Buscar

DPP_-_Inquérito_Policial_-_Parte_I_-_Carlos_Alfama_e_Paulo_Igor

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INQUÉRITO 
POLICIAL
PARTE I
Professores Carlos 
Alfama e Paulo Igor
SUMÁRIO
1. Conceito de Inquérito Policial ................................................................... 3
2. Procedimento Persecutório ...................................................................... 3
3. Funções Essenciais do Inquérito Policial .................................................... 4
4. Natureza Jurídica do Inquérito Policial ....................................................... 5
5. Destinatários do Inquérito Policial ............................................................ 6
5.1 Destinatários Imediatos ........................................................................ 6
5.2 Destinatário Mediato ............................................................................. 6
6. Valor Probatório do Inquérito Policial ........................................................ 7
7. Irregularidades Existentes no Inquérito Policial .......................................... 9
8. Inquérito Policial X Termo Circunstanciado ................................................. 10
9. Titularidade do Inquérito Policial .............................................................. 12
9.1 Órgãos que Exercem a Função de Polícia Judiciária ................................... 13
9.2 Titularidade do Inquérito Policial em Razão da Natureza da Infração Penal ... 14
9.3 Titularidade do Inquérito Policial em Razão do Local do Delito .................... 15
9.4 Avocação/Redistribuição de Investigação Criminal em Andamento .............. 16
9.5 Remoção do Delegado de Polícia ............................................................ 16
9.6 Realização de Diligências em Circunscrição Distinta .................................. 17
9.7 Falta de Atribuição do Delegado de Polícia ............................................... 17
9.8 Investigações Criminais Extrapoliciais ..................................................... 17
Questões Anteriores de Concurso – Lista I .................................................... 26
Gabarito – Lista I ...................................................................................... 34
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 3
1. CONCEITO DE INQUÉRITO POLICIAL
O inquérito policial é um procedimento formal instaurado pela autoridade 
policial para apurar a materialidade, a autoria e as circunstâncias de uma infração 
penal, por meio da realização de um conjunto de diligências investigativas, a fim de 
que o titular da ação penal tenha informações suficientes para ingressar em juízo.
2. PROCEDIMENTO PERSECUTÓRIO
O inquérito policial é um PROCEDIMENTO PERSECUTÓRIO, pois se insere 
na primeira fase da persecução criminal.
MAS O QUE É A PERSECUÇÃO CRIMINAL? 
Persecução criminal (ou persecução penal) é o poder-dever do Estado de 
investigar um delito e processar criminalmente seu autor, buscando alcançar do 
Estado-juiz o exercício do seu “jus puniendi” (direito de punir), ou seja, buscando a 
aplicação da sanção penal ao autor de uma infração penal. 
Analisando com atenção o conceito acima, podemos perceber que a 
persecução criminal possui duas fases distintas: 
INQUÉRITO POLICIAL
PARTE I
Direito Processual Penal 
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 4
1ª Fase: é a investigação preliminar do fato criminoso. É anterior ao início do 
processo (fase pré-processual da persecução penal). Trata-se de fase sigilosa 
e inquisitória (sem contraditório e ampla defesa), cuja finalidade é a colheita de 
elementos de informação que possam subsidiar a ação penal a ser proposta em 
juízo; e
2ª Fase: é a ação penal em juízo. Temos, aqui, a fase processual da 
persecução criminal, momento em que se busca perante o Estado-juiz a aplicação 
da sanção penal aos autores e partícipes da infração penal com o respeito ao 
contraditório, à ampla defesa e ao devido processo legal.
O inquérito policial não é o único instrumento de investigação criminal no 
processo penal brasileiro. Existem outros, como, por exemplo, o procedimento 
investigatório criminal (PIC), instaurado pelo Ministério Público para apuração de 
delitos. Não obstante, apesar de existirem outras formas de investigação preliminar, 
normalmente essa primeira fase da persecução penal é realizada através do inquérito 
policial.
3. FUNÇÕES ESSENCIAIS DO INQUÉRITO POLICIAL
O inquérito policial é um procedimento preparatório: a primeira função 
do inquérito policial é a de preparar elementos que possam auxiliar na formação da 
convicção do titular da ação penal (opinio delicti) para que se seja ou não proposta 
a peça acusatória em juízo. 
Tanto é que o CPP determina que: 
O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que 
servir de base a uma ou outra (art. 12 do CPP).
ATENÇÃO
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 5
Além disso, trata-se de procedimento preservador: o inquérito policial 
também tem como função evitar um processo penal infundado, preservando a 
imagem do investigado de uma acusação leviana e evitando custos desnecessários 
ao erário. 
A investigação preliminar, apurando a prática do delito antes da propositura 
da ação penal, reduz a possibilidade de um inocente vir a ser acusado erroneamente 
em juízo. Ademais, o sigilo das apurações preliminares evita a exposição midiática 
indevida do investigado. Nesse sentido, o CPP determina o sigilo do inquérito 
policial:
A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação 
do fato ou exigido pelo interesse da sociedade (art. 20 do CPP).
4. NATUREZA JURÍDICA DO INQUÉRITO POLICIAL
A natureza jurídica do inquérito policial é de PROCEDIMENTO 
ADMINISTRATIVO. Assim, é importante notar que o inquérito:
• não é processo. Isso porque não se estabelece, no inquérito policial, a relação 
processual (partes e juiz imparcial). Além disso, no inquérito policial ainda não 
há o exercício da pretensão acusatória; em outras palavras, ninguém é acusado 
da prática de delitos no curso do inquérito policial, tanto é que o resultado das 
investigações não é a aplicação de uma sanção penal, mas, sim, um relatório 
das ações de investigação realizadas.
• não é judicial, pois não é conduzido por um juiz, mas por uma autoridade 
policial (o delegado de polícia).
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 6
Inquérito policial judicialiforme: é o inquérito policial instaurado e 
conduzida por um juiz. Atualmente, não há no nosso ordenamento jurídico 
hipótese de inquérito policial judicialiforme. O instituto existia na antiga Lei de 
Falências (Decreto-Lei nº 7.661/1945), que foi revogada pela Lei nº 11.101/2005.
