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Apostila jardinagem EAD AGROPECUÁRIA

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SPP
Setor de Projetos e Pesquisas e@d
CURSO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE
NÍVEL MÉDIO EM AGROPECUÁRIA NA FORMA 
SUBSEQUENTE E NA MODALIDADE A
DISTÂNCIA
APOSTILA DE JARDINAGEM E PAISAGISMO
INSTITUTO FEDERAL 
DO MARANHÃO -
CAMPUS MARACANÃ
 
 
Proibida a reprodução parcial ou total. Material utilizado somente para o Curso de Educação Profissional 
Técnica de Nível Médio em Agropecuária na forma Subsequente modalidade a Distância do IFMA 
Campus São Luís – Maracanã Institucional. 
CURSO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM 
AGROPECUÁRIA NA FORMA SUBSEQUENTE E NA MODALIDADE A 
DISTÂNCIA 
 
 
 
 
APOSTILA DE JARDINAGEM E PAISAGISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lívia Caroline Praseres de Almeida 
Solange Muniz Silva 
Flavia Arruda de Sousa 
 
 
 
 
São Luís – MA 
2019 
2 
 
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Técnica de Nível Médio em Agropecuária na forma Subsequente modalidade a Distância do IFMA 
Campus São Luís – Maracanã Institucional. 
APRESENTAÇÃO 
 
Esta apostila foi elaborada pela equipe de professores da grande área 
de conhecimento Ciências Agrárias do Instituto Federal de Educação, Ciência e 
Tecnologia do Maranhão – Campus Maracanã. 
O conteúdo programático de Jardinagem e Paisagismo se apresenta em 
sequência, objetivando nortear os estudos dos discentes ao longo da disciplina. 
Ao longo deste material o discente terá informações que irão desde a 
importância do paisagismo e jardinagem, até os princípios gerais de manejo e 
planejamento. 
 
 
 
 
 
Boa Leitura e bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CURSO: 
Educação Profissional Técnica de Nível Médio em Agropecuária na Forma 
Subsequente e na Modalidade a Distância 
 
CARGA HORÁRIA DO CURSO: 
1390 horas 
 
DISCIPLINA: 
Jardinagem 
 
CARGA HORÁRIA: 
45 horas 
 
OBJETIVO DA DISCIPLINA: 
Identificar e aplicar os fundamentos e a composição dos jardins e sua relação 
com o meio ambiente desde seu planejamento, implantação, renovação e 
manutenção dos elementos que os compõem. 
 
EMENTA: 
Histórico da Jardinagem; Jardins e o Meio Ambiente; Descrição morfológica 
das principais partes das plantas usadas na Jardinagem; Fatores que exercem 
influenciam na composição de um jardim; Principais equipamentos e utensílios 
utilizados já jardinagem; Tratos culturais utilizados na jardinagem; Principais 
técnicas de manutenção de jardins; Produção de mudas; Grupos de plantas 
para jardim; Pragas, Doenças e Plantas daninhas; Noções de planejamento do 
jardim. 
 
 
 
 
 
 
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 SUMÁRIO 
 
 
1. HISTÓRICO DA JARDINAGEM E PAISAGISMO .................................... 6 
 Jardins e as Civilizações .............................................................................. 6 
 Jardins ao longo do tempo ........................................................................... 7 
 Mesopotâmia ......................................................................................... 7 
 Egito ...................................................................................................... 7 
 Pérsia .................................................................................................... 7 
 China ..................................................................................................... 7 
 Japão .................................................................................................... 7 
 Grécia .................................................................................................... 8 
 Roma ..................................................................................................... 8 
 Índia ...................................................................................................... 8 
 Idade Média .......................................................................................... 8 
 Renascimento ....................................................................................... 8 
 França ................................................................................................... 8 
 Inglaterra ............................................................................................... 9 
 Revolução Industrial e séc. XIX ............................................................ 9 
 Estados Unidos ..................................................................................... 9 
 Brasil ..................................................................................................... 9 
2. IMPORTÂNCIA DA JARDINAGEM E DO PAISAGISMO ....................... 10 
3. ESTILOS DE JARDINS .......................................................................... 10 
4. PRINCIPAIS TERMOS UTILIZADOS NA JARDINAGEM E PAISAGISMO
 11 
5. FATORES QUE EXERCEM INFLUÊNCIA NA COMPOSIÇÃO DE 
JARDINS E ÁREAS PAISAGISTICAS .......................................................... 12 
6. NOÇÕES DE BOTÂNICAS E FISOLOGIA VEGETAL ........................... 14 
 Morfologia de Plantas Superiores .............................................................. 14 
 Fisiologia Vegetal ...................................................................................... 16 
7. GRUPOS DE PLANTAS PARA JARDINS .............................................. 17 
8. SOLO NA JARDINAGEM E PAISAGISMO ............................................ 21 
9. FORMAS DE PROPAGAÇÃO E PRODUÇÃO DE MUDAS ................... 21 
 Propagação sexuada ................................................................................. 22 
 Reprodução assexuada (estrutura vegetativa) .......................................... 25 
 Reprodução assexuada espontânea ......................................................... 25 
 Reprodução assexuada induzida ............................................................... 27 
10. FERRAMENTAS UTILIZADAS NA JARDINAGEM ............................. 29 
11. PLANTIO ............................................................................................. 32 
 Preparo do solo na jardinagem .................................................................. 32 
 Substratos utilizadas na jardinagem .......................................................... 34 
 Adubação ................................................................................................... 35 
 Mudas (compra e preparo) ........................................................................ 38 
 Plantio ........................................................................................................ 40 
12. MANUTENÇAO DE JARDINS ............................................................ 41 
5 
 
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13. PLANTIO EM RECIPIENTES .............................................................. 42 
14. PRINCIPAIS PRAGAS E DOENÇAS .................................................. 45 
 Pragas ....................................................................................................... 45 
 Doenças ..................................................................................................... 48 
15. PLANTAS DANINHAS NOS JARDINS ............................................... 49 
REFERENCIAS............................................................................................... 51 
ANEXOS ...........................................................................................................56 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
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1. HISTÓRICO DA JARDINAGEM E PAISAGISMO 
 Jardins e as Civilizações 
O ser humano está intimamente ligado a natureza e aos seus elementos, 
como fator de extrema importância para sua sobrevivência, desde o período da 
pré-história. O homem primitivo fazia uso de gravetos, pedras dentre outros 
materiais disponíveis, com o passar do tempo e por meio de observações a 
respeito da alimentação dos animais, este percebeu que poderia se alimentar 
de certos vegetais, utilizá-los como medicamentos e outros lhe faziam mal. 
Outra observação feita foi em relação as sementes dos frutos que eram 
jogadas fora após se alimentarem, percebeu-se que após certo tempo 
germinavam e davam origem a plantas iguais a que eram utilizadas, a partir daí 
começaram a selecionar e cultivar espécies vegetais. 
Ao longo de sua evolução a humanidade vem criando fatores para 
distanciar-se da natureza causando a esta uma perda em sua qualidade de 
vida. Esta situação acarretou para diferentes civilizações ao longo da história 
preocupação, mesmo inconsciente, em reestabelecer e/ou manter o convívio 
com a natureza, utilizando para isso os jardins. 
A palavra jardim é derivada do hebraico “gan” (proteger, defender) e 
“eden” (prazer, delícia). Caracterizando um mundo ideal e privativo. De acordo 
com a tradição bíblica o primeiro jardim de que se tem conhecimento e onde se 
deu a origem do homem é o Jardim do Éden, local este onde foram plantas as 
mais variadas espécies vegetais agradáveis aos olhos, frutos saborosos e com 
água fresca, servindo como local de contemplação e fonte de alimento. 
Com isso as árvores passaram a ser veneradas como fonte de alimento 
e fertilidade que com o passar dos tempos históricos, as civilizações fizeram 
registros a respeito da evolução das artes e ciências e de como se reaproximar 
do contato da natureza por meio dos jardins. 
Acreditasse que os jardins surgiram a aproximadamente oito mil anos 
com os sumérios, considerados como primeira civilização a se fixar, na bacia 
dos rios Tigres e Eufrates, atual Oriente Médio. Ao longo do tempo os jardins 
passaram por complexas evoluções até chegarem ao que encontramos nos 
dias atuais. 
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 Jardins ao longo do tempo 
 
