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Atividades e Jogos de Linguagem 3 Bradesco

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INTERNA 
 
 
Coletânea de Atividades e Jogos de Linguagem 
 
 
FASCÍCULO 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: <http://www.coladaweb.com/portugues/emprego-dos-sinais-de-pontuacao>. (adaptada). 
Acesso em: 16 set. 2013. 15h27min. 
 
 
 
 
 
Setor de Educação de Jovens e Adultos 
FUNDAÇÃO BRADESCO 
 
 
 
 INTERNA 
 
 
 
Coletânea de Atividades e Jogos de Linguagem 
 
1. APRESENTAÇÃO 
 
Apresenta-se a Coletânea de Atividades e Jogos de Linguagem, resultado de pesquisas em livros e 
autores sobre o assunto, com o objetivo de subsidiar o trabalho do educador com recursos que 
favoreçam a aprendizagem envolvendo a leitura, compreensão e interpretação de textos, bem como 
os aspectos linguísticos e produções textuais com a aplicação dos conhecimentos. 
 
As atividades e situações de jogos apresentadas em si não se constituirão em uma boa situação de 
ensino, e sim, se inseridas em um contexto das aulas por meio de estratégias e ações didáticas com 
intencionalidade, atendendo aos objetivos de ensino e aprendizagem estabelecidos no Plano de 
Ensino e das habilidades apresentadas na Matriz de Referência para Avaliação. 
 
O Alfabetizador deverá planejar o uso das atividades e jogos que serão apresentados em quatro 
fascículos planejados para abarcar os Eixos Temáticos da Matriz de Referência de Avaliação do 
Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos da Fundação Bradesco - Língua Portuguesa: 
 
Fascículo 1: Localizar informações explícitas em textos verbais; 
Fascículo 2: Inferir os sentidos de palavras, imagens ou expressões em textos verbais e não 
verbais; 
Fascículo 3: Utilizar os conhecimentos adquiridos sobre a língua para ampliar a capacidade de 
uso da linguagem; 
Fascículo 4: Reconhecer as características e finalidades dos gêneros (literários, informativos, 
publicitários, epistolares, jornalísticos, instrucionais). 
 
Nos quatro fascículos trabalhamos as atividades e jogos observando as três competências 
apresentadas na Matriz de Avaliação: 
 
 C1- Demonstrar conhecimentos sobre a norma culta da língua, identificando diferentes 
linguagens e seus usos; 
 C2- Selecionar, organizar, relacionar e interpretar dados e informações; 
 C3- Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens para atender as múltiplas exigências 
sociais, resolvendo situações-problema e operando sobre as várias áreas do conhecimento. 
 
A Coletânea tem como foco: 
 O uso em diferentes anos de escolaridade e níveis de formação de conceitos inerentes ao 
uso da língua; 
 Fornecer alicerces para a aprendizagem e uso dos conhecimentos linguísticos; 
 Proporcionar a utilização de situações diferenciadas envolvendo o trabalho com a leitura e 
escrita de textos, bem como a aplicação de recursos na elaboração e revisão de textos. 
 
Destacamos que algumas atividades ou jogos integram mais de um eixo temático, extrapolando mais 
de uma competência. 
 
Buscamos, por meio da Coletânea, o sucesso e a autonomia dos alunos na realização das propostas 
e o benefício nos investimentos efetivos por melhores resultados no processo de ensinar e aprender. 
 
Setor de Educação de Jovens e Adultos 
FUNDAÇÃO BRADESCO 
 INTERNA 
 
 
Coletânea de Atividades e Jogos de Linguagem 
 
FASCÍCULO 3 
 
Utilizar os conhecimentos adquiridos sobre a língua para ampliar 
a capacidade de uso da linguagem 
 
SUMÁRIO 
 
1 Apresentação 2 
2 Objetivos do Fascículo 4 
3 Foco para o trabalho 4 
4 Dialogando sobre os conhecimentos adquiridos sobre a língua para ampliar a 
capacidade de uso da linguagem 
5 
7 Alguns procedimentos/ sugestões de atividades envolvendo uso dos 
conhecimentos adquiridos sobre a língua para ampliar a capacidade e uso da 
linguagem 
7 
8 Algumas sugestões que reconhecem nos textos, a finalidade de determinadas 
escolhas de classes gramaticais (uso de: substantivos; adjetivos; tempos verbais: 
presente, passado e futuro; modos verbais: indicativo e imperativo; sinônimos/ 
antônimos, pronomes, flexão de gênero: masculino/ feminino e número: 
singular/plural). 
7 
9 Algumas sugestões que relacionam os conhecimentos sobre flexão de gênero, 
número e grau (substantivos e adjetivos), tempo verbal (presente, passado e 
futuro), modo verbal (indicativo e imperativo) pronomes, sinônimos e 
antônimos, concordância verbal e nominal para avaliar a progressão do assunto 
em um texto (coerência e coesão). 
23 
8 Algumas sugestões para recorrer aos conhecimentos sobre as convenções da 
escrita (pontuação, letra maiúscula, concordância verbal e nominal, ortografia) 
para produzir textos autorais com clareza, correção e atendimento ao tema 
proposto. 
35 
9 Outras possibilidades. 56 
 Referências 59 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 INTERNA 
 
 
Utilizar os conhecimentos adquiridos sobre a língua para ampliar 
a capacidade de uso da linguagem 
 
FASCÍCULO 3 
 
 
OBJETIVO: 
 
Apresentar procedimentos, atitudes e sugestões de atividades que podem ser realizadas com foco 
nos conhecimentos sobre a língua para ampliar a capacidade de uso da linguagem. 
 
FOCO PARA O TRABALHO: 
 
Alfabetizador: Neste fascículo destacamos a importância da escrita e da leitura com ênfase em 
procedimentos e estratégias que devem ser organizados para que o aluno possa compreender e 
utilizar os conhecimentos sobre a língua, bem como ampliar a capacidade de uso da linguagem. 
 
O foco para o trabalho apoia-se no uso e reflexão sobre o funcionamento e lógica de organização que 
rege a nossa língua por meio de sugestões de atividades e jogos que podem dar suporte ao 
desenvolvimento do Eixo 3 da Matriz Referência para Avaliação de Língua Portuguesa, no qual o 
aluno é orientado, por meio do uso da linguagem, reconhecer nos textos, a finalidade de 
determinadas escolhas de classes gramaticais, relacionar conhecimentos sobre flexão de gênero, 
número e grau, tempo e modo verbal, pronomes, sinônimos e antônimos, concordância verbal e 
nominal para avaliar a progressão do assunto em um texto, além de recorrer aos conhecimentos 
sobre as convenções da escrita para produzir textos autorais com clareza, correção e atendimento 
ao tema proposto. 
 
Matriz de Avaliação: 
 
 
 
 
Durante as atividades, espera-se que o aluno seja capaz de retomar o texto utilizando os 
conhecimentos adquiridos sobre a língua para ampliar a capacidade de uso da linguagem. 
 
 
 
 INTERNA 
 
 
DIALOGANDO E REFLETINDO SOBRE OS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS SOBRE A LÍNGUA PARA 
AMPLIAR A CAPACIDADE DE USO DA LINGUAGEM 
 
Além do desenvolvimento de competências e habilidades para a aprendizagem dos conteúdos 
escolares, o aumento da consciência em relação ao estar no mundo e ampliação da capacidade de 
participação social no exercício da cidadania são condições necessárias a serem garantidas com 
alunos da EJA. Dessa forma, qualquer aprendizagem só é possível por meio da linguagem, pois é por 
meio dela que se formaliza todo o conhecimento produzido e que se explica a maneira como o 
universo se organiza. 
 
O estudo da linguagem traz em sua trama tanto a ampliação da modalidade oral, por meio de 
processos de escuta e de produção de textos falados, como o desenvolvimento da modalidade 
escrita, que envolve o processo de leitura e produção de textos escritos. Além dessa dimensão, mais 
voltada para as práticas sociais do uso da linguagem, envolve, também, a reflexão acerca de seu 
funcionamento, isto é, dos recursos estilísticos que mobiliza e dos efeitos de sentido que produz. 
 
Participa-se de um mundo que fala, escuta, lê, escreve e discute os usos desses atos de 
comunicação. Para compreendê-lo melhor, é necessário ampliar competências e habilidades 
envolvidas no uso da palavra, isto é, dominar o discurso nas diversas situações comunicativas, para 
entender a lógica de organização que rege a sociedade, bem como interpretar as sutilezas de seu 
funcionamento. 
 
A necessidade do uso da linguagem se manifesta em uma série de circunstâncias: daleitura de placas 
à de jornais, textos científicos, poemas e romances; da comunicação monitorada de pensamentos 
próprios e alheios, por escrito ou oralmente, a situações mais informais. Daí a importância do aluno 
da EJA perceber que a língua é um instrumento vivo, dinâmico, facilitador, com a qual é possível 
participar ativa e essencialmente da construção da mensagem de qualquer texto. As experiências 
conseguidas pela escuta e leitura de textos, bem como pelo exercício frequente de expressar ideias 
oralmente e por escrito, são grandes fontes de energia a impulsionar novas descobertas e a 
elaboração e difusão de conhecimento. Um texto, como a decifração de qualquer ato de 
comunicação, é, antes de tudo, uma prática social que se dá na interação com o outro. Conscientizar 
o aluno desse processo é estabelecer a cumplicidade entre ele e a palavra. 
 
