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1. A investigação sobre a eficácia das escolas, do seu papel, dos seus processos e dos resultados pretendidos por elas, já há algum tempo sugere que muito seja revisto com relação às práticas da gestão escolar. Diante disto, surgiu o que ficou conhecido como "a nova gestão". Sobre "a nova gestão", assinale a alternativa INCORRETA: e) Os discursos de gestão são importantes na manutenção da organização, porém não servem para criá-las, pois a criação é tarefa das áreas de planejamento e projetos, de forma que fica a cargo da gestão a tarefa de reproduzir aquilo que foi planejado.
2. Ao pensar a organização escolar de forma gerencial, tendo em vista a hierarquia, as relações entre gestores e aqueles que são geridos, os indivíduos tornam-se sujeitos mais comprometidos e expostos. Este é o caráter reverencial da gestão. A alternativa CORRETA e que melhor dialoga com o trecho acima é: a) É preciso existir, na escola, a gerência com todos os seus atributos básicos: organização, comando, coordenação e controle.
3. A perspectiva crítica da gestão escolar busca essencialmente desestabilizar o absolutismo nas práticas de gestão. Assinale a alternativa cujo conteúdo NÃO reforça a ideia essencial desta perspectiva: c) Os problemas da escola cabem à gestão escolar apenas. Somente esta é responsável por seus sucessos e fracassos. 
4. A perspectiva crítica da gestão educacional traz como motivação a desestabilização do discurso autoritativo, criticando a centralização e o poder coercivo. Sobre o papel do gestor, de acordo com esta teoria, está INCORRETO o que se afirma em: a) O gestor deve ser rígido, incisivo e forte em suas decisões, afinal, está ali para comandar e controlar processos e precisa manter a sua autoridade para que nada fuja ao cronograma de ações.
5. Pensando a abrangência do conceito de gestão em educação, há grande discussão acerca dos atributos necessários à formação do profissional para atuar nesta área. A respeito das características que compõem melhor o perfil para um ocupante deste cargo, relacionando-as com as complexas exigências do cargo, a alternativa que mais se distancia daquilo que é necessário para este profissional é aquela apresentada na alternativa: c) O profissionalismo do ofício de gestor escolar pode fazer-se à margem do ofício do professor, que é personagem secundário no processo de gestão educacional. 
6. Assinale a alternativa que NÃO apresenta algumas condições e características do modelo da gestão escolar democrática participativa: e) A gestão participativa escolar atual se abre para uma mudança rápida na sua concepção pedagógica, administrativa e financeira.
7. Assinale a alternativa que NÃO apresenta um argumento favorável à implementação da gestão participativa: d) A participação não deve ser entendida só como possibilidade de contribuição em tomadas de decisões.
8. Considerando-se os modelos de gestão educacional, a saber: a gestão tecnocrática e a gestão democrática, está INCORRETO o que se afirma em: c) A gestão tecnocrática depende da superação de desafios, existindo, ainda, obstáculos para concretizar a tecnocracia no interior da escola.
9. Pensando no cenário atual da educação e fazendo uma reflexão sobre as contribuições do modelo da gestão democrática, está CORRETO apenas aquilo que se afirma na alternativa: c) A democratização não será conquistada facilmente, será o resultado de um processo de mudança de pensamentos e de paradigmas.
10. Ao estudar o conceito de gestão democrática e conhecer melhor as contribuições que este novo modelo propõe para a educação, pode-se concluir que há grandes ganhos para a solução de problemas desta área, principalmente aqueles relativos às interações entre as pessoas que desempenham seus papéis na organização. Entre as alternativas abaixo, aponte aquela que apresenta uma conclusão INCORRETA quanto ao estudo deste modelo: a) Esta nova maneira de se pensar os processos educacionais nada tem em comum com aquilo que tem sido adotado por empresas do setor privado.
11. Entre as alternativas abaixo, assinale a que melhor conceitua o planejamento de ensino. b) O planejamento do ensino significa pensar a ação docente quanto a objetivos, conteúdos, procedimentos metodológicos e avaliação do aluno e do professor.
