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Proliferação P1

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1 
 
Objetivos; 
 Como descrever os mecanismos de comunicação e sinalização 
intercelular, 
 Explicar as reações da célula frente às sinalizações recebidas, 
 Conceituar os termos: Hipertrofia, Hiperplasia, Hipoplasia, Atrofia, 
 Estudar o ciclo de vida de uma célula (proliferação, diferenciação, 
maturação e apoptose), 
 Compreender as lesões reversíveis e irreversíveis causadas pelo estresse. 
Problema 01 
 
 2 
Junqueira – Capítulo 1 
 
Existem duas classes de células; 
 Procariontes; 
- Cromossomos não são separados do citoplasma por membrana, 
- São as células “pobres” em membranas, 
- A única membrana existente é a membrana plasmática, 
- Seres vivos com essas células são os Procariotas (ex: bactérias – cianofíceas), 
- Bactéria Escherichia coli é um ser vivo simples e que se multiplica 
rapidamente, em forma de bastão, por isso bom para estudos, 
 Possui parede celular rígida (espessura variável) que está por fora da 
membrana plasmática. Constituída por complexo de proteínas e 
glicosaminoglicanas. Tem função de proteção contra os fatores 
agressivos do habitat! 
 Na face interna da membrana plasmática contém enzimas 
relacionadas com a respiração, às vezes a membrana pode invaginar 
formando os mesossomos, 
 No citoplasma contém; 
 Polirribossomos – RNAm ligados a ribossomos, 
 Dois ou mais cromossomos idênticos circulares no nucleóide, 
presos juntos ou em locais diferentes da membrana, 
 Os cromossomos são constituídos de DNA ligados a proteínas, 
 Em células que fazem 
fotossíntese existem 
membranas paralelas que 
são ligadas aos pigmentos 
responsáveis pela captação 
luminosa e a clorofila, 
 O citoplasma não é dividido 
em compartimentos, 
 As cél procariontes não se dividem 
por mitose, portanto os 
cromossomos não se condensam 
(não são visíveis ao MO), 
 Não possuem Citoesqueleto, 
portanto quem mantém o formato 
simples das células é a parede 
extracelular, 
 
 
 3 
 Eucariontes; 
 
 É uma célula compartimentada (citoplasma e núcleo), 
 Riqueza de membranas, 
 O citoplasma; 
 Contém várias organelas, 
 É um depósito de diversas substâncias (grânulos de glicogênio e 
gotículas de lipídeos), 
 Preenchendo o espaço entre as organelas e o depósito existe a 
matriz citoplasmática ou citosol (água, íons, aas, enzimas, 
precursores dos ác nucléicos e outras moléculas), 
 Possui microfibrilas (actina e miosina) e microtúbulos (tubulina), 
estas podem polimerizar e despolimerizar de modo reversível e 
dinâmico. Sol (maior fluidez, despolimerizadas)  Gel (menor 
fluidez, polimerizadas), 
 A membrana Plasmática; 
 Separa o meio intra do extra, contribui para deixar o meio intra 
diferente e constante do extra, 
 É uma estrutura trilaminar (duas faixas escuras e uma faixa clara 
entre elas)  unidade de membrana ou membrana unitária, 
 Bicamadas lipídicas  formadas principalmente por fosfolipídios 
contendo proteínas aderidas, 
 Parte externa  glicolipídeos, porções glicídicas se projetam para 
fora. Estas porções se unem as porções glicídicas das proteínas + 
proteoglicanos e glicoproteínas = formam o Glicocálice, 
 Mitocôndrias; 
 Possui a membrana externa e a interna (com pregas, originando 
as dobras), 
 Função principal é liberar energia gradualmente pelos processos 
a partir de ác graxo e glicose, produzindo calor e ATP (energia 
utilizada pela célula para realizar diversos processos), 
 Participam também de outros processos metabólicos, 
 Retículo Endoplasmático; 
 É uma rede de vesículas achatadas e esféricas que se 
comunicam, 
 Apresenta parede que delimita cavidades, cisternas do RE, com 
formato variável, 
 RER contém ribossomos encrustados na membrana, voltados 
para o citosol, 
 REL sem os ribossomos na membrana é mais desenvolvido em 
células específicas, como por exemplo, nas que secretam 
hormônios, 
 Endossomos; 
 