 Mesopotâmia 
Registra os primeiros jardins cultivados que surgiram no mundo antigo 
antes do nascimento de Cristo, com textos escritos pelos babilônicos 
descrevendo os Jardins Suspensos da Babilônia (3.500 a.C.), considerado uma 
das Sete Maravilhas do Mundo antigo, construído pelo rei Nabucodonossor em 
homenagem a sua esposa Semíramis. 
 Egito 
Jardim oficial de Tebas (2.000 a.C.) consistia em espaço retangular de 
desenhos simétricos, com piscinas, canteiros de flores, cercas vivas e 
caramanchão de parreiras. No Egito também encontrou-se gravuras em pedra 
com registro de plantas em vasos que podem ser observadas ainda nas ruínas 
do palácio de Hatsheput, que reinou no período de 1530 a 1482 A.C o Egito. 
Seus jardins por tanto seguiam o mesmo princípio de suas artes e arquitetura. 
 Pérsia 
Em 500 a.C. os jardins reais possuíam flores perfumadas, rosas e 
violetas, assumia caráter religioso com representação de canis que 
simbolizavam o Paraíso, citado na Bíblia. 
 China 
Em 500-600 a.C os chineses, apreciadores da natureza, já reuniam 
arbustos, flores, pedras e outros elementos significativos que eram distribuídos 
nos jardins por forma, tamanho e cores, que acompanhava as ondulações dos 
terrenos. Caracterizada por paisagem bela e de flora rica, com o ordenamento 
do que já se possuía os chineses a mais de 500 anos construíram belos jardins 
com arbustos e flores cultivados cuidadosamente. 
 Japão 
Seus jardins são semelhantes aos chineses e geralmente mais 
reduzidos, refletindo sentimentos e meditação, com cada um de seus 
constituintes (pedra, árvore, pontes, arbustos) possuindo um significado. 
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 Grécia 
Os jardins desenvolvem-se passando a manifestar a arte, arquitetura e 
esculturas, surgindo o Jardim Público. Encontramos jardins concebidos sem 
preocupação das formas geométricas, simples, e com maior contato com a 
natureza, cultivando plantas úteis ao consumo como azeitonas, maças, de 
acordo com as suas características de relevo e clima, apresentando esculturas 
de animais e seres humanos. 
 Roma 
As plantas eram cultivadas em vasos e os jardins representavam 
características de bom gosto pelos cidadãos de mais importantes e abastados. 
Os jardins possuíam decoração pomposa e voltada para fins recreativos, 
dentre as plantas utilizadas encontrava-se as roseiras, figueiras, violetas, 
ameixeiras, heras, e pessegueiros. 
 Índia 
Encontra-se o cultivo de orquídeas, sendo estas proibidas para as 
castas inferiores. 
 Idade Média 
Neste período, devido as guerras quase não se tinha espaço para os grandes 
jardins, assim priorizava-se as hortas e canteiros de ervas medicinais. Os 
mosteiros eram os centros de atividades sociais onde qualquer espaço recebia 
alguma forma de uso, e nesta época as técnicas de cultivo ficavam nas mãos 
dos monges. 
 Renascimento 
Neste período de valorização dos esplendores da antiguidade Clássica 
é recuperada a arte da jardinagem formal e clássica. Com a descoberta do 
chamado Novo Mundo a aristocracia européia passa a apreciar as plantas 
raras e exóticas trazidas pelas grandes navegações. 
 
 França 
No século XVII os grandiosos jardins franceses são implantados e 
chegam a atingir certa de 6.000 hectares constituídos de espelhos d’água, 
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fontes, bosques, desenhos simétricos com ênfase matemática, sendo 
exemplificados pelo luxuoso jardim de Versailles. 
 Inglaterra 
Com crítica a regimes despóticos e com paisagem mais suaves seus 
jardins, os ingleses no século XVIII se opõem ao francês adquirindo aspectos 
de maior liberdade, utilizando princípios modernos do paisagismo como cercas 
vivas arbóreas e mistas, podas esculturais, surgindo então o jardim paisagístico 
com observação da natureza, menor intervenção no terreno, predomina a linha 
curva e o natural. 
 Revolução Industrial e séc. XIX 
Com o advento da revolução industrial o cultivo de plantas ornamentais 
aos poucos deixa de ser privilégio das classes mais ricas e passam a ser 
cultivadas e nos mais diversos locais. Em meados do séc. XIX as plantas 
passam a fazer parte da composição, como elementos essenciais, dos mais 
variados ambientes. 
 Estados Unidos 
Assimila tendência inglesa com grandes gramados e arvores de grande 
porte, inovando ao limitar o ambiente externo e interno. Os jardins passam a 
ser locais de lazer, esporte e convívio familiar, sendo acrescentado a estes 
piscinas, churrasqueiras e quadras. 
 Brasil 
No Brasil a jardinagemtem início com a chegada da corte real ao Rio 
de Janeiro, quando D. João VI começou a urbanização do Rio de Janeiro. 
Durante esse processo foi fundado o Real Horto, hoje conhecido como Jardim 
Botânico, que tinha como finalidade a produção de mudas, para ele foram 
enviadas diversas espécies de várias partes do mundo que foram multiplicadas 
e difundidas por todo o país. 
Ainda durante o período de D. João VI foram criados outros hortos 
como o de Ouro Preto (MG), Pará, Pernambuco e São Paulo. Tendo sido 
criados também a Quinta da Boa Vista e o Passei Público no rio de Janeiro que 
impulsionaram a Jardinagem no país. 
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Com o nacionalismo presente surgido após as guerras o país tem seu 
marco no paisagismo com Roberto Burle Marx ao defender o uso da flora 
tropical na composição dos jardins. 
 
2. IMPORTÂNCIA DA JARDINAGEM E DO PAISAGISMO 
Tabela 1: Importância da jardinagem e paisagismo 
 
IMPORTÂNCIA 
ONDE 
ENCONTRAMOS 
Jardinagem 
Preservar vegetação; 
Fonte de estudo; 
Demonstrar riqueza; 
Embelezamento; 
Preservar vegetação, etc. 
Residências; 
Parques; 
Condomínios; 
Praças; 
Shoppings; 
Bairros, etc. Paisagismo 
Transformação de ambiente; 
Tornar ambiente agradável e 
harmonioso; 
Amenizar rigidez de ambiente de 
trabalho. 
 
 
3. ESTILOS DE JARDINS 
Existem vários estilos de jardins com suas características especificas, e 
que podem de alguma forma influenciar na escolha de como planejar cada 
área, mas não irão interferir na criatividade e gosto pessoal. Na tabela abaixo, 
você conhecera alguns estilos de jardim. 
 
