Buscar

3 neuro 2 bim

Prévia do material em texto

Aula 15.04.15–ficha de avaliação neurológica
Anamnese
Já mostra o que podemos observar para traçar os tratamentos. Observar a fala, compreensão, memória, praxia, dissociações de cintura, se ele responde o que você pergunta, além de outras perguntas normais rotineiras, como uso de medicamentos, hora do medicamento e tal.
Ver estado emocional, pois pode ser a área límbica que tenha sido afetada. Assim determinamos nosso tom de voz, expressão, e alguns pontos de cuidado durante o tratamento, pois pode desencadear tristeza no paciente.Cognição. Influencia no tratamento.
Se paciente tiver exame de imagem, já olha durante a coleta de dados.
Na anamnese já sabemos quais serão as estratégias de tratamento que iremos utilizar com o paciente. 
Avaliar o paciente desde a hora que ele entra na sala, para ver seu desempenho automático, ou seja, as sequências de movimentos.
Inspeção: observar se tem lesões ou não. Simetrias dessas lesões. Pacientes com determinadas lesões tem tendência à queda, observar se tem algum lado do corpo que está sempre com presença de machucados.
ADM
Goniometria
Geralmente pacientes com espasticidades severas é meio difícil fazer medida. 
Durante mov passiva pr avaliar o tônus, levar a artc até seu grau de amplitude máximo, se conseguir vai saber que a limitação é devido ao aumento do tônus, agora se n conseguir até o máximo, onde encontra a resistência, e mesmo assim não vai, devido à hipertonia pode ter gerado uma anquilose, ou seja, uma alteração na própria articulação.ou um encurtamento.
Diferenciar rigidez central de periférica, pois na periférica vc nunca vai ter hipertonia ou é diminuído ou não tem, como atonia.
Força muscular
Testar fm dos grupos musculares contra o padrão patológico.
Espasticidade não é sinônimo de força muscular. 
Reflexo
No inicio sempre terá um quadro de hiporreflexia, tanto para SNC ou SNP.
Se for no SNC vai evoluir para hiperreflexia, sendo que esta pode ser leve, moderada ou grave.
Já no snp é hipo ou arreflexia. Ou pode ficar normal.
Presença de reflexo de preensão palmar ou plantar é normal até os 11 meses, no máximo de idade mais ou menos, depois disso é patológico. E isso é característica do snc. 
- babinsk:
- clônus
- automotismo medular – só na medula
Tem os principais tendões pra testar reflexo, q corresponde aos nervos q saem das vértebras, com o martelo de reflexo. Sendo que deve ser simétrica a averiguação.
Sensibilidade: testa com os olhos fechados
Superficial: paciente com os olhos fechados, usa chumaço de algodão (tato fino), pincel, agulha, gelo e parafina (sensibilidade térmica), para testar a integridade dos receptores cutâneos (meissner, merkel, nociceptores, folículos pilosos, ruffini e pacini) e das vias periféricas que levam o estímulo até a medula (A-beta, A-delta, C) e integridade do trato espinotalâmico que leva informação para o tálamo. 
Profunda:paciente com olhos fechados, “puxar” as extremidades, e mantem algum posicionamento, e pergunta pra paciente o que você fez, para saber se o parietal está intacto.
- estereognosia (mão e pé): reconhecimento de tato.
Para saber se todos corpúsculos, vias, tálamo e córtex estão funcionando normalmente.
Tônus muscular
Ver a capacidade de tensão do músculo, 
Fazer movimentação passiva lenta e rápida, dos movimentos que determinada articulação faz. Se durante a movimentação passiva nós encontrarmos alguma resistência. Pode ser hiper
Oscilar as extremidades, se balançar mto é hipo , se quase n mexe é hiper.
Fazer mov brusco, se contrair mais é hiper.
Esforço de mudanças de posicionamento leva a hipertonia
OBS: inibição cortical, fazer paciente concentrar em outra coisa.
Mudanças transposturais
O que é que, onde e como temos que trabalhar.
Observar se a base de suporte está simétrica, e seu alinhamento. 
Manutenção nas posições deitadas, sentada, gato, ajoelhado, semi-ajoelhaso e de pé. 