12. Entre as alternativas abaixo, assinale aquela que indica o item pedagógico que resume os passos que serão seguidos na disciplina, os conteúdos que serão trabalhados, os autores, as metodologias e a carga horária das aulas. c) As ementas das disciplinas. 
13. Decidir, prever, selecionar, escolher, organizar, refazer, redimensionar, refletir sobre o processo antes, durante e depois da ação concluída. Todas estas ações juntas, na educação, constituem o processo de: b) Planejar o ensino.
14. Sobre como deve ser construído o planejamento de ensino, assinale a alternativa CORRETA. d) O planejamento docente, embora seja uma prática que visa o futuro, também não desconsidera os passos e resultados do passado.
15. Pensando a ação do docente em sala de aula e relacionando-a ao planejamento de ensino, pode-se considerar CORRETO: a) No início de cada semestre letivo, pode ser de grande valia a realização de um diagnóstico de verificação de nivelamento dos alunos.
16. O conceito de gestão escolar vai além de mera administração de espaços, recursos, tempo, pessoal etc. Mais do que isso a gestão escolar visa a boa administração desses elementos, com a finalidade de se alcançar os objetivos educativos. Assinale a alternativa que corresponde a essa ideia. e) Um gestor da educação deve conhecer técnicas e habilidades essenciais de administração. Seu bom trabalho depende também disso.
17. A educação, entendida como emancipação humana, precisa levar em conta a condição de sujeito tanto de educandos quanto de educadores. Daí que ela só pode realizar-se de forma democrática, o que significa que a administração que lhe dá sustentação deve ser necessariamente democrática (PARO, 2002, p. 1-2). Sobre a gestão democrática, NÃO se pode afirmar que: a) A gestão democrática nas escolas adota a vontade da maioria, ou o chamado governo do povo.
18. Pode-se afirmar sobre os significados da palavra "gestão" empregados à área da educação: d) Gestão é o uso racional de recursos para determinados fins.
19. Aponte a crítica mais recorrente na gestão das escolas brasileiras que compromete a qualidade da educação e o alcance dos seus objetivos: a) O diretor não precisa ter nenhuma formação sobre administração/gestão, pois no campo pedagógico, a única preocupação deve ser a educação.
20. "[...] A análise do problema não pode se restringir ao exame e responsabilização do meio e sua utilização sem relacioná-los aos fins que se pretendem alcançar" (PARO, 2010, p. 771, adaptado). A afirmação se refere à falta de sucesso nos trabalhos realizados pelas escolas fundamentais espalhadas por todo o país e introduz uma reflexão sobre a abrangência real das causas deste problema. Assinale a alternativa que endossa o conteúdo ou a ideia central do parágrafo acima. e) A adequação entre os meios e os fins da educação visa à construção de conhecimentos, a fim de se construir indivíduos conscientes e preparados em relação às várias linguagens e conteúdos sociais.
21. Uma ação importante que todo gestor escolar deve primar é por sua visibilidade na escola. Isso implica que sua presença física é importante. Entre as estratégias de visibilidade, pode-se citar: estar no portão no momento da entrada e saída dos alunos, andar pelos corredores da escola, comparecer aos eventos, tomar um cafezinho com os professores no intervalo e assim por diante. Contudo, isso ainda não é suficiente para uma boa visibilidade. Nesse sentido, pode-se afirmar que o diretor deve: e) atentar à qualidade da interação que estabelece com o outro.
22. Um dos problemas observados na gestão tange à questão da transparência das ações daqueles que detêm o poder do cargo ocupado. Saber o que essa pessoa pensa e como ela age são um desafio para aqueles que estão sob a sua liderança. Logo, agir de modo sempre previsível,sem ser inflexível, permite que os indivíduos saibam o que esperar do outro. Nesse sentido, as pessoas passam a ter a impressão de que o conhecem e que esse líder se torna mais presente no pensamento delas. Logo, pode-se afirmar que, para uma boa relação no ambiente escolar, o gestor deve: d) Planejar sempre a sua ação, fazer com que as pessoas reflitam, fazer-se ouvir, elogiar, comentar e criticar, preservar a relação pessoal.
