resultante da invaginação do epitélio. No sulco, desembocam os ductos de glândulas salivares linguais serosas, cuja secreção remove os resíduos e permite que os corpúsculos gustativos respondam a novos estímulos. Eles percebem os sabores amargo e umami. Cada papila apresenta a forma semelhante a um cogumelo mergulhada na mucosa lingual formando um “vale” ao seu redor, no qual se abrem os ductos de glândulas linguais serosas cuja secreção mantém este vale limpo para a ação dos calículos gustatórios, importantes receptores do gosto. Na superfície dorsal, a papila pode ser ligeiramente queratinizada e, nas paredes laterais, contém botões gustativos. • FUNGIFORMES: Apresentam-se mais espaçadas na mucosa lingual, sendo lisas e avermelhadas, situadas entre as papilas filiformes. Apresentam calículos gustatórios e no indivíduo vivo podem ser visualizadas como pontos vermelhos luminosos, devido à menor queratinização do epitélio e à rica vascularização do tecido conjuntivo subjacente. Possuem a parte apical mais dilatada que a base, lembrando um cogumelo. Há corpúsculos gustativos na superfície dorsal. Eles detectam os sabores doce, salgado e azedo. • FOLHADAS: Pequenas pegas laterais da túnica mucosa lingual que são pouco desenvolvidas em humanos, elas estão situadas nas bordas laterais, posteriormente, uma ao lado da outra. Ductos de glândulas serosas desembocam entre elas. O epitélio é não queratinizado, e há muitos corpúsculos gustativos nas paredes laterais, mas eles são funcionais somente até o segundo ou terceiro ano de vida. • Os principais sítios de digestão dos carboidratos da dieta são a boca e o lúmen intestinal; AMILASE SALIVAR • Produzida principalmente pela glândula parótida; • Os principais polissacarídeos da dieta são de origem vegetal (amido, composto por amilose e amilopectina) e animal (glicogênio). • Durante a mastigação, a amilase salivar atua brevemente sobre o amido e o glicogênio da dieta, de maneira aleatória, hidrolisando algumas ligações (1 → 4). A amilase, também conhecida como ptialina, inicia a digestão do amido e do glicogênio, quebrando-os em maltose. • Na natureza, existem tanto endoglicosidases (1 → 4) quanto(1 → 4), mas os humanos não produzem esta última. Dessa forma, somos incapazes de digerir a celulose – um carboidrato de origem vegetal que contém ligações glicosídicas (1 → 4) entre seus resíduos de glicose. • Tanto a amilopectina quanto o glicogênio são ramificados e, assim, também contêm ligações (1 → 6), que a amilase não pode hidrolisar. Por isso, os produtos da digestão resultantes da sua ação contêm uma mistura de oligossacarídeos não ramificados e ramificados, conhecidos como dextrinas. (Nota: dissacarídeos também estão presentes, pois são resistentes à amilase.) • A digestão dos carboidratos cessa temporariamente no estômago, porque a elevada acidez inativa a amilase salivar; → Movimentos peristálticos → Transporta bolo alimentar da faringe para o estômago, por conta do peristaltismo da camada muscular; → Pregas longitudinais formadas pela mucosa e pela submucosa com a contração da camada muscular circular; → Durante a deglutição, o esôfago distende-se, e essas pregas desaparecem; → A porção serosa é pequena e produz lisozima e pepsinogênio; → As glândulas cárdicas (encontradas na região inferior) são tubulares ramificadas mucosas, e a secreção protege a parede do esôfago de um refluxo de suco gástrico; EMBRIOLOGIA → O esôfago começa a se desenvolver a partir do intestino anterior imediatamente caudal à faringe. A separação da traquéia do esôfago se dá pelo septo traqueoesofágico. Inicialmente, o esôfago é curto,porém ele irá se alongar rapidamente, graças, principalmente, ao crescimento e à descida do coração e dos pulmões. O esôfago alcança o seu comprimento final relativo durante a sétima semana. Seu epitélio e suas glândulas são derivados do endoderma. O epitélio prolifera e oblitera, parcial ou completamente, a luz; entretanto, a recanalização do esôfago normalmente ocorre no final do período embrionário. O músculo estriado que forma a camada muscular externa do terço superior do esôfago é derivado do mesênquima do 4º ao 6º arco faríngeo. O músculo liso, principalmente no terço inferior do esôfago, se desenvolve do mesênquima esplâncnico circunjacente. MÚSCULATURA → PORÇÃO SUPERIOR: músculo estriado esquelético; → PORÇÃO MÉDIA: uma mistura de músculo estriado esquelético e músculo liso; → PORÇÃO INFERIOR: músculo liso; EPITÉLIO → O epitélio do esôfago é protegido de um refluxo do suco gástrico pela arquitetura anatômica