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Caracteristicas do materiais de moldagem elásticos

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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ- UNOCHAPECÓ 
ÁREA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE ODONTOLOGIA 
 
Componente Curricular: Fundamentos de Prótese 
Acadêmica: Morgana De Oliveira 
 
MATERIAIS DE MOLDAGEM ELÁSTICOS: 
 
1. Hidrocolóide Irreversível (Alginato): 
1.1 Composição: 
● Alginato de Na ou K (reage com a água) 
● Sulfato de Ca (reage com o alginato dissolvido) 
● Óxido de Zn (carga) 
● Fluoreto de K e de Ti (aceleradores) 
● Diatomácea ou Silica (carga) 
● Fosfato de Na (retardador) 
O alginato muda da fase sol para a fase gel através de uma reação química (irreversível). 
Por meio da reação de geleificação o alginato de sódio/potássio reage com o sulfato de cálcio 
di-hidratado formando assim o alginato de cálcio (formam-se as ligações cruzadas entre as cadeias 
que possibilitam que o alginato seja insolúvel em água). 
Em relação ao alginato de sódio, utiliza-se uma mistura de cadeias do ácido manurônico e 
do ácido gulurônico; a qual ocorre rapidamente precisando que seja acrescentado então um agente 
retardador como o fosfato de sódio. O Fosfato de Na irá reagir com o sulfato de cálcio-di-hidratado, 
evitando que o mesmo consiga reagir com o alginato de sódio. 
Para que o alginato possa suprir as exigências necessárias dos materiais de moldagem 
ainda são adicionados outros agentes com densidades diferentes, como por exemplo: 
 Diatomácea ou sílica: Possui a função de controlar as características de lisura superficial do 
molde, bem como a consistência do material e ainda possibilitar uma certa resistência ao 
rasgamento. 
Sulfato de potássio: É o acelerador de presa do gesso compensando assim o efeito negativo 
dos colóides sobre a superfície do modelo. 
Glicerina: Possui o intuito de evitar o “efeito poeira”. 
Devido às inúmeras diferenças de densidade entre os componentes do alginato é 
importante que o pote do mesmo seja brevemente agitado antes do seu proporcionamento. 
1.2 Principais marcas comerciais: 
Atualmente, encontramos inúmeras marcas comerciais de hidrocolóides irreversíveis dentre 
elas podemos citar: 
● Alginato do Tipo I: Jeltrate Plus; Cavex Colorchange; Hydrogum 5; New Print. 
● Alginato do Tipo II: Jeltrate; Avagel; DencriGel. 
 
1.3 Propriedades: 
● Material Viscoelástico: 
● Possui resistência ao rasgamento (principalmente se retirado ao longo do eixo vertical) 
● Produto hidrofílico: Devido ao processo de geleificação, o que permite não apresentar 
problemas com a saliva. 
● Estabilidade dimensional: Pode sofrer sinérese caso fique exposto ao ar, ou embebição 
caso fique em contato com a água. 
● Compatibilidade com o gesso ruim: Por ser um hidrocolóide, a água do 
alginato inibe a presa do gesso; em contrapartida o fluoreto de potássio de titânio acelera a presa 
do gesso, enquanto o sulfato de sódio também acelera a presa do gesso em baixas concentrações 
mas em altas promove o retardamento da presa. 
1.4 Vantagens: 
Algumas das vantagens do Alginato são o seu baixo custo; a sua fácil manipulação; a fácil 
limpeza; não necessita de equipamentos sofisticados para a sua manipulação; é em algumas vezes 
mais confortável para o paciente. 
1.5 Desvantagens: 
As desvantagens do Alginato consistem em uma baixa estabilidade dimensional devido a 
sinérese (contração e a evaporação de sais e água) ou a embebição (ganho de água) que pode 
sofrer; baixa precisão de detalhes finos; necessidade de vazar o gesso imediatamente após a 
moldagem. 
1.6 Técnica de manipulação: 
● Recomenda-se que a agitação do pote antes do seu uso para que haja a homogeneização 
do conteúdo. 
● Durante a manipulação o profissional deve fazer uso de todos os Epi´s, principalmente a 
máscara. 
● Deve-se seguir as proporções de pó e água devidamente recomendadas pelo fabricante a 
fim de que não ocorra nenhuma alteração no produto final. 
● Se necessário o tempo de geleificação pode ser alterado por meio da modificação da 
temperatura da água: a cada grau que se diminui na temperatura, aumenta-se em cerca de 
seis segundos o tempo de trabalho. 
● O pó é dosado em um medidor fornecido pelo fabricante e, é colocado sobre a água já 
posicionada, em um gral limpo e seco. 
● O pó deve ser incorporado à água cuidadosamente com uma espátula plástica para que se 
evite a incorporação de bolhas de ar à mistura. 
● A espatulação deverá ser vigorosa para que haja total incorporação do pó e da água até que 
se obtenha uma mistura homogênea. 
● O tempo de espatulação indicado é de 45 segundos a 1 minuto, e ao final da espatulação a 
massa deve estar lisa e cremosa, soltando da espátula quando da remoção do gral. 
● Após a massa estar devidamente preparada, a mesma deverá ser levada a moldeira de uma 
única vez. 
1.7 Tempo de trabalho e Presa: 
Tendo em vista que a manipulação e o tempo de manipulação são dependentes das 
orientações do fabricante podemos tomar como referência de tempo de trabalho e presa os 
seguintes exemplos: 
● Alginato Tipo I: É um alginato considerado de presa rápida, ou seja, seu tempo de 
manipulação é de em média 45s com um tempo de trabalho total de 1m e 30s. O tempo de 
presa inicial do material é de aproximadamente de 1 min. e 45s e o tempo de presa final é 
de aproximadamente 3 min. 
● Alginato Tipo II: É um tipo de alginato considerado como presa normal, onde seu tempo de 
manipulação é de em média 60s com um tempo de trabalho total de 2 min. e 15s. O tempo 
de presa inicial do material é de aproximadamente 2 min. e 30s e o tempo de presa final é 
de aproximadamente 3 min. e 30s. 
A tabela abaixo nos mostra algumas especificações ADA para alginatos: 
 