O estudo e reflexão da língua se faz necessário para evitar a experiência de exclusão: construindo 
leituras do mundo, criando possibilidades de descobertas pessoais que favoreçam o 
autoconhecimento e indiquem o lugar da palavra em sua subjetividade. Devemos trabalhar para 
encurtar a distância entre estudante e palavra, procurando anular experiências traumáticas com os 
processos de aprendizagem da leitura e da produção de textos. Deve-se ajudá-los a incorporar uma 
visão diferente da palavra para continuarem motivados a compreender o discurso do outro, 
interpretar pontos de vista, assimilar e criticar as coisas do mundo, fortalecendo e capacitando-os a 
produzirem respostas aos textos que escutam e leem, pronunciando-se oralmente ou por escrito. 
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/vol2_linguaportuguesa.pdf>. 
Acesso em: 16 set. 2013. 11h31min. (domínio público) 
A linguagem na escola 
 
Podemos observar nas escolas em relação ao trabalho com as convenções da escrita que há dois 
fatores: de um lado a recusa/ repulsa por estratégias tradicionais de ensino e de outro a ausência de 
ensino da norma. Em ambos os casos, percebe-se que a escola acaba não ensinando as regularidades 
e irregularidades da língua: ou não ensina ou “ensina” através de estratégias que, na realidade, não 
ensinam, apenas verificam se os alunos sabem ou não escrever corretamente, como ocorre, por 
exemplo, no modo como tradicionalmente acontecem os ditados nas escolas: as palavras são 
 INTERNA 
 
 
ditadas, corrigidas e não há nenhuma discussão sobre por que as palavras são escritas de um 
modo e não de outro. 
 
Como, então, trabalhar as convenções da escrita numa perspectiva que se distancie das estratégias 
tradicionais? 
 
Uma concepção do ensino adequada aos objetivos que nos propomos é aquela que se aplica à análise 
das características linguísticas de diferentes textos. Portanto, as atividades com diversas 
modalidades de texto, voltadas intencionalmente para desvendar características estruturais e 
funcionais de cada um deles, são os recursos de que o professor pode lançar mão para que os alunos 
tomem consciência dos fatos da língua. A análise linguística estará desta forma a serviço da 
produção e análise de textos. 
 
A análise linguística envolve uma série de conteúdos, além das questões gramaticais. Há várias 
reflexões a respeito do funcionamento da linguagem que precisam ser feitas, principalmente quanto 
à modalidade escrita da linguagem e aos padrões que regulam alguns de seus usos em gêneros 
marcados por maior formalidade. 
 
Vejamos algumas possibilidades como exemplo: 
 
Campos semânticos e léxicos 
 Classificar palavras ou expressões pelo critério de proximidade do sentido (nomes de 
pessoas, nomes de animais, nomes de cores, nomes de ferramentas, expressões que servem 
para descrever uma casa, atividades que realizamos no fim de semana etc.). 
 Compreender e aplicar o conceito de sinônimo. 
 Identificar conjuntos de palavras derivadas, observando semelhanças ortográficas e de 
sentido. 
 Conhecer o sentido de sufixos e prefixos usuais. 
Flexão das palavras e concordância 
 Observar palavras que se flexionam (plurais, tempos e pessoas verbais). 
 Observar a concordância nominal e verbo-nominal em frases e textos. 
 Aplicar regras básicas de concordância nominal e verbo-nominal na escrita de textos. 
 Observar e empregar os tempos verbais adequados a cada modalidade de texto. 
Substituição de palavras 
 Identificar a que termos se referem os pronomes num texto. 
 Empregar pronomes e expressões sinônimas para evitar a repetição de palavras na escrita 
de textos. 
Frase 
 Utilizar a noção de frase (enunciação com sentido completo) para orientar a pontuação na 
escrita de textos. 
Disponível em: 
<http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/eja/propostacurricular/primeirosegmento/propostacurricular.pdf>. 
Acesso em: 17 set. 2013. 10h27 min. 
Para concluir: 
 
É fundamental que o aluno compreenda as diferenças que pontuam a língua falada no cotidiano, da 
língua em outros usos. Do mesmo modo que se aprende a adequar a fala às situações de uso da 
linguagem, o aprimoramento da leitura ou escrita decorre da convivência e análise de recursos 
expressivos de textos variados. Dessa forma, podemos adotar uma postura reflexiva nas aulas, onde 
o aluno da EJA, possa constantemente refletir sobre o uso da língua nos variados contextos, seja ele, 
oral ou escrito. 
http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/eja/propostacurricular/primeirosegmento/propostacurricular.pdf
 INTERNA 
 
 
ALGUNS PROCEDIMENTOS/ SUGESTÕES DE ATIVIDADES ENVOLVENDO OS CONHECIMENTOS 
ADQUIRIDOS SOBRE A LÍNGUA PARA AMPLIAR A CAPACIDADE E USO DA LINGUAGEM 
 
A. Reconhecer, nos textos, a finalidade de determinadas escolhas de classes 
gramaticais (uso de: substantivos; adjetivos; tempos verbais: presente, passado e 
futuro; modos verbais: indicativo e imperativo; sinônimos/ antônimos; pronomes; 
flexão de gênero: masculino/ feminino e número: singular/plural). 
 
Sugestões: 
 
Atividade 1 – Contextos e a língua padrão 
 
Objetivos: 
 
 Perceber que a interação comunicativa independe do conhecimento da língua padrão. 
Compreender que todo falante da mesma comunidade linguística possui a gramática 
internalizada. 
 Identificar possibilidades de significação decorrentes do contexto e da escolha das estruturas 
linguísticas. 
 
Educador: Há necessidade de que o aluno perceba que não existe apenas uma gramática da Língua 
Portuguesa. Há duas outras gramáticas, a internalizada e a descritiva, que devem ser consideradas. 
Oriente o aluno a observar a imagem: cor, linhas, objetos representados, detalhes etc. É possível que 
alguns estranhem os problemas de ortografia do texto. 
Explore o texto pedindo que leiam em voz alta e observem como a pronúncia facilita o entendimento. 
Comente sobre a eficácia da interação comunicativa, que acontece mesmo que um dos 
interlocutores não domine a língua padrão. 
Reflita sobre o papel da gramática internalizada: quem escreveu a placa desconhecia regras de 
ortografia, mas se fazia entender, caso contrário não teríamos compreendido a informação. Chame 
a atenção para a importância do conhecimento progressivo da língua e o papel da leitura e produção 
de textos nesse trabalho. 
 
a) Leia o texto a seguir: 
 
Disponível em: <http://libertosdoopressor.blogspot.com.br/2010/03/erros-ortograficos-em-propagandas.html>. 
Acesso em: 08 nov. 2013. 22h47min. 
http://libertosdoopressor.blogspot.com.br/2010/03/erros-ortograficos-em-propagandas.html
 INTERNA 
 
 
b) Registre o que você observa nessa imagem? 
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________________________ 
c) Você teve dificuldade em entender o texto? Por quê? 
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________________________d) O texto não pertence à norma culta. Transcreva usando essa norma. Se precisar tirar dúvidas 
sobre a grafia das palavras, consulte o dicionário. 
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________________________
Se o texto não pertence à norma culta, é correto dizer que a pessoa que escreveu não conhece 
gramática? Justifique sua resposta. 
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ 
e) Imagine que você é o proprietário desse salão de cabeleireiro. Crie no espaço abaixo um 
cartaz paras anunciar seus produtos e serviços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 INTERNA 
 
 
Sugestão: os alunos poderão pesquisar, na cidade em que moram, placas e anúncios de produtos e 
serviços e fazer uma coleção de textos para exame e discussão de significados, estruturas linguísticas 
inadequadas e reescrita dos textos utilizando o padrão culto. 
Atividade 2 - Uma palavra só 
 
Objetivos: 
 Observar palavras e refletir sobre a sua formação. 
 Ler e entender texto narrativo ficcional - finalidade de escolhas gramaticais. 
 