 4 
 É um compartimento que recebe moléculas que vieram da 
pinocitose, indo desde a periferia até próximo ao núcleo, 
 São vesículas e tubos de ph ácido, 
 Eles separam e endereçam as moléculas, 
 Muitos vão para os lisossomos, outros citosol e uns para a 
superfície, 
 Pode ser considerada uma parte da vida lisossomal, 
 Complexo de Golgi; 
 Vesículas circulares achatadas e vesículas esféricas, 
 Quase sempre ao lado do núcleo, 
 É importante para a separação e endereçamento das moléculas 
sintetizadas dentro da célula, 
 Vão para as vesículas de secreção sendo então ou secretadas, 
ou para os lisossomos ou para a membrana, 
 Lisossomos; 
 Interior ác com enzimas hidrolíticas (rompem moléculas e 
adicionam água) que são sintetizadas por Polirribossomos que 
estão presos ao RER, 
 Essas enzimas possuem atividade boa em ph ác, 
 Função de digerir moléculas que vieram de pinocitose ou 
fagocitose ou então para renovação de organelas, 
 Peroxissomos; 
 Enzimas para oxidação transferem Hidrogênio para o oxigênio, 
formando o H202 (deve ser eliminado/convertido rapidamente), 
 Possui a catalase que converte H202 em água e O2, 
 Possuem matriz granular, 
 Possui diversas enzimas além da catalase (uratoxidade, enzimas 
da B-oxidação de ác graxos), que são produzidas pelos 
Polirribossomos, 
 Participam do metabolismo do ác graxo, (ác graxo  acetilCoA) 
 Papel da desintoxicação (fígado e rins). Metade do etanol 
entrado no organismo é oxidada pelos 
Peroxissomos, 
 O conteúdo do 
Peroxissomos varia bastante de uma 
célula para outra. Isso depende da 
necessidade da cél, 
 Pode ajudar na 
destruição de agentes invasores, como 
por exemplo, álcool etílico e fármacos, 
 Os Peroxissomos 
reconhecem proteínas por receptores 
que estão em sua membrana e 
 
 5 
transportam para dentro do compartimento, 
 Sendo assim, eles crescem e se dividem por fissão, 
 
 Síndrome de Zellweger/Síndrome Hepato-renal; Paciente sintetiza as 
enzimas dos Peroxissomos, mas não transfere para a organela. Elas 
ficam soltas no citoplasma. Logo esses pacientes possuem defeitos nos 
genes e proteínas envolvidos no processo de translocação das enzimas 
dos Peroxissomos para o interior da organela. É um distúrbio hereditário 
raro, sendo que provoca defeitos neurológicos, renais e hepáticos. 
Levam à morte muito cedo. 
 Adrenoleucodistrofia; Deficiência em apenas uma enzima. Mutação do 
cromossomo X (manifesta nos meninos antes da puberdade), com 
sintomas de deficiência na secreção da gl adrenal e disfunções 
neurológicas. Acumula então moléculas de ác graxo saturado de 
cadeia longa, pois os Peroxissomos não conseguem oxidar os ác graxos 
saturados de cadeia muito longa. 
 
 Citoesqueleto; 
 É aquele que mantém a organização das organelas e estruturas 
celulares, tendo um papel mecânico, de suporte, 
 Estabelece, modifica e mantém a forma das células, 
 É responsável pelos movimentos celulares (pseudópodes, 
contração e etc.), 
 Contém os Microtúbulos, filamentos de actina e filamentos 
intermediários, 
 Microtúbulos filamentos de actina e prot motoras fazem os 
movimentos celulares e o deslocamento de partículas, 
 Depósitos citoplasmáticos; 
 Glicogênio, gotículas lipídicas, pigmentos (melanina), lipofuscina 
e etc. 
 Núcleo; 
 Separado por um envoltório nuclear duplo, porosa e com 
Polirribossomos, 
 Cromatina: DNA ligado a proteínas (histonas), 
 Nucléolo: é visível, esférico, contendo RNA e proteínas, pouco 
DNA. 
 
 6 
 
 
 Conceitos – Adaptações celulares 
 
 Hipertrofia; aumento do volume celular. É o aumento da massa celular 
como condição de adaptação a determinado estímulo. Não tem 
divisão celular e sim produção de mais proteínas (Ex; cél musculares 
que produzem mais proteínas). 
 Tipos de Hipertrofia; - Patológica (células musculares cardíacas 
aumentam volume, diminuindo o volume da câmara cardíaca, 
sendo então uma hipertrofia concêntrica das paredes para o 
centro), -Fisiológica (existe a hipertrofia excêntrica, quando o 
individuo faz exercícios físicos, luz do ventrículo grande, 
compensação muscular), 
 Cél normal  estímulo físico e químico  Cél Hipertrófica, 
 Todo processo de hipertrofia depende principalmente da 
ativação de vias metabólicas que induzem a síntese proteica, 
 Mediadores participantes: TGF-B, IGF-1, alfa-adrenérgicos, 
angiotensina, estiramento mecânico do musculo, hormônios 
esteroides, etc. 
 No caso da Testosterona pode induzir a hipertrofia e hiperplasia, 
 Mecanismos envolvidos; 
 