23. A gestão de um bom diretor deve cumprir alguns passos importantes para a sua administração. Para tanto, há algumas estratégias que o diretor pode utilizar para descobrir de forma eficiente o que se deseja saber sobre a sua organização escolar. Nesse sentido, pode-se afirmar CORRETAMENTE que essas estratégias são: c) Olhar à sua volta, entrevistar especialistas, dialogar com o mundo fora da escola, pesquisar sobre a opinião de terceiros.
24. É sempre importante o feedback das ações tomadas pela gestão, uma vez que eles darão novos contornos para as futuras ações da escola. Nesse sentido, a gestão escolar está se profissionalizando e aperfeiçoando sua prática administrativa cada vez mais. Para tanto, para saber sobre os riscos de implantação de algum projeto mais complexo, o diretor escolar deve, sempre que puder, recorrer: b) a um especialista da educação, uma vez que ele possui vivência e experiências similares que podem ajudar na tomada de decisões.
25. Alguns diretores encontram-se num dilema pessoal de gestão: eles têm dúvidas sobre o efeito de suas ações na sociedade acadêmica e na externa da escola. Essa insegurança é natural e faz parte do processo de autoavaliação e avaliação externa de sua administração. No entanto, para evitar uma gestão descompromissada e desarticulada com a comunidade acadêmica e externa da escola, o diretor deve: a) convidar professores, alunos, pais e demais representantes da comunidade externa para reuniões periódicas e em grupo, com o propósito de discutir os caminhos da escola.
26. De acordo com Fonseca (apud ACÚRCIO, 2004, p. 122-130), nas muitas descrições que já foram vistas da função da educação, prevalece sempre uma de duas dimensões, sendo a primeira referente à individual, ou seja, a ideia de que "educar é ajudar as pessoas a serem felizes", enquanto a segunda consiste em formar "quadros" para o Estado ou "bons cidadãos", ou seja, numa dimensão político-social. Logo, o autor faz uma crítica sobre a escolha de uma dessas dimensões sobre a função da educação tecendo o seguinte argumento: e) as dimensões devem ser tomadas em conjunto, pois complementam a formação plena do indivíduo.
27. Conforme alguns teóricos da educação, muitos conceitos da indústria podem ser associados à escola. Entre esses conceitos, está o de matéria-prima. Na indústria, a matéria-prima é entendida como a base ou substância que, transformada, dá origem a determinado produto. Nesse sentido, ao associar os mesmos conceitos da administração à educação, pode-se conceber como exemplo de matéria-prima na escola: d) Conhecimento bruto.
28. O termo "Processo" na administração faz parte de uma dinâmica maior, chamada de "Sistema", e tem como princípio transformar a matéria-prima em produto. Logo, pode-se associar o "Processo educativo" à atividade de promover a adequada “mistura” dos elementos constituintes da matéria-prima – pessoas, conhecimentos, valores – de forma harmônica e equilibrada ou, dito em outras palavras, propiciar a adequada apropriação/construção de conhecimentos e de habilidades e o desenvolvimento de uma escala de valores pelas pessoas (FONSECA apud ACÚRCIO, 2004, p. 125). Logo, pode-se afirmar CORRETAMENTE que o que se deve esperar, após a realização do processo educativo, é o surgimento de um(a): c) pessoa educada.
29. A sociedade da informação (e aqui lembrando que a sociedade é o cliente final), na qual já se está efetivamente inserido, solicita claramente que o produto final oriundo da educação seja dotado de alguns atributos (FONSECA apud ACÚRCIO, 2004, p. 125-126). Assinale a alternativa que indica quais são esses atributos. b) Capacidade de trabalhar o conhecimento; conhecimento de outras linguagens verbais e não verbais, que interpretam a realidade; pensamento e raciocínio estatístico, entre outros.