5. DESTINATÁRIOS DO INQUÉRITO POLICIAL
Os destinatários do inquérito policial se classificam em destinatários imediatos 
e destinatário mediato.
5.1 Destinatários Imediatos
Os destinatários imediatos são os titulares da ação penal, quais sejam: 
• o Ministério Público, titular exclusivo da ação penal pública (CF/1988, art. 
129, I); e
• o ofendido, titular da ação penal privada (CPP, art. 30).
5.2 Destinatário Mediato
O destinatário mediato do inquérito policial é o juiz, que se utilizará dos 
elementos de informação constantes do inquérito para decidir pelo recebimento ou 
pela rejeição da peça acusatória, para auxiliar na formação de seu convencimento 
sobre o mérito (desde que em conjunto com provas produzidas sob o crivo do 
contraditório judicial) e para decidir sobre a decretação de medidas cautelares.
ATENÇÃO
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
InquéritoPolicial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 7
DESTINATÁRIOS 
IMEDIATOS
DESTINATÁRIO 
MEDIATO
Titulares da ação 
penal. O juiz.
6. VALOR PROBATÓRIO DO INQUÉRITO POLICIAL
Analisar qual é o valor probatório do inquérito policial é identificar a possibilidade 
de o juiz fundamentar sua decisão com base nos elementos nele colhidos. 
Nesse ponto, é importante saber que o inquérito policial tem um VALOR 
PROBATÓRIO RELATIVO.
Isso porque, isoladamente, os elementos informativos produzidos no 
inquérito policial não podem servir de fundamento para uma condenação. 
Equivale a dizer: o juiz não pode condenar alguém exclusivamente com base em 
elementos informativos produzidos na investigação. 
Todavia, em conjunto com provas produzidas em contraditório judicial, os 
elementos produzidos no IP podem, sim, influenciar na formação da convicção do 
julgador (STF, HC nº 83.348).
Em relação à sentença absolutória (decisão judicial que absolve o réu), o juiz 
pode proferi-la somente com base nos elementos informativos do inquérito policial.
O INQUÉRITO POLICIAL É UM PROCEDIMENTO DESTINADO 
A PRODUZIR “PROVAS” SOBRE O CRIME? 
 CUIDADO!
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 8
Para responder à pergunta acima, é necessário saber que, no Direito Processual 
Penal, há uma distinção conceitual entre a terminologia “prova” e a terminologia 
“elemento informativo”.
Essa distinção é expressa no art. 155 do Código de Processo Penal:
O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova 
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua 
decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na 
investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e 
antecipadas (art. 155 do CPP).
A leitura do dispositivo acima nos permite concluir que a diferença entre as 
provas e os elementos de informação é a seguinte:
PROVAS ELEMENTOS INFORMATIVOS
Em regra, são informações sobre o 
crime produzidas na fase judicial.
São informações sobre a 
materialidade e a autoria produzidas 
na fase de investigação preliminar.
Ainda em relação a essa distinção, outras diferenças que podem ser apontadas 
são as seguintes:
PROVAS ELEMENTOS INFORMATIVOS
Na produção das provas, é 
assegurado o contraditório e a 
ampla defesa.
Não é assegurado o contraditório 
e a ampla defesa na produção de 
elementos informativos.
A finalidade das provas é formar 
a convicção do juiz da causa 
acerca do fato em julgamento.
Os elementos informativos têm por 
finalidade auxiliar na formação da 
opinio delicti (opinião do MP acerca 
do fato investigado) e fundamentar 
a decretação de medidas 
cautelares.
Assim, concluindo, podemos afirmar que, no inquérito policial, pelo menos 
via de regra, não há colheita de provas, mas, sim, de elementos de informação 
(por essa razão, diz-se que o IP é um procedimento informativo). 
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 9
Existem, no entanto, exceções a essa regra: as provas cautelares, as provas 
não repetíveis e as provas antecipadas, que são informações sobre o crime produzidas 
na fase investigatória, mas que possuem natureza jurídica de “prova”. 
As provas cautelares, as provas não repetíveis e as provas antecipadas serão 
detalhadamente estudadas na apostila referente às provas no Direito Processual 
Penal.
7. IRREGULARIDADES EXISTENTES NO INQUÉRITO POLICIAL
É recorrente em provas de concursos a questão sobre o efeito de eventuais 
irregularidades ou vícios que porventura ocorram no curso do inquérito policial.
Em decorrência do caráter meramente informativo do inquérito policial, 
o posicionamento pacificado dos tribunais superiores é no sentido de que os 
eventuais vícios ocorridos no inquérito policial não são hábeis a contaminar 
a ação penal. 
Em outras palavras, podemos dizer que os vícios ou irregularidades 
ocorridas no inquérito policial não contaminam a ação penal dele oriunda.
Exceções! 
Haverá a extensão de nulidade à eventual ação penal nos seguintes 
casos:
Primeiro caso: se houver violações de garantias constitucionais 
e legais expressas, e o órgão ministerial, na formação da opinio 
delicti, não conseguir afastar os elementos informativos maculados 
para persecução penal em juízo. Exemplo: situação em que todos 
os elementos informativos do inquérito policial derivaram de uma 
interceptação telefônica ilícita.
Segundo caso: se o advogado nomeado pelo investigado for 
impedido de assisti-lo em seu interrogatório policial. Esse vício 
ensejará nulidade absoluta do ato de interrogatório e dos atos 
dele derivados, nos termos da alteração promovida pela Lei nº 
13.245/2016 no Estatuto da Advocacia (Lei nº 8.906/1994).
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 10
8. INQUÉRITO POLICIAL X TERMO CIRCUNSTANCIADO
O termo circunstanciado, previsto na Lei nº 9.099/1995 (Lei dos Juizados 
Especiais), é o método investigativo destinado a apurar as infrações penais de 
menor potencial ofensivo. 
O conceito de infração penal de menor potencial ofensivo é previsto no art. 61 
da Lei nº 9.099/1995 (Lei dos Juizados Especiais):
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial 
ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os 
crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, 
cumulada ou não com multa. 
Esquematizando o conceito de infração penal de menor potencial ofensivo 
(art. 61 da Lei nº 9.099/1995):
INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
As contravenções penais (não importa a 
pena cominada).
