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AULA 11 - GASES E VAPORES

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Gases e Vapores 
 
 a toxicologia não faz diferença entre gases e 
vapores 
 
 vias mais frequentes de introdução no 
organismo: respiratória e cutânea, predominando 
a absorção pulmonar 
 
 classificação, de acordo com o mecanismo de 
ação tóxica: 
 irritantes, 
 asfixiantes e 
 anestésicos 
 outros 
 
 
 
 essa classificação não é rígida, considera a ação 
tóxica mais importante 
 
 por ex.: 
 
 solventes orgânicos são classificados como 
anestésicos (depressores do SNC) e irritantes 
 
 arsina (AsH3) e vapores de mercúrio elementar 
(Hg°) não podem ser incluídos nesses grupos 
Irritantes 
 
 grupo (grande variedade de substâncias) 
 
 diferem em suas propriedades físico-químicas 
 
 produzem inflamação da mucosa do trato 
respiratório, pele e conjuntiva ocular (efeito 
local) 
 
 subdivisão em: 
 primários e 
 secundários 
 
 
 irritantes primários 
 
 exercem somente ação local ou esta 
predomina sobre a sistêmica 
 
 por ex.: 
 
 ácido clorídrico (HCL): irritante das vias respiratórias 
superiores; não é absorvido 
 
 dióxido de nitrogênio (NO2): irritante das vias 
respiratórias inferiores, que pode causar edema 
pulmonar; metemoglobinizante (ação sistêmica), 
mas é pouco absorvido, predominando sua ação 
irritante 
 
 irritantes secundários 
 
 exercem ação local, mas predomina sua ação 
sistêmica 
 
 por ex.: 
 sulfeto de hidrogênio (H2S): irritante das vias 
respiratórias inferiores (efeito local) e depressor do 
SNC (efeito sistêmico) 
 
 
Trato respiratório 
 
 compreende: 
 
 cavidades nasal e bucal, faringe, laringe, 
traqueia, brônquios e alvéolos 
 
 solubilidade 
 
 fator de maior influência quanto ao local em que os 
gases e vapores exercem sua ação irritante 
 
 quanto mais hidrossolúvel o composto menor sua 
capacidade de penetração no trato respiratório 
 
 por ex.: 
 
 ácido clorídrico (HCL), ácido sulfúrico 
(H2SO4), amônia (NH3), formaldeído 
(H2CO) 
 
 muito hidrossolúveis, retidos na nasofaringe 
onde exercem sua ação irritante 
 irritação olhos e pele 
 
 dióxido de enxofre (SO2), cloro (Cl2), 
bromo (Br2), flúor (F2) 
 
 moderadamente hidrossolúveis, tem como alvo 
de sua ação irritante os brônquios 
 
 ozônio (O3), dióxido de nitrogênio (NO2), 
fosgênio (COCl3) 
 
 pouco solúveis em água, irritantes das vias 
respiratórias inferiores, alcançam os alvéolos 
Avaliação e controle da exposição 
ocupacional 
 
 prevenção de intoxicações 
 
 Monitoramento Ambiental 
 
 emprego dos Limites de Tolerância (LT) ou TLV 
para a avaliação e posterior adoção de 
medidas de controle da qualidade do ar 
 
 
 
 
 Monitoramento Biológico 
 
 não pode ser realizado 
 
 não são conhecidos parâmetros bioquímicos 
associados com o mecanismo de ação tóxica 
que possam ser utilizados como Indicadores 
Biológicos de Exposição (IBE) 
 
 
 medidas de controle da exposição 
 
 associadas ao ambiente 
 
 adoção de medidas técnicas de ventilação geral (diluição 
da concentração) ou ventilação local de exaustão 
 
 associadas ao indivíduo 
 
 realização de exames médicos anterior a admissão e 
periódicos para a detecção de indivíduos com problemas 
respiratórios 
 uso de equipamentos de proteção individual (máscaras e 
luvas) 
 