30. No processo ensino-aprendizagem, família e escola têm funções relevantes na ação de ensinar. À família cabe a educação informal, também conhecida como "educação de berço". Quanto à escola, cabe a ela a educação formal, também conhecida como ensino regular. Nesse sentido, pode-se afirmar CORRETAMENTE que a principal tarefa do aluno nesse processo é: 
a) transformar o ensino em aprendizagem.
31. Conforme afirmou KANT (2004 apud CANÁRIO, 2006, p. 3, "o homem só pode tornar-se homem por meio da educação. [Ele] Nada mais é do que aquilo que a educação o torna". A educação seria, portanto, um: e) atividade de construção de uma visão do mundo.
32. "Pensar a educação em termos do aprender, em vez do ensinar, corresponde a uma quebra de paradigmas que ocorreu de forma consistente e continuada durante as últimas décadas, graças ao trabalho teórico e prático desenvolvido no campo da educação de adultos". (CANÁRIO, 2006, p. 37).Nesse sentido, pode-se afirmar que: d) a escola passou a revalorizar a experiências e vivências de seus alunos no processo de aprendizagem.
33. Conforme CANÁRIO (2006, p. 37), a maior parte das situações de aprendizagem são não formais (não estão submetidas aos requisitos que compõem o modelo escolar) e sequer são deliberadas, ou seja, não há consciência de que o principal objetivo seja aprender algo. Nesse sentido, pode-se afirmar CORRETAMENTE que a aprendizagem surge como: currículo próprio de ensino. c) o coproduto de uma ação individual.
34. Conforme CANÁRIO (2006, p. 37), desde o final do século XVIII, a escola assumiu o monopólio da educação, e o modelo escolar (como modelo, ao mesmo tempo, de ensino e de socialização) tornou-se hegemônico. Historicamente, a escola tem uma função de instrução e outra de socialização normativa, destinada a regular as condutas. Nesse sentido, pode-se afirmar CORRETAMENTE que a principal característica da escola consiste em: 
b) transformar crianças em alunos capazes de conhecer e de aceitar as regras do universo escolar, ampliando sua leitura de mundo.
35. Conforme CHOMSKY (2002 apud CANÁRIO, 2006, p. 38), "Qualquer um que tenha lidado com crianças sabe que são curiosas e criativas. Querem explorar as coisas e descobrir o que acontece. Grande parte da escolarização consiste em tentar fazê-las perder isso e adaptá-las a um molde, fazê-las se comportarem bem, deixar de pensar, não causar problemas". Nesse sentido, pode-se afirmar, seguindo a ideia da citação acima, que a educação: a) escolar atual pode ser considerada obsoleta.
36. Conforme Canário (2006, p. 73), a formação em contexto de trabalho (formação na ação) ocupa, hoje, um lugar central no campo da formação profissional continuada de adultos. Na medida em que constitui um caso particular da formação de adultos, a formação de professores não foge a esta tendência de valorizar e tentar rentabilizar o potencial formativo das organizações de trabalho. É nesse sentido que a escola pode ser definida como um lugar 
e) de formação profissional.
37. "A otimização do potencial formador dos contextos de trabalho passa, em termos de formação, pela criação de dispositivos e dinâmicas formadoras que propiciem que as experiências vividas no cotidiano profissional transformem-se em aprendizagens, a partir de um processo de autoformação, marcado pela reflexão e a pesquisa, em diversos níveis." (CANÁRIO, 2006, p. 74) Esta articulação permite: d) tornar possível a produção simultânea de mudanças individuais e coletivas.
38. Para Rui Canário (2006, p. 74), as sucessivas e cíclicas vagas de reformas da educação, desenvolvidas a partir da década de 1960, representaram uma tentativa de importar, para o domínio educativo, os processos de mudança tecnológica utilizados no mundo da indústria. Esta concepção da mudança educativa, incorporada a uma mudança denatureza tecnológica, cuja integridade intrínseca asseguraria a sua difusão generalizada, constitui o primeiro grande equívoco dos processos de reforma. O segundo grande questionamento reside na visão dos professores como agentes individuais da concretização da reforma. Nesse sentido, pode-se destacar que o terceiro equívoco foi o de pensar a formação de um modo: c) instrumental.