da junção gastroesofágica, pelo esfíncter gastroesofágico e pela secreção mucosa das glândulas cárdicas esofágicas; → Epitélio estratificado pavimentoso reveste, por causa do atrito com o bolo alimentar; → ULCERAÇÃO DO ESÔFAGO: Especialmente na junção com o estômago, onde o epitélio estratificado pavimentoso muda para simples colunar. → MUCOSA ESOFÁGICA: Epitélio estratificado pavimentoso, lâmina própria e muscular da mucosa. o Bolo alimentar é macerado e parcialmente digerido em uma pasta, o quimo; o O fundo é uma região em cúpula, por cima de um plano horizontal no cárdia, geralmente preenchida com gases; o O corpo situa-se abaixo dessa linha, ocupa a maior parte do estômago e é onde se forma o quimo; o O piloro é uma região afunilada, corresponde ao terço inferior e controla a liberação do quimo para o duodeno; EMBRIOLOGIA → Em torno da metade da quarta semana, uma ligeira dilatação no intestino anterior, até o momento tubular, indica o local do primórdio do estômago. No início, ele aparece como um alargamento fusiforme da porção caudal do intestino anterior e está orientado no plano mediano. Esse primórdio logo se expande e se amplia dorsoventralmente. Durante as próximas duas semanas, a face dorsal do estômago cresce mais rapidamente do que a sua face ventral; isso demarca a curvatura maior e a curvatura menor do estômago. EPITÉLIO – CÉLULAS → Simples colunar; → Células mucosas superficiais. → Seu citoplasma apical é repleto de vesículas de glicoproteínas; → FOSSETAS GÁSTRICAS: São as invaginações do epitélio, são mais rasas na região cárdica e mais profundas na região pilórica. → CÁRDIA: é uma banda circular estreita, de músculo liso, com cerca de 1,5 a 3,0 cm de largura, na transição entre o esôfago e o estômago, responsável por regular a passagem do alimento de um órgão para o outro, além de impedir o refluxo deste. → MUCOSA: estão contidas glândulas, que são denominadas glândulas da cárdia. Muitas das células secretoras destas glândulas produzem muco e lisozima, mas também podem ser encontradas algumas células produtoras de H+ e Cl-, dando origem ao HCl (ácido clorídrico) no lúmen. As células do mucosa gástrica secretam um fluido chamado suco gástrico. Os quatro principais componentes do suco gástrico são o ácido clorídrico (HCl), o pepsinogênio, o fator intrínseco e o muco. Juntos, o HCl e o pepsinogênio iniciam o processo de digestão de proteínas. O fator intrínseco é necessário para a absorção de vitamina B12 no íleo e é o único componente essencial do suco gástrico. O muco protege a mucosa gástrica da ação corrosiva do HCl e também lubrifica o conteúdo gástrico. → FUNDO E CORPO: estão preenchidos por glândulas, denominadas glândulas fúndicas, das quais três a sete se abrem no fundo de cada fosseta gástrica. → PILORO: está localizado entre o estômago e o duodeno e regula a passagem do quimo de um órgão para o outro, além de impedir seu refluxo. Possui fossetas gástricas profundas, nas quais as glândulas pilóricas se abrem, secretando muco e lisozima; possui também células responsáveis pela secreção da gastrina. → OXÍNTICAS: O citoplasma é abundante de mitocôndrias. A riqueza em superfície celular e em mitocôndrias está relacionada ao transporte de íons para a produção de ácido clorídrico. O ácido clorídrico do suco gástrico esteriliza o alimento, diminuindo a chance de infecção intestinal. Comprometimento da secreção ácida está associada a maior incidência de diarreia. → ZIMOGÊNICAS: Produzem pepsinogênio, que, no pH ácido da luz do estômago, é ativada em pepsina. Ela fragmenta as proteínas. → ENTEROENDÓCRINAS: Sintetizam histamina, que estimula a produção de ácido clorídrico; somatostatina, que inibe a liberação de gastrina e a secreção de ácido clorídrico, e o peptídeo intestinal vasoativo (VIP), que inibe a contração do músculo liso. → CÉLULAS MUCOSA: O muco produzido é solúvel e mistura-se ao quimo, diminuindo seu atrito. → CÉLULAS-TRONCO: São pequenas, colunares, com núcleo ovoide. Proliferam e migram, originando as demais células. → Rico em enterócitos absortivos; → células caliciformes produtoras de muco, e → células endócrinas produtoras de hormônio (hormona) peptídeo. → GLÂNDULAS DE BRUNNER: localizadas na submucosa. Estas produzem – entre outros – secreção mucosa contendo bicarbonato, que serve para neutralizar o ácido gástrico. FUNÇÕES → Neutralização do ácido gástrico através da produção de secreções alcalinas → Processamento mecânico e digestão do quimo → Misturar a bile e as enzimas pancreáticas → Absorção de água, eletrólitos e nutrientes (especialmente substâncias solúveis em água, como monossacarídeos) EPITÉLIO → Simples colunar; → Células caliciformes; → A lâmina própria da mucosa possui grande quantidade de glândulas tubulosas não ramificadas, denominadas glândulas intestinais ou glândulas de Lieberkühn; CARBOIDRATOS → O processo final da digestão ocorre principalmente no epitélio mucoso do duodeno e jejuno superior, e inclui a ação de várias dissacaridases. Por exemplo, a isomaltase e a maltase clivam ligações, produzindo, cada uma delas, glicose. A sacarase cliva a ligação na sacarose, produzindo glicose e frutose, e a lactase cliva a ligação na lactose, produzindo galactose e glicose. Essas enzimas são proteínas transmembrana da borda em escova na superfície luminal (apical) dos enterócitos. → O jejuno superior absorve a maior parte dos monossacarídeos produzidos na digestão. Entretanto, diferentes glicídios são absorvidos por meio de diferentes mecanismos. Por exemplo, galactose e glicose são transportadas nos enterócitos por meio de transporte ativo secundário, que requer uma absorção simultânea de íons sódio. Todos os três monossacarídeos são transportados do enterócito para a circulação porta por outro transportador, o GLUT-2. LIPÍDIOS INTESTINO DELGADO - EMULSIFICAÇÃO → O processo crítico de emulsificação dos lipídeos da dieta ocorre no duodeno. A emulsificação aumenta a área da superfície das gotículas de lipídeos hidrofóbicos, de maneira que as enzimas digestivas, as quais trabalham na interface da gotícula com a solução aquosa que a envolve, possam agir com eficiência. A emulsificação é obtida por dois mecanismos complementares: o uso das propriedades detergentes dos sais biliares conjugados e a mistura mecânica devida ao peristaltismo. Os sais biliares, produzidos no fígado e armazenados na vesícula biliar, são derivados anfipáticos do colesterol. Os sais biliares conjugados consistem em uma estrutura hidroxilada de esterol em anéis, com uma cadeia lateral à qual uma molécula de glicina ou taurina está covalentemente ligada por uma ligação amida. Esses agentes emulsificantes interagem com as gotículas de lipídeos da dieta e com os conteúdos aquosos do duodeno, estabilizando as gotículas à medida que elas setornam menores pelo processo do peristaltismo e impedindo que coalesçam. → Os TAG, ésteres de colesterol e fosfolipídeos da dieta são degradados por enzimas (digeridos) no intestino delgado por enzimas pancreáticas, cuja secreção é controlada por hormônios, para esse controle as células na mucosa do duodeno inferior e do jejuno produzem um hormônio peptídico, a colecistocinina, em resposta à presença de lipídeos e de proteínas parcialmente digeridas que entram nessas regiões vindas do intestino delgado superior. A CCK age sobre a vesícula biliar (fazendo-a contrair-se e liberar a bile – uma mistura de sais biliares, fosfolipídeos e colesterol livre) e sobre as células exócrinas do pâncreas (fazendo-as liberar enzimas digestivas). Ela diminui também a motilidade gástrica, resultando na liberação mais lenta dos conteúdos gástricos no intestino delgado. Outras células intestinais produzem outro hormônio peptídico, a se-cretina, em resposta ao baixo pH do quimo ao entrar no intestino a partir do estômago. A secretina induz o pâncreas a liberar uma solução aquosa rica em bicarbonato, que ajuda a neutralizar o pH do conteúdo intestinal, trazendo-o para o pH apropriado para a atividade digestiva das enzimas pancreáticas. Um exemplo de como ocorre esse processo: → Degradação de triacilgliceróis: As moléculas de TAG são muito grandes para serem captadas de maneira eficiente pelas células das mucosas das vilosidades intestinais (enterócitos). Portanto, elas são hidrolisadas pela ação de uma esterase, a lipase pancreática, que remove ácidos graxos preferencialmente dos carbonos 1 e 3. Assim, os principais produtos da hidrólise são uma mistura de 2-monoacil-glicerol (2-MAG) e ácidos graxos livres. Uma segunda proteína, a colipase, também secretada pelo pâncreas, liga-se à lipase na razão de 1:1 e a ancora na interface lipídeo-água. A colipase restabelece a atividade da lipase na presença de substâncias inibidoras, como os sais biliares que ligam as micelas. Orlistate, um fármaco antiobesidade, inibe as lipases gástrica e pancreática, diminuindo, desse modo, a absorção de gorduras, resultando na perda de peso. ENTERÓCITOS - JEJUNO → Ácidos graxos livres, colesterol livre e 2- monoacilglicerol são os principais produtos da digestão dos lipídeos no jejuno. Esses, juntamente com os sais biliares