Leia o fragmento do texto a seguir: 
 
Uma palavra só 
 
Você vai conhecer o trecho de uma história em que um príncipe foi castigado porque 
costumava dizer umas mentirinhas de vez em quando. 
O rei condenou todos os mentirosos do reino, inclusive o próprio filho, a dizer 
exclusivamente uma palavra. 
O ministro, ouvindo o desejo do rei, repetiu “Uma, exclusivamente”. 
O príncipe ao receber o castigo, ficou tão revoltado que abandonou o palácio e passou a 
correr o reino dizendo sempre a mesma palavra em todas as situações: “exclusivamente”. 
Um dia ele encontrou em um circo uma contorcionista chamada Eva. Logo se apaixonou pela 
moça. 
Então, o que será que aconteceu? 
[...] 
Ele a seguia, tímido, meio longe. Eva era fantástica. Sabia inclusive ler, o que era raríssimo 
naquele tempo. “Se ao menos eu soubesse ler e escrever”, pensava o príncipe. 
Talvez por pena, a contorcionista, que passava seu tempo livre lendo romances, notando o 
interesse do príncipe pelas letras, decidiu que o ensinaria a ler e escrever. 
Escreveu bem grande EXCLUSIVAMENTE e tentou lhe ensinar as letras dessa palavra. 
No princípio, para sermos sinceros, o príncipe não entendia nada. Eva repetia. Um dia já 
estava no finalzinho da palavra: 
 -M-E-N, MEN, T,E. MEN-TE. MENTE. 
De repente deu um clique no príncipe. Ele pegou o lápis e com certa dificuldade - não muita- 
escreveu alguma coisa. Depois riscou umas letras. 
E X C L U S I V A M E N T E 
Deixou E - V - A 
Eva não aguentou e lhe deu um beijo. O príncipe tinha descoberto a maior maravilha. Agora 
por exemplo, se gritavam por ele, perguntando onde ele estava, podia pegar o C da sílaba CLU e o A 
que está em VAMENTE e dizer: CÁ. 
Não era uma resposta muito longa, mas já era alguma coisa para quem tinha passado tanto 
tempo só com exclusivamente. E podia também inventar... 
E X C L U S I V A M E N T E 
E X C L U S I V A M E N T E 
...palavras meigas para acarinhar a contorcionista. Mas... os candongueiros do reino, que não 
percebiam que as novas palavras estavam dentro das palavras exclusivamente, foram mexericar para 
o rei que o príncipe não estava lhe obedecendo. 
E levaram o menino preso. 
A contorcionista foi atrás e tentou explicar que o príncipe só usava as letras de 
exclusivamente. Mas o rei não queria saber das explicações. 
 INTERNA 
 
 
- Bem... – disse sua majestade. – Se o príncipe responder três perguntas simples, só com a 
palavra exclusivamente, eu até lhe entrego minha coroa. Mas se não der conta, vou ter que cortar a 
língua dele. 
- Quantos anos você tem? – perguntou para começar. 
- E,X,C,L,U,S,I,V,A,M,E,N,T,E – soletrou o príncipe e repetiu de novo, falando bem alto as 
letras S, E, T, E e as outras bem baixinho. 
- Oh céus! Então é mesmo verdade que só tem usado a palavra exclusivamente? – assustou-
se o rei. 
O príncipe soletrou outra vez, gritando agora as letras S, I, M e sussurrando o resto. 
- E quem foi que lhe ensinou esse truque dos diabos? 
O príncipe apontou a contorcionista e de novo repetiu as letras de exclusivamente, 
enfatizando E, L, A. 
Hoje o príncipe fala o que ele quer e o rei sem a coroa, que não é mais o dono da verdade, 
anda tomando aulas com a contorcionista. 
 Lago, Ângela. Uma só palavra. São Paulo: Moderna, 1996. 
 
UM POUCO SOBRE A AUTORA 
 
Nascida em Belo Horizonte, MG, em 1945, Ângela Lago é formada em Artes Plásticas, Ciências 
Sociais e Psicopedagogia Infantil. Dedica-se a escrever e ilustrar livros para crianças; além dos seus 
próprios livros, ilustra, eventualmente, textos de outros autores. 
Como ilustradora, participou de exposições em Bratislava, Belgrado, Barcelona, Tóquio, Munique, 
Paris, Bologna e outras cidades. Seu livro de estreia foi Sangue de barata, publicado em 1980. Já 
recebeu importantes prêmios nacionais e internacionais e foi à candidata brasileira ao Prêmio Hans 
Christian Andersen de Ilustração em 1990 e em 1994. Trabalha para diversas editoras, algumas fora 
do Brasil. 
Disponível em: <http://literatura.moderna.com.br/catalogo/encartes/85-16-03105-5.pdf>. Acesso em 14 nov. 2013. 19h23min. 
 
 
Educador: O texto “Uma palavra só” tematiza o processo de compreensão do sistema de escrita 
alfabética. O personagem principal, um príncipe, aprende a ler e a escrever observando as palavras 
e descobrindo como eram formadas. O texto relata as descobertas ortográficas do príncipe, observe-
as à medida que ler cada trecho da narrativa. 
Escreva a palavra na lousa, com letras maiúsculas, para que o aluno perceba o raciocínio do 
personagem ao observar a palavra “EXCLUSIVAMENTE”. 
Faça mediações para auxiliar os alunos a perceber os seguintes pontos: A descoberta das letras e 
suas combinações assemelham-se a um jogo; Assim como é preciso prestar atenção a qualquer tipo 
de jogo para ganhar, também para descobrir as letras e suas combinações é preciso observar e 
refletir. 
 
 
Algumas sugestões de atividades: 
 
a) No texto o príncipe observou e refletiu sobre a palavra “exclusivamente” e acabou por 
encontrar outras palavras dentro dela. Faça o mesmo, observe a palavra CONTORCIONISTA e 
encontre outras palavras dentro dela. 
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
b) Localize, grife no texto e registre na tabela abaixo três: 
http://literatura.moderna.com.br/catalogo/encartes/85-16-03105-5.pdf
 INTERNA 
 
 
SUBSTANTIVOS ADJETIVOS VERBOS 
 
 
 
 
c) Registre, nas linhas a seguir, que conhecimentos você utilizou para localizar os: 
Substantivos:_______________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
Adjetivos:__________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 
Verbos:____________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________ 
d) Leia o texto a seguir escrito por Ângela Lago: 
 Este é o meu retrato feito por Cida, índia Xacriabá. Nasci em Belo Horizonte 
em 1945. Morei na Venezuela e na Escócia. Faz vinte anos que escrevo e 
desenho livros para crianças. Expus meus trabalhos em muitos países e já 
publiquei até na China. Ganhei prêmios na França, na Espanha, na 
Eslováquia, no Japão e no Brasil. Mas meu melhor prêmio é quando uma 
criança me fala alguma coisa simpática. Que mais? Tenho um cachorro 
chamado Tó, e nós passeamos todos os dias numa bonita praça que se 
chama Praça da Liberdade. 
Disponível em: <http://literatura.moderna.com.br/catalogo/encartes/85-16-03105-5.pdf>. 
Acesso em 14 nov. 2013. 19h23min. 
 
Esse texto é uma 
a) biografia. 
b) autobiografia. 
c) lenda. 
d) ficção cientifica. 
e) poesia. 
 
Possibilidades de Respostas: 
a) Resposta possível: tio, tia, Tita, oco, conto, contista, contorno, torno, tonta, saio, caio, 
aro, ator, ato, nota, só, caso, torcia, rio, ria, riso, sina, cor... 
b) Resposta pessoal/ localização no texto. 
c) Possibilidades de respostas: 
Substantivos – palavra que nomea um ser ou um objecto palavra que nomeia um ser ou um objeto. 
Adjetivos - palavra que confere qualidades a substantivos. 
Verbos - palavra que designa uma ação, fenômeno natural ou estado do sujeito. 
Definições disponíveis em: <http://pt.wikibooks.org/wiki/Portugu%C3%AAs/Classifica%C3%A7%C3%A3o_das_palavras>. 
Acesso em: 29 out. 2013.23h11min. 
http://literatura.moderna.com.br/catalogo/encartes/85-16-03105-5.pdf
 INTERNA 
 
 
d) resposta letra “b” autobiografia. 
 
Atividade 3 - Refletindo sobre a língua 
 
Objetivos: 
 
 Observar e refletir sobre a dimensão semântica, sintática e pragmática de textos. 
 Desenvolver a gramática implícita por meio de transformações de textos. 
 
a) Leia a anedota. 
 
- Manuel, quando é “agora”? 
- Ora, pois, pois: 
- Depois de antes, ou antes, de depois. 
Paes, José Paulo. “Portuguesa”. In: É isso ali. 5 ed., Rio de janeiro: Salamandra, 1984. 
 
 Reescreva a anedota, substituindo o advérbio agora por hoje. Faça outras substituições 
necessárias para que o texto tenha sentido. 
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
 
Educador: Ajude-os a perceber o sentido de “antes” e “depois” usando exemplos familiares a eles 
(“antes do intervalo”, “depois do lanche”). 
 
b) O poema que você vai ler é anônimo, isto é, não se sabe quem é o autor. Foi traduzido do 
inglês por Tatiana Belinky. 
 
História do bebum 
Vagava eu, bêbado e contente, 
Na rua quando de repente 
Vi a coisa preta. 
Rolei na sarjeta 
E um porco deitou-se ao meu lado, 
Tranquilo e acomodado. 
Fiquei lá, caído, 
Tonto e dolorido. 
Eis quando, naquela hora. 
Passou por ali uma senhora 
De cara orgulhosa, 
E falou desdenhosa: 
“Conhece-se um tipo imundo 
Por sua companhia no mundo!” 
Ouvindo isso o porco, 
Que estava de borco 
Ergueu-se e zás! – Foi-se embora. 
 INTERNA 
 
 
 
Belinky, Tatiana. Um caldeirão de poemas. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2003. 
 
Educador: Chame a atenção para o poema narrativo, já que os alunos costumam pensar que a 
narração de fatos só se apresenta nos textos em prosa. Para mostrar a diferença entre um fato 
contado em 1ª pessoa e o mesmo fato contado em 3ª, use acontecimentos do cotidiano da turma; 
ajude-os a perceber que a narração em 1ª pessoa é mais subjetiva, por isso passa uma ideia mais 
forte de verdade, de algo realmente vivido. 
 
 Reescreva o poema fazendo as seguintes alterações: 
 
- Inicie com: Vagava ela...: 
-Substitua “uma senhora” por eu. 
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________________________ 
 
 Releia o poema reescrito e dê sua opinião sobre o efeito da alteração. 
 