Os crimes com pena máxima em 
abstrato não superior a 2 anos, 
cumulada ou não com multa.
Um exemplo é o crime de desacato (art. 331 do Código Penal):
Desacato
Art. 331. Desacatar funcionário público no exercício da função ou 
em razão dela:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.
As infrações de menor potencial ofensivo são investigadas por meio do termo 
circunstanciado por este ser um procedimento que garante maior celeridade nas 
apurações. 
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 11
Em verdade, o termo circunstanciado é um procedimento extremamente 
simples, muito semelhante a um boletim de ocorrência policial, em que se registram 
as informações básicas sobre o delito. 
As diligências investigativas admitidas no termo circunstanciado são: 
a oitiva dos envolvidos e, eventualmente, alguma perícia simples que seja necessária. 
Simplificando a diferença entre os institutos:
TERMO CIRCUNSTANCIADO INQUÉRITO POLICIAL
É previsto na Lei dos Juizados 
Especiais (Lei nº 9.099/1995). Não é 
previsto no CPP. 
É previsto no CPP (arts. 4º a 23)
Apura infrações de menor 
potencial ofensivo. Apura as demais infrações penais.
Admite apenas o registro das 
declarações dos envolvidos e perícias 
simples.
Admite todas as diligências 
investigativas não vedadas pelo 
ordenamento jurídico.
I – O STJ entende que, nas infrações de menor potencial ofensivo, a 
autoridade policial pode substituir o termo circunstanciado pelo inquérito policial 
quando a complexidade ou as circunstâncias do caso assim recomendarem (STJ, HC 
nº 26.988/SP).
II – No âmbito da violência doméstica e familiar contra a mulher, nenhuma 
infração penal pode ser classificada como de menor potencial ofensivo. Isso porque 
a Lei Maria da Penha (art. 41) afasta a aplicação da Lei nº 9.099/1995 (Lei dos 
Juizados Especiais). Como consequência, nas infrações penais praticadas com 
violência doméstica ou familiar contra a mulher, a investigação deve ser semprefeita 
por inquérito policial. Ou seja, nunca (friso: em hipótese alguma!) se lavra termo 
circunstanciado no âmbito da Lei Maria da Penha.
OBSERVAÇÕES
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 12
III – Nos crimes de ação penal pública condicionada a representação do 
ofendido que forem infração de menor potencial ofensivo (por exemplo, o crime de 
ameaça, do art. 147 do Código Penal), o termo circunstanciado pode ser lavrado 
sem a manifestação de vontade da vítima, tendo em vista que, de acordo com o 
art. 74, parágrafo único, da Lei nº 9.099/1995, o momento para oferecimento da 
representação no procedimento sumaríssimo dos Juizados Especiais Criminais é o 
momento da audiência preliminar.
9. TITULARIDADE DO INQUÉRITO POLICIAL
A titularidade do inquérito policial é da autoridade policial no exercício de 
funções de polícia judiciária:
Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais 
no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a 
apuração das infrações penais e da sua autoria (Código de Processo 
Penal).
NO QUE CONSISTE A FUNÇÃO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA? 
Didaticamente, a doutrina separa as funções exercidas por órgãos policiais 
em duas, quais sejam, a polícia administrativa e a polícia judiciária.
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 13
POLÍCIA ADMINISTRATIVA POLÍCIA JUDICIÁRIA
É aquela destinada a prevenir a 
prática do crime.
É aquela destinada a reprimir o 
crime já ocorrido.
Nessa função a polícia atua antes 
da ocorrência da infração penal.
Nessa função a polícia atua após 
a ocorrência da infração penal.
É exercida através da presença 
ostensiva dos agentes policiais.
É exercida através da 
investigação criminal.
Há doutrina (Denílson Feitosa e Renato Brasileiro, por exemplo) que 
entende que a investigação criminal seria realizada no âmbito da função de “polícia 
investigativa”, sendo que a polícia judiciária seria a função de cumprir ordens do 
Poder Judiciário. Não é o entendimento que deve ser levado para provas objetivas 
de concursos públicos.
9.1 Órgãos que Exercem a Função de Polícia Judiciária
A Polícia Federal exerce, com exclusividade, as funções de Polícia Judiciária 
da União (art. 144, §1°, IV, CF/88).
No âmbito dos Estados-membros e do DF, as funções de Polícia Judiciária são 
exercidas pelas Polícias Civis (art. 144, § 4°, CF/88).
Em relação aos crimes militares, as corporações militares exercem a função 
de Polícia Judiciária (Exército, Marinha e Aeronáutica, Polícias Militares e Corpos de 
Bombeiros Militares), conforme previsão do Decreto-Lei nº 1.002/1969 (CPPM).
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 14
A EXCLUSIVIDADE CONSTITUCIONAL DA POLÍCIA 
FEDERAL NO EXERCÍCIO DAS FUNÇÕES DE POLÍCIA 
JUDICIÁRIA DA UNIÃO IMPEDE A INVESTIGAÇÃO PELO 
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL? 
Não! A exclusividade da Polícia Federal no exercício de funções de polícia 
judiciária da União se refere apenas aos demais órgãos policiais, que não podem 
exercer a função de polícia judiciária no âmbito da União. Não impede, todavia, a 
investigação criminal por outros órgãos da União, como, por exemplo, o Ministério 
Público Federal e as Forças Armadas (em caso de crimes militares).
9.2 Titularidade do Inquérito Policial em Razão da Natureza da 
Infração Penal
Aqui estudaremos quais crimes são investigados por cada um dos órgãos que 
exercem funções de polícia judiciária.
I – Polícia Federal (art. 144, §1º, I, CF/88)
Cabe à Polícia Federal investigar:
• Infrações penais contra a ordem política e social; 
• Infrações penais em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou 
de suas entidades autárquicas e empresas públicas;
• Infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional 
e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei (a Lei nº 10.446/02 
regulamentou tal atribuição. Verifique se seu edital exige conhecimento dessa 
lei. Caso exija faça o estudo completo de seus dispositivos).
• Crimes de competência da Justiça Eleitoral (TSE, HC 439: Em município onde 
não houver PF a investigação pode ser realizada a investigação pela Polícia 
Civil).