e as vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K), formam as micelas mistas (agregados em forma de disco de lipídeos anfipáticos, que coalescem com os seus grupos hidrofóbicos para o interior e seus grupos hidrofílicos para a superfície). As micelas mistas são, portanto, solúveis no meio aquoso do lúmen intestinal. Essas partículas se aproximam do principal local de absorção de lipídeos, a membrana com borda em escova dos enterócitos. Esta membrana apical rica em microvilosidades é separada dos conteúdos líquidos do lúmen intestinal por uma camada aquosa estacionária que se mistura pouco com o fluido total. A superfície hidrofílica das micelas facilita o transporte dos lipídeos hidrofóbicos através da camada de água estacionária para a membrana com borda em escova, onde eles são absorvidos. Os sais biliares são absorvidos no íleo terminal, com perda de < 5% nas fezes. Como os ácidos graxos com cadeias curta e média são solúveis em água, eles não necessitam da participação de micelas mistas para sua absorção pela mucosa intestinal. PROTEÍNAS/AMINOÁCIDOS → As proteínas são digeridas a formas absorvíveis (aminoácidos, dipeptídeos e tripeptídeos) por proteases do estômago e no intestino delgado. Então, são absorvidas pelo sangue. → No intestino delgado, ativação do tripsinogênio a sua forma ativa, a tripsina, pela enzima enterocinase da borda em escova. Primeiramente, é produzido uma pequena quantidade de tipsina que, em seguida, catalisa a conversão de todos os outros percursores inativos e suas enzimas ativas. FUNÇÃO → Absorção de eletrólitos (sódio, potássio, cloreto) e água (1 litro por dia), propulsão do conteúdo intestinal e formação, armazenamento temporário e eliminação das fezes. → O intestino grosso abriga a microflora fisiológica, que é rica em bactérias anaeróbicas (aproximadamente 1011/g), que vivem em simbiose com o corpo humano. Elas exercem funções essenciais, como a decomposição de ingredientes não digestíveis dos alimentos (como a celulose, por exemplo), a produção de vitamina K, a promoção do peristaltismo intestinal e suporte do sistema imunológico. HISTOLOGIA DIGESTÃO → Após a digestão no intestino delgado, o que resta do quilo chega ao intestino grosso. Este absorve a água e os sais minerais ainda presentes nos resíduos alimentares, levando-os, então, para a circulação sanguínea. → Algumas bactérias intestinais fermentam e assim decompõem resíduos de alimentos e produzem vitaminas (a vitamina K e algumas vitaminas do complexo B), que são aproveitadas pelo organismo. Nessas atividades, as bactérias produzem gases – parte deles é absorvida pelas paredes intestinais e outra é eliminada pelo ânus. → O material que não foi digerido, as fibras, por exemplo, forma as fezes que são acumuladas no reto e, posteriormente, empurradas por movimentos musculares ou peristálticos para fora do ânus. É quando sentimos vontade de defecar, ou seja, eliminar as fezes. → Concluídas todas as etapas da digestão, os nutrientes que chegam à circulação sanguínea são distribuídos a todas as células, e assim são utilizados pelo organismo. FUNÇÃO o produção de bile; o síntese do colesterol; o conversão de amônia em ureia; o desintoxicação do organismo; o síntese de protrombina e fibrinogênio (fatores de coagulação do sangue); o destruição das hemácias; o síntese, armazenamento e quebra do glicogênio; o emulsificação de gorduras no processo digestivo, através da secreção da bile; o lipogênese, a produção de triacilglicerol (gorduras); o armazenamento das vitaminas A, B12, D, E e K; o armazenamento de alguns minerais como o ferro; o síntese de albumina (importante para a osmolaridade do sangue); o síntese de angiotensinógeno (hormônio que aumenta a pressão sanguínea quando ativado pela renina); o reciclagem de hormônios; o no primeiro trimestre de gestação é o principal produtor de eritrócitos, porém perde essa função nas últimas semanas de gestação. HISTOLOGIA → Em cortes histológicos o fígado é visto como um órgão bastante homogêneo. → A maior parte de seu parênquima é formado pelas células denominadas hepatócitos, responsáveis por quase todas funções exócrinas e endócrinas exercidas pelo órgão. → A imagem é uma vista panorâmica do fígado. A maior parte da imagem é ocupada por hepatócitos. → Algumas regiões “vazias”, ressaltadas em azul, representam importantes componentes da estrutura vascular e de secreção do órgão. → → → → → → → → → → O fígado de mamíferos é dotado de uma organização bastante complexa quanto à organização dos cordões de hepatócitos e à