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
 
c) Leia o texto a seguir: 
 
O garotinho está deitado na cama, sem sono. 
Pede à mãe que está na cozinha: 
- Manhê, traz um copo d’água! 
A mãe, ocupada, responde: 
- Fica quieto e dorme, menino. 
Daí a pouco, o menino pede novamente: 
-Ó mãe, traz um copo d’água, vai! 
A mãe suspira, cansada com a chateação, e responde: 
 INTERNA 
 
 
- Tó ocupada, menino! Vê se dorme! 
Daí a um minuto , ele pede: 
- Manhê, tô com sede. Traz um copo d’água. 
A mãe perde a paciência e reponde: 
- Escuta aqui, moleque, se eu for aí, vou te bater! 
O garoto, incansável, pede: 
- Tá bom, mas quando vier me bater, traz um copo d’àgua. 
Fonte: AAA2: Análise Linguística e Análise Literária 
 
Educador: Nos diálogos curtos, a repetição da mesma palavra para identificar os interlocutores torna 
o texto deselegante, cansativo. Para evitar esse problema, utiliza-se palavras e expressões de sentido 
equivalente. 
 
 Releia o texto, encontre e registre no quadro a seguir: 
 
três sinônimos adequados para substituir as 
palavras “mãe” e “garotinho” 
 três para os verbos“responder” e 
“pedir” 
 
 
 
Atividade reelaborada a partir de pesquisa: Gestar II. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 2 – AAA2: Análise 
Linguística e Análise literária. (Adaptada). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. (Domínio Público) 
 
 Observe o trecho do texto: 
 
 “O garoto, incansável, pede: 
- Tá bom, mas quando vier me bater, traz um copo d’àgua.” 
 
Qual o significado da palavra incansável? Substitua por outra palavra sinônima e copie o trecho do 
texto nas linhas abaixo: 
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
d) Leia a tirinha: 
 
Dik Browne O melhor de Hagar, o Horrível. L&PM 
 
 
 Que palavra acabou confundindo o Eddie Sortudo? 
 INTERNA 
 
 
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
 Os dois sentidos dessa palavra foram responsáveis pela confusão. Qual o sentido dela na fala 
do Hagar? E na fala do Eddie Sortudo? 
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________ 
 
 
 
Educador: A base do humor na tirinha de Hagar, como em tantas outras, observa-se a confusão 
provocada por mais de um sentido de uma mesma palavra (polissemia). O vocábulo aqui indica 
sentidos diferentes para Eddie Sortudo e para Hagar, pois estavam pensando em sentidos distintos. 
Para Hagar, sua pergunta é uma espécie de indagação “estar aqui” pode se referir “estar vivo” daqui 
a duas semanas ou a permanecer naquela cidade, sem estar viajando (os vikings eram conhecidos 
por viajarem pelos mares em busca de riquezas). Para Eddie Sortudo, interpreta aqui como o bar. 
 
Atividade 4 – Releitura de textos com a finalidade de trabalhar escolhas gramaticais 
 
Objetivo: 
 Reler textos com a finalidade de trabalhar escolhas gramaticais 
 
a) Observe o exemplo a seguir: Uma releitura que um aluno de EJA fez da canção “À primeira 
vista”, de Chico César, terceira faixa do CD Aos vivos: 
quando não tinha nada, eu quis 
quando tudo era ausência, esperei 
quando tive frio, tremi 
quando tive coragem, liguei... 
 
Chico César 
quando não tinha nada eu quis quando saí da escola 
sofri 
quando tudo era ausência esperei quando deu pra 
voltar eu voltei 
quando tive frio tremi quando faltou coragem insisti 
quando tive coragem liguei quando tive problema 
encarei 
Aluno 
 
Educador: Apoiando-se em Chico César, o aluno fala de sua trajetória escolar reproduzindo a 
estrutura sintática usada pelo compositor. Ele mobilizou conhecimentos implícitos que tem da 
gramática de sua língua, mas não significa que saiba analisá-la explicitamente. No trecho transcrito 
da canção de Chico César acima, o próprio autor optou por não iniciar nenhuma das frases com letra 
maiúscula e por não empregar nenhum sinal de pontuação. Trata-se de um uso que não encontrará 
amparo nas normas prescritas pela gramática. Mas então não pode? Tanto pode que está assim no 
CD e isso não impediu que a música fizesse sucesso. Mas então pode? Pode, mas não em qualquer 
gênero de texto. Por exemplo: Não se verificam esses empregos em notícias, verbetes de 
enciclopédias, crônicas etc. 
b) Que tal fazer o mesmo com o fragmento da música “Certo alguém” de Lulu Santos/Ronaldo 
Bastos a seguir: 
E quando um certo alguém 
Cruzou o teu caminho 
E te mudou a direção 
Registre aqui o seu texto: 
 INTERNA 
 
 
Chego a ficar sem jeito 
Mas não deixo de seguir 
A tua aparição 
Disponível em: <http://letras.mus.br/lulu-santos/47147/.>. 
Acesso em: 14 nov. 2013 20h31min. 
 
 
 Observe as palavras grifadas na letra da música. Qual o significado de teu e tua? 
_________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________ 
Educador: Sugira atividades como essa, onde o aluno possa se apropriar de novas estruturas, usando-
as em situações comunicativas significativas. Introduza situações gramaticais focadas no uso de 
substantivos, adjetivos, pronomes, verbos e outros. 
 
Atividade 5 - O uso dos pronomes 
 
Objetivo: 
 
 Observar o emprego dos pronomes 
 
a) Leia o texto a seguir: 
 
O lobo e o cordeiro 
 
Na água limpa de um regato, 
matava a sede um cordeiro, 
quando, saindo do mato, 
veio um lobo carniceiro. 
Tinha a barriga vazia, 
não comia o dia inteiro. 
- Como tu ousas sujar 
a água que estou bebendo? 
- rosnou o Lobo a antegozar 
o almoço. - Fica sabendo 
que caro vais pagar! 
- Senhor - falou o Cordeiro - 
encareço a Vossa Alteza 
que me desculpeis, mas acho 
que vos enganais: bebendo, 
quase dez braças abaixo 
de vós, nesta correnteza, 
não posso sujar-vos a água. 
- Não importa. Guardo mágoa 
de ti, que ano passado, 
me destrataste, fingido! 
- Mas eu nem tinha nascido. 
- Pois então foi teu irmão. 
- Não tenho irmão, Excelência. 
http://letras.mus.br/lulu-santos/47147/
 INTERNA 
 
 
- Chega de argumentação. 
Estou perdendo a paciência! 
- Não vos zangueis, desculpai! 
- Não foi teu irmão? Foi o teu pai 
ou senão foi teu avô. 
Disse o Lobo carniceiro. 
E ao Cordeiro devorou. 
Onde a lei não existe, ao que parece, 
a razão do mais forte prevalece. 
 
La Fontaine. “O lobo e o cordeiro”. In: Fábulas. Trad. Ferreira Gullar. Rio de Janeiro, Revan, 1997, p. 12 
 
 
Educador: O texto que você acabou de ler é uma tradução de Ferreira Gullar da clássica fábula de La 
Fontaine, “O lobo e o cordeiro”. Obseve que o emprego dos pronomes tu e vós, soam estranhos ao 
falante do português do Brasil, nos dias atuais, mas, fielmente traduzem a complexidade do sentido 
da fábula. O lobo trata o cordeiro por “tu”, o cordeiro trata o lobo por “vós”. São poucas as regiões 
do país que usam o “tu” para se referir à pessoa com quem se fala, a maioria usa “você”. O “vós” 
praticamente desapareceu, tanto da língua falada como da escrita, nos textos mais modernos. Na 
fábula, o “vós” é parte de uma estratégia do cordeiro para tentar convencer o lobo não só com 
argumentos lógicos, mas também com o uso de uma linguagem rebuscada e reverenciosa. Deve ser 
a esperança de se salvar ou o medo que leva o cordeiro a tratar o lobo com expressões como “vossa 
alteza” ou “excelência”, que, conforme a gramática, não se aplicam a “lobos”, ao menos desse tipo. 
 
 
b) Explore com os alunos o emprego dos pronomes no texto, de acordo com as sugestões no 
Box do educador. 
 
 
c) Observe o emprego dos pronomes no fragmento da canção “João e Maria”, de Chico Buarque 
e Sivuca de forma mais atual: 
 
João e Maria 
Agora eu era o herói 
E o meu cavalo só falava inglês 
A noiva do cowboy 
Era você, além das outras três 
Eu enfrentava os batalhões 
Os alemães e seus canhões 
Guardava o meu bodoque 
E ensaiava um rock para as matinês 
Agora eu era o rei 
Era um bedel e era também juiz 
E pela minha lei 
A gente era obrigada a ser feliz 
E você era a princesa que eu fiz coroar 
E era tão linda de se admirar 
 
(Chico Buarque e Sivuca) 
Disponível em: <http://letras.mus.br/chico-buarque/45140/>. 
Acesso em 11 nov. 2013. 10h58min. 
 
 INTERNA 
 
 
d) Peça que grifem todos os pronomes do fragmento da canção acima e reflita sobre eles, 
comparando com o emprego dos pronomes no texto “O lobo e o cordeiro”. 
 
 
e) Solicite que registrem o que perceberam. 
 