 
 7 
 
 
 Hiperplasia; Grande proliferação. Aumento da divisão/ proliferação 
celular. É um estímulo, interno ou externo que sinaliza para que a célula 
aumente a sua proliferação, 
 Condições para ocorrer; Fisiológica (compensatória – aumento 
da proliferação após um dano [Fígado, após uma lesão ele 
passa a secretar moléculas sinalizadoras que induz uma 
proliferação celular, ou então as células tronco proliferam] 
hormonal – aumenta a capacidade funcional do tecido [Útero, 
recebe um sinal para que aumente seu volume e a quantidade 
de cél depois da fecundação, a partir de uma ação hormonal 
ele desencadeia as reações]), Patológica (ocorre por estímulos 
hormonais desregulados, mas cessa quando é cessada a ação 
hormonal [hiperplasia prostática benigna, próstata aumenta de 
tamanho devido à proliferação a partir de um hormônio 
secretado] favorece um ambiente ideal para a proliferação 
cancerosa, por exemplo, a cél se replica rápido de mais e 
promove lesões no DNA, não tem mecanismos que corrigem os 
erros na proliferação, podendo ter a formação de uma célula 
doente). 
 Ocorre principalmente pela ação de agentes que estimulam 
fatores que induzem a proliferação de células quiescentes. 
 Fatores envolvidos; Hormônios e sinalizadores peptídicos (GH, 
VEGF), hormônios esteroides (testosterona, progesterona), ação 
viral (papiloma vírus), 
 Mecanismos envolvidos; 
 
 
 
 8 
 Atrofia; Perda do volume celular. Fenômeno na qual a célula alvo reduz 
seu volume por conta da redução da síntese proteica. Um tecido 
atrofiado pode voltar à condição normal. 
 Tipos de Atrofia; Fisiológico (útero pós-gravídico, precisa causar 
apoptose das células em excesso e reduzir o volume ou 
estreitamento da notocorda no desenvolvimento, vai diminuindo 
seu volume), Patológica (diminuição de carga, perda de 
inervação, diminuição de suprimento sanguíneo, nutrição 
inadequada, perda de estimulação endócrina, envelhecimento, 
pressão), 
 Mecanismos envolvidos; A atrofia desempenha uma mudança 
no equilíbrio da síntese e degradação de proteínas, 
favorecendo mais a degradação. 
 Processos de degradação proteica; Lisossomo ou Proteassomo. 
 
 
 
 Metaplasia; Diferente proliferação. É a alteração reversível do tipo 
celular para outro, desempenhando outras funções em resposta a um 
estímulo estressor. 
 Tipos de metaplasia: Patológica 
1. Metaplasia escamosa (o epitélio normal colunar forma um 
epitélio escamoso [fumante tem o alvéolo irritado, ou seja, o 
epitélio alveolar (cél tronco) recebe uma sinalização para 
que ela não responda mais aos estímulos irritantes que o 
cigarro causa, logo, quem fuma tanto acaba não filtrando o 
ar da maneira correta e também não se irritará mais tanto 
aos componentes do cigarro]), 
2. Metaplasia colunar (Ex; esôfago com crise metaplásica. O 
epitélio escamoso estratificado não se protege ao ácido 
estomacal, logo individuo com refluxo promove a mudança 
do epitélio colunar maduro, que protege a acidez, porém 
não é benéfico, pois pode promover ao câncer de esôfago), 
3. Metaplasia de tecido conjuntivo (Ex; miosite ossificante, 
individuo sofre fratura e o osso cresce juntamente com uma 
porção aonde havia musculo). Músculo que estava 
 
 9 
envolvendo induz uma proliferação óssea, não é uma 
adaptação e sim um estímulo irritante, pois pode acontecer 
a diferenciação de células musculares satélites que passam a 
se tornar osso. Pode causar problemas na formação óssea. 
 Se as influencias que induzem a Metaplasia continuarem agindo, 
isto pode servir de estímulo para transformação maligna das 
células metaplásicas. 
Mecanismos envolvidos; A Metaplasia é a decorrência da 
reprogramação de tecidos tronco que se diferenciam em outros 
tecidos e não da modificação da célula adulta. 
 
 
 
 
 
 
 
 Os mediadores envolvidos são inúmeros dependendo da 
Metaplasia e do local. Basicamente algumas citocinas, IL-1B, IL-2, 
IL-4, IL-6, fatores de crescimento TGF-B, drogas citostáticas. 
 