distribuição de seus vasos sanguíneos e dutos excretores. → O fígado de certas espécies animais, como é o caso de suínos mostrado na imagem, tem seu parênquima dividido em pequenas porções de tecido com formato de microscópicas colunas hexagonais, isto é, com seis lados. Estas pequenas colunas são chamadas lóbulos hepáticos. → A separação entre os lóbulos se dá por meio de delgadas paredes de tecido conjuntivo (que fazem parte do estroma hepático). Estas paredes são vistas na imagem, e ficam ressaltadas em azul. → No centro de cada lóbulo hepático há uma veia, chamada veia central do lóbulo ou veia centro- lobular – fica ressaltada em verde. → Os vértices dos lóbulos, isto é, vértices dos hexágonos, são percorridos por conjuntos de vasos sanguíneos e dutos excretores denominados espaços porta. Observe um espaço porta ressaltado em amarelo. SINUSOIDES DO FÍGADO → Observe que ossinusoides do fígado são revestidos por células endoteliais apoiadas nos hepatócitos. → O lúmen dos sinusoides fica ressaltado em verde e os núcleos alongados das células endoteliais aparecem ressaltados em amarelo. FUNÇÃO → Pelos sinusoides transita o sangue, além disso, nos sinusoides contem macrófago chamados de células de Kupffer, que são encontradas na superfície luminal das células endoteliais, cuja principais funções são: metabolizar eritrócitos velhos, digerir hemoglobina, secretar proteínas relacionadas com os processos imunológicos e destruir bactérias. Essas células estão diretamente ligadas a algumas patogenias, por exemplo, quando ocorre o acumulo no do íon ferro nos hepatócitos e nas células de Kupffer causa morte do parênquima hepático, provocando cirrose hepática e hepatocarcinoma. CORDÕES HEPATÓCITOS → Em aumento médio observe os hepatócitos: células com núcleos esféricos de cromatina frouxa (descondensada) e nucléolos frequentemente visíveis. → Os hepatócitos se organizam em cordões ou placas. Entre os cordões ou placas há espaços “vazios” – são capilares sinusoides que ficam ressaltados em verde claro. Alguns desses sinusoides possuem hemácias em seu interior. FUNÇÃO → Os hepatócitos são resposáveis pela metabolização de algumas substâncias (como o álcool etílico, e a maioria das drogas) e a produção da bílis. • A vesícula biliar é constituída por uma camada mucosa, uma camada muscular e externamente por uma adventícia ou por uma serosa. • A mucosa possui muitas pregas, que facilitam a adaptação do órgão a diversos estágios de seu preenchimento por bile; • O epitélio de revestimento da mucosa é do tipo simples colunar (ressaltado em amarelo). Está apoiado sobre uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo. • Em torno da mucosa observe uma camada de músculo liso (ressaltada em cor laranja), o músculo contrai involuntariamente sob ação da colecistoquinina (produzida no intestino), provocando a secreção da bile. • Ao redor do músculo há tecido conjuntivo denso que constitui a adventícia. FUNÇÃO • Armazenar a bile, produzida pelo fígado, aqui a bile torna-se mais concentrada; → Estão presentes regiões mais claras correspondentes secções de ilhotas de Langerhans, é uma glândula endócrina cordonal e entre os cordões celulares observam-se capilares sanguíneos. → Há também locais onde há vasos sanguíneos, nervos e dutos excretores, envolvidos por pequena quantidade de tecido conjuntivo. → O restante da imagem é ocupado por unidades secretoras do pâncreas exócrino. São unidades formadas por ácinos serosos (esféricos, cromatina frouxa, nucléolos frequentes, porção secretora arredondada) FUNÇÃO EXÓCRINA → Formada por ácinos serosos, responsáveis por produzir o suco pancreático; → Síntese do suco pancreático, alcalino, devido ao alto teor de bicarbonato, neutraliza o bolo alimentar, garantindo o funcionamento das enzimas pancreáticas; → Neste suco existem enzimas capazes de atuar no processo de digestão, como: tripsina, amilase pancreática, lipase pancreática, entre outras. → Atua na digestão de carboidratos, através da amilase pancreática; na digestão de proteínas, através de enzimas como a quimotripsina, tripsina e caboxipeptidase; e na digestão de triglicerídeos gorduras neutras, ácidos graxos e glicerol, através da lipase pancreática; → O suco pancreático inativa a pepsina do estômago, assim as enzimas podem atuar no intestino delgado; FUNÇÃO ENDÓCRINA → A função hormonal é desempenhada pelas Ilhotas de Langerhans; → Células beta: produzem insulina, que iniciam suas atividades após as refeições, e por aumentar a permeabilidade da membrana celular à glicose, elas estimulam a