_________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________ 
 
 
Educador: Na canção, observa-se o “você” como pronome para referir-se a segunda pessoa (a pessoa 
com quem se fala) e é possível verificar também o uso da expressão “a gente” em lugar de “nós”. 
Não é mais possível trabalhar os pronomes pessoais – eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas – sem 
discutir, com os alunos, se é isto que se verifica nos usos contemporâneos da língua. Também não se 
pode esquecer que o “tu” e o “vós” são muito comuns nos contos de fadas, nos textos bíblicos e na 
literatura produzida por autores consagrados em outros séculos, e também em determinadas regiões 
do Brasil. Portanto, outro espaço fundamental a ser ocupado nessa reflexão é a produção, com os 
alunos, de descrições que correspondam aos usos que de fato se verificam. A partir dessa reflexão, é 
possível avançar e verificar que ficou mais simplificado o quadro das terminações verbais que indicam 
pessoa e número, tornando quase obrigatória a presença do pronome-sujeito: eu canto / você canta 
/ ele (ela) canta / a gente canta / eles (elas) cantam. 
 
 
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/vol2_linguaportuguesa.pdf>. (Reelaborada). 
Acesso em: 16 set. 2013. 11h31min 
 
Sugestões: Selecione textos antigos e contraste com outros mais contemporâneos, verificandoas 
diferenças. Faça o registro das conclusões, construindo uma gramática explícita da língua que se usa. 
 
 
 
Atividade 6 - O uso dos pronomes e verbos 
 
Objetivo: 
 
 Fazer uso de pronomes 
 
a) Leia o texto e a seguir e complete as lacunas com os pronomes o e lhe 
 
 INTERNA 
 
 
Logo que pôde andar e falar tornou-se um flagelo, quebrava e rasgava tudo que lhe vinha à mão. 
Tinha uma paixão decidida pelo chapéu armado do Leonardo; se este _______ (1) deixava por 
esquecimento em algum lugar ao seu alcance, tomava-_______ (2) imediatamente, espanava com 
ele todos os móveis, punha- ______ (3) dentro tudo que encontrava, esfregava- ______ (4) em uma 
parede, e acabava por varrer com ele a casa; até que a Maria, exasperada pelo que aquilo lhe havia 
de custar aos ouvidos, e talvez às costas, arrancava- ______ (5) das mãos a vítima infeliz. Era além de 
traquina, guloso; quando não traquinava, comia. A Maria não ______ (6) perdoava; trazia- ______ 
(7) bem maltratada uma região do corpo; porém ele não se emendava, que era também teimoso, e 
as travessuras recomeçavam mal acabava a dor das palmadas. 
 (ALMEIDA, M. A. Memórias de um Sargento de Milícias. São Paulo: FTD, 1993) 
 
Foram retirados propositalmente os pronomes do texto acima. Assinale a alternativa que completa 
as lacunas deixadas em branco. 
a) lhe - lhe - o - lhe - o - lhe - o. 
b) o - o - o- lhe - o - o - lhe. 
c) lhe - o - lhe - lhe - lhe - o - o. 
d) o - o - lhe - o - lhe - lhe - lhe. 
e) lhe - lhe - lhe - o - o - o - lhe. 
 
Resposta letra “d” : o - o - lhe - o - lhe - lhe - lhe. 
Atividade elaborada a partir de pesquisa disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-
pedagogica/gramatica-textos-sinonimos-hiperonimos-hiponimos-603871.shtml>. Acesso em: 11 set. 2013. 14h51min. 
 
Atividade 7 – Verbos e Adjetivos 
 
Objetivo: 
 
 Reconhecer os recursos expressivos ligados aos sons das palavras (nível fonético). 
 
a) Você já ouviu falar em alguém chamada Sarita? Esse nome lhe é familiar? Então escute bem, 
porque, a partir de agora, ela será apresentada: 
 
Sarita 
Sarita Sarará das Sardas Senfim 
Nasceu assim 
E assim será: 
Sabe o que gosta, 
Sabe o que quer, 
Quer ser estrela 
Do sacolejar. 
E não quer casar. 
Sarita cresce 
Saçaricando 
sua serpentina, 
saboreando 
seu sambar. 
E não quer casar 
Será? 
Sarita Sarará das Sardas Senfim da Silva 
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/gramatica-textos-sinonimos-hiperonimos-hiponimos-603871.shtml
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/gramatica-textos-sinonimos-hiperonimos-hiponimos-603871.shtml
 INTERNA 
 
 
É porta-bandeira. 
E não é mais solteira. 
Casou-se 
Com o mestre-sala 
Da sua gafieira. 
 
ZATZ, Lia. Alfabetando. São Paulo: Paulinas, 1997. 
 
Educador: Estimule os alunos a pensarem na SARITA: quem a conhece? Como ela é? Onde vive? O 
que faz? Qual é a sua idade? Faça com que fiquem muito curiosos quanto à figura dessa mulher. 
Capriche na pronúncia da letra S. 
 
 
b) Agora que você já foi apresentado à Sarita Sarará das Sardas Senfim, volte ao texto e 
assinale todas as palavras que comecem com a letra S. Depois, organize-as no quadro a 
seguir: 
 
Nomes Verbos Adjetivos 
 
 
 
 
 
 
Resposta: 
 
Nomes Verbos Adjetivos 
Sarita , Sarará, Sardas, 
Senfim, Serpentina, Silva 
Sabe, será, ser, sacolejar, 
saçaricando, saboreando, 
sambar. 
solteira 
 
 
Educador: Observe como o poema foi construído a partir de um nome (uma personagem) que 
praticou determinadas ações (verbos) e possui algumas características (adjetivos). 
 
c) Faça a mesma brincadeira com palavras realizada pela autora Lia Zatz. Siga os passos abaixo: 
 
 sorteie o nome de um colega e separe a sua letra inicial (Ex: Rodrigo – R); 
 
 preencha um quadro similar ao feito em sala com o poema da Sarita (nomes, verbos e 
adjetivos), onde todas as palavras deverão ter a mesma letra inicial; 
 
 crie um título para o poema com duas palavras iniciadas com a letra já escolhida; 
 
 construa uma breve “história poética” sobre o nome do seu colega: pense em suas 
características (1ª estrofe), no que gosta de fazer (2ª estrofe) e no que lhe acontecerá ou em 
uma mudança/novidade (3ª estrofe). 
 
 Leia o seu poema para a turma, ilustre-o e exponha-o no mural da sala, junto com os poemas 
dos colegas, para leitura posterior. 
 
Educador: Antes de solicitar a leitura silenciosa, leia o texto bem rápido e desafie os alunos a lerem 
como você ou mais rápido ainda, sem tropeçar nas palavras. Possibilitar a produção de textos 
 INTERNA 
 
 
estilísticos, a partir de modelos previamente lidos e analisados, permite ao aluno uma experiência de 
linguagem e estilo que, provavelmente, não ocorresse de forma espontânea. 
Atividade reelaborada a partir de pesquisa: Gestar II. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 5 – AAA5: Estilo, 
Coerência e Coesão . (Adaptada). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. (Domínio Público) 
 
Atividade 8 – Substantivos e Adjetivos 
 
Objetivo: 
 
 Observar a regularidade morfológico-gramatical na formação de substantivos e adjetivos. 
 
a) Pesquise ou retome com os alunos o que é adjetivo, anote no quadro e peça que registrem 
no caderno e realize as atividades a seguir. 
 
b) Leia as frases a seguir, observando qual o papel das palavras em negrito: 
 
 Aquela moça é bela. 
 A menina tem mãos delicadas. 
 Mauro comprou uma linda camiseta. 
 O final do filme foi muito triste. 
 
 Registre, a seguir, o que você observou: 
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________ 
 
 Indique a que se refere cada um dos adjetivos destacados: 
 
bela – ____________________________________ 
delicadas – ________________________________ 
linda – ____________________________________ 
triste – ___________________________________ 
 
c) Agora, faça a modificação nas palavras entre parênteses e preencha as lacunas, como no 
modelo. Atenção à terminação da palavra! 
 
A leveza deste poema é demais! (leve) 
A sua ___________ está no sorriso. (belo) 
Ela se despediu da mãe com ___________. (delicada) 
A ____________ não traz felicidade, mas ajuda! (rica) 
Você tem uma missão: acabar com a minha ________________. (triste) 
 
d) Observem as palavras do quadro e separem-nas em dois grupos: 
 
princesa fineza grandeza incerteza 
frieza firmeza impureza freguesa 
moleza duquesa tigresa mesquinheza 
 INTERNA 
 
 
baronesa franqueza lerdeza marquesa 
estranheza gentileza limpeza fortaleza 
 
Grupo A Grupo B 
 
 
 
 
 
 
 
e) Observe os grupos e pense em uma regra que o ajude a lembrar quando usar “eza” e 
quando usar “esa”. 
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ 
 
 
f) Procure no caça-palavras substantivos derivados de adjetivos que são terminados com – ez 
ou – eza. 
 
B R A D I V O N U S E I A D E A N U 
A M I I N M A G R E Z A M U B R M A 
S E N S A T E Z E K O N E R I A K E 
C S E A Z E I T U R A S G E O S L C 
D Q N M O L E Z A N B A C Z T I E I 
E U A A O M E N I U U S E A T N B A 
M I T R L B O M B S E D I N H S I B 
O N I V A O M B R E Q U E S T O O A 
N H O E A M A R O S O I O E I L T T 
A E E N B E L E Z A B I L S L A T T 
I Z N C O N E S T U P I D E Z R S T 
S I N T E B A N A N I E S P E R I O 
 
 
Resposta - As palavras são: MOLEZA, BELEZA,DUREZA, MAGREZA, MESQUINHEZ, ESTUPIDEZ, SENSATEZ. 
 