Alinhamento, sequencia e componentes do movimento, descarga de peso, reações de endireitamentoequilíbrio, se estas duas ultimas estiverem corretas, o resto fica de boa.
Placing: controle dos movimentos automaticamente
Avaliar o pq isto está acontecendo, pode ser apenas biomecanicamente, mas pode ter fator emocional. Que podemos até encaminhar ao psicólogo, se não, não conseguiremos o resultado esperado.
Balance
Estáticodinâmico:
Teste de romberg:ficar de pé na largura dos quadris por 1 min com os olhos abertos e fechados, e vai observar o limite de oscilação do paciente, quando sai do limite de oscilação dele ou ele usa estratégia do passo, de quadril ou de tronco para readequar o seu centro de gravidade novamente, mas o seu centro de pressão tem que esta ajustado se não ele vai cair.
Teste de romberg-barré: perna na frente da outra, 1 min olho aberto e 1 min olho fechado, para ver o limite de estabilidade.
Teste de founier: capacidade de ficar com os braços parado em flexão e marchando
Prova de marcha em estrela: para ver sistema vestibular, com os olhos fechados, passos pra frente e para trás, se o sistema vestibular estiver acometido, ele irá girando em estrela, pro lado que ele virá é o sistema vestibular daquele lado que está acometido.
Teste de Unterberg: olhos fechados, marchando sem sair do lugar, se ele sair, pro lado que ele sair é o lado do sistema vestivular esta afetado
Get up and go (levantar e andar): ver sequencia, coordenação, velocidade, automatismo.paciente sentado ai ele levanta anda e volta de novo ver a velocidade, destreza, marcha, sequencia de movimento se tem praxia ou não, coordenação
Alcance funcional: encostar na parede, braço esticado e ver ate onde ele consegue se deslocar. Ver equilíbrio, jogando tronco para frente.
Durante a avaliação do balance alguns fatores devem ser observados:
Qual estratégia utilizou para não cair, estabilidade
Base de suporte: ideal é na largura do quadril.
Se o paciente permite o movimento ou não
Parte do corpo que reage primeiro
Ver se tem harmonia nos movimentos
Intensidade e vel da resposta
Limite e direção do centro de gravidade
Grau de esforço do paciente
Presença de fixações
Mudanças no tônus muscular
Se existe diferença entre a reação de um hemicorpo e o outro
Td isso pra saber qual é o obj funcional do tto
Antes de mudar de posição, sentado pra de pé, tem que achar o centro de gravidade primeiro.
Coordenação
Ajuda adequar centro de massa.
Índex-nariz/ índex-índex – para ver se o cerebelo está atuando na coordenação.
Calcanhar-joelho
Movimentos alternardos: prono e supino
Rechaço: pede pro paciente fazer força na mão, vc impõe uma resistência, e solta, se tiver alteração cerebelar a mão bate na cara
Copo de água: bem molinho e ver se ele consegue segurar
Sentar a partir de decuto dorsal
Braços estendidos a 90 graus
Exemplo passar de sentado para de pé, primeira coisa a de fazer é alinhar, depois achar o centro de suporte de gravidade, se não achar o centro de gravidade não vai conseguir fazer nada
Marcha
Tipos de marcha:
Ebriosa: disfunção do cerebelo, tonto
Ceifante: acometeu hemisfério cerebral, AVE, TCE, tumor, perde o controle pélvico em relação a ação desacerbado do quadrado lombar e redução das musculaturas de ilio psoas, que se da por lesões no hemisfério cerebral.
Passos curtos: Parkinson lesões nos n base via direta
Escarvante: lesão nervos periféricos, ai não consegue fazer dorsiflexão dos pés
Talonate: lesões de n periféricos, decorrente de diabetes, que apoia o calcanhar com firmeza no chão pra ter sensação q esta pisando
Tesoura: diparético
Miopática: marcha com disfunções das miopatias, tipo um pato, n tem controle da musculatura de cintura
Avaliar fase de apoio e fase de balanceio:
Observar
Alinhamento e postura: desde deitado pra depois andando, explicar o pq, precisamos de alinhamento.