entrada de glicose nos músculos e tecido adiposo, por exemplo. Além disso, tem efeito hipoglicemiantes (diminui o nível glicêmico); → Células alfa: durante o jejum produzem glucagon, estimulam a entrada de glicose no cérebro através da gliconeogênese. E, devido ao efeito hiperglicemiante, aumenta a circulação de glicose. INSULINA Síntese • A síntese da insulina inicia-se em retículo endoplasmático rugoso, formando-se pré-pró- insulina, contendo uma cadeia única de aminoácidos. • Após a perda do peptídeo sinal, dá origem à pró- insulina. Durante o transporte dessa molécula pelo complexo de Golgi para ser empacotada, ela transforma-se em insulina e forma-se o peptídeo conector (peptídeo C). • A insulina fica armazenada nos grânulos de peptídeos até receber o estímulo para ser exocitada. Secreção • O estímulo mais importante para a secreção de glicose é a concentração intracelular de glicose, que é um retrato da concentração externa. O transportador GLUT-2 SEMPRE estará na membrana das células B. • A enzima glicoquinase é o ponto chave na metabolização da glicose, sendo ela a responsável por prender a molécula de glicose à célula, fosforilando-a a glicose-6-P. Por isso, diz que a concentração intracelular de glicose é detectada pela concentração intracelular de glicoquinase. • A metabolização da glicose resulta em um aumento de ATP. Esse aumento fará com que o canal de potássio ATP-dependentes (KATP). Com o fechamento dos canais de potássio, esse íon ficará mais concentrado no meio intracelular, despolarizando parcialmente a membrana. Com isso, os canais de cálcio dependentes de voltagem se abrem, permitindo uma grande entrada de cálcio na célula B, despolarizando-a. • A entrada maciça de cálcio proporciona mudanças conformacionais no citoesqueleto, favorecendo a exocitose dos grânulos de insulina. • Aminoácidos são importantes para o processo de secreção de insulina. Eles aumentam a secreção do hormônio ou por serem metabolizados ou por entrarem como intermediários do metabolismo energético, aumentando a quantidade de ATP. • Ácidos graxos, principalmente os saturados, são potencializadores da secreção de insulina. Após um grande tempo de exposição, eles provocam lipotoxidade das células B. GLUCAGON Síntese • O gene do pró-glucagon é expresso nas células A pancreáticas e no intestino delgado. O RNAm é traduzido no retículo endoplasmático rugoso, formando-se o pré-pró-glucagon. Essa molécula sofre clivagem e forma o pró-glucagon. • Dentro do complexo de Golgi para ser empacotado no grânulo o pró-glucagon é clivado, formando várias moléculas, dentre elas o glucagon. Nas células intestinais, forma-se glicentina e os GLP-1 e 2. Secreção • Quando a glicemia está baixa, a concentração intracelular de glicose nas células A é baixa. A baixa de ATP nas células A abre os canais de KATP. • Dessa forma, canais de cálcio do tipo T, canais de sódio dependentes de voltagem e os canais retificadores de potássio do tipo A são abertos. Com o aumento do influxo de cálcio, o hormônio é secretado. → O retorno venoso do intestino é feito por duas veias, a veia mesentérica superior que drena o intestino delgado, estômago e parte do cólon, e a mesentérica inferior que drena o intestino grosso. → A mesentérica inferior reúne-se com a veia esplénica (veia que vem do baço) antes desta se anastomosar com a veia mesentérica superior para formar a veia porta. Esta veia, por sua vez, recebe a veia gástrica e a pré-pilórica pouco antes de atingir o hilo hepático. → No fígado a veia porta ramifica-se em vénulas e posteriormente capilares que se continuam por uma outra rede de capilares que reunindo-se vão formar vénulas e veias para terminar dando origem à VCI. → Recolhendo o retorno venoso de todo o baço, este sistema venoso permite que todas as substâncias absorvidas no trato digestivo passem primeiro pelo fígado onde são transformadas, antes de passarem à circulação sistémica pela veia hepática. → Quase todo sangue vindo do sistema digestivo drena em uma circulação venosa especial chamada circulação porta. Isto é porquecontém todos os nutrientes e toxinas que são absorvidos ao longo do trato digestivo da comida ingerida. → Antes de essas substâncias irem para a circulação sistêmica (a principal circulação sanguínea do corpo), elas devem ser filtradas primeiro para remover ou desintoxicá-las antes. Essa filtragem e desintoxicação é uma das funções do fígado. → A pressão sanguínea aumentada na veia porta, hipertensão portal, ocorre em doenças de fígado (principalmente cirrose), e pode causar várias