Educador: Esclareça os objetivos da atividade, relacionando-a. Pergunte aos alunos o que já 
aprenderam sobre quando usar – esa e se eles já ouviram falar em adjetivos pátrios. Sugira que 
levantem hipóteses sobre o significado do termo pátrio. Explore o conceito. 
 
 
g) Agora, observe como escrevemos ao falar de homens e mulheres nascidos em outros lugares 
do mundo: 
 
 em Portugal: Português - Portuguesa 
 na Inglaterra:_________________________________________ 
 INTERNA 
 
 
 no Japão: ____________________________________________ 
 na França: ___________________________________________ 
 na Noruega: _________________________________________ 
 na Irlanda:__________________________________________ 
 
 
 O que pode se observar sobre a escrita da forma masculina e feminina desses adjetivos? 
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ 
Atividade reelaborada a partir de pesquisa: Gestar II. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 2 – AAA2: Análise 
Linguística e Análise literária. (Adaptada). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. (Domínio Público) 
B- Relacionar os conhecimentos sobre flexão de gênero, número e grau (substantivos 
e adjetivos), tempo verbal (presente, passado e futuro), modo verbal (indicativo e 
imperativo) pronomes, sinônimos e antônimos, concordância verbal e nominal para 
avaliar a progressão do assunto em um texto (coerência e coesão). 
 
“Enquanto a coerência “combina” os textos com seu exterior, com a situação sócio comunicativa, 
com suas finalidades, e contexto, a coesão “combina” os textos no seu interior, ligando as partes de 
maneira a formar um todo”. 
Disponível em: <http://www.slideshare.net/ramilson23/resumo-tp5-unid-19-20>. 
Acesso em: 14 nov.2013. 22h36min. 
 
Sugestões: 
 
Atividade 1 - Coesão e coerência textual 
 
Objetivo: 
 
 Identificar elementos de coesão no texto: 
a) Leia o texto a seguir 
 
Logo que pôde andar e falar tornou-se um flagelo; quebrava e rasgava tudo que lhe vinha à mão. Tinha 
uma paixão decidida pelo chapéu armado do Leonardo; se este o deixava por esquecimento em algum 
lugar ao seu alcance, tomava-o imediatamente, espanava com ele todos os móveis, punha-lhe dentro 
tudo que encontrava, esfregava-o em uma parede, e acabava por varrer com ele a casa; até que a Maria, 
exasperada pelo que aquilo lhe havia custar aos ouvidos, e talvez às costas, arrancava-lhe das mãos a 
vítima infeliz. Era, além de traquinas, guloso; quando não traquinava, comia. A Maria não lhe perdoava; 
trazia-lhe bem maltratada uma região do corpo; porém ele não se emendava, que era também teimoso, 
e as travessuras recomeçavam mal acabava a dor das palmadas. 
 (ALMEIDA, M. A. Memórias de um Sargento de Milícias. São Paulo: FTD, 1993) 
Disponível em: <http://www.teiadetextos.com.br/home/interna/4/a9ab86/descricao/24. 
Acesso em 12 nov. 2013. 11h11 
b) Observe a palavra grifada em cada frase abaixo retirada do texto e assinale quais podem ser 
consideradas elementos de coesão: 
a) ( ) “... espanava com ele todos os móveis...” 
http://www.slideshare.net/ramilson23/resumo-tp5-unid-19-20
 INTERNA 
 
 
b) ( ) “A Maria não lhe perdoava...” 
c) ( ) “Tinha uma paixão decidida pelo chapéu armado do Leonardo...” 
d) ( ) “... exasperada pelo que aquilo lhe havia de custar aos ouvidos...” 
e) ( ) “... porém ele não se emendava...” 
f) ( ) “...trazia-lhe bem maltratada uma região do corpo...” 
g) ( ) “Era, além de traquinas, guloso; quando não traquinava, comia...” 
Resposta atividade B – Elementos de coesão – letras: a, b, d, e, g 
 
Atividade 2 - Para organizar as informações 
 
Objetivo: 
 
 Identificar e empregar relações lógicas na construção de sentido do texto. 
 
a) O texto a seguir foi embaralhado e encontra-se em absoluta desordem. Organize as informações, 
resgatando o sentido do texto e tornando-o compreensível. Determine uma ordem para os fatos e 
enumere a sequência. 
 
Uma história sem pé nem cabeça! 
 
( ) Marília era bem pequena, 
( ) que a cômoda no quarto da 
( ) colo e deixava que os tocasse 
( ) os vidros de perfume, a caixa 
( ) onde acendiam velas se 
( ) quando descobriu o Mar. Não 
( ) Dona Beatriz ria ao vê-la na 
( ) anos tinha, mas lembrava-se 
( ) faltava luz à noite. 
( ) com os dedinhos grossos. A 
( ) ponta dos pés, querendo alcançar 
( ) conseguia se lembrar quantos 
( ) Tudo o que havia sobre a 
( ) mãe mostrava os porta-retratos, 
( ) de joias (com margaridas pintadas 
( ) mãe era mais alta que ela. 
( ) cômoda parecia precioso, intocável. 
( ) na tampa) o castiçal prateado 
( ) os objetos. Pegava Marília no 
( ) – Mamãe, deixa eu ver lá em cima! 
RIOS, Rosana. Marília, Mar e Ilha. Editora Estação Liberdade 
 
 Registre quais as pistas que auxiliam na tarefa de ordenar o texto. 
 INTERNA 
 
 
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ 
Educador: Converse sobre as diferentes pistas que colaboraram na ordenação dos fatos. Ilustre no 
texto e faça-os perceber que é o próprio texto o sinalizador da sequência e da coerência dos fatos. 
Essas pistas foram de pontuação (vírgula, ponto final, travessão e a própria ausência da pontuação); 
de concordância (palavras no plural e no singular que precisavam combinar entre si) e de sentido 
(palavras e ideias que possibilitavam a construção de uma unidade significativa). 
 
Confira o texto: 
“Marília era bem pequena, quando descobriu o Mar. Não conseguia se lembrar quantos anos tinha, mas 
lembrava-se que a cômoda no quarto da mãe era mais alta que ela. Tudo o que havia sobre a cômoda parecia 
precioso, intocável. Dona Beatriz ria ao vê-la na ponta dos pés, querendo alcançar com os dedinhos grossos os 
vidros de perfume, a caixa de joias (com margaridas pintadas na tampa) o castiçal prateado onde acendiam 
velas se faltava luz à noite. A mãe mostrava os porta retratos,objetos. Pegava Marília no colo e deixava que os 
tocasse. 
– Mamãe, deixa eu ver lá em cima!” 
 RIOS, Rosana. Marília, Mar e Ilha. Editora Estação Liberdade 
 
 
b) Observe que os quadrinhos a seguir, na ordem em que foram dispostos, não fazem sentido 
algum. Você precisa organizá-los na sequência dos fatos, para que o texto possa fazer 
sentido. Utilize como pistas para essa tarefa as imagens e o conteúdo dos balões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: <http://depositodocalvin.blogspot.com.br/2013/01/calvin-haroldo-tirinha-607-18-de-julho.html>. 
Acesso em: 13 nov. 2013. 22h15min. 
Resposta: 
 
 
Atividade 3 - Para construir sentido 
 
Objetivo: 
 Identificar as relações lógicas na construção de sentidos do texto. 
 
http://depositodocalvin.blogspot.com.br/2013/01/calvin-haroldo-tirinha-607-18-de-julho.html
 INTERNA 
 
 
a) Leia o texto a seguir e ordene as informações, segundo os seus conhecimentos prévios sobre 
o assunto. 
 
Misture bem e ponha para assar. 1 e 1/2 colher de fermento e uma pitada de sal. Pique a cenoura e bata 
no liquidificador com óleo e ovos. 1 xícara de óleo. Leve ao fogo, espere ferver e engrossar. Untar a fôrma 
com manteiga e farinha de trigo. Coloque a farinha de trigo e o fermento em pó, 3 xícaras de farinha de 
trigo. Depois, ponha sobre o bolo ainda quente. Acrescente o açúcar e bata bem. Bolo de cenoura. 3 ovos,250 gramas de cenoura, 2 xícaras de açúcar. A cobertura poderá ser de chocolate: 1 xícara de leite, 2 
colheres de Nescau. 
 
b) Reescreva o texto reestruturando as ideias e registre quais foram as pistas que possibilitaram 
os acertos. 
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_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________ 
 
c) Que tipo de texto é esse? A partir de qual momento você, percebeu que se tratava de um 
texto específico e, por isso, precisava de determinados procedimentos para a sua 
organização? 
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_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ 
Educador: Peça que relembrem o modelo de texto (estrutura e organização) de uma receita culinária: 
título, ingredientes e preparo. Ajude-os a reestruturar o texto. É importante que os alunos percebam 
a forma do texto em questão (gênero), uma receita culinária, e ainda que consigam relacionar a 
estrutura do texto à organização das informações e orientações ao leitor sobre como ler o texto: o 
que ler, como localizar uma informação específica e o por quê e para quê? 
Atividade reelaborada a partir de pesquisa: Gestar II. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 5 – AAA5: Estilo, 
Coerência e Coesão. (Adaptada). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. (Domínio Público) 
 
Atividade 4 - O tempo verbal no texto 
 
Objetivo: 
 
 Identificar as relações lógicas de temporalidade no texto. 
 