• O crime de terrorismo (art. 11, Lei nº 13.260/16).
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 15
TODO CRIME INVESTIGADO PELA POLÍCIA FEDERAL 
SERÁ JULGADO PELA JUSTIÇA FEDERAL? 
Não! A atuação investigativa da Polícia Federal em um crime não permite 
concluir que a competência para julgamento será da Justiça Federal. Há crimes 
investigados pela PF que são julgados pela Justiça Estadual. Exemplos: tráfico 
interestadual de drogas, roubo interestadual de cargas. 
II – Polícias Civis
Há uma atribuição investigativa residual. São investigadas pelas polícias 
civis as infrações penais que não sejam de atribuição da Polícia Federal nem das 
corporações militares.
III – Corporações Militares (Forças Armadas, Polícias Militares e 
Corpos de Bombeiros Militares)
Investigam os crimes militares.
9.3 Titularidade do Inquérito Policial em Razão do Local do Delito
O Código de Processo Penal não prevê expressamente como determinar qual 
será a delegacia de polícia responsável pela instauração do inquérito policial.
Aponta a doutrina que, por analogia, devem ser aplicadas as regras relacionadas 
à competência territorial criminal (arts. 70 e 71 do CPP).
Assim, a definição da atribuição para instaurar e conduzir o inquérito policial 
é feita com base no local onde se consumou o delito, ainda que outro seja o local 
da prisão em flagrante do agente. No caso de crime tentado, a atribuição será da 
autoridade policial do lugar da prática do último ato executório.
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 16
É importante observar que a titularidade do inquérito policial não se confunde 
com a atribuição para lavratura do Auto de Prisão em Flagrante (APF):
TITULARIDADE DO IP
ATRIBUIÇÃO PARA 
LAVRATURA DO APF
Autoridade policial do 
local do crime.
Autoridade policial do 
local da prisão.
9.4 Avocação/Redistribuição de Investigação Criminal em Andamento
Lei nº 12.830/2013, Art. 2º, §4º. O inquérito policial ou outro 
procedimento previsto em lei em curso somente poderá ser avocado 
ou redistribuído por superior hierárquico, mediante despacho 
fundamentado, por motivo de interesse público ou nas hipóteses 
de inobservância dos procedimentos previstos em regulamento da 
corporação que prejudique a eficácia da investigação.
Apesar de não ser correto falar em “princípio do delegado natural”, a avocação 
ou redistribuição de investigação criminal conduzida por delegado de polícia por 
superior hierárquico não pode ser feita de forma casuística.
De acordo com a Lei nº 12.830/2013, a avocação e a redistribuição de 
inquéritos policiais somente podem ser feitas, mediante despacho motivado, em 
duas situações específicas: quando houver motivo de interesse público ou diante 
de inobservância dos procedimentos previstos em regulamento da corporação que 
prejudique a eficácia das apurações.
9.5 Remoção do Delegado de Polícia
Lei nº 12.830/2013, art. 2º, § 5º A remoção do delegado de 
polícia dar-se-á somente por ato fundamentado.
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 17
O delegado de polícia não goza da garantia da inamovibilidade. No 
entanto, seu ato de remoção deve ser fundamentado de forma a permitir o controlede legalidade dessa decisão da administração pública.
9.6 Realização de Diligências em Circunscrição Distinta
Em relação à realização de diligências, em regra, a autoridade policial que 
precisar efetuar qualquer ato em outra circunscrição policial deve solicitar a diligência 
por carta precatória à autoridade responsável pelo local.
As exceções ficam por conta do Distrito Federal e das comarcas onde houver 
mais de uma circunscrição policial, em que a autoridade com exercício em uma delas 
poderá, nos inquéritos a que esteja procedendo, ordenar diligências em circunscrição 
de outra, independentemente de precatórias ou requisições (art. 22 do CPP).
9.7 Falta de Atribuição do Delegado de Polícia
Não obstante as disposições sobre a competência das autoridades policiais, 
entende-se que a falta de atribuição destas não invalida os seus atos; pois, não 
exercendo atividade jurisdicional, a polícia não se submete à competência jurisdicional 
em razão do lugar! (RT, 531/364, 542/315).
9.8 Investigações Criminais Extrapoliciais
Não obstante as regras estudadas quanto à titularidade do inquérito policial, 
a atribuição para apurar infrações penais não é exclusiva da Polícia Judiciária, já que, 
conforme preceitua o parágrafo único do art. 4º:
Art. 4º, parágrafo Único. A competência definida neste artigo 
não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja 
cometida a mesma função.
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 18
Veremos agora os casos em que a apuração de infrações penais não é feita 
por uma autoridade policial.
I – Investigação de Magistrados e Membros do MP
Exemplo de investigação criminal que não é realizada por órgão policial é 
a investigação feita pelo Ministério Público e pelo Poder Judiciário em relação às 
infrações penais praticadas por seus membros. Eventual delito praticado por 
membro do MP ou por magistrado deve ser investigado pelo órgão a que 
pertence. 
Assim, quando, no curso das investigações, surgir indício da prática de 
infração penal por parte de membro da magistratura ou por parte de membro do MP, 
imediatamente os autos devem ser remetidos ao tribunal ou órgão ministerial a que 
pertencer.
II – Crimes Ocorridos nas Dependências da Câmara dos Deputados e 
do Senado Federal
Também são exemplos de órgãos responsáveis pela apuração de infrações 
penais e de sua autoria a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, que têm 
atribuição de instaurar inquérito em caso de crime cometido nas suas dependências 
(Súmula 397, STF):
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 19
Súmula nº 397, STF: O poder de polícia da Câmara dos Deputados e do 
Senado Federal, em caso de crime cometido nas suas dependências, compreende, 
consoante o regimento, a prisão em flagrante do acusado e a realização do inquérito.
Nesse ponto, importante registrar a jurisprudência do Tribunal Regional 
Federal da 1ª Região.
De acordo com a Corte Especial do TRF1, no caso de crime contra bens, 
serviços e interesses da União, as polícias legislativas da Câmara dos 
Deputados e do Senado Federal não têm atribuição para instaurar inquéritos, 
sob pena de usurpação das funções constitucionais da Polícia Federal, salvo 
no caso de infração que tenha relação direta com a atividade legislativa. 