Junqueira – Capítulo 6 
 
 Comunicações celulares por meio de sinais químicos: 
 
 Moléculas sinalizadoras ou ligantes se prendem a locais específicos da 
molécula receptora ou receptores desencadeando uma resposta 
celular... 
 1º tipo: Através de hormônios que entram na corrente sanguínea 
atuando na cél alvo a distancia. 
 2º tipo: Através de moléculas que atuam nas células por perto, ou seja, 
comunicação parácrina. 
 Os sinais atuam na proximidade do local. Usualmente a molécula 
secretada por um tipo celular atua em cél de diferente tipo, 
secreção parácrina. 
 
 10 
 Porém algumas vezes a molécula secretada por um tipo celular 
atua em cél do mesmo tipo, sendo caracterizada como 
secreção autócrina. 
 3º tipo: Pela secreção de neurotransmissores que atravessa um espaço 
muito pequeno até seu alvo. 
 Além desses tipos... Algumas cél se comunicam diretamente por meio 
de moléculas que passam por canais existentes entre células contínuas. 
(junção tipo gap), 
 A resposta a um sinal químico pode variar conforme as características 
do receptor. Cada cél possui diversos receptores, podendo eles ser 
diferentes na sua estrutura (sendo que promovem diferentes reações) 
ou iguais. As respostas podem ser diferentes dependendo da 
maquinaria existente na cél. 
 As células que produzem hormônios geralmente estão nas glândulas 
endócrinas. Os receptores dos hormônios devem possuir grande afinida 
 de porque os hormônios se diluem muito no sangue. 
 Células Neuroendócrinas; Estão no pedículo hipofisário, que é a 
comunicação do hipotálamo com a hipófise. Logo, existe uma 
associação funcional do sistema nervoso com o endócrino, pois as 
células nervosas secretam hormônios que são liberados no pedículo 
hipofisário, penetram nos capilares sg que existem por lá e estimulam ou 
inibem a hipófise anterior. Outros axônios liberam no neuro-hipófise ADH 
e ocitocina. 
 Algumas respostas a hormônios são imediatas, porém duram pouco (Ex: 
insulina, receptores catalítico que funciona como enzimas), 
 Hormônios lipossolúveis tem ação mais prolongada (Ex: horm esteroides 
e da tireoide – T3 e T4) são transportados no sangue por proteínas 
transportadoras, mas ao chegar a cél alvo se desligam das proteínas e 
ultrapassam a membrana livremente. 
 
 
 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12 
 Mecanismo de ação de hormônios que atuam por intermédio de 
receptores de membrana: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O AMPc e o Ca+ são os mediadores ou mensageiros intracelulares. 
 Um hormônio pode aumentar ou diminuir a concentração do AMPc 
dependendo do receptor, 
 Se vários ligantes atuam em vários receptores específicos para todos 
eles a resposta é menor, pois a maquinaria celular não é capaz de 
atender a todos os receptores ao mesmo tempo!!!!! 
 Os receptores podem se deslocar pela membrana plasmática através 
dos filamentos do citoesqueleto. 
 
Hormônio ligado aos receptores  Fosforilação do ATP pela enzima adenilato-
ciclase  Produzindo o AMPc  A concentração aumentada de AMPc 
promove uma outra reação. 
Sinal químico se liga a um receptor  Forma trifosfato de inositol  promove a 
abertura de canais de Ca+ do REL  aumenta a concentração do íon no 
meio intra  Bombas de transporte que consomem ATP movimentamCa+ 
para fora 
 
 
 
 
 
Hormônios 
Hidrossolúveis 
Receptores 
Modificação dos 
níveis 
intracelulares de 
AMPc ou Ca+ 
 
 13 
 Membranas do REL possuem a proteína de captação de Ca+ 
chamada Calsequestrina. 
 A mitocôndria também pode armazenar Ca+, 
 
 Receptores catalíticos são glicoproteínas transmembrana com 
atividade enzimática: 
 
 Maior parte dos receptores age regulando a atividade de várias 
proteínas, até produzirem um mensageiro celular, AMPc ou Ca+, 
 Alguns receptores são mais diretos, são os catalíticos (glicoproteína 
transmembrana), 
 Ex: quinases proteicas específicos para tirosina, 
 Estes tem a parte interna ligada diretamente a uma enzima, ela quando 
ativa transfere o agrupamento fosfato do ATP para o agrupamento 
hidroxila da Tirosina, 
 Alguns receptores catalíticos atuam sobre uma prot ligada a parte 
interna da membrana (proteína Ras)  ela leva a informação até o 
núcleo através de vários estágios. 
 