Balance
Amplitude articular
Tônus muscular e reações associadas
Compensações
Controle muscular e contra-rotação
Transferências de peso
A tabela abaixo contém todas as áreas encefálicas, o que é fisiológico e o que é patológico:
	ÁREA
	FUNÇÃO
	DISFUNÇÃO
	LOBO FRONTAL
	Área primaria
	Controle de movimentos finos
	Perda do controlemotor fino
	Área pré motora
	Ajustes do tronco e ajustes posturais antecipatórios
	Apraxia
	Área suplementar
	Controle de movimentos grosseiros
	Perda do controle de movimentos grosseiros
	Área pré frontal
	Raciocínio, inteligência e pensamentos.
	Perda da função executiva e pensamento divergente.
	Área de broca dominante
	Programação motora da fala
	Afasia de broca
	Área de broca não dominante
	Comunicação não verbal (gestos)
	Dificuldade na produção de comunicação não verbal 
	LOBO PARIETAL
	Somatosensorial
	Reconhecimento (gnosia) da sensibilidade superficial e profunda
	Perda da localização tátil, e da consciência
	LOBO TEMPORAL
	Audição
	Reconhecimento de diminuição e ausência do som
	Perda da localização dos sons.
	Wernicke dominante
	Compreensão da fala
	Afasia de wernicke.
	Wernicke não dominante
	Compreensão de gesto
	Negligência e/ou dificuldade para compreender comunicação não verbal.
	Hipocampo
	Responsável pela memoria de curto prazo
	Perda da memória de curto prazo.
	OBS: dentro do hipocampo há um núcleo de meynert o qual é responsável por disseminar informações repetitivas para todo o encéfalo.
	LOBO OCCIPITAL
	Área primaria
	Distinção de intensidade de luz, forma, tamanho e localização dos objetos
	Hemianopsia homônima.
	Área secundaria
	Reorganiza as respostas de todas as áreas encefálica para reconhecer o que a primaria esta lhe mostrando
	Agnosia visual.
	Áreas de Associação
	Associação somatosensorial
	Estereognosia e memória tátil e espacial do ambiente.
	Estereognosia.
	Associação visual
	Análise do movimento, cor, controle da fixação visual.
	Agnosia visual.
	Associação auditiva
	Classificação de sons.
	Agnosia auditiva.
	Associação pré-frontal dorsolateral
	Comportamento orientado ao objeto, autopercepção.
	Perda de funções executivas e pensamento divergente.
	Associação parietotemporal no hemisfério dominante
	Integração sensitiva, resolução de problemas, compreensão da linguagem e relações espaciais.
	Afasia de wernicke.
	Associação parietotemporal no hemisfério não dominante
	Integração sensitiva, resolução de problemas, compreensão da linguagem e relações espaciais.
	Negligência e/ou dificuldade para compreender comunicação não verbal.
	Associação límbica
	Emoção, motivação, personalidade, processamento da memória.
	Distúrbios da personalidade e emoções.
Aula 22.04.2015 – Refazer a prova teórica.
Aula 29.04.2015 –professora não pode comparecer e pediu resenha de artigo científico correlacionando com a matéria.
Aula 06.05.2015 – aula prática de exercícios. Tarefa: perguntas e ler artigos para debate.
Hipertonia é quebrada com movimento voluntário.
Se paciente tem apraxia, temos que ensinar ele aprender o movimento novamente.
Para inibir o quadrado lombar, deixa paciente em decúbito dorsal com MI em 90º (bola).
Demtro da sequencia de movimento temos que ensinar segmento separadamente, porém contínuo. Braço AB mão.
Em relação à escápula, para quebrar hipertonia dos músculos escapulares, coloca posição bobath, flexão MS e cabeça + rotação interna.
Não tocar palma da mão e do pé.
Ponte: equilíbrio entre flexão e extensão da coluna, para reorganizar segmentos corporais.
Braços esticados, peso em cima das mãos.
Pelve em retroversão (pois padrão patológica é extensão).
Faz pêndulo com uma perna e apoia a perna afetada. (isso é para ensiná-lo a voltar sequência de movimento de deambular, só que deitado, que não tem ação gravidade)
Flexão quase 90º quadril, e terapeuta passivamente faz flexão quadril no paciente, próxima a 90º, para não entrar em anteversão, começando da retroversão. Pede ao paciente puxar a perna para ele. Assim vai fazer força e quebrar hipertonia.