Nesse sentido, decisão unânime da Corte Especial do TRF1 no Mandado de 
Segurança Criminal 0005585-43.2015.4.01.0000/DF:
A investigação na espécie tem por objeto a apuração da suposta prática das 
condutas tipificadas nos arts. 90 e 96 da Lei n. 8.666/93 no bojo de procedimento 
licitatório realizado no âmbito da Administração do Senado Federal. Ou seja, cuida-
se de infrações penais praticadas, em tese, em detrimento de bens, serviços e 
interesses da União, sem relação com a atividade legislativa, o que atrai a aplicação 
do inc. I do § 1º do art. 144 da CF, não havendo que se falar, assim, em ausência 
de atribuição da Polícia Federal. O inc. IV do § 1º do mencionado artigo dispõe 
expressamente que compete à Polícia Federal, com exclusividade, o exercício das 
funções de polícia judiciária da União, pelo que inafastável a conclusão no sentido de 
que eventual exceção a essa norma apenas pode ser admitida se prevista também 
na própria Constituição, situação inocorrente na hipótese em tela.
 SÚMULA
 JURISPRUDÊNCIA
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 20
Assim, consoante a exposta jurisprudência dos tribunais pátrios, podemos 
concluir que as polícias legislativas federais (da Câmara dos Deputados e do Senado 
Federal) apenas podem apurar infrações penais ocorridas em suas dependências 
que não sejam de interesse da União ou que tenham relação direta com a atividade 
legislativa.
Exemplo 1: fraude em licitação do Senado Federal deve ser investigada pela 
Polícia Federal, pois há interesse da União (o que atrai a aplicação do art. 144, §1º, 
I, da CF). 
Exemplo 2: furto de celular de servidor do Senado ocorrido nas dependências 
da Casa Legislativa pode ser investigado pela polícia legislativa. 
III – Investigação Criminal pelo Ministério Público
No dia 14 de maio de 2015, o Plenário do STF, no julgamento do RE 
593727, recurso esse que teve reconhecida a repercussão geral, confirmou seu 
entendimento de que o Ministério Público tem atribuição para promover, por 
autoridade própria e por prazo razoável, investigações de natureza penal.
Requisitos para investigação criminal pelo MP:
• devem ser respeitados os direitos e garantias fundamentais dos investigados;
• a atuação do MP fica sob permanente controle jurisdicional;
• devem ser respeitadas as hipóteses constitucionais de reserva de jurisdição;
• devem ser respeitadas as prerrogativas garantidas aos advogados.
EXCEPCIONALIDADE! A investigação criminal não é atividade 
ordinária do Ministério Público, somente podendo ser exercida 
em casos excepcionais, como nos casos de procrastinação da 
EXEMPLOS
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 21
investigação pelos órgãos policiais, crimes de abuso de autoridade, 
crimes contra a Administração Pública e crimes praticados por 
policiais.
Vale lembrar ainda a Súmula nº 234 (STJ), que prevê que “A participação de 
membro do MP na fase investigatória não acarreta o seu impedimento ou suspeição 
para oferecimento da denúncia”.
Ademais, há de se registrar que a atribuição de investigação criminal não é 
expressamente outorgada ao Ministério Público pela Constituição Federal.
Por essa razão, o principal fundamento jurídico para a investigação pelo 
Ministério Público é a TEORIA DOS PODERES IMPLÍCITOS. 
Segundo aplicação dessa teoria ao caso em análise, a expressa outorga 
constitucional ao Ministério Público da atribuição para promover a ação penal pública 
(art. 129, I, CF) pressupõe que se reconheça, ainda que por implicitude, a titularidade 
de meios destinados colheita de informações sobre a infração penal, conferindo-se, 
com isso, efetividade aos fins constitucionalmente reconhecidos órgão.
Apesar de o MP poder investigar crime, jamais pode presidir inquéritos policias. 
A investigação pelo MP é feita através de procedimento próprio, qual seja o PIC – 
Procedimento Investigatório Criminal.
IV – Investigação Criminal Defensiva
Consiste no conjunto de atividades investigativas desenvolvidas pelo 
investigado/acusado, em qualquer fase da persecução penal, inclusive antes do início 
da ação penal, o qual poderá ser realizado com ou sem assistência de investigador 
particular, objetivando a colheita de elementos informativos que possam ser utilizados 
embenefício de sua defesa.
ATENÇÃO
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 22
A investigação criminal defensiva tem fundamento no princípio da paridade 
das armas (ou igualdade processual), derivado de uma concepção moderna de 
contraditório (justo e equilibrado), que garante iguais oportunidades às partes no 
processo penal.
V – Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI’s)
As Comissões Parlamentares de Inquérito, conforme o art. 58, §3º, da CF/88, 
são comissões temporárias (com prazo certo de duração), criadas pelo Senado 
Federal e pela Câmara dos Deputados, em conjunto ou separadamente, por meio 
de requerimento de, no mínimo, 1/3 de seus membros (171 Deputados e/ou 27 
Senadores), com o objetivo de apurar fatos determinados, possuindo, para tanto, 
poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, cujas conclusões devem 
ser encaminhadas ao membro do Ministério Público, para eventual promoção da 
responsabilização civil ou criminal de infratores, se for o caso.
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 23
1. O que é o inquérito policial?
2. O que é a persecução penal? Quais são as suas fases?
3. O inquérito policial é o único instrumento de investigação de crimes que existe no 
Direito Processual Penal brasileiro?
4. Quais são as funções essenciais do inquérito policial?
5. Qual é a natureza jurídica do inquérito policial?
6. O que é o inquérito judicialiforme? Existe hipótese em nosso ordenamento jurídico 
atual?
7. Quais são os destinatários do inquérito policial?
8. Qual é o valor probatório do inquérito policial?
9. O juiz pode condenar alguém exclusivamente com base nos elementos informativos 
da investigação?
10. O juiz pode utilizar os elementos informativos da investigação para fundamentar 
uma condenação?
11. O juiz pode absolver alguém se valendo unicamente dos elementos informativos 
do inquérito policial?
12. É correto afirmar que o inquérito é um procedimento destinado a produzir provas 
sobre o crime?
