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Relação Teoria e Prática na Sala de Aula

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ 
RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA NO COTIDIANO DA SALA DE AULA
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2020
BEATRIZ SOUSA DA SILVA LIERS 
CÍNTHIA CAIXA PEREIRA NUNES 
DENISE TEIXEIRA BARBOSA LORENA PAES DA SILVA 
MARCELA GOMES MOREIRA 
PALOMA DA CRUZ FERNANDES 
 
 
 
 
 
 
 RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA NO COTIDIANO DA SALA DE AULA
 
 
Trabalho do Curso de Graduação em Pedagogia – Licenciatura, apresentado à Universidade Pitágoras UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de: Avaliação na Educação; História da Educação; Teorias e Práticas do Currículo; Sociologia da Educação; Educação Formal e Não Formal; Didática; Práticas Pedagógicas: Gestão da Sala de Aula; Ed- Comunicação Oral e Escrita. 
Prof’s Orientadores: Mari Clair Moro Nascimento; Vilze Vidotte costa; Mariana Passos Dias; Elias Barreiros; Natalia Gomes dos Santos; Tatiane Mota Santos Jardim.
Tutor eletrônico: Daniele Pezenti Dias
Tuto presencial: Wellington Eloy Ramalho da Silva
 
RIO DE JANEIRO 
2020
SUMÁRIO 
 
1-INTRODUÇÃO .........................................................................................03
2- DESENVOLVIMENTO.............................................................................04
3-CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................08
4- REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.............................................................09
 