1.8 Desinfecção: 
A desinfecção do hidrocolóide irreversível deve ocorrer por meio de borrifamentos de 
hipoclorito de sódio 1%, (NaOCL 1%) aguardando um tempo de 10 min. para que o hipoclorito 
possa agir adequadamente e o molde esteja então desinfectado. 
 
2. Poliéter: 
2.1 Composição: 
● Polímero de poliéter 
● Sílica coloidal 
● Éter glicolítico 
● Plastificante 
● Alquilsulfato aromático 
● Éster sulfônico 
● Carga+plastificante 
É um polímero a base de poliéter resultado de uma reação química entre anéis de aziridina, 
e que apresenta-se em pastas de consistência leve, regular e pesada. 
O kit do poliéter é composto por duas pastas: uma pasta base que nada mais é do que é um 
pré-polímero de poliéter; e uma pasta catalisadora que apresenta em sua composição éster 
sulfonado aromático, sendo importante ressaltar que como se trata de uma polimerização por 
adição não há formação de subprodutos. Ambas as pastas são plastificantes. 
2.2 Principais marcas comerciais: 
As principais marcas comerciais de poliéter que encontramos atualmente no mercado são: 
Permadyne (ESPE 3M); Polyjel (Caulk); Impregnum Soft (3M). 
2.3 Propriedades: 
● Alta rigidez após a presa: Essa alta rigidez dificulta nas moldagens dentárias utilizando toda 
a arcada, devido a retirada do material da cavidade bucal. No entanto, garante uma boa 
resistência o que lhe possibilita mais de um vazamento de molde de gesso. 
● Precisão na reprodução de detalhes; 
● Material Viscoelástico: Possibilita baixa distorção e recuperação elástica. 
● Boa estabilidade dimensional; 
● Baixa resistência ao rasgamento; 
● Tempo de trabalho curto; 
● Hidrofílico; 
● Compatibilidade com o material de modelo;2.4 Vantagens: 
Algumas das vantagens do poliéter são a sua capacidade de reprodução de detalhes; sua 
presa rápida; a possibilidade de realização de vários vazamentos; a sua boa estabilidade 
dimensional; e a possibilidade de armazenamento por até 7 dias para a realização do vazamento. 
2.5 Desvantagens: 
Algumas das desvantagens do poliéter são a alta rigidez que dificulta a sua remoção da 
boca; o seu alto módulo de elasticidade; o seu gosto amargo e desagradável para o paciente; o seu 
alto custo; o seu tempo curto de trabalho e presa que podem ser benéficos para o paciente mas 
não para o profissional; baixa resistência ao rasgamento; absorção de água quando armazenado 
em ambientes úmidos ou quando entra em contato com fluídos bucais. 
2.6 Técnica de manipulação: 
● A manipulação manual do poliéter ocorre através da mistura da pasta base com a pasta 
catalisadora sobre um bloco de papel ou uma placa de vidro. 
● A quantidade das pastas depositadas deverão possuir o mesmo comprimento, mesmo que 
apresentem volumes diferentes. 
● A espatulação deverá ser realizada com uma espátula nº 36 e serão realizados movimentos 
de varredura ou no sentido anti-horário conforme recomendação do fabricante, até que 
obtenha-se uma massa homogênea de coloração roxa. 
● Um dispensor automático pode ser empregado a manipulação facilitando-a e garantindo 
uma mistura homogênea, sem bolhas, em menor tempo, evitando o desperdício de material 
bem como a sua contaminação. 
● O tempo de espatulação estimado é entre 30/45s. 
● Após a manipulação o material é inserido na moldeira com a espátula e levado até a boca 
do paciente antes que modifique as suas propriedades elásticas. 
2.7 Tempo de trabalho e presa: 
O tempo de trabalho médio do poliéter é de 2 a 3 min. nesse tempo englobamos o tempo 
decorrente desde o início da manipulação do material até sua inserção na cavidade bucal do 
paciente. 
O tempo de presa médio do poliéter é de 8 a 9 min. nesse tempo englobamos o tempo 
decorrente desde o início da manipulação do material até o momento em que o material possa ser 
removido do molde com o mínimo de distorção possível. 
2.7 Desinfecção: 
A desinfecção do material pode ser realizada borrifando-se hipoclorito de sódio 1% após 
isso envolve-se o molde com papel toalha umedecido com o desinfetante, deixando-o, a seguir, 
fechado em saco de plástico com fecho, por 10 minutos. 
 