39. "A metodologia comum aos vários ciclos de reformas tem-se traduzido em ignorar o professor como pessoa e, ao mesmo tempo, ignorar o estabelecimento de ensino como organização social. A superação do dilema a que me referi sugere o recurso a uma estratégia 'ecológica' que combine e torne concomitantes estas duas dimensões: professores e escolas mudam ao mesmo tempo, em um processo interativo. Trata-se, então, de construir dispositivos de formação que permitam otimizar as potencialidades formativas dos estabelecimentos de ensino." (CANÁRIO, 2006, p. 75) Isso significa dizer que a estratégia formativa deve: b) estar centrada na escola.
40. Esta visão, que é, em grande medida, tributária da corrente das histórias de vida no campo da formação de adultos, transfere o enfoque no "ensinar" para o enfoque no(a): a) "aprender".
Desafio 1. De acordo com Foster (1980, p. 504 apud ESTEVÃO, 2001, p. 90): "o que será necessário, então, é reconstruir uma nova teoria da racionalidade que é também uma reconstrução da teoria da legitimidade, o que, em termos práticos, e no que concerne à reconstrução da gestão educativa, ela deve começar por ter uma visão prática de questões como as da legitimidade, distribuição social do conhecimento, dimensões ideológicas do ensino, papel da escola na mediação do conflito de classe, papel da administração na neutralização das hierarquias de poder que impedem a igualdade ou a igualização de oportunidades".
1) Neste sentido, alguns ideais da educação esperados como resposta são: legitimidade, distribuição social do conhecimento, dimensões ideológicas do ensino, papel da escola na mediação do conflito de classe, papel da administração na neutralização das hierarquias de poder, igualdade, etc.
2) Estes apontamentos se justificam, na medida em que o papel da educação é construir cidadãos autônomos, críticos, preparados para lidar com variadas situações sociais e conflitos. Dessa forma, é imprescindível que tais ideais sejam recobrados, para que a educação ocupe o lugar adequado na construção e desenvolvimento da sociedade.
3) Os resultados esperados são a concepção e o desenvolvimento da educação como mecanismo de mudança e construção social, função esta que jamais deveria ter deixado de ocupar.
Desafio 2. Considere que em sua atuação como pedagogo(a) você ocupa um cargo de gestão em uma instituição escolar. Devido à sobrecarga de responsabilidades e atividades, você tem estudado sobre gestão participativa, a fim de implantar esse modelo de gestão onde atua.
Agora, aponte três posturas iniciais para que essa mudança ocorra. Justifique as posturas indicadas e apresente os resultados esperados.
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
Vejamos algumas posturas que poderiam ser indicadas:
1. Divisão de responsabilidades: esta postura justifica-se, uma vez que a sobrecarga de atividades para apenas uma pessoa não contribui para o bom funcionamento da instituição. Ao contrário, atrapalha, atrasa os processos e arrasta problemas.
2. Estímulo e motivação para que as pessoas envolvam-se no processo participativo: esta postura justifica-se, uma vez que, quanto mais envolvidos no processo, melhor funcionamento terá. Além disso, havendo vontade da parte dos envolvidos, os trabalhos serão mais bem desempenhados.
3. Estabelecimento de metas, tanto pessoais quanto grupais: esta postura justifica-se, uma vez que, sabendo onde se quer chegar, é mais fácil criar mecanismos para tal.
4. Reconhecimento de esforços: esta postura justifica-se, uma vez que é importante que todos entendam o seu valor na engrenagem participativa.
5. Discernimento na lida com as adversidades: esta postura justifica-se, uma vez que, como em qualquer lugar, na escola também haverá conflitos e é importante aprender a gerenciá-los sem atrapalhar o processo participativo.
Com essas e outras posturas, o resultado esperado será positivo no que tange ao bom desenvolvimento e implantação do modelo de gestão participativa em uma instituição escolar.