complicações (ascites, varizes esofágicas, peritonites bacterianas espontâneas). ZONA MEDULAR • Consiste nas pirâmides renais (medulares); • Epitélio cúbico ou colunar; • Responsável pela filtração da urina; • Contém tubos coletores de urina; • Contém estruturas néfricas verticais (túbulos e ductos coletores); ZONA CORTICAL • Camada externa granular do rim; • Glomérulos e túbulos contorcidos; • Estende-se em colunas entre as pirâmides que constituem a medula renal, e; • É o local onde ocorre a ultrafiltração; • Contém os corpúsculos renais e os túbulos renais, vasos sanguíneos e ductos coletores corticais, e néfrons HOMEOSTASE → Os rins eliminam do corpo o material indesejado que é ingerido ou produzido pelo metabolismo. Uma segunda função, especialmente crítica, é a de controlar o volume e a composição dos eletrólitos dos líquidos corporais. Para a água e praticamente todos os eletrólitos do corpo, o equilíbrio entre o ganho (devido à ingestão ou à produção pelo metabolismo) e a perda (por excreção ou consumo metabólico) é mantido, em grande parte, pelos rins. → Essa função regulatória dos rins mantém o ambiente interno estável, necessário às células para a realização de suas várias funções. Os rins realizam suas funções mais importantes pela filtração do plasma e pela posterior remoção de substâncias do filtrado em intensidades variáveis, dependendo das necessidades do corpo. Portanto, os rins “limpam” as substâncias indesejáveis do filtrado (e, portanto, do sangue) por excretá-las na urina, enquanto devolve as substâncias que são necessárias à corrente sanguínea. FORMAÇÃO DA URINA → A formação da urina começa quando grande quantidade de líquido → praticamente sem proteínas é filtrada dos capilares glomerulares para o interior da cápsula de Bowman. A maior parte das substâncias no plasma, exceto as proteínas, é livremente filtrada, de modo que a concentração dessas substâncias no filtrado glomerular da cápsula de Bowman é a mesma do plasma. Conforme o líquido filtrado sai da cápsula de Bowman e flui pelos túbulos, é modificado pela reabsorção de água e solutos específicos, de volta para os capilares peritubulares ou pela secreção de outras substâncias dos capilares peritubulares para os túbulos. A substância, mostrada no painel A, é livremente filtrada pelos capilares glomerulares, mas não é reabsorvida e nem tampouco secretada. Portanto, a intensidade da excreção é igual à intensidade com que foi filtrada. Certas → substâncias indesejáveis no corpo, tais como a creatinina, são depuradas pelos rins dessa maneira, permitindo a excreção de praticamente todo o filtrado. → No painel B, a substância é livremente filtrada, mas também é parcialmente reabsorvida pelos túbulos de volta para a corrente sanguínea. Portanto, a intensidade da excreção urinária é menor que a da filtração pelos capilares glomerulares. Nesse caso, a intensidade da excreção é calculada como a intensidade da filtração menos a da reabsorção. Esse padrão é típico para muitos eletrólitos corporais, como os íons sódio e cloreto. No painel C, a substância é livremente filtrada pelos capilares glomerulares, mas não é excretada na urina porque toda a substância filtrada é reabsorvida pelos túbulos de volta para a corrente sanguínea. Esse padrão ocorre para algumas substâncias nutricionais que estão presentes no sangue, como → aminoácidos e glicose. Esse tipo de depuração permite a conservação dessas substâncias nos líquidos corporais. → A substância no painel D é livremente filtrada pelos capilares glomerulares, não sendo reabsorvida, mas quantidades adicionais dessa substância são secretadas do sangue capilar peritubular para os túbulos renais. Esse padrão frequentemente ocorre com os ácidos e as bases orgânicas e permite que essas substâncias sejam rapidamente retiradas do sangue, para serem excretadas, em grande quantidade, na urina. A intensidade da excreção, nesse caso, é calculada como a intensidade da filtração mais a de secreção tubular. Para cada substância plasmática, ocorre combinação de filtração, reabsorção e secreção. A intensidade com que cada substância é excretada na urina depende das intensidades relativas desses três processos renais básicos. Depuração renal de quatro substâncias hipotéticas. A. A substância é livremente filtrada, mas não reabsorvida. B. A substância é livremente filtrada, mas parte da carga filtrada é reabsorvida de volta ao sangue. C. A substância é livremente filtrada, mas não é excretada na urina porque toda a quantidade filtrada é reabsorvida dos túbulos para o