3. Silicone de Condensação: 
3.1 Composição: 
O kit de silicone de condensação apresenta-se da seguinte maneira: 
Contém 1 pote com massa densa/pesada, que serve para moldar de forma genérica as estruturas 
dentais, e é pouco fluída; 
Contém 1 bisnaga com massa fluída/leve que serve para captar detalhes das estruturas dentais 
como cúspides, particularidades anatômicas e espaços interproximais, e esta émuito fluída; 
E contém também uma bisnaga de pasta catalisadora que é usada tanto para misturar no material 
pesado quanto no material leve. 
A reação química que causa a formação do elastômero se dá entre o polímero de silicona e 
um silicato alquílico formando uma rede tridimensional. Essa reação gera um subproduto que é o 
álcool etílico. É muito improvável que esse material cause qualquer tipo de reação alérgica pois é 
um dos mais biologicamente inertes. 
Sua composição resume-se em basicamente: 
● Polidimetil siloxano 
● Sílica coloidal 
● Octoato de estanho 
● Ortossilicato tetraetílico 
➔ Pasta Fluida e Massa Densa: 
A pasta fluida e a massa densa são polímeros compostos por: 
● Silicone a base de polidimetilsiloxano; 
● Grupamentos terminais hidroxila; 
● Cargas de sílica para o controle da viscosidade; 
● Compósitos resinosos (micropartículas, macropartículas, microhíbridas); 
● Pigmentos para a características de cor; 
➔ Catalisador: 
O catalisador consiste de um agente de ligações cruzadas composto por: 
● Alquil silicato (tetraetilsilicato); 
● Composto de estanho (dibutildilaurato de estanho ou octoato estanoso); 
● Podem ou não ser adicionadas cargas para haver uma reação mais rápida; 
● Pigmentos; 
A pasta pesada é utilizada para moldagem preliminar e a pasta leve é utilizada para 
moldagem complementar. 
3.2 Principais marcas comerciais: 
As principais marcas comerciais do silicone de condensação são: Clonage (DFL); 
Coltex/Coltoflax (vigodent); ​ ​Perfil (Coltene); Optosil (Kulzer). 
3.3 Propriedades: 
● Memória elástica superior aos polissulfetos e contração de polimerização 
linear superior, entre 2 e 3 vezes, a dos demais elastômeros 
● Alteração dimensional com o tempo devido a evaporação do etanol ou álcool etílico que 
acarreta na contração do material, bem como a realização de sucessivos vazamentos. 
● A fim de evitar alterações dimensionais o vazamento deverá ser imediato em até 30 min. 
● Fácil de aplicação, possibilita aplicação direta no preparo e/ou mucosa 
● Promove mistura homogênea e diminuição no número de bolhas 
● Fácil remoção de áreas retentivas sem distorção, bem como está facilitada a remoção do 
modelo de gesso e minimizada a chance de fratura do modelo ou de partes vitais deste. 
● Altamente hidrofóbico 
● Boa reprodução de detalhes 
● Baixa resistência ao rasgamento 
3.4 Vantagens: 
Algumas das vantagens do silicone de condensação são a sua massa densa para moldeira; 
limpo e de sabor agradável; possibilita um bom tempo de trabalho; possui um custo moderado; boa 
reprodução de detalhes; fácil remoção. 
3.5 Desvantagens: 
Algumas das desvantagens do silicone de condensação são a sua alta contração de 
polimerização; a sua volatilização de subprodutos; a sua baixa resistência a rupturas; ser altamente 
hidrofóbico; necessidade de vazamento imediato devido ao risco de deformação do molde. 
3.6 Técnica de manipulação: 
A técnica de manipulação dependerá do tipo de massa que se deseja manipular: 
➔ Pasta pesada: 
● Com o medidor da pasta pesada proporciona-se duas medidas iguais da pasta 
pesada, retirando o excesso; 
● Coloca-se a pasta pesada na mão, espalhando-a e fazendo duas marcações com o 
medidor, em seguida coloca-se a pasta catalisadora no diâmetro da marcação; 
● A manipulação deve ser de aproximadamente 30 segundos, homogeneizando com os dedos 
as duas pastas. 
● É importante ressaltar que as luvas de látex contém enxofre inibindo a polimerização do 
material. 
● Após a manipulação colocar a pasta pesada na moldeira e realizar a moldagem. 
➔ Pasta leve: 
● Dispensa-se a pasta leve no comprimento da placa de vidro, em seguida a pasta 
catalisadora no mesmo comprimento da pasta leve; 
● Com a espátula 24 a pasta catalisadora é levada sobre a pasta leve e com a espátula 
inclinada em 45° deve-se homogeneizar as duas pastas por aproximadamente 30 segundos; 
● Ao final da espatulação deve-se obter um material homogêneo e sem estrias dos materiais; 
● Junta-se o material no centro da placa e então preenche-se a seringa. 
O tempo de manipulação para ambas as pastas é de aproximadamente 30s. 
3.7 Tempo de trabalho e presa: 
O tempo de trabalho médio que se tem com o silicone de condensação sem que ele sofra a 
alteração química desejada em 23°C é de 3,3 min. ; e em 37°C é de 2,5 min. 
O tempo de presa médio em 23°C é de aproximadamente 11 min. ; e o tempo de presa 
médio em 37°C é de aproximadamente 9 min; podendo haver uma variação em média de 8 min. 
3.8 Desinfecção: 
A desinfecção dos moldes pode ser realizada com ácido peracético 0,2%, ou com hipocloritode sódio 2% deixando o molde imerso durante 10 min. 
 