Tabela 2: Estilos de jardins. 
Estilos Características 
 
Jardim clássico 
Influenciado pelos estilos francês, italiano e inglês. 
Baseados na simetria e uso das formas geométricas 
(círculos, retângulos, triângulos e semicírculos). 
Presença de escadas, cercas vivas, estátuas, 
11 
 
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fontes. 
Jardim oriental 
Os jardins simbolizam elemento de conforto e 
alegria, composto por pedras, riachos, lagos, 
cascatas, pontes, cercas de bambus, caminhos e 
luminárias. As plantas mais utilizadas são os 
bambus, azaléias, grama japonesa. 
 
Jardim tropical 
 Utilização de espécies tropicais e subtropicais. É 
comum o uso de palmeiras, bromélias, hibiscos, 
helicônias, orquídeas. Permite também a presença 
de fontes d’água, gramado, pedras, sombra de 
árvores. 
Jardim contemporâneo 
Utiliza materiais caros e nobres, moveis próprios 
para áreas externas, utilização de espécies exóticas 
cultivadas em local de destaque no jardim, liberdade 
no uso de plantas, uso de traços retilíneos, 
irregulares ou curvilíneos. 
Jardim rochoso 
Utiliza pedras, areias, cactos, palmeiras de régios 
áridas, suculentas, arvorestas de tronco retorcidos 
ou arbustos esgalhados. 
 
4. PRINCIPAIS TERMOS UTILIZADOS NA JARDINAGEM E PAISAGISMO 
 
a) Paisagem 
Todo espaço de terreno que podemos perceber por meio dos nossos 
sentidos (audição, tato, olfato, visão), composta por volumes, cores, formas, 
texturas, movimentos, ou extensão territorial a partir de um ponto de vista etc. 
b) Áreas verdes 
Diversos tipos de espaços urbanos abertos (ao ar livre), acessíveis, 
relacionados a saúde e recreação 
c) Micropaisagismo 
Trabalho de paisagismos realizado em pequenos espaços, podendo 
ser desenvolvido por um só profissional, em escala de 1:50 ou 1:1000. 
d) Macropaisagismo 
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Trabalho de paisagismo realizado em escala menor que 1:1000 
(1:5000 a 1:50000), realizado em equipe 
e) Jardim 
Área de cultivo ao ar livre construída e/ou projetada pelo ser humano, 
estando inserida em uma paisagem com presença de plantas ornamentais 
destinadas a apreciação, descanso, lazer, inspiração. 
f) Jardinagem 
Arte e ciência de criar e de fazer a manutenção de plantas ornamentais 
objetivando embelezar locais públicos, privados, abrangendo desde grandes 
áreas a pequenos vasos com plantas. 
g) Jardineiro 
Profissional especialista no cultivo de jardins. 
h) Paisagista 
Profissional que trabalha com o desenvolvimento, gestão, manutenção e 
manutenção de projetos, design em espaços naturais e urbanos visando a 
harmonia entre o meio ambiente e espaços das cidades. 
i) Paisagismo 
Arte e técnica que associada a sensibilidade busca promover o projeto, o 
planejamento, a gestão e a preservação de espaços livres, urbanos ou não, 
processando micro e macro paisagens. Esta atividade organiza espaços 
externos para proporcionar bem estar aos seres humanos no intuito de atender 
suas necessidades conservando o recurso dos espaços. 
 
5. FATORES QUE EXERCEM INFLUÊNCIA NA COMPOSIÇÃO DE 
JARDINS E ÁREAS PAISAGISTICAS 
Ao pensarmos a respeito da implantação de um jardim devemos levar 
em consideração principalmente o local onde ele será implantado como: 
shoppings, parques, áreas de convivência, residência, escola, condomínios, 
praças públicas dentre outros onde encontramos a jardinagem e o paisagismo. 
Outro ponto a ser considerado também é a condição financeira e os hábitos de 
quem esta querendo implantar um projeto paisagístico, associado e isto tem-se 
os estudos criteriosos das comunidades (bairros, condomínios) a serem 
13 
 
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beneficiadas, conscientização ambiental das pessoas que usufruíram do 
ambiente a estes elementos podemos denominá-los de fatores sociais. 
 Além disso, existem os fatores naturais que influenciam na 
composição de um jardim, como o clima, solo, relevo, as formações vegetais e 
monumentos naturais, água. Dessa maneira, caros alunos serão descritos a 
seguir os fatores naturais acima citados para melhor compreensão. 
 Clima: é resultado de um conjunto elementos como temperatura (faixas: 
tropical, subtropical, temperadas), luz (realização da fotossíntese), 
umidade (transpiração, absorção de água e nutrientes), ventos (fendas, 
quebra de ramos). 
 Solo: devemos conhecer as propriedades químicas (análises realizadas 
em laboratórios de solos), físicas (partículas do solo), biológicas (matéria 
orgânica e atividades de microrganismos vivos). 
 Relevo: depende da formação do terreno, se este é plano, acidentado, 
rochoso, entre outros, que é determinante para o tipo de jardim de será 
adotado. 
 Formações vegetais e monumentos naturais: plantas existentes em 
uma determinada área devem ser integradas de forma harmoniosa para 
composição da paisagem. Não podemos esquecer os monumentos 
naturais como grutas, cascatas, árvores frondosas, etc. que também 
devem ser levados em consideração no projeto paisagístico. Ficando 
desta forma a paisagem equilibrada com os elementos que irão compor 
o jardim. 
 Água: constitui de mais de 90% dos vegetais, sendo elemento 
indispensável para todos os processos da planta (fotossíntese, 
transpiração, etc.), além de poder ser usada como decoração. 
 
14 
 
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6. NOÇÕES DE BOTÂNICAS E FISOLOGIA VEGETAL 
 Morfologia de Plantas Superiores 
 
Ex: Estrutura morfológica de uma planta (tomateiro com flor). Ilustração: 
Kazakova Maryia / Shutterstock.com 
 
a) Raiz 
As raízes compõem o sistema radicular de uma planta tendo como 
função fixar esta ao solo, dando-lhe suporte; absorver água e nutrientes; 
servindo também como reserva de nutrientes as plantas. 
Estas raízes podem ser pivotante, presente na maioria das árvores ou 
fasciculada, presentes nas gramíneas por exemplo. Podem ocorrer destas 
serem adventícias ou tuberosas. 
 
Lembrete: 
 Raízes Adventícias: aquelas que surgem em outras partes das 
plantas; 
 Raízes tuberosas aquelas em forma de tubérculos que servem 
como reserva de nutrientes. 
 
