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7- tronco encefálico e cerebelo

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Anatomia no Sistema 
Nervoso Central 
Profª Msc. Denise Balieiro
Definição – Tronco encefálico
• Estrutura que se interpõe entre a MEDULA e
o DIENCÉFALO, situando-se anteriormente
ao cerebelo.
• Composto por:
1. Mesencéfalo
2. Ponte
3. Bulbo
Definição – Tronco encefálico
• A substância branca do tronco encefálico inclui TRACTOS que recebem e enviam
informações motoras e sensitivas para o cérebro.
• Dispersas nessa substância branca encontram-se massas de substância cinzenta
denominadas NÚCLEOS, que exercem efeitos intensos sobre funções como a
pressão sanguínea e a respiração.
Definição – Tronco encefálico
• Muitos dos núcleos do tronco encefálico
recebem ou emitem fibras nervosas que
entram na constituição dos nervos
cranianos.
• Dos 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem
conexão com o tronco encefálico.
Vista PosteriorVista Postero-lateralVista Anterio
Bulbo
• Também chamado de Medula Oblonga.
• Possui um formato de cone:
• Extremidade menor (caudal) - contínua com
a medula espinhal
• Base maior (cranial) – limite com a ponte.
• Não há limite inferior bem demarcado.
Considera-se que o limite está em um plano
horizontal que passa ao nível do forame
magno.
• O limite superior do bulbo se faz em um sulco
horizontal, chamado de SULCO BULBO-
PONTINO.
Sulco Bulbo-pontino
Bulbo
• A superfície do bulbo é percorrida por dois
sulcos, os SULCOS LATERAIS paralelos que
se continuam na medula.
• Os sulcos delimitam áreas anterior, lateral
e posterior do Bulbo e são uma continuação
direta dos FUNÍCULOS DA MEDULA
ESPINHAL.
Funículos da medula espinhal
Sulco lateral
Bulbo
• Entre os sulcos laterais anteriores, possui a FISSURA MEDIANA ANTERIOR, que
termina cranialmente em uma depressão denominada FORME CEGO.
• De cada lado da fissura mediana anterior existe uma eminência denominada
PIRÂMIDE, formada por um feixe compacto de fibras nervosas descendentes que
ligam as áreas motoras do cérebro aos neurônios motores da medula.
• Este trato de fibras é chamado de TRACTO PIRAMIDAL ou TRACTO CÓRTICO-
ESPINHAL.
• Na parte caudal do bulbo, as fibras deste trato cruzam obliquamente o plano
mediano e constituem a DECUSSAÇÃO DAS PIRÂMIDES
Sulco lateral
Pirâmide
Fissura 
média 
anterior
Decussação das 
pirâmides
Forame cego
Bulbo
• Entre os sulcos lateral anterior e lateral posterior temos a área lateral do bulbo,
onde se observa uma eminência oval, a OLIVA (substancia cinzenta).
• Anteriormente à oliva, emerge do sulco lateral anterior, os filamentos
reticulares do nervo hipoglosso.
• Do sulco lateral posterior emergem os filamentos radiculares que se unem para
formar os nervos glossofaríngeo e o vago, além dos filamentos que constituem a
raiz craniana ou bulbar do nervo acessório que une se com a raiz espinhal.
Oliva
Nervo glossofaríngeo (IX)
Nervo vago (X)
Nervo hipoglosso (XII)
Nervo acessório (XI)
Bulbo
• A metade inferior do bulbo (porção fechada do bulbo) é percorrida por um
estreito canal (continuação direta do canal central da medula), que se abre
para formar o IV VENTRÍCULO, cujo assoalho é constituído pela metade superior
ou porção aberta do bulbo.
• O SULCO MEDIANO POSTERIOR termina a meia altura do bulbo, em virtude do
afastamento dos seus lábios, que contribuem para a formação dos limites
laterais do IV ventrículo.
4º ventrículo
Sulco mediano posterior 
Bulbo
• Entre o sulco mediano posterior e o sulco lateral posterior, encontra-se a
continuação do FUNÍCULO POSTERIOR DA MEDULA, sendo que no bulbo, este é
dividido em FASCÍCULO GRÁCIL e FASCÍCULO CUNEIFORME pelo sulco intermédio
posterior.
• Estes fascículos são constituídos por fibras nervosas ascendentes, provenientes
da medula, que terminam em duas massas de substância cinzenta, os NÚCLEOS
GRÁCIL E CUNEIFORME.
Fascículo Grácil
Fascículo CuneiformeSulco Mediano Posterior
Bulbo
• Estes núcleos determinam o aparecimento de duas eminências: o TUBÉRCULO
GRÁCIL (mais medial) e o TUBÉRCULO CUNEIFORME(mais lateral).
• Com a presença do IV ventrículo, os tubérculos grácil e cuneiforme se afastam
lateralmente como dois ramos de um “V” e gradualmente continuando para
cima com o pedúnculo cerebelar inferior (corpo restiforme).
Bulbo
• IMPORTÂNCIA DO BULBO
• No bulbo localiza-se o centro respiratório, fundamental para a regulação do
ritmo respiratório.