4. Silicone de Adição: 
4.1 Composição: 
As siliconas de adição podem ser apresentadas em formas de pasta em potes/latas ou em 
dispositivos dispensadores automáticos (pistolas) sempre na forma de pasta base e catalisador. 
➔ Catalisadora: 
● Divinilpolidimetil siloxano 
● Sais de platina 
● Retardadores 
➔ Base: 
● Polimetil hidrogênio 
● Siloxano 
● Grupamentos vinílicos 
● Terminais 
A silicona de adição apresenta uma reação química dos grupos vinil cuja ligação cruzada é 
feita pelos grupos hidretos, que são ativados por um catalisador de sais de platina. Por não ocorrer 
a formação de subprodutos torna-se um material que apresenta excelente estabilidade dimensional. 
Caso não seja utilizada a proporção correta ou ainda impurezas estiverem presentes pode 
ocorrer a liberação de hidrogênio. Mesmo não sendo considerado um subproduto o hidrogênio pode 
contribuir para o surgimento de microbolhas negativas no gesso. Por isso é importante que se 
aguarde 1 hora antes de vazar o gesso nesse material. 
4.2 Principais marcas comerciais: 
As principais marcas comerciais de silicona de adição que encontramos são: Express – 3M; 
Provil – Heraeus Kulzer; Adsil – Vigodent; Futura AD Kit - Nova DFL. 
 