13. Qual a diferença entre prova e elemento informativo da investigação? Essa 
diferença é apenas doutrinária ou é expressa no Código de Processo Penal?
14. O que significa dizer que o inquérito policial é um “procedimento informativo”?
ESTUDO DIRIGIDO
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 24
15. Em regra, qual a consequência dos eventuais vícios ocorridos no inquérito policial?
16. Qual a consequência de a autoridade policial proibir que o advogado constituído 
pelo investigado preste assistência a ele em seu interrogatório policial?
17. O que é o Termo Circunstanciado de Ocorrência? É previsto no CPP?
18. Quais são as infrações de menor potencial ofensivo (IMPO)?
19. Diante de uma IMPO, a autoridade policial deve instaurar inquérito policial?
20. Em caso de uma contravenção penal praticada no contexto da violência doméstica 
e familiar contra a mulher, pode a autoridade policial lavrar termo circunstanciado?
21. De quem é a titularidade do inquérito policial?
22. Quais são os órgãos que exercem a função de polícia judiciária?
23. A norma constitucional que atribui à Polícia Federal a exclusividade do exercício 
das funções de polícia judiciária no âmbito da União (art. 144, §1º, IV) impede a 
investigação criminal por outros órgãos federais?
24. Quais são os crimes investigados pela Polícia Federal? Quais são investigados 
pelas polícias civis? Quais são investigados pelas corporações militares?
25. Definido qual o órgão vai investigar determinado crime, como se define de qual 
delegacia é a titularidade da investigação? Essa titularidade inicial pode ser objeto 
de avocação ou redistribuição?
26. Como deve proceder uma autoridade policial que, no curso de uma investigação, 
desejar realizar uma ação investigativa na circunscrição de outra?
27. A investigação criminal realizada por autoridade policial sem atribuição é inválida?
28. A investigação criminal é exclusiva da polícia judiciária?
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 25
 
29. Uma autoridade policial pode investigar um magistrado ou um membro de MP? 
30. Qual a atribuição investigativa das “polícias” legislativas?
31. O Ministério Público pode investigar crimes? Quais os requisitos?
32. O Ministério Público pode presidir inquérito policial?
33. Qual a principal teoria que fundamenta a investigação criminal pelo MP?
34. O que é a investigação criminal defensiva?
35. As comissões parlamentares de inquérito podem investigar crimes? Podem 
promover a responsabilidade civil e criminal?
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 26
QUESTÕES ANTERIORES DE CONCURSO – LISTA I
1. (NUCEPE/SEJUS-PI/AGENTE PENITENCIÁRIO/2017) Marque a alternativa 
correta acerca do inquérito policial.
a) Toda e qualquer infração penal é investigada através do inquérito policial.
b) A natureza do inquérito policial é de jurisdição, própria do Poder Judiciário. 
c) Inquérito policial, ação processual penal e processo penal são sinônimos. 
d) A natureza do inquérito policial é administrativa.
e) Caso ocorra alguma irregularidade no inquérito policial, o Ministério Público, 
mesmo diante das evidências e provas lícitas de que o acusado cometeu o crime, 
não poderá oferecer a denúncia.
2. (NUCEPE/SEJUS-PI/AGENTE PENITENCIÁRIO/2017) O inquérito policial 
tem como finalidade, exceto, 
a) apurar a materialidade do crime. 
b) apurar a autoria do crime.
c) colher elementos para informar o titular da ação penal.
d) formar a convicção do juiz e fundamentar sua decisão, de forma exclusiva. 
e) subsidiar a decretação de medidas cautelares.
3. (FUNIVERSA/PC-DF/DELEGADO DE POLÍCIA/2015) O inquérito policial, 
cuja natureza é cautelar, constitui uma das fases processuais.
4. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL/2009) O 
inquérito policial tem natureza judicial, visto que é um procedimento inquisitório 
conduzido pela polícia judiciária, com a finalidade de reunir elementos e informações 
necessárias à elucidação do crime.
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 27
5. (CESPE/PC-TO/DELEGADO DE POLÍCIA/2008) O inquérito policial, 
procedimento persecutório de caráter administrativo instaurado pela autoridade 
policial, tem como destinatário imediato o Ministério Público, titular único e exclusivo 
da ação penal.
6. (PC-SP/PC-SP/DELEGADO DE POLÍCIA/2012) O inquérito policial e o termo 
circunstanciado são espécies de investigação criminal, disciplinadas no Código de 
Processo Penal, sendo que a única distinção existente entre elas recai sobre o objeto 
da apuração.
7. (CEPERJ/PC-RJ/DELEGADO DE POLÍCIA/2009) Com relação aos crimes de 
violência doméstica e familiar contra a mulher não é possível a elaboração de um 
simples termo circunstanciado, previsto na Lei nº 9.099/1995, com exceção do crime 
de ameaça em que a pena máxima cominada não ultrapassa 2 (dois) anos.
8. (MPDFT/MPDFT/PROMOTOR DE JUSTIÇA/2013) O Código de Processo 
Penal faz distinção entre provas e elementos informativos.
9. (CESPE/JUIZ DE DIREITO/TJDFT/2014) No CPP, não há distinção entre 
prova e elemento informativo da investigação.
10. (CESPE/DPF/ESCRIVÃO DA POLÍCIA FEDERAL/2013) O valor probatório 
do inquérito policial, como regra, é considerado relativo, entretanto, nada obsta 
que o juiz absolva o réu por decisão fundamentada exclusivamenteem elementos 
informativos colhidos na investigação.
11. (FAPEMS/PC-MS/DELEGADO DE POLÍCIA/2017) A possibilidade de o juiz 
condenar ou não o réu com base nos elementos de informação contidos no inquérito 
policial, sem o crivo no contraditório na fase judicial, é tema de antiga discussão no 
processo penal brasileiro. Nesse contexto, assinale a alternativa correta.
a) Apesar de o inquérito policial ser um procedimento administrativo, os elementos 
informativos não necessitam ser corroborados em juízo, em virtude da oficialidade 
com que agem as autoridades policiais.