Educador: Distribua aos alunos em duplas uma palavra e solicite que aguardem o início da atividade. 
Proponha que os alunos conversem, por cinco minutos, sobre o assunto da palavra entregue. Peça 
que procurem lembrar de acontecimentos e histórias a partir da palavra. Solicite que apresentem 
uma história ou acontecimento a partir da palavra da dupla. 
 
Peça que os alunos observem quais foram as palavras utilizadas para dar a ideia de quando a história 
aconteceu: ontem, semana passada, ano passado, sempre, de vez em quando, logo, agora, outro dia 
etc. 
 
 INTERNA 
 
 
Sugestões de palavras: escola, família, festa de aniversário, Natal, Ano Novo, Páscoa, carnaval, 
feriado, dia das mães, um passeio, uma viagem, no ônibus, na rua, no parque, etc. Acrescente 
palavras que estejam mais próximas do contexto dos alunos. Auxilie-os a produzirem, 
preferencialmente, em dupla um texto jornalístico com uma informação de caráter local e com as 
informações centrais logo no início do texto: quem, o quê, onde, quando, porque e como. 
Proponha e organize com os alunos a exposição oral e escrita dos textos. 
 
a) Leia o texto a seguir, atentamente, e procure localizar as pistas no depoimento de um menor 
de rua, para construir uma sequência de tempo ao contar os acontecimentos. 
 
MENINOS DE RUA 
 
Eu até acho que nasci na rua. Quando era bebê minha mãe pedia esmola comigo no colo e eu fiquei com ela 
até uns cinco anos. Daí fui com meu irmão para a praça João Mendes e a gente ficava por lá, pela Catedral e 
rua Direita. Quando eu fui ficando maior, meu irmão começou a me encher e querer mandar em mim. Eu 
conheci um carinha que ficava na av. São João, lá onde tem aquelas farmácias que ficam abertas a noite toda. 
A gente ficou por lá um bom tempo e era muito legal. Até que uns garotos mataram o cara da farmácia. Você 
viu? Você lembra? Saiu até no jornal. Foi uma loucura. Todo mundo se mandou. A polícia caiu matando. 
Achavam que eram gente nossa, mas não era não. Mas a gente não podia voltar. Então fomos para a praça 
Roosevelt, mas deu azar porque assaltaram uma joalheria ali e logo acharam que a gente tava no meio. Um 
garoto “marcou bobeira” e caiu na mão da polícia. Aí a gente deu sumiço, depois andou um pouco lá perto do 
Hilton e agora estamos por aqui. 
Depoimento de C., 14 anos, menor que vive nas ruas de São Paulo. In: FERREIRA, Rosa 
Maria Fischer. Meninos de rua. São Paulo, Comissão de Justiça e Paz/CEDEC/Ibrex. P. 105. 
 
Educador: A leitura do texto permite observar a sequência temporal, uma vez que a exposição dos 
fatos obedece à cronologia dos acontecimentos. 
 
b) Agora, observe e sublinhe os verbos do texto. 
 
c) Pense um pouco a respeito dos verbos sublinhados. Qual é o tempo verbal que predomina no 
texto? 
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______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________ 
d) As expressões e o tempo verbal empregados no texto indicam ao leitor a ordem dos 
acontecimentos? 
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________ 
e) Observe os verbos do texto e registre nas linhas a seguir os que indicam fatos revelados com 
ações no passado, conforme o exemplo: 
fiquei,________________________________________________________________________
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Atividade reelaborada a partir de pesquisa: Gestar II. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 5 – AAA5: Estilo, 
Coerência e Coesão. (Adaptada). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. (Domínio Público) 
 
 
Atividade 5 - O tempo verbal e o sentido do texto 
 
Objetivo 
 INTERNA 
 
 
 
 Empregar relações lógicas de temporalidade na construção do texto. 
 
a) Leia o texto: 
 
Gente em busca de um sonho 
 
Um dia, ele adoeceu. O coração fraquejou. O borracheiro Enemias dos Santos, 34 anos, viu-se sem rumo. 
Como sustentaria a mulher Doralice Santos, 33, e as três filhas? No lugar onde mora há 17 anos, veio à 
solução. Arrumou o barraco de madeirite humilde. Pintou. Colocou desenhos e fotos da Branca de Neve, 
do Mickey, do Pato Donald. Uma placa na porta indicava o serviço: Cuida-se de criança. Mães domésticas, 
que não tinham onde deixar os filhos, procuram o barraco. No começo, chegaram três. Nas férias, mais 
de 15. O pagamento é de acordo com a condição financeira da mãe. Doralice se desdobra para cuidar das 
crianças. ”Aqui no Varjão, a gente aprende a dividir, a socorrer quem precisa”, reflete Doralice. 
Depois da ponte, há mais que creche, dança, quadrilha e fuxico. Há gente, que gosta de ser tratada como 
gente. 
Jornal Correio Braziliense, Caderno Cidade, p.7 (15/04/2004). 
 
 
Algumas expressões, destacadas no próprio texto, colaboram para que o leitor compreenda a 
sequência dos fatos. 
 
 
 
 Reescreva a história do Enemias, substituindo a expressão “Um dia... veio à solução” por “No 
mês seguinte...” 
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 INTERNA 
 
 
 Que alterações você realizou neste trecho da história, ao substituir a primeira referência de 
tempo da notícia? 
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________________________________________________________________________________ 
b) Leia o texto a seguir e responda: 
Escola 
 
(...) O primeiro jardim-de-infância foi criado em 1837 pelo alemão Frederick Froebel, na cidade de 
Blankenburg. Antes disso, em Paris, no ano 1000, apareceu a primeira Universidade. Os alunos que haviam 
concluído seus cursos ensinavam aos colegas menos adiantados. 
 
DUARTE, Marcelo. Guia das Invenções. São Paulo: Companhia das Letras, p. 98. 
 
 Identifique e circule no texto palavras e expressões que indiquem ideia de tempo. 
 
 Reescreva o texto ESCOLA, substituindo o ano da criação do jardim de infância por 837. 
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 O que mudaria no texto se o ano da criação do jardim de infância fosse 837? Por quê? 
______________________________________________________________________________
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______________________________________________________________________________ 
 
Educador: Converse com os alunos sobre as informações do texto, as relações de causa e 
consequência apresentada pela temporalidade. 
 
Atividade elaborada a partir de pesquisa: Gestar II. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 5 – AAA5: Estilo, 
Coerência e Coesão. (Adaptada). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. (Domínio Público) 
 
 
Atividade 6 - Elementos da narrativa - Jogo PLAT 
 
Objetivo: 
 
 Identificar como se constrói a unidade de sentido nos textos. 
 
Jogo PLAT 
 
Siga, passo a passo, as indicações a seguir e construa a sua “invencionice”. 
 INTERNA 
 
 
 
1) Retire uma carta do jogo PLAT para preenchimento. 
2) Invente respostas imaginárias para preencher os itens da carta. 
 
 Observe a carta modelo: 
 
P – HOMEM ALTO 
L – PRAIA 
A – ANDAR 
T – ONTEM 
 
 * PLAT, significa: P – personagem; L – lugar; A – ação e T – tempo. 
 
3) Deposite a carta em um recipiente. 
4) Depois de embaralhadas, retire uma nova carta para a sua jogada. 
5) Quando cada colega tiver uma nova carta, será dada a largada. 
6) Com a sua nova carta, você deverá imaginar uma sequência de fatos e, para aquecer 
o jogo, poderá contá-los aos amigos. 
7) Já na 2ª rodada, retire uma nova carta e construa um parágrafo contando o que você 
imaginou. 
8) Quando as histórias estiverem prontas, é hora de contar à turma e verificar as características 
das invenções: sem sentido, estranha, confusa, pouco engraçada, muito engraçada etc. 
9) Registre as histórias que se destacarem na turma e ajude os colegas a elaborar um mural 
na sala. 
 
Educador: O aluno deverá construir um texto a partir de um parágrafo inicial. Para que os alunos 
desenvolvam as suas ideias, faça a brincadeira do PLAT como aquecimento. PLAT – em um recipiente, 
deposite um papel (tamanho 10cmx10cm) para cada aluno. Neste papel deverá estar escrito o nome 
PLAT, que, respectivamente, significa: P – personagem; L – lugar; A – ação e T – tempo. Cada aluno 
deverá preencher a ficha com qualquer palavra que atenda às letras da sigla. Exemplo: P – homem 
alto; L – praia; A – andar; T– ontem. 
Os alunos devem perceber também, que a partir do jogo, há presença de partes constituintes do 
texto narrativo que lhe garantem a unidade significativa e a progressão das ideias. Para intensificar 
o jogo, divida o grupo da sala em equipes, dê maior número de cartas para cada uma e proponha a 
criação de histórias com diferentes elementos e cenas variadas. 
Atividade elaborada a partir de pesquisa: Gestar II. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 5 – AAA5: Estilo, 
Coerência e Coesão. (Adaptada). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. (Domínio Público) 
 
Atividade 7 - Negar para afirmar 
 
Objetivo: 
 
 Identificar as relações lógicas de negação. 
 