4.3 Propriedades: 
● Excelente estabilidade dimensional 
● Excelente recuperação elástica 
● Boa resistência ao rasgamento 
● Ótima precisão de cópia 
● Ótima elasticidade 
● Distorção praticamente inexistente 
4.4 Vantagens: 
Algumas das vantagens dos silicones de adição se dão por conta da sua consistência média 
e são a sua excelente estabilidade dimensional; a sua excelente recuperação elástica, a sua boa 
resistência ao rasgamento, a sua grande capacidade de reprodução de detalhes; pequeno tempo 
de presa; facilidade de manipulação; baixa absorção de água (hidrofobia); baixa expansão térmica; 
possibilidade de produzir múltiplos moldes de diagnóstico precisos através de um molde só. 
4.5 Desvantagens: 
Algumas das desvantagens dos silicones de adição são a sua capacidade hidrofóbica; a sua 
reação de presa que pode ser retardada devido ao enxofre; a liberação de hidrogênio que pode 
provocar bolhas na superfície do molde; e o seu custo relativamente elevado. 
4.6 Técnica de manipulação: 
Para manipular as siliconas de adição podemos utilizar de duas técnicas: 
➔ Técnica de dois tempos ou impressão dupla: 
● Afastamento gengival com 2 fios- mais fino e mais grosso 
● Moldagem com o material pesado (Dosagem e manipulação da massa densa (pasta 
densa) e da pasta catalisadora) 
● Alívio do molde para remover as áreas retentivas 
● Remover o fio retrator mais grosso 
● Moldagem com o material leve (Dosagem e manipulação da pasta de baixa viscosidade 
e pasta catalisadora) 
➔ Técnica de um só tempo ou moldagem simultânea: 
● Moldagem feita com os dois materiais ao mesmo tempo. 
4.7 Tempo de trabalho e presa: 
O tempo de trabalho médio que se tem com o silicone de adição é de aproximadamente 2 a 
3 min., esse tempo engloba o tempo desde o início da mistura até que o material apresente 
propriedades elásticas. 
O tempo de presa médio do silicone de adição é de aproximadamente de 4 a 6 min., tempo 
esse que é decorrente desde o início da mistura até que o material possa ser removido do molde 
com o mínimo de distorção. 
O tempo de trabalho e o tempo de presa por exemplo podem ser expandidos pela adição 
de um retardador, quando fornecido pelo fabricante, e por resfriamento da placa de mistura. 
 
4.8 Desinfecção: 
A desinfecção das moldagens pode ser feita com uma solução de hipoclorito a 10% ou 
glutaraldeído a 2% com imersão de 10 a 15 minutos. 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
ANUSAVICE, Kenneth J.; SHEN, Chiayi; RAWLS, H. Ralph. Phillips ​Materiais Dentários: 
12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda., 2013 Disponível em: < 
http://www.scielo.br/pdf/po/2011nahead/AOP_0661.pdf​ > Acesso dia 19/03/2020. 
CASADO, Edmar. Resumo: Materiaisdemoldagem​. Disponível em: < 
http://www.estudonto.com.br/resumo-materiais-de-moldagem-e-gesso-2/​ > Acesso dia 19/03/2020. 
CHAIN, Marcelo Carvalho.​ MATERIAIS DENTÁRIOS.​ Ed. 1. São Paulo: Artes Médica, 2013. 
CRAIG. ​Materiais Dentários Restauradores.​ 13a Edição, pág. 301-323 
MATERIAIS DE MOLDAGEM: SILICONA DE ADIÇÃO​, 2010. Disponível em: 
< ​https://www.odontoblogia.com.br/materiais-moldagem-silicona-de-adicao >. Acesso em: 
19/03/2020. 
MESQUITA, V. et. al. ​Materiais e Técnicas de Moldagem em Prótese Fixa – Revisão de 
Literatura. Saber Científico Odontológico, Porto Velho, 2 (1): 45 – 54, jan/jun., 2012 
MEZZOMO, E. Reabilitação Oral Contemporânea. Editora Santos, 2006. 
NOORT, R. V. ​Introdução aos Materiais Dentários.​ Rio de Janeiro: Elsevier, 2010 
SAVARIS, Ronaldo. ​Materiais de moldagem elastoméricos: como, quando e onde aplicar. 
2012. 35 f. Monografia apresentada ao Curso de Pós-graduação em Prótese Dentária da 
Universidade do Oeste de Santa Catarina como requisito parcial à obtenção do grau de especialista 
em Prótese Dentária. 
VOLPATO, C. et. al. ​Próteses Odontológicas – uma visão contemporânea. Fundamentos e 
procedimentos.​ Editora Santos. 2012 
 
 
 
 
http://www.scielo.br/pdf/po/2011nahead/AOP_0661.pdf
http://www.estudonto.com.br/resumo-materiais-de-moldagem-e-gesso-2/
https://www.odontoblogia.com.br/materiais-moldagem-silicona-de-adicao

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