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b) Caule 
É a parte das plantas em que estão inseridos os ramos tendo função 
de sustentar a copa e transporte de seiva; sendo utilizado como propagação de 
f=diferentes espécies; material de reserva. 
Os caules podem ser aéreos ou subterrâneos recebendo diferentes 
denominações levando em consideração suas características como: 
 Caules Aéreos - tronco (lenhosos); hastes (herbáceos); estipe 
(palmeiras); colmo (apresentam gomos); escapo (lírio); cipó 
(trepadeiras de rastejantes). 
 Caules subterrâneos – rizoma (bananeira); tubérculo (batatinha); 
bulbo (lírio). 
 
 
c) Folha 
Órgão da planta onde ocorre os processos vitais que garantem sua 
manutenção como a fotossíntese, respiração e transpiração. É constituída por 
limbo, pecíolo e bainha, podendo ser simples ou composta que de acordo com 
seu formato anatômico podem receber outras denominações (digitadas, ovais, 
lanceoladas). 
Lembrete: 
 Os espinhos presentes dos cactos, as gavinhas do chuchu e do 
maracujá são folhas modificadas. 
 
d) Flor 
São utilizadas na ornamentação e como alimento, sendo sua principal 
função a reprodução sexual das plantas, sendo utilizada na classificação e 
diferenciação de várias espécies vegetais. 
É constituída por bráctea, pedúnculo, receptáculo sépala, pétala, 
androceu e gineceu (inserir imagem e descrever livro pagina 5) 
Lembrete: 
 Inflorescência é o conjunto de flores presentes numa haste ou 
escapo. 
16 
 
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 A bráctea desenvolvida de algumas espécies como antúrio, 
helicônias e bougavile que pode ser confundida como flor. 
e) Fruto 
Após a fecundação o ovário dará origem ao fruto, que também é o 
envoltório de proteção da semente mantendo-a em condições para seu 
desenvolvimento e auxilia em sua dispersão. 
O fruto pode ser suculento ou seco, sendo constituído de pericarpo 
(epicarpo, mesocarpo, endocarpo) e semente. 
 
f) Semente 
É o ovulo fecundado desenvolvido e maduro, sendo constituída de 
embrião, cotilédones e tegumento. 
A principal função da semente é propagar a espécie, mais pode ser 
utilizada como alimento e fonte de energia para o homem. 
 Fisiologia Vegetal 
a) Água na planta 
A água é absorvida pelas raízes pelo vaso lenhoso (xilema), que 
conduz a seiva bruta (água e sais minerais), até as folhas onde é utilizada para 
diferentes processos na planta. Ao ser convertida em seiva elaborada 
(carboidratos, aminoácidos, glicídios), após os processos que ocorrem na 
planta como a fotossíntese é redistribuída pelos vasos liberianos (floema) a 
todos os órgãos da planta. 
A água tem como função básica: 
 Funcionar como solvente e transporte de minerais; 
 Meio onde ocorrem as reações bioquímicas como a fotossíntese 
e a respiração; 
 Constituinte das células; 
 Favorecer crescimento. 
 
b) Fotossíntese 
Ocorre nas plantas a transformação da energia luminosa em energia 
química, ou seja, a síntese de substâncias orgânicas pela fixação de gás 
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carbônico (CO2) da atmosfera pela radiação solar, sendo a clorofila essencial 
no processo. 
 
 
Ex: Equação da fotossíntese. 
 
c) Respiração 
Processo vital para animais e vetais no qual se obtém energia pela 
quebra de substancias orgânica pelo oxigênio absorvido (oxidação), sendo que 
nos vegetais essas substâncias são obtidas através da fotossíntese. 
 
 
Ex: Processo de respiração da fotossíntese. 
7. GRUPOS DE PLANTAS PARA JARDINS 
Na composição de um jardim encontramos os mais variados tipos de plantas, 
sendo necessário compreendermos as formas de utilização destas para assim 
obtermos uma bela paisagem. Desta forma o jardim apresenta diferentes tipos 
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de ambientes (sombreados, sol pleno, úmidos, etc.) sendo por tanto necessário 
identificar qual o tipo de planta que será utilizada como: 
 Classificar as plantas quanto à duração do seu ciclo de vida: anuais 
(vegetam apenas uma vez cumprindo seu ciclo de vida) e perenes 
(vegetam mais de uma vez por diferentes períodos). 
 Classificar quanto altura e tipo de crescimento: árvores, arbustos, 
herbáceas, rastejantes, palmeiras, trepadeiras, aquáticas. 
 Classificar quanto ao tipo de ambiente: interior e externo. 
 Classificar quanto à necessidade de luz: sol pleno, sombra, meia 
sombra 
 
 
NÃO ESQUECER!!!!!!! 
 
Quanto à necessidade de luz as plantas apresentam a o seguinte período de 
exposição: 
- Plantas de pleno sol (4 horas de sol direto todos os dias). Ex: onze - horas, 
babosa, romã. 
- Plantas de meia sombra (deve-se evitar sol direto entre 10 e 17 horas). Ex: 
jibóia, 
- Plantas de sombra (luz indireta, pelo menos 2 horas por dia). Ex: avenca, 
violeta. 
Um jardim é composto pelos elementos vegetais que são utilizados por sua 
forma, cor, textura, presença de flores e frutos, entre outros atributos que as 
espécies vegetais podem apresentar, dessa forma será descrito a seguir as 
características quanto aos grupos de plantas encontrados no ambiente 
paisagístico: 
 
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a) Arbustos: se diferenciam das árvores pelo porte, estes não atingem mais de 
5 metros de altura, tronco ramificado que brotam desde o solo, copa formada 
sobre os vários caules. São utilizados nos jardins como cerca viva, divisórias, 
tapumes. Quanto ao seu tamanho podem ser: baixos (com menos de 0,50 m), 
médios (com porte entre 0,50 a 1,50 m), altos (maiores que 1,5 m). 
 
b) Cercas vivas: tem a função de formar muro vegetal desde o solo até altura 
conveniente nos limites do terreno ou separam ambientes dentro do próprio 
local. 
 
c) Trepadeiras: apresenta caule comprido e fraco, e, portanto incapazes de 
sustentar a planta em pé, motivo pelo qual precisam de sustentação. Oferecem 
diversas formas de uso no jardim pela grande diversidade de formas, textura, 
estrutura, floração e hábitos de crescimento. Podem ser: 
- Sarmentosas: possuem órgãos fixadores gavinhas ou raízes. 
- Volúveis: o caule desse tipo de trepadeiraenrola-se em espiral ao redor do 
suporte. 
- Cipós: emitem caule resistente, longos e que apresentam crescimento rápido. 
- Arbustos escandentes: possui caule lenhoso, mas não atingem grandes 
alturas. Precisam de suportes para ficar seguras. 
 
d) Herbáceas: possuem porte pequeno, sem caules definidos e suculentos, 
anuais ou perenes, utilizadas como proteção de solo e quebrar a monotonia do 
verde dos gramados. 
 
e) Aquáticas: desenvolvem-se na água, são utilizadas para ornamentar lagos, 
tanques e aquários. Podem ser classificadas em: 
- Plantas palustres: ocorrem ao redor de lagos, lagoas, açudes, próprias de 
ambientes de terras alagadas. 
- Plantas flutuantes livres: não são fixas ao solo no fundo dos tanques, 
deslocadas de acordo com o vento, preferindo ambientes de águas calmas. 
- Plantas flutuantes fixas: fixam as raízes no fundo dos tanques. 
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- Plantas submersas: realiza todas as suas atividade fisiológicas dentro da 
água, tendo como função absorver gás carbônico dissolvido na água, liberação 
de oxigênio e fonte de alimento para alevinos. 
 
f) Árvores: espécie perene, lenhosa, com altura superior a 5 metros, definida 
por uma copa. No jardim possuem a função de organizar o espaço realçando o 
ambiente físico (servem de abrigo para os animais, fornecem sombra, 
refrescam o ambiente, etc). Devem ser estudadas quanto ao efeito ornamental 
como o modelo das copas, folhas, flores, frutos e troncos. 
 
g) Palmeiras: originárias de regiões tropicais possuem caule tipo estipe (não 
se ramificam e as folhas ficam localizadas no topo), podem apresentar folhas 
grandes, e em forma de leque. No jardim dão leveza e equilíbrio, podem formar 
corredores ou serem plantadas isoladamente. 
 