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 28
b) No Tribunal do Júri, vigora o sistema do livre convencimento motivado do julgador, 
por isso os jurados podem julgar com base em qualquer elemento de informação 
exposto ou lido em plenário, sem fundamentar a sua decisão.
c) A condenação do réu deve sempre ser fundamentada em provas colhidas com 
respeito ao direito do contraditório judicial, ainda que o magistrado utilize elementos 
informativos na formação de seu convencimento.
d) Os elementos de informações colhidos no inquérito policial podem fundamentar 
sentença condenatória, quando não há prova judicial para sustentar a condenação, 
haja vista o princípio da verdade real.
e) Com a reforma introduzida em 2008 no Código de Processo Penal, restou definido 
que o juiz não pode condenar o réu com base nos elementos informativos e provas 
não repetíveis colhidos na investigação.
12. (CESPE/DPE-MA/DEFENSOR PÚBLICO/2011) A recente jurisprudência do 
STJ, em homenagem ao princípio constitucional do devido processo legal, firmou-se 
no sentido de que eventuais irregularidades ocorridas na fase investigatória, mesmo 
diante da natureza inquisitiva do inquérito policial, contaminam a ação penal dele 
oriunda.
13. (CESPE/TRF 1ª REGIÃO/JUIZ/2011) Os vícios ocorridos no curso do inquérito 
policial, em regra, não repercutem na futura ação penal, ensejando, apenas, a nulidade 
da peça informativa, salvo quando houver violações de garantias constitucionais e 
legais expressas e nos casos em que o órgão ministerial, na formação da opinio 
delicti, não consiga afastar os elementos informativos maculados para persecução 
penal em juízo, ocorrendo, desse modo, a extensão da nulidade à eventual ação 
penal.
14. (FUNIVERSA/PC-DF/DELEGADO DE POLÍCIA/2015) Há, no ordenamento 
jurídico brasileiro, expressa previsão do inquérito policial judicialiforme.
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 29
15. (MPE-PR/MPE-PR/PROMOTOR DE JUSTIÇA/2012) Quando a Constituição 
da República, ao tratar das funções da Polícia Federal, utiliza a expressão “exercer 
com exclusividade as funções de polícia judiciária da União” deve ser interpretada no 
sentido de excluir das demais polícias (Civil, Militar etc.) a destinação de exercer as 
funções de Polícia Judiciária da União e não no sentido de afastar o Ministério Público 
da atividade investigativa em procedimento próprio.
16. (CESPE/PC-AL/DELEGADO DE POLÍCIA/2012) O comércio ilegal de drogas 
envolvendo mais de um estado faz surgir o tráfico interestadual de entorpecentes, 
deslocando-se a competência para apuração e atuação da Polícia Federal, todavia, a 
competência para processar e julgar o criminoso continua a ser da justiça estadual.
17. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO DE POLÍCIA/2013) Uma quadrilha, 
em determinado lapso temporal, realizou, em larga escala, diversos roubos de cargas e 
valores transportados por empresas privadas em inúmeras operações interestaduais, 
o que ensejou a atuação da Polícia Federal na coordenação das investigações e 
a instauração do competente inquérito policial. Nessa situação hipotética, findo 
o procedimento policial, os autos deverão ser remetidos à justiça estadual, pois 
a atuação da Polícia Federal não transfere à Justiça Federal a competência para 
processar e julgar o crime.
18. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO DE POLÍCIA/2013) Uma quadrilha 
efetuou ilegalmente diversas transações bancárias na modalidade de saques e 
transferências eletrônicas em contas de inúmeros clientes de determinada agência 
do Banco do Brasil. A instituição financeira ressarciu todos os clientes lesados e arcou 
integralmente com os prejuízos resultantes das fraudes perpetradas pelo grupo. 
Nessa situação hipotética, cabe à Polícia Federal a instauração do inquérito policial, 
porquanto a ela compete, com exclusividade, a apuração de crimes praticados contra 
bens e serviços da União.
19. (FUNIVERSA/SESIPE-DF/AGENTE DE ATIVIDADES PENITENCIÁRIAS/2015) 
No Distrito Federal e nas comarcas em que houver mais de uma circunscrição policial, 
a autoridade com exercício em uma delas poderá, nos inquéritos a que esteja 
procedendo, ordenar diligências em circunscrição de outra, desde que mediante 
precatórias ou requisições.
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 30
20. (CESPE/PC-MT/DELEGADO DE POLÍCIA/2017) O inquérito policial instaurado 
por delegado de polícia para investigar determinado crime
a) não poderá ser avocado, nem mesmo por superior hierárquico.
b) poderá ser avocado por superior hierárquico somente no caso de não cumprimento 
de algum procedimento regulamentar da corporação.
c) poderá ser redistribuído por superior hierárquico, devido a motivo de interesse 
público.
d) poderá ser avocado por superior hierárquico, independentemente de fundamentação 
em despacho.
e) não poderá ser redistribuído, nem mesmo por superior hierárquico.
21. (CESPE/PC-PE/DELEGADO DE POLÍCIA/2016) A redistribuição ou a avocação 
de procedimento de investigação criminal poderá ocorrer de forma casuística, desde 
que determinada por superior hierárquico.
22. (FMP/MPE-MA/PROMOTOR DE JUSTIÇA/2015) O inquérito policial somente 
poderá ser avocado ou redistribuído, mediante decisão fundamentada de superior 
hierárquico, por motivo de interesse público ou por inobservância dos procedimentos 
previstos em regulamento da corporação que prejudique a eficácia da investigação.
23. (FCC/DPE-MA/DEFENSOR PÚBLICO/2015) O inquérito policial em curso 
poderá ser avocado por superior por motivo de interesse público.
24. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/AGENTE ADMINISTRATIVO/2014) Suponha 
que um delegado da Polícia Federal, ao tomar conhecimento de um ilícito penal 
federal, instaure inquérito policial para a apuração do fato e da autoria do ilícito 
e que, no curso do procedimento, o seu superior hierárquico, alegando motivo de 
interesse público, redistribua o inquérito a outro delegado. Nessa situação, o ato do 
superior hierárquico está em desacordo com a legislação, que veda expressamente 
a redistribuição de inquéritos policiais em curso.