 Receptores que atuam na Proteína G aumentam a concentração de 
AMPc ou Ca+. 
 A proteína G é um interruptor, ligado a GTP ou GDP, que é ligado por 
GTP e desligado por GDP. São ligadas as subunidades alga, beta e 
gama. A parte alfa se liga ao GDP ou GTP e é a parte que ativa a 
cadeia efetora. A parte alfa perde a afinidade e se torna ativa quando 
o receptor é ocupado, 
 A proteína G atua em duas vias; 
 
 14 
 Dependente de AMPc: ele veio da reação com a enzima 
adenilato-ciclase, ATP -> AMPc. AMPc se difunde pelo citosol e 
vai ativar as quinases proteicas. 
 Dependente de Ca+: rompe fosfolipídio da membrana o 
fosfatidil-inositol, catalisado pela fosfolipase C -> fosfatidil-inositol. 
Este vai ao REL e abre os canais de Ca+ liberando o íon, 
 Os mensageiros acima devem ser degradados depois que forem 
usados. 
 
 Modificações adaptativas na célula-alvo: 
 
 Célula exposta ao estímulo por muito tempo passa a responder com 
menor intensidade  Isso é a adaptação ou dessensibilização, 
 A dessensibilização muitas vezes é por conta da endocitose; acontece 
que alguns hormônios entram por endocitose, o que diminui a 
quantidade de receptores na superfície e reduzindo a sensibilidade da 
célula ao sinal químico, logo a célula ajusta a concentração da 
molécula sinalizadora, 
 Estes receptores endocitados são reciclados de volta para a 
membrana, 
 Hormônios lipossolúveis atuam sob receptores intracelulares; hormônios 
no sangue estão ligados a proteínas anfipáticas  separam-se e 
passam por difusão passiva pela membrana  se ligam a receptores e 
modificam sua conformação espacial ativando-o  aumenta a 
afinidade do receptor para o DNA, regulando a transcrição de 
determinados genes, podendo ativar ou inibir, 
 Somente alguns genes são afetados por determinado hormônio 
esteroide, 
 Os genes regulados pelos hormônios esteroides são diferentes conforme 
o tipo de cél alvo, 
 
 Comunicação Parácrina: 
 
 Mediadores químicos de ação local, 
 Ex: Histamina e Heparina, Prostaglandinas (que vem do ác 
araquidônico), NO, 
 
 
 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Robbins – Capítulo 1 
 
 A célula deve dar conta das demandas estruturais, fisiológicas e de 
manter a homeostasia (estado normal), 
 As adaptações são respostas estruturais e funcionais reversíveis, a 
estresses fisiológicos mais excessivos e a alguns estímulos patológicos, 
durante os quais estados constantes novos, porém alterados, são 
alcançados, permitindo que a célula sobreviva e continue a funcionar, 
 Estresse limitado  cél pode voltar ao estado original, sem sequelas, 
 
 16 
 A lesão celular é reversível até certo ponto, mas se o estimulo lesivo 
persistir, a lesão vira irreversível podendo ocorrer morte celular, 
 
 Estresse Célula Adaptada 
 
 Célula Normal 
 
 Estimulo Nocivo Célula Lesionada 
 Morte Celular 
 Quando a célula não se adapta aos estímulos pode ocorrer a apoptose 
que não é necessariamente um caso patológico (morte programada, 
em casos que o DNA ou as proteínas celulares são lesados de modo 
irreparável e então a cél se suicida) ou a necrose (evento drástico, 
abrupto com rompimento de membrana e as enzimas lisossomais 
extravasam e digerem o conteúdo da célula onde a célula “explode” e 
libera todo seu conteúdo no meio extracelular, que acaba 
prejudicando as células ao seu redor). A privação de nutrientes pode 
levar a autofagia que culmina em morte celular, 
 Graus das lesões; 
 Reversível  Aguda e leve, 
 Irreversível  Aguda moderada à intensa e crônica, 
 Existem lesões crônicas que podem ser reversíveis quando tratadas, mas 
se perdurarem por muito tempo pode ser que deixem sequelas, 
 As desordens metabólicas nas células e lesão crônica subletal podem 
estar associadas com acúmulos intracelulares de várias substâncias, 
incluindo proteínas, lipídios e carboidratos. O cálcio é frequentemente 
depositado em sítios de morte celular, resultando em calcificação 
patológica. Finalmente, o próprio processo normal de envelhecimento é 
acompanhado por alterações morfológicas e funcionais nas células, 
 Lesão celular reversível. Nos estágios iniciais ou nas formas leves de 
lesão, as alterações morfológicas e funcionais são reversíveis, se o 
estímulo nocivo for removido. 
 Os principais marcos: são a 
redução da fosforilação 
oxidativa, diminuição da 
concentração de ATP, edema 
causado por desequilíbrio 
hidroeletrolítico. 
 Porém a célula pode ter o 
reparo, voltando OU NÃO 
para o aspecto normal, 
 