INTRODUÇÃO 
 A aprendizagem é um processo que ocorre diariamente por todo o mundo, visando trazer o melhor método de ensino para cada aluno. A concepção do ser e sua aprendizagem se difere entre os profissionais de acordo com suas bases e teorias, ou seja, de onde partem seus estudos, suas crenças, princípios e concepções. Este processo está ligado ao desenvolvimento humano e pode se dar de modo formal e informal, estando sempre presente ao longo da vida.
O trabalho desenvolvido tem como objetivo abordar as experiências vivenciadas por dois alunos do curso de pedagogia, que foram destinados a estagiar em salas de aulas. 
Podemos observar que a metodologia de trabalho das professoras Lourdes e Melissa abordam métodos opostos. Lourdes tem uma postura rígida, onde seus alunos não podem conversar e seu conhecimento é o centro da aprendizagem, por outro lado, temos Melissa, uma professora que propõem atividades em grupo e utiliza de diferentes tipos de instrumentos avaliativos.
Sendo assim, torna-se o objetivo principal desta produção textual definir quais são as tendências pedagógicas e métodos de avaliação utilizados por estas professoras, de forma que se torne possível ainda compreender a real importância dos profissionais da educação nestes processos de escolha de metodologias a serem aplicadas, levando se em consideração a relação entre a teoria e prática no cotidiano da sala de aula. 
 DESENVOLVIMENTO 
Partindo da situação que foi vivenciado por Carolina durante seu estágio junto a turma da professora Lourdes, fica evidente que a tendência utilizada pela professora é a liberal tradicionalista, nessa modalidade de ensino são raras as situações em que os alunos podem expor seu ponto de vista e seu aprendizado. Nele o professor é o centro do saber, o único que detém conhecimento e cabe unicamente a ele transmiti-lo ao aluno. São usadas técnicas de memorização do conteúdo que está sendo trabalho, com ênfase na repetição, o que contribui para uma aprendizagem repetitiva e mecânica e o meio para assegurar a atenção é o silêncio.
“A tendência libertadora tem seu início marcado na década de 1960, pelos movimentos da educação popular, intensificando-se nos anos de 1980.” (Vagula,2014,pág14). E tem como principal representante Paulo Freire. Uma de suas características é a educação informal, onde o foco se encontra nas experiências do aluno, nas realidades sociais. Nesse modelo, a relação professor/aluno acontece de “igual para igual", ou seja, o docente não é o dono do saber, possui trocas de conhecimento, dialogicidade. Freire (2002, p.21) afirma que “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção"
O modelo liberal tradicionalista ainda se encontra atuante no Brasil, onde muitos professores acreditam que esse é o melhor modelo para aprendizagem do aluno.
Segundo Foucaut, citado no livro Avaliação na Educação (2017,p.73)“a avalição não pode ser utilizada para controlar os estudantes, para obriga-los a se comportar de determinadas formas, para não ser utilizadas como forma de sanção. Para tanto, as relações entre professores e alunos, que são relações de poder, devem ser estabelecidas a partir de outros parâmetros e não mediados pelo poder das notas ou reprovação”. 
Por outro lado, podemos observar a metodologia aplicada na sala de aula da professora Melissa, fica evidente que preconiza as necessidades dos seus alunos, com liberdade para interação e troca de informação. Deste modo a tendência pode ser definida ainda como Liberal Renovada Progressivista, também chamada de Escola Nova, nessa metodologia o aluno é o protagonista, a aulas são pensadas e preparadas para os alunos, tornando-os independentes. O papel do professor nesse método é de mediador, orientar os aprendizes para o saber. Quando falamos de tendência progressista, estamos falando de transformação da sociedade, temos aqui a primeira tendência que vai de fato trazer novas ideias em relação as práticas educativas, ou seja, uma nova forma de ensinar buscando a criticidade e aliando-se a questão do desenvolvimento da Educação.
“Como pressupostos de aprendizagem, aprender se torna uma atividade de descoberta, é uma auto-aprendizagem, sendo o ambiente apensa um meio estimulador. Só é retido aquilo que se incorpora à atividade do aluno, através de descoberta pessoal; o que é incorporado passa a compor a estrutura cognitiva para ser empregado em novas situações. É a tomada de consciência, segundo Piaget”. (SILVA, Delcio Barros de.)
Esta tendência aplicada por Melissa se preocupa em realizar dinâmicas em grupo, através de experiências e vivências dos discentes, para que haja interações e trabalhar o pensamento crítico. O oposto da tendência de Lourdes, onde o ensino é visto como algo rígido e mecanizado, transmite o conhecimento linearmente, seus conteúdos são apresentados como verdades absolutas, ou seja, não há oportunidades de contestações.
Segundo Freire, o professor não é autoridade, não é o único que sabe, o docente deve participar em pé de igualdade juntos com os alunos para que ele não tenha uma visão que só o professor que sabe.
Atualmente, a relação teoria e prática no cotidiano da sala de aula é por si só educativa, por essa razão é necessário que a estrutura pedagógica venha favorecer o professor diante do desafio permanente vivenciado diariamente durante o processo escolar. 
Então diante da (SGA) fica evidente que o significado de aprender para a regente, Melissa, não é só depositar os conteúdos planejados nos seu alunos, ela vai além, quer formar cidadãos críticos, quer saber deles o que já conhecem sobre o conteúdo, assim, não bastas que conteúdos sejam apresentados, ainda que bem fundamentados é preciso que se ligue de forma significativa, assim a docente constrói uma fundamentação teórica expressiva que valoriza a experiência e o saber que os alunos trazem consigo. Melissa atua como mediadora, cuja função é de orientar, abrir perspectivas numa relação de troca entre o meio e o aluno a partir dos conteúdos planejamentos, o que não quer dizer que, não possa ser mudado ou readaptado diante da realidade.
A professora Lurdes, que utiliza o método classificatório, ao qual se baseia na aplicação de provas no final de um período onde foi apresentado determinados conteúdos, com o objetivo principal de avaliar os níveis de aprendizado dos alunos. Este se torna então um instrumento pelo qual o professor visa determinar uma nota para o aluno, o que possibilita este ser classificadocomo bom, médio ou ruim. 
	A concepção classificatória surgiu na tendência pedagógica tradicional, de modo que os alunos devem memorizar os conteúdos para realizarem as provas. Este método fornece ainda um determinado poder para o avaliador, já que através da nota obtida o aluno poderá ser retido em seu atual nível na escola. Método que bem como a tendência tradicional não agrega muito para os alunos, no entanto, este é fundamental para classificar os níveis de conhecimento em escala nacional, gerando estatísticas acerca da educação do país, no Brasil temos como exemplo da Prova Brasil - Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc) e Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA).
	O método de avaliação utilizado pela educadora Melissa pode ser taxado como diagnostico, havendo semelhanças entre o que a professora faz em sua sala de aula e este método são evidentes. Este visa encontrar e examinar as fraquezas dos alunos, de forma que estas dificuldades sejam analisadas pelo professor na busca de elimina-las, assim, pode se dizer que o docente fica a cargo de propor meios de fornecer apoio para os alunos superarem as dificuldades. 
Melissa não aplica somente método, como também o classificatório, através dessa metodologia a docente possui maior controle a respeito do progresso do aprendiz, ainda assim, buscando melhoria para casos específicos, direcionando-se para decisões coerentes.
A aprendizagem tem como foco principal a dialogicidade, buscando sempre compreender a vivencia do aluno, o meio onde a escola está inserida e situações sociais e econômicas do aluno influenciam diretamente no processo de aprendizagem para que seja possível que o ensino, em sua eficácia, seja estabelecido. 
Através da avaliação, somos capazes de identificar se há defasagem em nossas práticas de ensino. A interação entre família e escola é primordial no desenvolvimento integral do discente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O educador precisa estar aberto para reflexões e atento as transformações, de forma que se possa perceber que a educação não se apresenta de forma única, podendo se diversificar entre formal e não formal, tais como tendência pedagógicas, currículo, cultura e sociedade. O processo de ensino e aprendizagem deve ir além dos métodos receptivos e mecânicos.
Há necessidade de modificar as metodologias de ensino para que venha haver eficácia no processo de aprendizagem.
A defasagem nas políticas de capacitação e atualização dos educadores com mais tempo de trabalho acaba fazendo com que metodologias tradicionalistas ainda sejam implantadas no âmbito escolar.
Entretanto o professor precisa de adequar a realidade ao qual está inserido, sendo necessário cumprir as normas de determinadas instituições de ensino, e quando o educador está inserido em uma escola que possibilita ter liberdade para escolher o melhor método de ensino, o rendimento de ambos se torna mais construtivo e prazeroso.
REFERÊNCIAS 
BRUNO, Ana. Educação formal, não formal e informal: da trilogia aos cruzamentos, dos hibridismos a outros contributos. Disponível em: <http://mediacoes.ese.ips.pt/index.php/mediacoesonline/article/view/68/pdf_28>. Acesso em: 25 abril. 2020.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítica-social dos conteúdos. 8. ed. São Paulo: Loyola, 1989.
Texto 1: Abordagens Histórica e Teóricas da Avaliação - Seção 1.1 do livro da disciplina de Avaliação na Educação - página 9 a 27.
LIBÂNEO, José Carlos. Tendências pedagógicas na prática escolar. In: .Democratização da Escola Pública – a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1992. cap 1. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAehikAH/libaneo>. Acesso em: 25 abril. 2020.
SILVA, Delcio Barros da. As principais tendências pedagógicas na prática escolar brasileira e seus pressupostos de aprendizagem. Disponível em: http://coral.ufsm.br/lec/01_00/DelcioL&C3.htm. Acessado em: 17 de abril. 2020.
TENREIRO, Maria Odete; BRANDALISE, Mary Angela. Avaliação da aprendizagem e currículo: algumas reflexões. Disponível em: https://www.revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/661/484. Acesso em: 30 abril. 2020.

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