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AULA 2 - Afecções de lingua

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Anotações de Estomatologia– Conteúdo G1 
 
Daniele Litwinczyk 
iMED – ATO 2022 
2ªAULA – 31.03.20 
Profe Natalia B. Daroit 
AFECÇÕES DE LINGUA 
→ Agora temos que unir tudo o que já aprendemos para conseguir diferenciar, iremos 
falar de um sitio especifico da boca, onde eu posso falar de condições infecciosas, 
inflamatórias, fungicas. 
Na medicina ocidental eles conseguem só pela língua ver os problemas sistêmicos 
LINGUA GEOGRAFICA (uma das variações mais comuns) 
***Eritema migratório/ Glossite Migratória Benigna 
*** Tudo que e de língua e glosso 
Áreas despapiladas trocam que lugar e irão migrar 
Mais comum no dorso da língua, mas posso ter no ventre da 
língua, posso ter na mucosa jugal, na mucosa lábia é mais raro. 
 Atrofia das papilas filiformes 
 Lesões múltiplas, área erosiva com bordo esbranquiçado e elevado 
 Podem mudar de local 
 Mais em mulheres, estresse, hipovitaminose, hereditariedade 
 Assintomáticas ou ardência com alimentos condimentados e 
bebidas alcoólicas 
ETIOLOGIA obscura 
Manifestação da psoríase em boca? Reação imunológica? 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: lesão traumática (na escovação), 
candidíase, leucoeritroplasia, líquen plano 
CONDUTA 
 Evitar alimentos quentes e condimentados 
 Corticóide tópico/ Admuc (quando o paciente sente muita dor) 
***A lesão também pode ocorrer em outros locais da 
mucosa oral como no ventre de língua, mucosa jugal, 
labial e menos frequentemente no palato mole. 
Anotações de Estomatologia– Conteúdo G1 
 
Daniele Litwinczyk 
iMED – ATO 2022 
LÍNGUA FISSURADA (outra variação bem comum) 
 Língua escrotal ou cribiforme. 
 Sulcos e fissuras de profundidade variável no dorso da língua. 
 Pode ter ardência e dor com alimentos condimentados 
 Metade dos casos (50%) associados a língua geográfica 
 Pode compor a síndrome de Melkersson-Rosenthal 
***Não há necessidade de tratamento 
→ Orientar higiene cuidadosa da língua 
LÍNGUA SABURROSA 
***Acúmulo de células epiteliais descamadas e numerosas bactérias 
 Aspecto esbranquiçado no dorso da língua 
 Pode causar Halitose 
 Orientação de higiene, cuidadosa, sem força 
LÍNGUA PILOSA 
***digamos que a língua saburrosa ficou ali acumulando as bactérias, e a 
ceratina das papilas filiformes foram acumulando cada vez mais. 
 Acumulo da ceratina nas papilas filiformes 
 Coloração castanha, amarela, negra 
 Sinais e sintomas: náusea, halitose, prurido no palato 
Condições predisponentes: tabagistas, antibioticoterapia, má higiene bucal, 
imunossupressão, clorexidina. 
TRATAMENTO: Higiene lingual 
LEUCOPLASIA PILOSA 
***Às vezes associada a pacientes HIV+, muitas vezes não e necessário um tratamento. 
 Estrias brancas verticais discretas 
 Placas brancas espessas e corrugadas 
 Borda da língua (geralmente bilateral) 
 Lesão associada ao vírus Epstein-Barr (EBV) em 
pacientes com HIV 
Anotações de Estomatologia– Conteúdo G1 
 
Daniele Litwinczyk 
iMED – ATO 2022 
 Preditor em boca de desenvolvimento de AIDS 
TRATAMENTO 
 Muitas vezes não é necessário tratamento 
específico. 
 O tratamento antirretroviral para a AIDS 
muitas vezes diminui (involui) a lesão bucal. 
o Aciclovir 
o Retinóides 
MICROGLOSSIA (muito incomum, muito raro, pacientes sindrômicos) 
***Menor desenvolvimento da língua, mandíbula e maxila....associada a pacientes 
sindrômicos. 
 Alteração de desenvolvimento incomum, de etiologia desconhecida, caracterizada 
por uma língua anormalmente pequena. 
 Associada a hipoplasiade mandíbula e ausência de incisivos inferiores. 
TRATAMENTO orto-cirúrgico / Fonodiaulogia 
 
MACROGLOSSIA 
***Crescimento anormal 
da língua, varias síndromes 
pode estar associadas 
Consequências 
 Deslocamento dentário ( projeção) 
 Queilite angular 
Na maioria dos casos se faz uma glossectomia, 
mais acompanhamento fonoaudiólogo 
TRATAMENTO: Depende da causa 
 Glossectomia 
 Fonoaudiologia 
 