Desafio 3. O modelo de planejamento participativo mostra-se um caminho ideal para a construção de boas práticas educativas, além de dar voz às partes mais interessadas, nas relações educativas. Nesse sentido, é importante que tal modelo seja efetivo e não apenas algo que conste no papel e não seja real.
Como desafio, responda à seguinte colocação:
Em um ambiente educativo que aplica efetivamente o modelo de planejamento participativo (ou seja, constrói conjuntamente os projetos educativos), como é gerida a relação de participação? Quem participa? Como?
Escreva um texto dissertativo com argumentos que justifiquem sua resposta.
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
A prática do planejamento participativo, chamado também de democrático, consiste em construir todas as práticas e projetos educativos, de forma compartilhada entre os atores da educação, tais como: alunos, pais, escola, professores, comunidade etc. 
Isso significa dizer que todas as partes que compõem os processos educativos serão ouvidas, que as escolhas serão votadas, que as necessidades da comunidade serão atendidas e contempladas pelos projetos, entre outros.
Na prática, as relações de participação devem ser geridas, de forma democrática, a partir de reuniões, encontros, seminários com pais, alunos, comunidade etc., a fim de escutar os anseios de cada parte e buscar inseri-los nas práticas educativas. Esses encontros devem ser partilhados por todos os interessados, a fim de que se compreendam as necessidades da região/comunidade, para trabalhá-las em conjunto.
Nesse sentido, o ato de planejar de forma democrática viabiliza o diálogo e propicia a participação de todos, nos projetos de educação, não somente da escola, ONG etc. e seus alunos.
Desafio 4. Por mais que os gestores e atores da educação conheçam os elementos e pressupostos de gestão escolar, o que vemos, atualmente, é um grande fracasso, no que se refere ao cumprimento do objetivo final da educação, que é educar.
Seu desafio consiste em apontar, de forma crítica, o motivo pelo qual esse fracasso tem ocorrido. Justifique.
 
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
A resposta esperada para o desafio é o desalinhamento das atividades administrativas e pedagógicas. Isso porque a instituição escolar possui suas especificidades. Não se trata de uma empresa, que se preocupa apenas com os resultados e números. Trata-se de uma instituição que se empenha no processo de construção da educação, para que seja possível pensar resultados. Nossa matéria-prima são os seres humanos, pessoas em construção e, portanto, não podem ser tratadas como números e percentuais.
Nesse sentido, para que o fracasso seja evitado ou minimizado, é importante realinhar as atividades e recursos administrativos com as finalidades e processos pedagógicos. 
Ressaltamos continuamente que a razão de ser da escola é EDUCAR, não apenas gerar números!
Desafios 5. Leia o texto abaixo com atenção: Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) 
O CNMP foi criado em dezembro de 2004 e é sediado em Brasília. Ele tem a atribuição constitucional de realizar o controle externo do Ministério Público, fiscalizando as suas atividades, zelando pelo cumprimento dos deveres funcionais de seus membros e promovendo ações que contribuam para o seu aperfeiçoamento. O CNMP atua em prol do cidadão, é formado por 14 membros que representam setores diversos da sociedade e é um órgão aberto ao cidadão e entidades brasileiras que podem a ele encaminhar reclamações, denúncias e sugestões. Motivado pelo sucesso da campanha, que ganhou os mais diversos espaços sociais, em 2013, o CNMP direcionou a campanha para as escolas "Conte até 10 nas Escolas", com o objetivo de estimular uma grande campanhapela harmonia nas escolas e criar uma cultura de paz entre adolescentes e jovens. Como reforço à campanha, o CNMP tem realizado outras ações, entre as quais palestras de sensibilização e cursos para a resolução pacífica de conflitos. (Fonte: Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Dialógos e mediação de conflitos nas escolas: guia prático para educadores. Brasília/DF, 2014.)
Para resolver este desafio, você deverá opinar sobre o que pensa a respeito da necessidade da mediação de terceiros na resolução de conflitos nas escolas. Escreva, no máximo, 10 linhas.