h) Forrações e Gramados: integra todas as outras plantas do jardim, possui 
uniformidade de cor e textura, além de forte e extenso sistema radicular, atua 
sobre o microclima local. 
i) Floríferas 
São as espécies que tem como principal característica a emissão de 
flores vistosas e coloridas que podem ser anuais, bianuais ou perenes. Ex: 
petúnias, kalanchoe, margarida. 
 
j) Folhagens 
Espécies herbáceas arbustivas ou subarbustivas que tem como 
características o formato, cor e textura de suas folhas como a comigo- 
ninguém- pode, caládio. 
 
k) Plantas de interior 
São as espécies cultivadas em vasos, jardineiras ou jardim de inverno 
residencial, sendo pouco exigentes em luminosidade tendo como 
características serem de folhagem ou florífera. Ex: antúrio, samambaia 
 
l) Caideiras ou pendentes 
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São as plantas herbáceas cultivadas em jardineiras suspensas como o 
russélia e gerânio pendente. 
 
m) Arvoretas 
Todo arbusto conduzido de forma a ter um tronco único podendo ser 
cultivado em vasos ou recipientes. Ex: ligustro e buxinho 
 
8. SOLO NA JARDINAGEM E PAISAGISMO 
O solo é a parte superficial da crosta terrestre originada da 
decomposição das rocas e minerais que definem sua fertilidade e textura 
servindo como fonte de nutrientes e suporte para as raízes. A escolha das 
espécies que irão compor os jardins é influenciada pela textura do solo que 
pode ser arenosa, média ou argilosa, assim como pela quantidade de 
nutrientes (macro e micronutrientes) e pH presentes no solo. 
Cada espécie vegetal possui uma faixa de pH considerada ideal, sendo 
que a maioria destas se encontra na faixa de 4,0 a 7,5. 
Após análise de solo deve se proceder com a correção do solo 
(calagem) e adubação caso seja necessário, ou seja, indicado por esta. 
 
9. FORMAS DE PROPAGAÇÃO E PRODUÇÃO DE MUDAS 
A propagação dos vegetais é um fenômeno do qual uma planta dá 
origem a outras novas plantas para assim perpetuar a espécie. Esta 
propagação pode ser realizada por meio de sementes (sexuada) ou por partes 
da planta (vegetativa ou assexuada). 
A semente é o óvulo desenvolvido após o cruzamento dos gametas 
masculino e feminino, contendo o embrião. 
 Tabela 3: Características da reprodução sexuada e assexuada. 
Tipo de reprodução Características 
 
Sexuada 
 Plantas geneticamente diferente dos 
progenitores; 
 Cada semente dá origem a uma única planta; 
 Crescimento, florescimento e frutificação mais 
lentos; 
 Plantas mais resistentes a transmissão de 
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doenças. 
Assexuada 
 As plantas com mesmas características da 
planta mãe, geneticamente iguais; 
 Propagação de plantas que não produzem 
sementes viáveis, 
 Reduz o período juvenil proporcionando 
crescimento, florescimento e frutificação mais 
rápidos; 
 Pode ocorrer transmissão de doenças. 
 
 
 Propagação sexuada 
 
 
Ex: Semente de palmeira rabo de raposa geminada e da árvore olho de 
dragão. 
 
A propagação sexuada, também chamada de propagação por 
sementes ou reprodutiva, é a forma normal para a propagação das plantas, e 
esta começa com a escolha da semente onde estas devem ser as maiores e 
apresentar boa conformação de acordo com a espécie, retiradas de plantas 
que apresentam melhores características desejáveis (porte, sanidade, etc.). 
 
 
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Ex: Reprodução sexuada. 
 
 
As sementes podem ser semeadas em sementeiras para posterior 
transplantio, ou ainda serem plantadas diretamente no solo no local definitivo. 
Podem ser utilizados como sementeiras os mais variados materiais 
como copinho de jornal, bandejas de isopor, tubetes, copos descartáveis, etc., 
devendo-se tomar o cuidado com a irrigação, proteção (cobris com palha), 
deixar em local sombreado nos primeiros dias e depois ir aumentando a 
exposição ao sol e quanto as mudinhas apresentarem de 4 a 6 folhas 
definitivas devem ser transplantadas para local definitivo. 
 
NÃO ESQUECER!!!!!!! 
 
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Quanto ao tipo de mistura (substrato) utilizado nas sementeiras temos as 
seguintes proporções: 
a) 1: 1: 1: (terra: Esterco: Areia) 
b) 1: 1: 0 (terra: Esterco: Areia) 
c) 2: 1: 1 (terra: Esterco: Areia) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ex: Partes de uma flor completa. 
 
Ex: Germinação de sementes. 
 
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 Reprodução assexuada (estrutura vegetativa) 
 
Além da reprodução sexuada que dá origem as sementes por meio do 
cruzamento dos gametas masculino e feminino, as plantas possuem outro tipo 
de forma de propagação chamada propagação vegetativa ou assexuada, que 
consiste em multiplicar assexuadamente partes de plantas originando 
indivíduos (plantas filhas) idênticos à planta mãe, podendo ser: 
 Espontânea: propagação se dá através de estruturas 
reprodutivaspróprias da planta (estolhos, tubérculos, bulbos e 
rizomas). 
 Induzida: propagação se dá através de partes específicas da 
planta que naturalmente não se propagam. 
O material deve ser retirado de plantas sadias e com as características 
desejáveis (cor, tamanho, sem doenças, precoces, etc.). 
 Reprodução assexuada espontânea 
Este tipo de propagação é realizado pelos órgãos propagativos das 
plantas como os bulbos, tubérculos e rizomas. 
 
 
https://saberhortifruti.com.br/wp-content/uploads/2018/10/o-que-sao-
raizes-comestiveis.jpg 
 
https://saberhortifruti.com.br/wp-content/uploads/2018/10/o-que-sao-raizes-comestiveis.jpg
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Exemplos: 
 Estolho (Morango, hortelã, grama, clorofito, etc.); 
 
 
 Tubérculos e Bulbos (batata, beterraba, inhame, mandioca, lírio, 
dália, amarílis, copo-de-leite, etc.) 
 
 
 
 Rizomas (gengibre, orquídeas, samambaia, lúpulo, aspidistria, 
helicônia, scheflera, guaimbé, filodendro, etc.); 
 
 
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 Reprodução assexuada induzida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NÃO ESQUECER!!!!!!! 
 
Dentre os materiais utilizados como substrato para enraizamento 
podemos utilizar terra de barranco (utilize terra mais arenosa, ou faça mistura 
com areia), terra de formigueiro, casca de arroz calcinada, areia lavada e 
vermiculita. 
 
 
 
a) Estaquia: 
 Corte a estaca com as dimensões 
adequadas (cerca de 20 cm de comprimento 
e diâmetro de 1,5 cm); 
 As estacas devem apresentar nós; 
 Coloque no substrato para enraizar; 
 Reduza a transpiração (perda de água); 
 As estacas podem ser de ramos (mais 
utilizadas), de folha e de raiz; 
 Estacas herbáceas – não é preciso tirar as 
folhas; 
 Estacas lenhosas – tirem as folhas. 
EX: Tipos de estacas: A) simples; B) Talão; C) 
Cruzeta; D) Gema; E) Raiz. 
 
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b) Mergulhia: 
 Consiste em enraizar o ramo sem destacar da “planta mãe”. 
 Reduz o tempo de produção da muda, 
 Menor rendimento da raiz, 
 Faça anelagem no ramo, 
 Curve o ramo para baixo de modo a tingir o solo, 
 Coloque terra no local descascado, 
 Prenda com forquilha. 
 
c) Alporquia: 
 Faça anelagem maior (para não “solda”). 
 Envolva com material para manter a unidade 
(esfagno. Mat. orgânica). 
 Cubra com saco plástico transparente, 
 Amarre bem para não perder a umidade, 
 Após o enraizamento, corte abaixo do local 
onde enraizou. 
 