• Localizam-se também o centro vasomotor e o centro do vômito.
• Lesões neste órgão, em geral comprometem a pirâmide e o nervo hipoglosso.
• Pirâmide: causa hemiparesia do lado oposto ao lesado e se atingir os tractos
motores descendentes causará hemiplegia;
• Lesão do hipoglosso: causa paralisia dos músculos da metade da língua situada
do lado lesado.
Ponte
• Localiza-se entre o BULBO e o MESENCÉFALO.
• Situada anteriormente ao cerebelo.
• Possui uma base anterior que apresenta uma
estriação transversal em virtude da presença
de numerosos feixes de fibras transversais
que a percorrem.
• Estas fibras convergem de cada lado para
formar um volumoso feixe, o PEDÚNCULO
CEREBELAR MÉDIO, que se penetra no
hemisfério cerebelar correspondente.
Ponte
Pedúnculo Cerebelar Médio
Ponte
• No centro da ponte há uma depressão
vertical denominada de SULCO BASILAR
(que aloja a artéria basilar)
• No limite entre a ponte e o pedúnculo
cerebelar médio (braço da ponte) localiza-
se a saída do nervo trigêmeo (V par
craniano).
Pedúnculo Cerebelar Médio
Sulco Basilar
Nervo Trigêmeo
Ponte
• A parte anterior da ponte é separada
inferiormente do bulbo pelo SULCO
BULBO-PONTINO.
• A parte dorsal da ponte não apresenta
linha de demarcação com a parte dorsal
do bulbo, constituindo ambas o
ASSOALHO DO IV VENTRÍCULO.
Núcleos da Ponte
Núcleo Motor do Nervo Trigêmeo
(V par craniano)
- Está situado na margem lateral do quarto 
ventrículo.
Núcleos Sensitivos do Nervo Trigêmeo 
(V par craniano)
- Continuação cefálica da coluna sensitiva da 
medula espinhal. As fibras que penetram na 
ponte vindas do gânglio do trigêmeo dividem-se 
em ramos ascendentes e descendentes.
Núcleo do Nervo Abducente 
(VI par craniano)
– Forma parte da substância cinzenta dorsal da 
eminência medial do assoalho do quarto 
ventrículo, profundamente ao colículo facial.
Núcleo do Nervo Facial 
(VII par craniano)
- Está situado profundamente na formação 
reticular, lateralmente ao núcleo do nervo 
abducente. Emergem pela borda do caudal entre 
a oliva e o pedúnculo cerebelar inferior.
Núcleo do Nervo Vestíbulococlear
(VIII par craniano)
- O núcleo da divisão vestibular ocupam uma 
grande área na porção lateral do quarto 
ventrículo. O núcleo da divisão coclear localiza-
se na porção caudal da ponte.
4º ventrículo
• Situado posteriormente ao bulbo e ponte e
anteriormente ao cerebelo.
• Possui continuação caudal com o canal
central do bulbo e cranial com o aqueduto
cerebral.
4º ventrículo
4º ventrículo
• Assoalho de IV ventrículo - formado pela parte dorsal da ponte e pela porção
aberta do bulbo.
• Tecto do IV ventrículo – formado pelo véu medular superior e inferior (lâmina de
substância branca).
Véu medula inferior
Véu medula superior
4º ventrículo
• No meio da metade inferior do tecto do IV
ventrículo há uma abertura mediana do IV
ventrículo denominada de FORAME DE
MAGENDIE, ou forame mediano.
• Por meio desta cavidade, o líquido cérebro-
espinhal, que enche a cavidade ventricular,
passa para o espaço subaracnoideo.
Forame de Magendie
Mesencéfalo
• Localizado entre a ponte e o cérebro.
• É atravessado pelo AQUEDUTO CEREBRAL.
• A parte posterior ao aqueduto é o TECTO
DO MESENCÉFALO.
• Na parte anterior tem-se os pedúnculos
cerebrais, que se dividem em uma parte
dorsal (tegmento) e outra anterior (base do
pedúnculo).
Mesencéfalo
• Em uma secção transversal do mesencéfalo, vê-se que o tegmento é separado
da base por uma área escura, a SUBSTÂNCIA NEGRA (nigra).
• Junto à sustância negra existem dois sulcos longitudinais:
• SULCO LATERAL DO MESENCÉFALO
• SULCO MEDIAL DO PEDÚNCULO CEREBRAL
• Estes sulcos marcam o limiteentre a base e o tegmento do pedúnculo cerebral.
• Do sulco medial emerge o nervo oculomotor (III par craniano).
Sulco lateral do mesencéfalo
Sulco medial do pedúnculo cerebral
Substância Negra
Mesencéfalo
• Tecto do mesencéfalo: possui quatro
eminências arredondadas denominadas
COLÍCULOS superiores e inferiores.
• Cada colículo se liga a uma pequena
eminência oval do diencéfalo, o CORPO
GENICULADO, através de um feixe
superficial de fibras nervosas que constitui
o BRAÇO DO COLÍCULO.