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
O diretor escolar deve saber lidar com situações adversas na escola. Nesse sentido, como forma de delegar responsabilidades e de ampliar o modelo de gestão, nada impede de se criar um sério grupo de mediadores com o propósito de auxiliar nas situações conflituosas da escola. Além de desafogar as atribuições diárias da direção, o papel de terceiros, isentos de valores, permite um olhar mais centrado e menos viciado do sistema. Além disso, é uma forma de delegar atribuições. Um bom gestor busca soluções, compreende seus limites e nunca deixa de buscar superar os desafios e conflitos que venham aparecer na escola.
Desafio 6. Leia o texto abaixo e, a seguir, faça o que se pede. 
Consertadores 
Se seu carro tem um defeito na parte elétrica, você o leva ao eletricista; se o defeito é na parte mecânica, ao mecânico; se o problema é o pneu, o destino é o borracheiro. Em tese, é o mesmo que se vê acontecer a uma pessoa (mal) educada: busca-se identificar onde houve problemas, ao longo do processo, e ela é encaminhada ao "especialista" adequado. De tanto atender a casos, estará apto para orientar o sistema educacional a respeito de melhoramentos que podem ser introduzidos nele. Se o "defeito de fabricação" da pessoa educada for ligado à formação de bons hábitos de saúde e de higiene, o "cliente consertador" é a medicina. Se o "defeito de fabricação" da pessoa educada for de origem emocional, o "cliente consertador" é a psicologia. Se o "defeito de fabricação" da pessoa educada for na formação acadêmica, o "cliente consertador" são as áreas de treinamento das empresas. Se o "defeito de fabricação" da pessoa educada for na formação de valores e de atitudes, o "cliente consertador" é a justiça. (FONSECA apud ACÚRCIO, 2004, p. 127). 
Vamos ao desafio! 
Agora, você deve fazer uma análise crítica sobre a aplicação do conceito "defeito de fabricação" utilizado no texto, destacando, sobretudo, a questão acadêmica. Você deve discorrer, em no máximo 10 linhas, sobre o termo "defeito de fabricação" atribuído à educação, manifestando sua opinião em acordo ou não com a definição do texto.
 
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
Resposta 01 (de acordo com o termo aplicado no texto) 
A educação no Brasil hoje se tornou um negócio. Nesse sentido e, como qualquer outro negócio, visa à produtividade e lucratividade. Assim, para mensurar o processo de produção no âmbito escolar, não deve e nem pode ser diferente, uma vez que a educação já adotou em sua prática de gestão escolar diária ferramentas específicas da Administração Organizacional. Logo, cabe aos novos gestores investirem em sua formação específica para realizar com êxito sua gestão escolar. 
Resposta 02 (em desacordo com o termo aplicado ao texto) 
O termo "defeito de fabricação", mesmo utilizado como forma de visualização explicativa, demonstra os caminhos que a educação tem trilhado. Aplicar conceitos funcionalistas à aplicação humana em formação é uma atrocidade quanto à capacidade do indivíduo na aprendizagem. Não há defeitos nesse sentido. Há informações que devem ser trabalhadas e analisadas em diversas nuanças do sistema. A academia escolar tem esse papel formativo contínuo e acumulativo.