Depois pega a perna afetada, segura nos artelhos e faz movimento de pedalar pra frente e para trás
(como se andasse para frente e para trás só que sem ação da gravidade) e pedindo para manter perna reta.
Depois faz com as duas pernas.
Movimento gangorra, terapeuta sentado lateralmente ao paciente, abraça ele e ele segura as pernas, e joga ele pra frente, para lado, para incentivar o endireitamento.
Tentar fazer ele a rolar, deitado, perna dobrada, segura perna, pega no braço oposto, chama e puxa, de um lado para o outro. Até uma hora puxar e rolar, aí puxa as pernas e ele fica sentado.
Aí ensina paciente andar de bumbum até a beirada da maca, (movimento necessário ao andar) coloca bola embaixo dos braços esticados, para manter postura. Pede para (enrolar) a cabeça e desenrolar.
Sentado
Terapeuta sentado na frente do paciente. Metade da coxa para fora da maca, joelho em cima dos artelhos, pernas na largura do quadril. E aí puxa paciente para frente e ele fica com pelve em anteversão (empinado) e depois ele vai indo para trás, pelve em retro (bumbum pra dentro) para treinqar para levantar. Se ele não conseguir pega uma bola grande e coloca na frente. Depois deixa ela ficar quase de pé e depois coloca meio deitado e aí depois coloca em pé.
OBS: centro de equilíbrio passa na vértebra S2. 
Lesões nos núcleos de base afeta células piramidais. É necessário quebrar padrão para tratar.
Estes exercícios seletivos de tronco, a autora destes exercícios falava que se trabalhássemos o eixo axial o apendicular nós ganhamos por “tabela”.
Aula 13/05/15 – Eduardo Castilho compareceu as duas primeiras aulas e depois houve debate dos artigos de hemiplegia focado na espasticidade.
Aula 20/05/15 – Faltei. Pegar matéria
Aula 27/05/15 –prática
No alongamento você precisa tirar o foco do paciente, já no exercício é preciso que ele foque no que está fazendo.
Transferência da cadeira para o chão
Braços entrelaçados no pescoço terapeuta; anda de bumbum, deixa metade da coxa pra dentro e metade pra fora.
Alinha patela com artelhos, deixa coxa na largura do quadril.
Solicita ao paciente que traga o tronco um pouco pra frente, terapeuta coloca mão no quadril para evitar retroversão.
Vai andando com o paciente. Paciente da um passo grande, terapeuta estabiliza joelho do paciente com os seus. E aí paciente se ajoelha, joga pro lado e paciente senta.
Deslocar o centro de gravidade para sentar, pro lado e pra trás.
Sem abaixar a cabeça, levemente inclinada para o lado que for sentar.
Deitado para de pé:
Paciente em decúbito ventral. Ajusta os braços, vai elevando o tronco para um lado e paciente girando a cabeça para mesmo lado, e você vai esticando o braço do paciente, quando for pro outro lado, estabiliza o braço esticado para não flexionar, e faz a mesma coisa do outro lado. Depois paciente se ajusta, com a cabeça erguida, terapeuta puxa paciente para posição de gato, paciente vai andando pra trás com as mãos, e senta sobre suas pernas; tronco pra frente e levanta.
Extensão da cabeça: ativa musculatura extensora.
Facilita dissociação cintura escapular.
Repete o processo até chegar quando o paciente fica ajoelhado. Aí terapeuta fica atrás do paciente coloca a mão no esterno e a outra na torácica e faz movimento contrário de acordo com o que se quer ganhar.
Feedfor: antecipatório
Feedback: compensatório
Terapeuta em pé atrás do paciente ajoelhado e transloca centro de gravidade e roda, e o paciente tenta acompanhar o movimento, e gira a cabeça para mesmo lado que rodar.
Repetir o procedimento com abdução de 90º do ombro, e repetir novamente com abdução total de ombro.
Braços cruzados, fazendo diagonais, associada rotação interna e abaixa cabeça.
Fazendo movimento de abertura e fechamento. No início sem carga e depois com carga.
Repetir esses movimentos sentados, na hora que fizer movimento de fechamentochega pra trás, e depois quando abrir faz uma leve extensão da coluna.
MI- rotação externa abduz flexiona quadril e faz pressão, por causa do quadrado lombar.
Ponto chave: movimento contra o padrão.

Continue navegando