 17 
 Se a célula conseguir reparar parcialmente (não adaptação), a 
cél desencadeia a apoptose para que ela não venha a 
prejudicar futuramente um tecido funcional, 
 
 
 
 Lesão Irreversível: 
Estímulo nocivo que acarreta 
em dano permanente e 
morte celular. 
 Alterações 
observáveis - Necrose; 
 Ruptura da 
membrana celular e de 
organelas (pode prejudicar as 
células adjacentes), 
 Acidificação 
citoplasmática (rompimento dos lisossomos para o meio), 
 Condensação nuclear (histonas se perdem perdendo a estrutura 
específica da cromatina, podendo gerar uma inflamação 
crônica  Lúpus Eritematoso Sistêmico), 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Nem sempre toda lesão irreversível é necrótica. Se a célula preservar 
algumas estruturas, ela pode desencadear a apoptose, 
 
 Existem as causas das lesões celulares; 
 
 Privação de Oxigênio. A hipóxia é uma deficiência de oxigênio que 
causa lesão celular por reduzir a respiração oxidativa aeróbica. A 
hipóxia é uma causa extremamente importante e comum de lesão e 
 
 18 
morte celulares. As causas da hipóxia incluem a redução do fluxo 
sanguíneo (chama da isquemia), a oxigenação inadequada do sangue 
devido à insuficiência cardiorrespiratória, e a redução da capacidade 
de transporte de oxigênio do sangue, como na anemia ou no 
envenenamento por monóxido de carbono (produzindo uma monóxi-
hemoglobina com carbono estável que bloqueia o transporte de 
oxigênio) ou após grave perda sanguínea. Dependendo da gravidade 
do estado hipóxico, as células podem se adaptar, sofrer lesão ou 
morrer. Por exemplo, se uma artéria for estreitada, o tecido suprido por 
esse vaso pode, inicialmente, diminuir de tamanho (atrofia), enquanto 
uma hipóxia súbita e mais acentuada induz lesão e morte celular. 
 Agentes Físicos. Os agentes físicos que causam lesão celular incluem 
traumatismos mecânicos, extremos de temperatura (queimaduras e frio 
profundo), alterações bruscas da pressão atmosférica, radiação e 
choque elétrico. 
 Agentes Químicos e Drogas. Substâncias simples, como a glicose ou sal 
em concentrações hipertônicas, podem lesar a célula diretamente ou 
por perturbação do equilíbrio eletrolítico das células. Até mesmo o 
oxigênio em altas concentraçõesé tóxico. Quantidades residuais de 
venenos, como arsênico, cianeto ou sais mercúricos, podem destruir 
células dentro de minutos a horas em números suficientes para causar a 
morte. Outras substâncias potencialmente nocivas são nossos 
companheiros diários: poluentes no ambiente e no ar, inseticidas e 
herbicidas; riscos industriais e ocupacionais, como o monóxido de 
carbono e asbesto; drogas sociais, como o álcool e a variedade 
sempre crescente de drogas terapêuticas. 
 Agentes Infecciosos. Esses agentes variam desde os vírus 
submicroscópicos às tênias grandes. Entre os dois extremos estão as 
riquétsias, bactérias, fungos e formas superiores de parasitos. Os modos 
pelos quais esses agentes biológicos causam lesão são diversos. 
 Reações Imunológicas. O sistema imune exerce função essencial na 
defesa contra micróbios infecciosos, mas as reações imunes podem 
também resultar em lesão à célula. As reações lesivas aos próprios 
antígenos endógenos são responsáveis por várias doenças autoimunes. 
As reações imunes a muitos agentes externos tais como micro-
organismos e substâncias ambientais, são também causas importantes 
de lesão celular e tecidual. 
 Defeitos Genéticos. As anomalias genéticas resultam em defeitos tão 
graves como nas malformações congênitas associadas com a síndrome 
de Down, causada por uma anomalia cromossômica, ou tão sutis como 
a redução do tempo de vida das hemácias, causada pela substituição 
de um único aminoácido na hemoglobina, na anemia falciforme. Os 
defeitos genéticos causam lesão celular por causa da deficiência de 
proteínas funcionais, como os defeitos enzimáticos nos erros inatos do 
 