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10. FERRAMENTAS UTILIZADAS NA JARDINAGEM 
Ao criarmos um jardim devemos conhecer e utilizar alguns equipamentos 
necessários para sua implantação e manutenção que deveram deixar o jardim 
sempre bonito, sendo estes de fácil uso devendo ter-se o cuidado de antes de 
comprá-los verificar seu peso, tamanho e utilidade. A seguir será descrito 
algumas ferramentas básicas como: 
 
 
 
 
 
 
Ancinho: (rastelo ou gadanho): uma espécie de enxada dentada, 
o ancinho, ou rastelo, é bastante utilizado na fase de nivelamento 
dos canteiros e no desmanche dos torrões que não foram 
inteiramente quebrados pela enxada. É útil na limpeza da superfície 
dos canteiros, permitindo um rápido recolhimento dos restos 
vegetais. 
 
d) Divisão de touceira: 
 Retire a touceira; 
 Divida em várias partes, com segmento de 
raiz. 
 
e) Enxertia: 
 Consiste em inserir parte de uma planta 
(gema ou garfo), em outra que lhe serve 
de suporte, de modo que soldados os 
seus tecidos possam eles viver em 
comum. 
 
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Colher de transplante (muda ou transplantador): É 
indispensável na retirada de mudas das sementeiras, 
trazendo com a muda o torrão que envolve e protege 
suas raízes. 
Escarificador: serve para afofar a terra dos canteiros e 
quebrar a crosta que se forma em cima da terra. 
Regador: pode ser utilizado para regar a o jardim. 
 Tesoura de poda: utilizada para realizar poda nas 
plantas do jardim. 
 Luvas de jardinagem: utilizada para proteger as 
mãos durante realização da manutenção do jardim. 
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 . 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
Enxada: utilizada para capinar o terreno, revolver e 
escavar a terra, misturar e espalhar adubos 
Cavadeira: utilizada para abertura de covas. 
 
Pá: utilizada para abertura de covas e movimentara. 
terra. 
 
Firmino: utilizado para retirada de ervas daninhas. 
Carro de mão: utilizado para transporte de 
materiais. 
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11. PLANTIO 
Para que se tenha um jardim bonito e um bom desenvolvimento das 
plantas é importante que se execute corretamente um bom preparo de solo e o 
plantio das espécies vegetais escolhidas. 
 
 Preparo do solo na jardinagem 
No preparo do solo faz-se inicialmente a análise de solo, seguindo suas 
devidas orientações, em seguida procede-se com a limpeza da área retirando-
se as plantas invasoras, resto de construção, entulhos, pedras, vidros e outros 
materiais que possam prejudicar o desenvolvimento das raízes e 
consequentemente o da planta, sendo verificada a presença de formigueiros 
que possam a vir prejudicar o jardim, caso este seja encontrado deve-se fazer 
o controle. 
 
LEMBRETE: No controle de pragas, doenças e plantas 
daninhas existem diferentes técnicas utilizadas podendo 
ser feito o controle preventivo, cultural, mecânico ou 
físico, biológico e químico, sendo recomendado auxilio 
técnico e ler as instruções das embalagens para melhor 
utilização dos produtos, tomando-se os devidos cuidados. 
 
Realizada a limpeza faz-se a escarificação do solo até a profundidade 
de 20 a 30 cm, desfazendo os torrões deixando o solo mais aerado e menos 
grumoso, em seguida é feito o nivelamento, correção direcionada aos níveis de 
construção existente, da superfície levando em consideração o escoamento da 
água. 
Mangueira: utilizada para regar as plantas. 
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Finalizando o preparo do solo são marcados os locais dos canteirosa 
serem levantados e a abertura e preparo das covas, cujas dimensões são 
diferentes de acordo como porte da espécie utilizada como 40x40x40 cm 
(arbustos e trepadeiras) ou 60x60x60 cm (arvores e palmeiras), por exemplo. 
 Na abertura das covas é feito o esquema terra para baixo e terra para 
cima, que consiste em separar a camada superficial da cova que possui maior 
fertilidade da camada mais baixa com menor fertilidade. Na camada superficial, 
mais fértil e feita a correção com calcário, sendo esta devolvida para a parte 
inferior da cova, na camada mais profunda, menos fértil, é realizada a 
adubação com matéria orgânica e mistura de adubos (NPK) sendo esta 
devolvida para a parte superior da cova completando-a, e após 10 a 15 dias é 
realizado o plantio 
 
 Abertura de cova demostrando parte mais fértil e menos fértil do 
solo. 
 
 
 
 
 Cova aberta como as partes de solo separadas e prontas para 
preparo. 
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Material da cova já preparado para preenchimento da cova no 
esquema terra para baixo e terra para cima. 
 
 Substratos utilizadas na jardinagem 
Os substratos utilizados na jardinagem, e em outros sistemas 
agrícolas, têm como função dar sustentação a planta fornecendo água e 
nutrientes para que esta se desenvolva, ou seja, o local de seu 
desenvolvimento. Sua constituição pode ser de origem orgânica (provenientes 
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de organismos vivos) ou inorgânica (provenientes de mineral), podendo ser na 
forma original ou em misturas. 
Os substratos devem atender a características como: 
 Boa uniformidade; de composição; 
 Baixa densidade; 
 Boa capacidade de absorver e reter água e fornecer nutrientes; 
 Boa porosidade (facilita drenagem e areação); 
 Não possuir substancias tóxicas, pragas, organismos patogênicos 
e sementes de plantas indesejadas; 
 Ser de fácil manuseio; 
 Estar disponível e em abundância na região; 
 Ser viável economicamente; 
 Ser homogêneo (não ter muitas variações físicas e químicas); 
 Boa agregação de material (fazer torrão). 
 
Diferentes materiais podem ser utilizados como, dentre os mais 
utilizados temos: 
 Solo (substrato básico que pode ser acrescentado areia e 
composto orgânico para melhorar sua textura); 
 Areia (proporciona melhor aeração e drenagem); 
 Vermiculita (mineral leve e reação neutra que absorve grande 
quantidade de água); 
 Esfagno (musgo com boa capacidade de retenção de água e 
pouco nutriente disponível); 
 Composto orgânico (fonte de matéria orgânica e boa capacidade 
de retenção de agua e nutrientes). 
 
 Adubação 
A adubação favorece a melhora da fertilidade do solo, sendo sua 
recomendação feita seguindo as orientações feitas pela análise de solo da área 
em que se deseja implantar o jardim. Esta pode ser feita por adubos orgânicos 
(esterco, composto orgânico, húmus de minhoca), adubos minerais sólidos e 
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líquidos constituídos por macro e micronutrientes (NPK, superfosfato simples, 
boro, ferro). 
LEMBRETE: Não esqueça que antes de aplicar o adubo 
dever ser feita inicialmente a correção do solo mediante 
análise, pelo menos 15 dias antes, para que assim ocorra 
a liberação dos nutrientes e a correção da acidez. 
 