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 31
25. (CESPE/TJDFT/JUIZ DE DIREITO/2015) O superior hierárquico do delegado 
pode determinar a redistribuição de inquérito policial por motivo de interesse público 
e mediante despacho fundamentado.
26. (CESPE/PC-PE/DELEGADO DE POLÍCIA/2016) A investigação de crimes é 
atividade exclusiva das polícias civil e federal.
27. (FUNIVERSA/PC-DF/DELEGADO DE POLÍCIA/2015) Segundo jurisprudência 
pacificada no STF, o poder de investigação do Ministério Público é amplo e irrestrito.
28. (TRF 4ª REGIÃO/TRF 4ª REGIÃO/JUIZ FEDERAL/2016) O Ministério Público 
dispõe de competência para promover, por autoridade própria e por prazo razoável, 
investigações de natureza penal, desde que respeitados os direitos e as garantias 
que assistem a qualquer indiciado ou a qualquer pessoa sob investigação do Estado, 
observadas, sempre,por seus agentes, as hipóteses de reserva constitucional de 
jurisdição e, também, as prerrogativas profissionais de que se acham investidos, 
em nosso País, os advogados, sem prejuízo da possibilidade – sempre presente 
no Estado Democrático de Direito – do permanente controle jurisdicional dos atos, 
necessariamente documentados, praticados pelos membros daquela instituição.
29. (CESPE/TJCE/ANALISTA JUDICIÁRIO/2014) O MP, que é o dominus 
litis, pode determinar a abertura de IPs, requisitar esclarecimentos e diligências 
investigatórias, bem como assumir a presidência do IP.
30. (FMP/DPE-PA/DEFENSOR PÚBLICO/2015) De acordo com a jurisprudência 
consolidada do Superior Tribunal de Justiça, entre as causas de impedimento que 
afetam o Ministério Público, está o fato de que todo membro, ao atuar na presidência 
de investigação criminal realizada por aquela instituição, estará impedido de oferecer 
a ação penal condenatória que derivar dessa apuração.
31. (CESPE/TJDFT/JUIZ DE DIREITO/2015) Segundo interpretação do STF, a 
participação de procurador da República na fase de investigação policial acarreta o 
seu impedimento para o subsequente oferecimento da denúncia.
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 32
32. (FGV/MPE-RJ/TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO/2016) Chega notícia 
através da Ouvidoria do Ministério Público da prática de determinado crime e que 
possivelmente haveria omissão da Delegacia de Polícia na apuração. Em razão disso, 
o Promotor de Justiça instaura procedimento de investigação criminal no âmbito da 
própria Promotoria. Sobre o poder investigatório do Ministério Público, de acordo 
com a atual jurisprudência dos Tribunais Superiores, a conduta do promotor foi:
a) ilegal, pois o Ministério Público não tem poder para investigar diretamente e por 
meio próprio a prática de qualquer crime.
b) legal, pois tem o Ministério Público poder de investigação direta, desde que 
haja omissão da Polícia Civil, ainda que não exista inquérito policial instaurado 
anteriormente.
c) ilegal, pois o Ministério Público somente pode investigar diretamente se houver 
inquérito policial instaurado previamente e confirmada a omissão da autoridade 
policial.
d) legal, pois tem o Ministério Público poder de investigação direta, respeitados os 
direitos constitucionais do investigado, assim como eventual foro por prerrogativa 
de função.
e) ilegal, somente cabendo ao Ministério Público exercer o controle da atividade 
policial.
33. (CESPE/OAB/EXAME DE ORDEM UNIFICADO/2008) Quando, no curso 
das investigações, surgir indício da prática de infração penal por parte de membro 
da magistratura, após a conclusão do inquérito, a denúncia deve ser remetida ao 
tribunal ou órgão especial competente para o julgamento.
34. (CESPE/OAB/EXAME DE ORDEM UNIFICADO/2008) As comissões 
parlamentares de inquérito têm poderes de investigação próprios das autoridades 
judiciais para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas 
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 33
conclusões encaminhadas à respectiva mesa do Senado ou da Câmara para promover 
a responsabilidade civil e criminal.
35. (CESPE/OAB/EXAME DE ORDEM UNIFICADO/2008) O poder de polícia 
da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, em caso de crime cometido nas 
suas dependências, compreende a prisão em flagrante do agente e a realização do 
inquérito.
http://zeroumconcursos.com.br
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Inquérito Policial – parte I
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 34
GABARITO – LISTA I
1. d
2. d
3. E
4. E
5. E
6. E
7. E
8. C
9. E
10. C
11. c
12. E
13. C
14. E
15. C
16. C
17. C
18. E
19. E
20. c
21. E
22. C
23. C
24. E
25. C
26. E
27. E
28. C
29. E
30. E
31. E
32. d
33. E
34. E
35. C
http://zeroumconcursos.com.br
	art61
	art331
	1. CONCEITO DE INQUÉRITO POLICIAL
	2. PROCEDIMENTO PERSECUTÓRIO
	3. FUNÇÕES ESSENCIAIS DO INQUÉRITO POLICIAL
	4. NATUREZA JURÍDICA DO INQUÉRITO POLICIAL
	5. DESTINATÁRIOS DO INQUÉRITO POLICIAL
	5.1 Destinatários Imediatos
	5.2 Destinatário Mediato
	6. VALOR PROBATÓRIO DO INQUÉRITO POLICIAL
	7. IRREGULARIDADES EXISTENTES NO INQUÉRITO POLICIAL
	8. INQUÉRITO POLICIAL X TERMO CIRCUNSTANCIADO
	9. TITULARIDADE DO INQUÉRITO POLICIAL
	9.1 Órgãos que Exercem a Função de Polícia Judiciária
	9.2 Titularidade do Inquérito Policial em Razão da Natureza da Infração Penal
	9.3 Titularidade do Inquérito Policial em Razão do Local do Delito
	9.4 Avocação/Redistribuição de Investigação Criminal em Andamento
	9.5 Remoção do Delegado de Polícia
	9.6 Realização de Diligências em Circunscrição Distinta
	9.7 Falta de Atribuição do Delegado de Polícia
	9.8 Investigações Criminais Extrapoliciais
	QUESTÕES ANTERIORES DE CONCURSO – LISTA Ii
	Gabarito – Lista ii

Outros materiais