 19 
metabolismo ou a acumulação de DNA danificado ou proteínas 
anormalmente dobradas, ambos disparando a morte celular quando 
são irreparáveis. As variações genéticas podem influenciar também a 
susceptibilidade das células à lesão por substâncias químicas e outros 
insultos ambientais. 
 Desequilíbrios Nutricionais. Os desequilíbrios nutricionais continuam a 
serem as principais causas de lesão celular. As deficiências proteico-
calóricas geram um número espantoso de mortes, principalmente entre 
as populações desfavorecidas. Deficiências de vitaminas específicas 
são encontradas em todo o mundo. Os problemas nutricionais podem 
ser auto infligidos, como na anorexia nervosa (desnutrição auto 
induzida). O excesso de colesterol predispõe à aterosclerose; a 
obesidade está associada com o aumento da incidência de várias 
doenças importantes, como diabetes e câncer. A aterosclerose é, 
praticamente, endêmica nos Estados Unidos, e a obesidade é 
desenfreada. Além dos problemas de subnutrição e hipernutrição, a 
composição da dieta dá uma contribuição significativa a uma série de 
doenças. 
 
 Desenvolvimento das lesões: 
 
Estímulo nocivo 
 Tempo da Exposição 
 Lesão celular Intensidade da Exposição 
 Estimulo Aplicado 
 Tipo celular afetado 
 
 Vias Bioquímicas: 
 
Dependendo do tipo de lesão na qual a célula alvo é exposta, podemos 
ter diferentes modulações bioquímicas em resposta ao estímulo agressor. 
 Tipos de vias atuantes: 
 Diminuição do ATP, 
 Dano Mitocondrial, 
 Acúmulo de Radicais Livres, 
 Defeitos nas Membranas, 
 
 
 20 
 
 Importância do ATP: 
 
 
 
 
 
 
A energia liberada do ATP participa da: 
 Ativação de vias metabólicas (AMPc), 
 Ativação das bombas iônicas, 
 Contração muscular, 
 Potencial de ação, 
 
 Se a concentração de ATP diminui dentro de uma célula... Teremos 
uma diminuição de todos os processos citados acima. E com a 
diminuição da ativação de vias metabólicas e da ativação de bombas 
iônicas pode ocorrer à lesão celular, 
 Principais implicações: 
 Edema Celular, 
 Alteração do metabolismo, 
 Queda na síntese proteica. 
 
 Edema Celular: 
 
K+ K+ 
Na+ Na+ 
Na+ Na+ 
Extracel Intracel 
 
 Alteração do Metabolismo: 
 Glicogênio 
Se Fosforilação oxidativa... ATP... Glicólise PH (lactado, etc.). 
 
 Queda na Síntese Proteica: ------> é um processo Anabólico 
Se ATP, teremos uma menor ativação 
da bomba de Na+ e K+ (rosa), logo a 
atividade dos canais iônicos que 
continuam a funcionar aumenta (azul). 
Assim a concentração do íon Na+ no 
espaço intracelular aumenta. Visto que o 
Na+ tem um alto poder osmótico junto 
ele atrai moléculas de Água e começa a 
acumular Na+ e Água dentro da célula 
causando o EDEMA CELULAR. 
 
 21 
Com a queda da produção de ATP, o 
Catabolismo tenta compensar essa 
situação (quebra de macromoléculas 
para tentar aumentar a concentração 
de ATP nesta célula), porém muitas vezes 
este catabolismo não consegue 
compensar de forma satisfatória a 
queda de ATP que esta célula teve e 
então o anabolismo acaba caindo. Se 
há mais quebra do que produção... A 
célula vai sofrer um processo de atrofia 
ou dano celular. 
 OBS: Se a queda do ATP for 
prolongada ou permanente, a 
célula sempre irá desencadear os 
eventos de MORTE CELULAR! 
 
 Dano Mitocondrial: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Lesões Mitocondriais: 
 
 Aumento do Ca+ citosólico, 
 Estresse oxidativo, Aumento da permeabilidade 
 Peroxidação lipídica. Mitocondrial 
 
 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Perda da Homeostase do Cálcio: 
 
 O Ca++ está presente tanto dentro como fora da célula, sendo mais 
concentrado no meio extra, portanto para que se possa eliminar o 
Ca++ é necessário uma ATPase. 
 Geralmente o Ca++ está tamponado na Mitocôndria e no REL, pois se 
está em grande quantidade no citoplasma pode promover uma série 
de eventos! 
 Desempenha funções de... 
 Sinalização intracelular, 
Possui H+ no 
espaço 
intermembranoso. 
E Citocromo C. 
Lesão na 
membrana 
Há aumento da 
Permeabilidade da 
membrana, permitindo 
a saída dos produtos 
que estão dentro. Proteínas pró-apoptóticas 
se associam aos 
Citocromos C, formando 
um complexo 
APOPTOSSOMO. Este 
desencadeia a resposta 
do APOPTOSE. 
 