A adubação de plantio deve ser realizada de 20 (período chuvoso) a 30 
(período seco) dias antes, pois favorece a diluição dos nutrientes e sua 
disponibilização para as plantas. 
O procedimento de adubação depende do tipo de plantio que foi 
realizado se em canteiro, jarros ou mesmo direto ao solo assim temos os 
seguintes exemplos: 
 Adubação em árvores, arvoretas, arbustos 
 
 
Adubação em coroa 
 
 
 
Distância da copa 
para área de 
adubação em 
circunferência. 
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Adubação em cochos 
 
 
Adubação em canteiros 
 
 
 
Aberturas no solo 
com 5cm de 
profundidade e 
distantes 20cm. 
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Adubação em vasos 
 
 
 
 
Com relação a adubação química tem-se algumas fórmulas de NPK 
mais comuns utilizadas na jardinagem que são: 
 10-10-10 (plantas equilibradas); 
 4-14-8 (plantas floríferas ou de frutos); 
 8-8-8 (plantas pouco exigentes); 
 20-20-20 (plantas exigentes e de porte). 
 
Já os adubos orgânicos os mais utilizados são o esterco de curral e 
esterco de galinha curtido, assim como o composto orgânico que pode ser 
produzido na própria localidade ou adquirido no mercado. As adubações são 
feitas antes do florescimento e após a colheita ou poda, e preferencialmente, 
nos períodos chuvosos. 
 
 Mudas (compra e preparo) 
As mudas utilizadas na jardinagem podem ser preparadas utilizando-se 
sementeiras ou recipientes cabendo ao produtor definir qual delas melhor se 
adapta ao seu cultivo e realidade. 
Colocar 
adubo nas 
bordas do 
vaso 
 
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Na produção de mudas utilizando as sementeiras, que nada mais é do 
que o local (canteiros) onde as sementes são postas para germinarem e 
posteriormente serem transplantadas para embalagens/recipientes 
(repicagem), até o momento do plantio. 
Este procedimento apresenta vantagens e desvantagens como: 
Vantagens: 
 Maior número de mudas por m²; 
 Maior uniformidade das mudas após a repicagem; 
 Melhor aproveitamento de sementes pequenas; 
Desvantagens: 
 A repicagem ou transplante das mudas requer cuidados no 
manuseio das mudas; 
 Condições climáticas adequadas no momento da repicagem 
(temperaturas amenas e elevada umidade do ar); 
 Proteção ou cobertura nos canteiros das mudas repicadas; 
 Maior custo de produção. 
 
No preparo de mudas utilizando-se os recipientes a semeadura é feita 
de forma direta, ou seja, as sementes são colocadas em recipiente até seu 
desenvolvimento sem serem repicadas para outro, e ao completarem seu ponto 
ideal de crescimento são colocadas em local definitivo. 
Este tipo de semeadura oferece algumas vantagens como: 
 Simplifica as operações, evita danos à raiz e traumas na 
repicagem; 
 Apressa o processo de produção de mudas; 
 Sua execução é mais fácil com sementes de tamanho médio, 
de fácil manipulação e de porcentagem de germinação 
conhecida. 
 
Dentre as desvantagens que se apresenta tem-se: 
 Maior o número de sementes empregado; 
 Maior custo de preparo; 
 
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Isto se deve por utilizar mais de uma semente por recipientepara que 
fique assegurado o aproveitamento de pelo menos uma planta (as outras são 
repicadas ou cortadas com tesoura), sendo comum uso de 3 a 5 sementes por 
recipientes e cobertas com substrato ou material inerte. O canteiro deve ser 
protegido com sombrite e/ou plástico, ou outro material disponível na área até 
30 dias após a germinação. 
 
LEMBRETE: As sementeiras podem ser de duas formas: 
fixas ou móveis. As fixas são sementeiras instaladas em 
locais definitivos, visando produção de um número grande 
de mudas. As sementeiras móveis são montadas em 
recipientes com drenagem e volume compatível com as 
necessidades; podem ser feitas de madeira, plástico ou 
metal; e tem a facilidade de serem transportáveis. Devido 
a esta característica, a sementeira não pode ser muito 
grande, limitando o número de mudas a serem 
produzidas. 
 Plantio 
O plantio das mudas que irão compor o jardim tem início com as de 
grande porte como os arbustos e árvores finalizando com as de menor porte e 
mais delicadas como o gramado, as forrações e as herbáceas. 
Desta forma temos os seguintes tipos de plantios: 
 Plantio árvores 
 Plantio de canteiros 
 Plantio de vasos e jardineiras 
 Plantio de gramado 
Retiram-se cuidadosamente as mudas de suas embalagens e aparam-
se as raízes, caso seja necessário, em seguidas são colocadas em seus locais 
definitivos, após preparo, obedecendo aos espaçamentos necessários para 
cada tipo de planta. No caso dos gramados é realizado o plantio das placas ou 
tapetes que são justapostos um a um, seguido de um “socamento” e 
recapeamento (mistura de areia e terra), até completar a área. Finalizado o 
plantio as plantas são irrigadas sem que haja encharcamento do local. 
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Dica para o plantio de árvores. 
 
 
 
12. MANUTENÇAO DE JARDINS 
A manutenção de jardins requer experiência e atividades de rotinas 
para que este possa se permanecer sempre bonito e harmônico. Para que isto 
ocorra tem-se que seguir alguns critérios básicos como veremos a seguir. 
 
a) Podas: realizada para eliminar galhos velhos, fracos, brotamentos 
irregulares e doentes, condução de plantas. A época ideal para se fazer uma 
poda é quando as plantas não apresentam inflorescência, flores ou frutos. 
 b) Regas: as plantas devem ser regadas nas horas em que a temperatura 
está mais amena (no início da manhã ou final de tarde) e sempre que 
necessário de acordo com a espécie, com água limpa e fresca. 
c) Adubação: é necessária, mas não deve ser realizada em excesso, pode ser 
química e/ou orgânica seguindo recomendação técnica. 
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d) Controle de invasoras: são as plantas não desejadas na composição do 
jardim e devem ser eliminadas, pois competem por nutrientes, luminosidade e 
água prejudicando o crescimento das plantas que você cultiva em seu jardim. 
e) Controle de pragas e doenças: as pragas e doenças podem atacar as 
plantas cultivadas em seu jardim, por isso devem ser monitoradas e 
controladas para evitar danos às plantas. 
f) Limpeza do jardim: deve ser feita a limpeza diria do jardim retirando 
excesso de folhas, galhos, sujeiras etc. 
 
13. PLANTIO EM RECIPIENTES 
 
A princípio qualquer planta pode ser cultivada em jarros e jardineiras, 
além do próprio cultivo no solo. Estes recipientes podem ser dos mais variados 
tipos e formatos no intuído de ornamentar áreas abertas ou de interior. 
Independente do cultivo em solo ou em recipientes as plantas ornamentais 
requerem cuidados especiais, no caso especifico do uso de jarros, vasos ou 
jardineiras, estas requerem cuidados adicionais como a manutenção constante 
para a sua sobrevivência, mesmo que estas apresentem boa resistência. 
O substrato utilizado no preenchimento deve ser leve, bem drenado, 
favorecendo que a planta tenha água em quantidade suficiente, lembrando que 
o material do vaso deve ser adequado ao ambiente onde será mantido. 
Os vasos e jardineiras podem ser confeccionados de diferentes 
materiais como cerâmica natural ou de cerâmica esmaltada, cimento ou de 
concreto, polietileno ou de plástico, fibra de coco, metal, material reciclado 
(garrafas pet), madeira, vidro e outros que estejam disponíveis e de fácil 
acesso aos produtores e apreciadores de plantas ornamentais. 
Além dos recipientes deve-se conhecer o preparo do cultivo neste 
locais como: 
 Sistema de drenagem do vaso – evita encharcamento do solo e 
apodrecimento de raiz, utilizando matérias como seixos, cacos 
de cerâmica, brita, isopor, argila expandida, entre outros 
materiais. 
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 Manta de filtração - tem a função de evitar que o substrato se 
misture com o sistema de drenagem e pode ser colocada depois 
do plantio e antes do acabamento do vaso (evitar mistura de 
materiais), sendo a mais utilizada a sintética acrílica (geotêxtil ou 
bidim), podendo ou não ser utilizada. 
 Substratos - sua formulação é muito variada dependendo da 
espécie a ser cultivada e de sua disponibilidade de materiais no 
mercado, que podem ser confeccionados à base de mistura de 
solo e composto orgânico, terra vegetal, vermiculita, esfagno e 
húmus. 
 Acabamento – realizado após o plantio e/ou de nova camada de 
manta acrílica sobre o solo, utilizando-se, normalmente materiais 
para dar acabamento ao vaso, ou seja, estes irão recobrir e 
proteger o solo (evitar perda rápida de água e melhorar a 
estética do vaso) como seixos, cascas de pinus, fibras de 
polietileno, entre outros. 
 