Desafio 7. Recentemente, acompanhando os últimos embates entre alunos e policiais na grande São Paulo, foi veiculado o seguinte texto:
Caos programado ou desastre estratégico? A necessidade de colocarmos as perguntas certas diante da reorganização do ensino público
Em outubro de 2015, o secretário da educação do estado de São Paulo, Herman Voorwald, anunciou um plano de reorganização do ensino de São Paulo. Seguindo os dados da Secretaria Estadual de Ensino (SEE), desde 1998, a rede estadual perdeu mais de 2 milhões de alunos, com uma tendência de queda de 1,3% ao ano da população em idade escolar. Diante disso, uma reorganização tornou-se necessária. Com ela, o governo pretende transformar 43% das 5.108 escolas da rede em espaços de uma única faixa etária (1º a 5º ano, ou 6º a 9º ano ou, então, ensino médio) a partir de 2016. Com esse remanejo da população estudantil, 94 escolas serão fechadas para serem cedidas para a rede municipal de ensino ou serem reformadas para abertura de Etecs (Escolas Técnicas Estaduais) e Fatecs (Faculdades de Tecnologia) ou, ainda, transformadas em prédios administrativos. Ainda, seguindo os argumentos do plano, as escolas que atendem uma única faixa etária apresentam um rendimento superior em relação às escolas que oferecem os três ciclos de ensino. [...] No entanto, o que vemos é simplesmente uma adequação do discurso do governo estadual com os documentos formulados pelo Ministério da Educação, pelas instituições internacionais e pelos trabalhos acadêmicos, que visam instrumentalizar e legitimar esses discursos vazios. Não existe nenhuma menção sobre como a população em idade escolar poderia ser atingida nesse plano. Não demonstra que se trata de um plano imposto de cima para baixo, que em nenhum momento debateu com os pais e responsáveis dos estudantes que também serão atingidos no momento em que os estudantes forem transferidos sem a sua vontade. Não se discute o que significa uma escola de ciclo único ter rendimentos superiores ao das escolas que oferecem os três ciclos. E tampouco explicita como os docentes serão atingidos com as mudanças. Aqui é preciso ficar claro que, com o atual remanejo de escolas, muitos professores não completarão a carga mínima de aulas na escola em que têm vínculo, deste modo, eles precisarão completar sua jornada em outras escolas. Ou seja, o governo utilizará ao máximo o trabalho dos docentes concursados, precarizando sua condição com locomoções diárias de uma escola para outra. (NAKAMURA, 2015).
Vamos ao desafio!
Agora, você deve responder criticamente à questão seguinte:
De acordo com o texto acima, qual será o futuro da educação no Brasil? Para resolver este desafio, você pode consultar outras fontes de pesquisa. Escreva no máximo 10 linhas.
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
O futuro da educação no Brasil poderia ser positivo se as propostas de mudança fossem realmente voltadas para a sociedade, e não para interesses políticos próprios. De acordo com o texto, temos uma percepção de que as propostas de mudanças não são fundamentadas de fato em dados consistentes e nem numa teoria plausível de aceitação. As propostas são impostas sem uma consulta popular, os alunos e familiares que reivindicam são tratados como perturbadores da ordem e geradores do caos. Se as demais reformas partirem desse pressuposto, teremos um futuro sombrio no sistema educacional nacional.
Desafios 8.Segundo Canário (2006, p. 78):
Só a passagem de uma lógica na qual domina 'a procura de soluções' para uma outra lógica que atribui prioridade à 'construção dos problemas' permitirá encarar os professores como profissionais que tomam decisões, em contextos singulares e marcados pela incerteza, que equacionam problemas e que 'inventam' soluções originais. Por outro lado, na realidade social, não existem problemas isolados que possam ser identificados e resolvidos um a um, de modo sequencial. Para resolver este desafio, interprete e analise o texto acima, focando na questão da solução de problemas no seio escolar. Escreva, no máximo 10 linhas. Você poderá consultar outras fontes de pesquisas para fundamentar sua resposta.
 PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
O grande problema apresentado pelo autor Rui Canário tange à questão das escolas não darem, até então, autonomia aos professorespara participarem da resolução de problemas. Com as portas fechadas, gestor e coordenadores definiam os caminhos da escola, mas, atualmente, isentá-los desse processo é impossível. Logo, uma solução concebível seria o estímulo e a busca da participação efetiva dos professores no processo de tomada de decisões. Para isso, é necessário que os professores conheçam melhor a legislação que rege a educação, bem como o funcionamento da escola no âmbito geral para que possam opinar com pertinência sobre os temas tratados. Para que isso ocorra, como dito anteriormente, é necessário também que a gestão e a coordenação escolar delegue ao professor autonomia para que ele se sinta parte essencial na busca de soluções e melhorias na escola no geral.

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