 23 
 Contração muscular, 
 Ativação e inibição enzimática 
 Como o Ca++ é responsável por regular diversos processos metabólicos, 
a perda da homeostase do Cálcio intracel acarreta diversos processos 
celulares lesivos, 
 Com o aumento do íon Cálcio dentro da célula... 
 Ativa ATPase (aumenta gasto de energia e diminui atp), 
 Ativa Fosfolipase, aumenta degradação dos fosfolipideos, 
prejudicando e integridade da membrana. Isso pode fazer com que 
a célula entre em um processo pró-apoptótico, 
 Ativa proteases, aumentando a degradação de proteínas, 
 Ativa endonucleases (degradação do DNA em pontos específicos), 
problemas na cromatina, lesão no DNA. 
 
 Acúmulo de Radicais Livres de Oxigênio: 
 
 Os radicais livres são moléculas que possuem um elétron da última 
camada desemparelhado, sendo uma molécula altamente reativa 
com produtos biológicos. 
 Três locais possíveis de produção... 
 RE, 
 Peroxissomos, 
 Mitocôndria. 
 RE: 
 Vai produzir radical livre quando tivermos alguma lesão externa 
que faça com que o retículo entre em uma condição de 
estresse. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hipóxia, 
malformação 
proteica, privação 
nutricional. 
Estresse de Retículo 
Espécime 
Reativa de 
oxigênio 
 
 24 
 Mitocôndria:Os complexos I e III são os principais responsáveis por produzir as EROS, 
Dependendo da taxa de oferta de O2, maior a produção de EROS. 
 
 Peroxissomos: 
 
Peroxissomos degradam VLCFA (ác graxo de cadeia muito longa), sendo 
que neste processo algumas oxidases atuam e por sua vez podem gerar 
 
 25 
espécies reativas de NO, O2- (superóxido de oxigênio) e H2O2, essas 
espécies reativas podem prejudicar a célula. 
 
 Mecanismos protetores: 
 
 5 vias de proteção contra EROS: 
 Reação de Fenton, Reação puramente química. 
 Superoxido desmutase, 
 Catalase, 
 Glutationa peroxidase, Reação enzimática 
 Glutationa redutase. 
Superóxido de Oxigênio SOD H202 Catalase H20 
 
 
 OH + OH- H20 
Reação de Fenton: é intermediária: Fe2+ ------> Fe3+, essa reação tira elétrons 
do superóxido. 
Tem também a via da Glutationa; 
 Localização dos agentes de defesa: 
 Citoplasma (vit C, G. peroxidase), 
 Membranas (vit A e E, B-caroteno), 
 Organelas (SOD, G-peroxidase, catalase), 
 
 Produção de ROS: 
 Reações de oxido-redução, 
 Metais de transição, 
 NO, 
 Radiação ionizante. 
 
 Lesão por ROS: 
 Peroxidação lipídica, 
 Fragmentação do DNA, 
 Fragmentação proteica, 
 
 Respostas subcelulares a lesão: 
Catabolismo lisossômico; 
 
 26 
 Os lisossomos são organelas que contem uma variedade muito grande 
de enzimas, tais enzimas são produzidas no RER e armazenado no 
Complexo de Golgi. Os lisossomos primários se fundem com os vacúolos 
que contem o material a ser digerido, transformam-se em lisossomos 
secundários ou fagolisossomos. Podem atuar através de dois processos: 
 Heterofagia: digestão de materiais provenientes do material 
extracelular (exemplo: neutrófilos e macrófagos). 
 Autofagia: digestão de componentes da própria célula. As 
organelas e produtos são sequestrados formando o vacúolo 
autofágico, este se funde com o lisossomo ou CG para formar o 
autofagolisossomo. 
 Lisossomos que contem fragmentos que não foram digeridos podem 
persistir nas células (corpos residuais) ou podem ser expelidos. 
 Hipertrofia do Reticulo Endoplasmático Agranular: 
 Essa estrutura é responsável pela metabolização de várias substancias 
química, e a hipertrofia do REA da célula exposta a essa substancia 
sofre hipertrofia como forma de adaptação. 
 Alterações Mitocondriais: pode alterar número, tamanho e forma. 
Anormalidades do Citoesqueleto.

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