Escolhido o recipiente e conhecendo os materiais passa-se para a 
montagem dos recipientes em que temos: 
 
 Preenchimento de vasos de cerâmica com argila expandida, 
areia, terra vegetal. 
 
 
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 Esquema de montagem de um vaso cerâmica com drenagem 
(caco de telha, argila expandida, manta de drenagem), 
substrato e acabamento com casca de pinus. 
 
 
 Descrição do vaso de cerâmica montado com drenagem (telha, 
pedra, areia) e substrato, 
 
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LEMBRETE: Não compre mudas por impulso, verifique 
a qualidade e a procedências destas, pois você pode 
esta levando problemas para outras espécies vegetais. 
Paneje-se, veja qual a necessidades da planta e onde 
esta irá ser plantada considerando a disponibilidade de 
espaço, nutrientes, luminosidade, irrigação. 
 
14. PRINCIPAIS PRAGAS E DOENÇAS 
A beleza de um jardim esta relacionada diretamente com a sanidade da 
plantas que a compõem sendo necessário cuidado e vigilância continua para 
evitar o ataque de pragas e doenças. A identificação do agente causador de 
danos e necessária para que se escolham os métodos mais adequados para 
seu controle. 
 
 Pragas 
Designação dada aos insetos, aracnídeos e moluscos que parasitam 
as plantas alimentando-se delas. Sendo por tanto consideradopraga a 
população dos organismos que causem danos de importância econômica. 
 
 
 
 
a) Lagarta 
Comem raízes, brotos e folhas novas 
possuindo as mais variadas cores. 
b) Cochonilha 
Tem formato de medas preta ou marrons, ou 
ainda envolvidas em teia branca parecida com 
algodão, sugam a seiva elaborada ate matar os 
brotos. 
 
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c) Pulgão 
Inseto do tamanho de pulgas de cores 
verde, preto, marrom, branco e amarelo que 
sugam a seiva deixando as folhas 
amareladas e enrugadas. 
 
d) Formiga 
Causam prejuízos cortando as folhas para 
levarem ao formigueiro, atacam plantas no 
jardim, além de transporta pulgões e 
cochonilhas. 
 
e) Lesma e caracóis 
Comem as folhas, caules e botões florais 
durante a noite e podem estragar canteiros 
em poucas horas, são frequentemente 
encontrados em períodos de chuva e calor. 
Ao se locomoverem secretam muco 
brilhante. 
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f) Gafanhotos, grilos e paquinhas 
Os gafanhotos, grilos e paquinhas são insetos 
que possuem aparelho bucal mastigador, 
pertencentes a ordem Orthoptera. Grilos atacam 
as raízes e o colo das plantas, as paquinhas 
atacam folhas e raízes ambas possuem hábito 
noturno. Os gafanhotos adultos e as ninfas são 
desfolhadores, algumas espécies formam as 
chamadas "nuvens de gafanhotos", que 
devastam todo tipo de vegetação encontrada em 
seu caminho, causando grandes prejuízos. 
g) Besouros 
São insetos da ordem Coleóptera de 
hábitos noturnos mastigadores que tanto 
os adultos como as formas jovens podem 
causar danos em várias partes das plantas 
(raízes, folhas, caules, ramos e flores) 
h) Mosca branca 
São insetos que sugam a seiva vegetal 
provocando o definhamento até a morte 
das plantas. 
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 Doenças 
A presença de qualquer doença em uma planta é reconhecida por um 
conjunto de sintomas como mudança de coloração de folhas e flores, murcha 
que nesta aparece, sendo na maioria das vezes são identificados apenas em 
laboratório. As doenças nas plantas são causadas por microrganismo, 
distúrbios fisiológicos e causas diversas de natureza ambiental (umidade, 
clima, luminosidade, constituição do ar, condição de solo). 
As doenças de plantas quando possui tratamento estes são difíceis 
após contaminação, sendo a prevenção a melhor forma de evitar os danos no 
cultivo. 
A transmissão de agentes patogênicos (microrganismos) das plantas 
doentes para as sadias pode ocorrer pelo vento, chuva, água de irrigação, 
ferramentas, solo, parte das plantas e pelo próprio homem. Os insetos são 
importes vetores de agentes causadores de doenças, tendo no seu controle a 
diminuição da incidência destas. 
As plantas sadias apresentam um conjunto de defesa natural ao ataque 
de possíveis doenças, sendo que uma boa higiene dos materiais e 
equipamentos utilizados, assim como princípios de preservação da saúde de 
plantas e pessoal proporciona a prevenção das doenças no cultivo de 
ornamentais. 
 
 Tabela 4: Doenças de plantas. 
Causa de doenças Tipos de doenças 
 
Patógenos 
 Ferrugem; 
 Galha; 
 Míldio; 
 Oídio; 
 Bolor cinzento; 
 Murcha; 
 Sarna fúngica; 
 Orelha-de-pau; 
 Antracnose; 
 Virose; 
 Fumagina; 
 Hérnia das raízes; 
 Podridão de colo e das raízes; 
 Algas; 
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Outras causas: 
Fisiológica 
 Clorose; 
 Deformação de raízes; 
 Estiolamento 
 Queimadura de sol; 
 Edema; 
 Deformação de flor; 
 Podridão das raízes; 
 
15. PLANTAS DANINHAS NOS JARDINS 
 
A planta daninha pode ser definida como qualquer ser vegetal que 
cresce onde não é deseja em que se enquadram as culturas que vegetam 
espontaneamente em outras culturas subsequentes a estas, ou seja, que 
ocorrem em solos preparados para plantio. 
Estas podem interferir no desenvolvimento de outras plantas 
competindo por água, luz, gás carbônico (CO2) e nutrientes, exercendo inibição 
química sobre o seu desenvolvimento (alelopatia). As plantas daninhas podem 
hospedar pragas e doenças que comprometem os cultivos, sendo que sua 
presença exige práticas de controle, aumento do custo da produção, 
diminuição do rendimento da operação de colheita e do rendimento agrícola. 
Seu controle pode ser: preventivo, cultural, mecânico ou físico, 
biológico e químico, devendo este último se ter o cuidado com a resistência de 
plantas aos herbicidas. 
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Exemplos de plantas daninhas: 
 
 
Apaga fogo ou alecrim Erva-de-são-joão ou picão roxo 
 
 
 
Picão ou carrapicho-agulha Bela emília 
 
 
Tiririca-do-brejo Capim-carrapicho 
 
 
 
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