Colículo
Braço do 
colículo
Mesencéfalo
• PEDÚNCULOS CEREBRAIS:
• Os pedúnculos cerebrais aparecem com dois grandes feixes de fibras que surgem
na borda superior da ponte e divergem cranialmente para penetrar
profundamente no cérebro.
• Delimitam assim uma profunda depressão triangular, a FOSSA
INTERPEDUNCULAR, limitada anteriormente por duas eminências pertencentes
ao diencéfalo, os corpos mamilares.
• O fundo da fossa interpeduncular apresenta pequenos orifícios para a passagem
de vasos. Denomina-se substância perfurada posterior.
Pedúnculo 
cerebral
Fossa interpendicular
Pedúnculo 
cerebral
Mesencéfalo
• NÚCLEO RUBRO:
• Ocupa grande parte do tegmento.
• É uma massa em forma de oval que
se estende do limite caudal do
colículo superior até a região
subtalâmica. É circular numa secção
transversal.
Núcleo Rubro
Núcleos do mesencéfalo
Núcleo da Raiz Mesencefálica do Nervo Trigêmeo 
(V par craniano)
– Forma uma região dispersa na porção lateral da 
substância cinzenta central que circunda o 
aqueduto.
Núcleo do Nervo Troclear 
(IV par craniano)
– Está ao nível do colículo inferior.
Núcleo do Nervo Oculomotor
(III par craniano)
- Aparece numa secção transversal. Estende-se 
até o colículo superior.
Cerebelo
• Órgão do sistema nervoso supra segmentar,
originado do metencéfalo.
• Possui particularidades semelhantes ao
CÉREBRO.
• Possui um córtex de substância cinzenta
envolvendo uma massa de substância
branca.
Cerebelo
• Difere do cérebro por apresentar-se em
NÍVEL INVOLUNTÁRIO e inconsciente, sendo
sua função exclusivamente motora.
• Função = equilíbrio e coordenação.
Cerebelo
• Localizado dorsalmente ao bulbo e à ponte,
contribuindo para a formação do TECTO DO
IV VENTRÍCULO.
• Posiciona-se sobre a FOSSA CEREBELAR do
osso occipital e está separado do lobo
occipital por uma prega da dura-máter
denominada TENDA DO CEREBELO.
Cerebelo
• PEDÚNCULO CEREBELAR INFERIOR
Ligação com Medula e ao bulbo.
• PEDÚNCULO CEREBELAR MÉDIO E SUPERIOR
Ligação com ponte e mesencéfalo.
Pedúnculo Cerebelar 
Superior
Pedúnculo Cerebelar 
Inferior
Pedúnculo Cerebelar 
Médio
Cerebelo
• Formado por:
• VÉRMIS = porção ímpar e mediana
• HEMISFÉRIOS CEREBELARES = massas 
laterais
OBS: O vérmis é um pouco separado dos 
hemisférios na face superior do cerebelo, o 
que não ocorre na face inferior, onde dois 
sulcos são bem evidentes o separam das 
partes laterais.
Vérmis
Hemisférios 
cerebelares
Face Superior do cerebelo
Cerebelo
• Apresenta sulcos de direção 
predominantemente transversal, que 
delimitam lâminas finas denominadas 
FOLHAS DO CEREBELO. 
• Existem também sulcos mais pronunciados, 
as FISSURAS DO CEREBELO, que delimitam 
LÓBULOS, cada um deles podendo conter 
várias folhas.
Cerebelo
• Percebe-se:
• Centro de substância branca (corpo medular 
do cerebelo), de onde irradia a lâmina 
branca do cerebelo, revestida 
externamente por uma fina camada de 
substância cinzenta (córtex cerebelar).
• O corpo medular do cerebelo com suas 
lâminas brancas, quando vista em cortes 
sagitais, recebem o nome de “ÁRVORE DA 
VIDA”. 
Cerebelo
• No interior do campo medular existem 
quatro pares de NÚCLEOS CENTRAIS DO 
CEREBELO: 
• Denteado
• Emboliforme
• Globoso
• Fastigial.
Cerebelo
• Os lóbulos recebem denominações diferentes no vérmis e nos hemisférios. A 
cada lóbulo do vérmix correspondem a dois hemisférios.
• Língula - está quase sempre aderida ao véu medular superior. 
• Folium - consiste em apenas uma folha do vérmix. 
• Flóculo - situado logo abaixo do ponto em que o pedúnculo cerebelar médio 
penetra no cerebelo, próximo ao nervo vestíbulo-coclear. Liga-se ao nódulo, 
lóbulo do vérmix, pelo pedúnculo do flóculo.
• Tonsilas são bem evidentes na parte inferior do cerebelo, projetando-se 
medialmente sobre a face dorsal do bulbo.
Cerebelo
• Fissuras do Cerebelo:
• – Depois da língula temos a fissura pré-central.
• – Depois do lóbulo central temos a fissura pré-culminar.
• – Depois do cúlmen temos a fissura prima.
• – Depois do declive temos a fissura pós-clival.
• – Depois do folium temos a fissura horizontal.
• – Depois do túber temos a fissura pré-piramidal.
• – Depois da pirâmide temos a fissura pós-piramidal.
• – Depois da úvula temos a fissura póstero-lateral.

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