RESENHA CRÍTICA - Proc Civil 3

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Curso de Direito – Processo Civil III
NITERÓI - 2020
RESENHA CRÍTICA
AV1
Nome: Bruna Machado Ferreira
Matricula: 201707214671
O processo trata-se de um pedido de tutela antecipada de urgência, na qual a parte autora requer que seja deferida tutela cautelar antecedente, com determinações de obrigações pecuniárias do contrato de locação, uma vez que a suspensão das atividades e restrição à circulação de pessoas advindas da pandemia COVID19, impedem o funcionamento do estabelecimento, onde o Juiz Júlio Roberto dos Reis aplica a Decisão interlocutória, o que eu concordo. 
O Juiz deu a decisão interlocutória da tutela de urgência de suspender parte do contrato de locação entre as partes (cláusula do aluguel mínimo e do fundo de promoção e propaganda), mantendo-se em pleno vigor as demais disposições contratuais, podendo-se recorrer por agravo de instrumento de acordo com o art. 1015 do CPC, que seria uma medida que eu faria. 
O objetivo do agravo de instrumento é seria o de a reanálise da decisão interlocutória para buscar junto ao Tribunal competente a necessidade de conseguir a tutela provisória completa. O agravante deverá compor um instrumento que mostre os motivos da discordância com a decisão interlocutória, que atendeu em parte os pedidos da autora, para o pedido ser analisado e com os requisitos de acordo com os artigos Artigo 1016 da Lei nº 13.105 de 16 de Março de 2015.
Art. 1.016. O agravo de instrumento será dirigido diretamente ao tribunal competente, por meio de petição com os seguintes requisitos:
I - os nomes das partes;
II - a exposição do fato e do direito;
III - as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão e o próprio pedido;
IV - o nome e o endereço completo dos advogados constantes do processo.
É importante destacar que os advogados têm autonomia para incluir outros documentos que julguem necessários para que o Tribunal competente compreenda o motivo do pedido de agravo de instrumento.
Já na decisão monocrática, que consiste em ser proferida por um único magistrado, geralmente de primeira instância, cabe recurso para instância superior pela autora ainda, representada por advogado.
Em minha opinião, o Juiz Júlio Roberto dos Reis do caso exposto teve e decisão correta, para tentar alcançar o pedido da parte e encontrar o equilíbrio contratual, mais na verdade estamos vivendo um período sem precedentes na justiça moderna e considero que foi uma decisão até que se resolvam a questão da volta da circulação das pessoas e o mercado volte ao “novo normal” como os especialistas estão chamando.