Asfixiantes 
 
 grupo de compostos 
 
 capazes de causar anóxia que pode levar a 
asfixia 
 
 subdivisão em: 
 
 asfixiantes simples 
 
 asfixiantes químicos 
 
 asfixiantes simples 
 
 capazes de deslocar o O2 do ar 
 
 em altas concentrações em ambiente com 
ventilação insuficiente reduzem por simples 
diluição a pressão parcial de O2 no ar 
 
 mínimo de 18% de O2 no ar 
 
 ex.: gases inertes (hidrogênio, nitrogênio e 
hélio e outros) 
 
 asfixiantes químicos 
 
 quando absorvidos podem comprometer a 
oxigenação dos tecidos 
 
 atuam através de 2 mecanismos: 
 
 interferem no transporte de O2 (monóxido de 
carbono e metemoglobinizantes) 
 
 impedem o aproveitamento de O2 pelas células 
(compostos derivados do íon cianeto) 
Monóxido de carbono (CO) 
 
 propriedades 
 
 resulta da combustão incompleta de matéria 
carbonada: 
 2 C + 02  2 CO 
 
 gás incolor, inodoro, insípido, pouco solúvel 
em água, menos denso que o ar, ao qual se 
mistura sem estratificação e de alta 
periculosidade 
 
 
 ocorrência de intoxicações pelo CO 
 causa mais frequente de intoxicações humanas nos 
ambientes industrial e doméstico 
 
 anualmente, 
 milhares de pessoas morrem intoxicadas 
 número ainda maior de casos de intoxicação aguda 
não fatal, com sequelas no SNC 
 
 efeitos nocivos para o homem 
 asfixiante químico: (CO + Hb → COHb )  interferência 
no transporte de O2  comprometimento da oxigenação 
dos tecidos 
 
 
 usos e fontes de exposição 
 
 processos industriais 
 
 fundição de metais 
 craqueamento catalítico de petróleo em refinarias 
 fornos de calcinação 
 fornos de recuperação de papel 
 produção de metanol, formaldeído e outros 
compostos 
 outros 
 
 
 
 outras atividades 
 
 exposições repetidas ao CO, gerando 5 a 10% 
de COHb no sangue em não fumantes 
 
 bombeiros 
 guardas de trânsito 
 motoristas de táxi 
 operadores de empilhadeiras 
 mecânicos e soldadores em operações dentro de 
tanques 
 outras 
 
 hábito de fumar 
 3,8 a 6,8% de COHb no sangue 
 
 COHb endógena 
 0,1 a 1% (75% devido ao catabolismo da 
hemoglobina) 
 
 toxicocinética 
 
 via de introdução 
 respiratória (absorção pulmonar) 
 
 distribuição 
 COHb atravessa a barreira placentária 
 
 
 biotransformação 
 
 oxidação de CO a CO2 (menos de 1% da 
quantidade absorvida) 
 
 eliminação 
 
 inalterado (quase totalmente) pelos pulmões 
no ar expirado 
 lenta (grande afinidade pela hemoglobina) 
 CO2 pelos pulmões no ar expirado 
 
 
 
 toxicodinâmica 
 
 CO + Hb COHb (consequências dessa 
reação) 
 
 sítios de ligação para O2 ocupados pelo CO 
 
 redução da capacidade de transporte de O2 
 
 ocorrência de hipóxia ou anóxia tissular 
 
 afinidade do CO pela hemoglobina 210 vezes maior 
que do O2 
 
Avaliação e controle da exposição 
ocupacional 
 
 prevenção de intoxicações 
 
 Monitoramento Ambiental 
 
 LT para o CO: 39 ppm (43 mg/m3), 48 horas 
semanais (portaria 3214/78 – Ministério do 
Trabalho) 
 
 adoção de medidas técnicas de ventilação geral 
(diluição da concentração) e ventilação local de 
exaustão 
 
 Monitoramento Biológico 
 
 Indicador Biológico de Exposição (IBE): COHb no sangue 
 
 Limite Biológico de Exposição (LBE): 2% de COHb 
(Environmental Protection Agency - EPA) e 2,5 a 3% de 
COHb (Organização Mundial da Saúde - OMS) 
 
 exame clínico anterior a admissão 
 portadores de doenças cardiovascular e respiratória, 
de hemoglobinopatias e anêmicos 
 grupos mais suscetíveis: gestantes, fetos, idosos e 
crianças 
 
 
 
 tratamento da intoxicação aguda 
 
 transporte do paciente para o ar livre 
 
 manter o paciente aquecido e imóvel  
redução da demanda de oxigênio 
 
 administração de oxigênio e quando necessário 
respiração artificial

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