 
Anotações de Estomatologia– Conteúdo G1 
 
Daniele Litwinczyk 
iMED – ATO 2022 
GLOSSITE ROMBOIDAL MEDIANA (romboidal=ovalada) 
***Anomalia congênita ou infecção pelo fungo 
Candida Albicans 
CLÍNICO: zona despapilada, are erosiva, de formato ovóide ou 
romboidal, localizado na linha média do dorso lingual. 
TRATAMENTO: utilização de antifúngicos (região posterior) 
→ Candidíase beijada - fundo do palato + lingual (paciente com prótese) 
CANDIDÍASE PSEUDOMEMBRANOSA 
***Infecção causada pelo fungo Candida Albicans 
CLÍNICO: placa branco-amarelada no dorso lingual, removível a 
raspagem (área abaixo eritematosa após a raspagem) 
INVESTIGAR imunossupressão 
TRATAMENTO: utilização de antifúngicos 
LINGUA CRENADA (pastel) 
Irregularidades na borda da língua que coincidem com o 
contorno das faces linguais/palatinas dos dentes 
ETIOLOGIA: Pressionar a língua contra os dentes 
→ Macroglossia, paciente com bruxismo 
ANQUILOGLOSSIA (famosa língua presa) 
***Anomalia de desenvolvimento, inserção baixa, 
mais comum em homens 
 Anomalia de desenvolvimento 
 Freio lingual encurtado com inserção baixa 
 4 x mais comum em homens 
 Retração gengival dos II 
 Dificuldade de fala e deglutição 
***Teste da linguinha 
Anotações de Estomatologia– Conteúdo G1 
 
Daniele Litwinczyk 
iMED – ATO 2022 
PAPILPAS LINGUAIS (para relembrar) 
 
PAPILAS CIRCUNVALADAS HIPERTROFICAS 
 Nódulos no “V lingual” dorso posterior da língua 
 Assintomática 
ETIOPATOGENIA: desconhecida 
***Não necessita tratamento 
PAPILAS FOLIADAS HIPERTROFICAS (associada a tecido linfoifde) 
***Aumento de volume geralmente simétrico e bilateral no terço 
posterior da borda da língua, com discreta sintomatologia 
dolorosa. 
ETIOLOGIA: Infecções do trato respiratório superior, trauma 
dentário ou protético 
 Associada a tecido linfoide (amigdala lingual) Não necessita tratamento 
 Se ficar em dúvida, CEC? -biopsiar 
PAPILA FUNGIFORME HIPERTRÓFICAS 
 Pápulas eritematosas no dorso lingual (parece cogumelo) 
 Pode ter inflamação e dor associada 
 Evitar alimentos ácidos 
Anotações de Estomatologia– Conteúdo G1 
 
Daniele Litwinczyk 
iMED – ATO 2022 
SINDROME DA ARDENCIA BUCAL 
***O paciente vai relatar sintoma, mas eu não vou ter sinais 
Glossodinea ou Glossopirose 
 Clinicamente sem alteração 
 Sintoma de ardência/queimação da mucosa, 60% dos casos nas bordas e no ápice 
(ponta) lingual. 
 Mulheres em período pós menopausa 
 Condição psicossomática 
PRIMÁRIA: nenhum fator predisponente associado 
SECUNDÁRIA: Hiposalivaçãoou deficiência vitamínica, distúrbio psicossomático 
 Disgeusia (alteração do paladar) em 70 % dos casos 
 Xerostomia 46 a 67% dos casos 
CONDUTA: paliativa, orientação 
TRATAMENTO TÓPICO: Ad-muc (pomada de camomila), hidratação 
TRATAMENTO SISTÊMICO: Moduladores de humor, vitamina B, ácido alfalipóico 
(neuromodulador) 
VARICOSIDADES LINGUAIS 
***É mais comum em idosos, ventre 
 Veias anormalmente dilatadas 
 Sublingual - Muito comum em ventre de língua de idosos (2/3 dos idosos) 
 Não necessita tratamento 
TIREOIDE ECTÓPICA (tecido tireoidiano) 
 Nódulos pequenos assintomáticos 
 Grandes massas que podem bloquear as vias aéreas 
 Região posterior da língua na linha média 
***O diagnóstico é melhor estabelecido pela cintilografia utilizando-se isótopos de iodo 
***A biópsia geralmente é evitada devido ao risco de hemorragia e porque o aumento de 
volume pode ser o único tecido tireoidiano funcional do paciente. 
Anotações de Estomatologia– Conteúdo G1 
 
Daniele Litwinczyk 
iMED – ATO 2022 
ORIGEM E FORMAÇÃO DA GLANDULA TIREOIDE 
- Identificada em 1656 por Thomas Wharton 
- Primeira glândula a ser formada 
1. Espessamento do endoderma da faringe primitiva 
2. Divertículo tireoidiano 
3. Migração para o pescoço, permanece ligada a 
língua pelo tireoglosso 
4. Divertículo tireoidiano se divide em dois lobos posteriormente se encontrando na 
forma e posição definitivas 
5. Degeneração do tubo tireoglosso 
TIREÓIDE ECTÓPICA 
TRATAMENTO 
Assintomáticas:não é necessário 
Sintomáticas: 
 terapia com hormônio tireoidiano 
 remoção cirúrgica ou ablação com iodo radioativo-131 
***Se o aumento de volume for excisado cirurgicamente, pode-se tentar o auto 
transplante para outra parte do corpo, afim de manter o tecido tireoidia no funcional e 
prevenir o hipotireoidismo. 
PIERCING NA LINGUA 
***Condição provocada, exógena 
***Artefato extrínseco introduzido na mucosa lingual. 
PODE GERAR: Hiperplasia tecidual, granuloma piogênico, 
fratura dentais ou ate inserção total do piercing na 
língua.

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