Educador: Alguns textos de publicidade são construídos a partir da negação daquilo que se deseja 
enfatizar. Geralmente, os cartazes promocionais das lojas atraem os seus consumidores com 
anúncios dessa natureza: não perca, não compre em outro lugar, não se preocupe com o pagamento, 
não deixe de comprar etc. 
 
a) Observe o texto abaixo: 
 
 INTERNA 
 
 
Não perca! Confira as principais exposições em 
cartaz na cidade. 
Entre as opções de lazer para o fim de semana estão mostras em homenagem 
ao músico suíço Walter Smetak e ao artista plástico Carybé. 
Disponível em: <http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/nao-perca-confira-as-principais-exposicoes-em-cartaz-na-
cidade/?cHash=1a715ab0a666623f13b47dd2ff227abf>. Acesso em: 18 nov.2013. 22h02min. 
 
b) Qual é a intenção do anúncio? 
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_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ 
 
c) Qual é a função da palavra não neste texto? 
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ 
 
Educador: Os alunos deverão perceber as relações presentes no texto quanto a Informatividade e a 
forma. Como recurso, a mídia impressa costuma utilizar a negação para dar ênfase ao que se deseja 
convencer, para persuadir o leitor. 
 
 
d) A partir da relação de palavras do quadro a seguir, elabore um anúncio publicitário e divulgue 
o seu produto para a turma: 
 
não perca jamais nunca de jeito algum nem pense no impossível 
imperdível você nunca viu não há nada igual nunca existiu não compre ainda 
 
 
 Para criar o seu anúncio, divulgue o produto que desejar ou utilize uma das sugestões a 
seguir: 
 
sabonete para espinhas sala de aula ao ar livre tênis sem chulé meias que refrescam 
 
restaurante natural escola com dois recreios biblioteca pública 
 
festa do doce na praça bolsas femininas sapatos masculinos 
 
 Assim que o anúncio estiver pronto, divulgue para a turma e faça um mural de propagandas. 
 
Educador: Auxilie-os a construírem textos curtos, objetivos e com caráter persuasivo. Assim, estarão 
experimentando a produção desse gênero textual e aprimorando a sua capacidade crítica na leitura 
de textos semelhantes.INTERNA 
 
 
Atividade elaborada a partir de pesquisa: Gestar II. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 5 – AAA5: Estilo, 
Coerência e Coesão. (Adaptada). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. (Domínio Público) 
 
Atividade 8 – Elementos linguísticos 
 
 
Objetivo: 
 
 Analisar a relação de identidade dos elementos linguísticos dos textos. 
 
 
Educador: Na comunicação oral, em especial na fala, é comum utilizarmos o recurso da repetição 
para possibilitar ao interlocutor a compreensão da mensagem. Além de repetir certas palavras, o 
falante também cria novas associações de ideias ao empregar palavras ou expressões semelhantes. 
Com isso, é possível ampliar o vocabulário utilizado e tornar o texto mais interessante. 
 
 
a) Observe o texto a seguir: Em cada uma das partes, foram empregadas palavras e expressões 
semelhantes a um termo mencionado nos títulos. 
 
A dengue avança, fique de olho! 
 
O que é dengue? 
É uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti. 
 
Como é o mosquito? 
É facilmente reconhecido pelas suas características (preto e com rajadas ou listras brancas), e menor que 
o pernilongo comum, pica durante o dia, e só as fêmeas alimentam-se de sangue. Seus ovos se 
desenvolvem em água parada, seja ela limpa ou suja. No verão os riscos aumentam por conta da alta 
temperatura e das chuvas fora de época, que tornam o ambiente propício para a reprodução dos 
mosquitos. 
 
 
Quais os sintomas? 
Febre alta entre 38 a 40 graus, dor nos olhos, nas articulações, manchas na pele, olhos vermelhos, falta 
de apetite, dor de cabeça, náuseas, vômitos, dores em todo o corpo. A pessoa que apresentar esses 
sintomas deve procurar uma unidade de saúde para um diagnóstico e prescrição do médico e em hipótese 
alguma se automedicar, uma vez que, poderá levar a doença para o estágio hemorrágico que pode 
ocasionar a morte. 
 
Como se manifesta a dengue hemorrágica? 
Esse estágio é a forma mais grave da doença, pode ser provocada por remédios contraindicados ou pelo 
fato da pessoa ter sido infectada com vírus por mais de uma vez, ou seja, a pessoa que tem dengue pela 
2ª vez, já corre o risco de ter a dengue hemorrágica. 
 
Como evitar? 
A população deve ficar em alerta no combate ao mosquito, não deixando água parada nos recipientes 
como garrafas, pneus, tampas de garrafa pet, reservatórios de água e todo e qualquer vasilhame que 
possa acumular as águas das chuvas. Deve-se ter em mente que o Brasil faz parte dos países que estão 
nos trópicos e por isso tem todas as condições climáticas favoráveis para a proliferação do mosquito. 
Disponível em; <http://www.ufrb.edu.br/linkreconcavo/2008/12/02/a-dengue-avanca-fique-de-olho/>.(adaptado). 
Acesso em: 18 nov.2013. 20h12min. 
 
Educador: Nesta atividade, o aluno deverá desenvolver a habilidade de perceber a relação de 
identidade dos elementos linguísticos presentes nos textos escritos, a partir da comparação de 
informações semelhantes: sinônimos, pronomes e definições. São propostas a seguir, algumas 
atividades de compreensão de texto para auxiliar os alunos a observarem as informações essenciais 
http://www.ufrb.edu.br/linkreconcavo/2008/12/02/a-dengue-avanca-fique-de-olho/
 INTERNA 
 
 
de cada trecho. Primeiro faça um debate oral, tratando o assunto do texto, o gênero, o suporte ou 
portador textual, para auxiliar os seus alunos a repensarem o texto e a encontrarem as respostas. 
 
 
b) Observe o trecho 1 do texto “O que é a dengue?”, a palavra doença substitui o termo 
utilizado no título, enquanto a palavra “viral” mantêm a referência de sentido. 
 
c) Agora é a sua vez, releia e observe se acontece o mesmo em outros trechos do texto “A 
dengue avança, fique de olho!”. Identifique e transcreva as palavras que, nos trechos, 
apresentarem sinônimos, pronomes e definições. 
 
Trecho 2: Como é o mosquito? 
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_________________________________________________________________________________ 
 
Trecho 3: Quais os sintomas? 
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Trecho 4: Como se manifesta a dengue hemorrágica? 
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_________________________________________________________________________________ 
 
Trecho 5: Como evitar? 
_________________________________________________________________________________
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Atividade 9 - Coerência em textos. 
 
Objetivo 
 
 Analisar a construção da coerência em textos. 
 
Educador: O falante da Língua Portuguesa utiliza frequentemente o recurso da contradição para 
comunicar seu pensamento, principalmente quando se deseja atribuir um caráter de humor à 
mensagem. Outra situação comum à contradição é o emprego de palavras que, contrárias, sugerem 
uma imagem ao leitor, com significados diferentes, construídos a partir das experiências prévias de 
quem lê. 
 
a) Como um exemplo desse tipo de contradição, observe a letra de música a seguir e procure 
relacionar as palavras à sua memória: 
 
TE VER 
 
Te ver e não te querer 
É improvável, é impossível. 
Te ter e ter que esquecer 
É insuportável, é dor incrível. 
É como mergulhar num rio e não se molhar 
É como não morrer de frio no gelo polar 
É ter o estômago vazio e não almoçar 
http://www.ufrb.edu.br/linkreconcavo/2008/12/02/a-dengue-avanca-fique-de-olho/
http://www.ufrb.edu.br/linkreconcavo/2008/12/02/a-dengue-avanca-fique-de-olho/
 INTERNA 
 
 
É ver o céu se abrir no estio e não se animar 
É como esperar o prato e não salivar 
Sentir apertar o sapato e não descalçar 
É ver alguém feliz de fato sem alguém pra amar 
É como procurar no mato estrela-do-mar 
É como não sentir calor em Cuiabá 
Ou como no Arpoador não ver o mar 
É como não morrer de raiva com a política 
Ignorar que a tarde vai vadia e mítica 
É como ver televisão e não dormir 
Ver um bichano pelo chão e não sorrir 
É como não provar o néctar de um lindo amor 
Depois que o coração detecta a mais fina flor 
Samuel Rosa, Lelo Zaneli e Chico Amara 
 
 
b) Ao expressar o sentimento que tem pela pessoa amada, o autor anuncia várias contradições 
impossíveis e inimagináveis. Qual é a intenção dele ao empregar esse recurso? 
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c) Como o texto mantém uma ligação entre as ideias com tantas contradições? 
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Educador: Os versos “Te ver e não te querer” e “Te ter e ter que esquecer” trazem informações sobre 
os sentimentos que dialogam com os sentimentos do leitor, fazem com que este se lembre de 
experiências pessoais ou imagine relacionamentos que ainda não vivenciou. A imagem da angústia e 
da impossibilidade está impressa na contradição da ideia central, expressa nos versos ter e não 
querer. 
 
d) Releia, atentamente, os versos numerados a seguir e justifique a contradição de ideias 
construídas em cada um deles. 
versos: 5, 7, 9, 13 e 18. 
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