sangue. D. A substância é livremente filtrada, não é reabsorvida e é secretada do sangue capilar peritubular para os túbulos renais. • Unidade funcional do rim que produz urina concentrada, criando um ultrafiltrado a partir do sangue. • Constituído por duas partes principais: a cápsula de Bowman/glomerular e túbulos renais. • Existem dois tipos de néfrons, os corticais, que têm seus corpúsculos próximos a capsula do rim, com túbulos curtos, e os justamedulares, localizados junto ao limite corticomedular, com sistemas tubulares mais longos. • Cada néfron é cercado por uma rede de capilares. Os ramos das artérias interlobulares renais entram num néfron como arteríola aferente e formam um tufo capilar (glomérulo) e depois saem do néfron na forma de arteríola eferente. A rede capilar continua a circundar o sistema tubular renal dos néfrons na forma de capilares peritubulares, formando os vasos retos ao redor da alça de Henle. • Alça de Henle: a alça de Henle apresenta um segmento delgado, constituída por um epitélio simples pavimentoso, e um segmento espesso que apresenta o epitélio cúbico simples. • Corpúsculo renal: em uma das extremidades do néfron, localiza-se a cápsula renal ou glomerular, onde em seu interior encontra-se o glomérulo capilar. A cápsula renal é uma camada de células epiteliais que envolve o glomérulo. O glomérulo capilar é um novelo de capilares sanguíneos. O conjunto da cápsula renal e glomérulo formam o corpúsculo renal. • Tubos coletores: podem ser encontrados tanto na região cortical quanto na medular. Seu epitélio varia de cúbico a cilíndrico simples. • Túbulo néfrico: a cápsula renal liga-se ao tubo néfrico. Este apresenta três regiões distintas: o túbulo contorcido proximal, a alça néfrica ou de Henle e o túbulo contorcido distal, que desemborca no ducto coletor. Tem sua parede composta por um epitélio cúbico simples, com células apresentando uma grande quantidade de microvilosidades na superfície apical. O limite entre essas células é impreciso, e o lúmen é estreito, se comparado com o lúmen do túbulo contorcido distal. • Ducto Coletor: responsável por conduzir a urina produzida até o ureter. Revestido por epitélio cúbico simples, e diferentemente do túbulo contorcido proximal, não possui a “borda em escova”, pois a parte apical das células do túbulo apresenta microvilos mais curtos e esparsos, apresentando desta forma um lúmen mais amplo. Observa-se a mácula densa, região em que o TCD se encosta ao corpúsculo renal do mesmo néfron, modificando a parede do túbulo neste ponto. As células tornam-se cilíndricas altas, com núcleos alongados e próximos uns dos outros. HISTOLOGIA → Epitélio de transição(urotélio); → Os ureteres são tubos fibromusculares de 4 a 5mm de diâmetro e 14cm de comprimento que conduzem a urina através de contrações peristálticas para a bexiga, onde é armazenada. → A variação na forma das células de globosas ou poliédricas para pavimentosas permite a distensão do tecido e assim a acomodação do órgão às mudanças no volume de urina. → As placas de membrana na superfície apical das células contribuem para aumentar a superfície luminal do órgão. → MEBRANA: com elevada concentração de esfingolipídios e a presença das proteínas uroplaquinas, e a abundância de junções de oclusão tornam o tecido praticamente impermeável e resistente à osmolaridade da urina. → Tecido adiposo retroperitoneal, apresentando, portanto, adventícia ou, na região próxima ao peritônio, serosa. → Na junção entre a bexiga e a uretra, a musculatura lisa da bexiga espessa-se no esfíncter interno. Quando esse esfíncter relaxa, ocorre a micção. → Subjacente ao epitélio há a lâmina própria de tecido conjuntivo que varia do frouxo ao denso. Não há submucosa. → Epitélio de transição; → A bexiga é envolvida pela adventícia e, na parte superior, pela serosa do peritônio parietal; HISTOLOGIA → PROSTÁTICA: epitélio de transição; → MEMBRANOSA: epitélio pseudoestratificado colunar ou estratificado colunar, → ESPONJOSA: epitélio pseudoestratificado colunar, estratificado colunar e, → Próximo ao meato uretral: epitélio estratificado pavimentoso. → A uretra membranosa é circundada por um esfíncter de músculo liso e por outro de músculo estriado esquelético, que controlam a passagem da urina e do sêmen. → A uretra feminina é um tubo de 4 a 5 cm de comprimento; → Epitélio de transição, perto da bexiga, e por epitélio pavimentoso estratificado no queratinizado no resto de seu comprimento; DIFERENÇA URETER E URETRA → Diâmetro
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