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Aula 13 .- AGUA NO SOLO/PERMEABILIDADE/PERCOLAÇÃO DA AGUA NO SOLO migração da agua e tensões provocadas MECÂNICA DOS SOLOS Curso de Mecânica dos Solos AGUA NO SOLO PERMEABILIDADE MECÂNICA DOS SOLOS A percolação da agua no solo intervém em vários problemas que podem ser agrupados em três : PERMEABILIDADE NOS SOLOS Estudo do fluxo de agua através do solo Estimar a quantidade de fluxo subterrâneo sob varias condições hidráulicas para : Investigar problemas envolvendo bombeamento de agua par construções subterrânea, Analises de estabilidade de barragens de terra. Estruturas de contenção de terra sujeitas a forças de percolação. MECÂNICA DOS SOLOS PERMEABILIDADE DOS SOLOS Equação de Bernoulli MECÂNICA DOS SOLOS A carga total em um ponto na agua em movimento pode ser dada pela soma das cargas piezométrica, cinética e altimétrica , através da equação de Bernoulli da mecânica dos fluidos Z carga altimétrica h + Z Gradiente hidráulico i Carga cinética desprezível : v é pequena Perda de carga entre A e B 4 ZONA SATURADA Variação das cargas de ´posição , pressão e dinâmica para fluido perfeito (Bernoulli) MECÂNICA DOS SOLOS Sistema hidráulico em meio poroso saturado em equilíbrio MECÂNICA DOS SOLOS MOVIMENTO DA ÁGUA CONFORME DIFERENÇAS DE POTENCIAL HIDRAÚLICO Agua só se movimenta quando há diferenças no potencial hidráulico h Fluxo de maior para menor h e não no sentido de menores pressões hidrostáticas. Pode escoar de baixa para maiores pressões se a diferença do potencial hidráulico for favorável. MECÂNICA DOS SOLOS MECÂNICA DOS SOLOS 8 Comportamento hidrodinâmico das formações geológicas MECÂNICA DOS SOLOS PERMEABILIDADE DOS SOLOS Equação de Bernoulli Variação da velocidade com o Gradiente Hidráulico MECÂNICA DOS SOLOS Relação linear : v i Rochas fraturadas , pedra e pedregulhos e areias muito grossas podem existir condições de fluxo turbulento PERMEABILIDADE NOS SOLOS modelo de fluxo de água sem fluxo de água MECÂNICA DOS SOLOS L = Espessura da areia z = coluna de agua Tensão efetiva (z + L ) PERMEABILIDADE NOS SOLOS Lei de Darcy fatores geométricos envolvidos na vazão da água. MECÂNICA DOS SOLOS i é o Gradiente hidráulico Velocidade de percolação k coeficiente de permeabilidade ou Condutividade hidráulica i h a carga que se dissipa na percolação MECÂNICA DOS SOLOS PERMEABILIDADE DOS SOLOS LEI DE DARCY Determinação do Coeficiente de permeabilidade A) Permeametro a carga constante Mantida a carga h água percolada é colhida e seu volume medido. k Solos grossos Filtro ou peneira Fluxo de agua permanente e vertical Medido volume de agua que flui por unidade de tempo Feitos vários ensaios com diferente intensidade defluxo 13 PERMEABILIDADE NOS SOLOS Lei de Darcy Determinação do coeficiente de permeabilidade k MECÂNICA DOS SOLOS B) Permeametro de carga variável usa-se quando k muito baixo integrando final inicial Solos finos ou indeformadas filros Bureta área a Realizar vários ensaios com diferentes valores de h ou buretas diâmetros diferentes PERMEBILIDADE DOS SOLOS Ensaio de campo para determinação de k Através de:Ensaio de bombeamento Sondagem no local Bombear continuamente a razão constante. Considerando gradiente a qualquer distancia é constante. Altura da perfuração Posição do nível d’água nos vários poços Espessura das camadas Escoamento das agua através das perfurações Ensaios menos precisos que no laboratório Realizam em situação real MECÂNICA DOS SOLOS Estrato não confinado 15 Apropriado para solos grossos e homogêneos Estrato confinado Através da ensaio de bombeamento com sondagem no local Bombear continuamente , a razão constante Medir altura da perfuração Medir a posição do nível d’água nos vários poços Medir a espessura das camadas Escoamento das água através das perfurações Ensaios menos precisos que no laboratório Realizam-se em situação real 16 MECÂNICA DOS SOLOS Dois poços sem revestimento, percolação de A para B . Gradiente Hidráulico relação entre as diferenças de níveis permanentes h e a distancia AB . Uso de traçados corante , medir o tempo que o corante leva para aparecer em B , velocidade entre AB. Porosidade n é determinada através de ensaios de densidade PERMABILIDADE DOS SOLOS Ensaio de campo para determinar k Ensaios de Furos de Sondagem Por extração(fluxo de entrada) ou por bombeio(fluxo de saída) de agua. Gradiente hidráulico é estabelecido causando percolação, taxa fluxo medida. 17 Métodos indiretos Velocidade do recalque quando submetido a uma compressão depende da velocidade de saída d’água dos vazios. Depende do k. Através de ensaios de adensamento realizados para estudos de recalque . MECÂNICA DOS SOLOS PERMEABILIDADE DOS SOLOS Métodos indiretos na determinação do k MECÂNICA DOS SOLOS PERMEABILIDADE DOS SOLOS Valores típicos de k VALORES TIPICOS DE COEFICIENTES DE PERMEABILIDADE k DE VARIOS SOLOS SEDIMENTARES Solos Sedimentares k MECÂNICA DOS SOLOS PERCOLAÇÃO DA AGUA ATRAVES DO SOLO PERCOLAÇÃO Equação de Continuidade de Laplace Redes de Fluxo Não sendo o fluxo de velocidade uniforme ao longo de toda área perpendicular ao fluxo, agua percola em mais de uma direção, essa percolação é calculada por gráficos de rede de fluxo com base na equação de continuidade de Laplace , que define a condição de percolação em regime permanente em determinado ponto na massa do solo. Na figura ao lado cortina estacas-prancha cravada em solo permeável. A cortina é impermeável. Escoamento na camada permeável é bidimensional. MECÂNICA DOS SOLOS MECÂNICA DOS SOLOS PERCOLAÇÃO Equação de Continuidade de Laplace Redes de Fluxo Bloco de dimensões : dx, dy e dz . vx , vy componentes das velocidades de percolação nas direções horizontal e vertical . A vazão para dentro do bloco elementar é : vxdzdy na direção horizontal vzdxdy na direção vertical As vazões de saída do bloco nas direções horizontal e vertical: (vx + dx ) dzdy (vz + dz ) dx dy Vazão de entrada = a vazão de saída + = 0 Escoamento bidimensional para solo isotrópico REDES DEFLUXO A equação de continuidade em meio isotrópico representa duas famílias de curvas ortogonais entre si: Linha de fluxo é uma linha ao longo da qual uma partícula de água se desloca de montante a jusante no meio do solo permeável. Uma linha equipotencial é uma linha ao longo da qual a carga potencial é igual em todos os pontos . Nos piezômetros colocados em vários pontos na linha equipotencial o nível de água subirá no mesmo nível em todos os pontos . Uma combinação de várias linhas de fluxo e de linhas equipotenciais se denomina rede de fluxo. MECÂNICA DOS SOLOS REDES DE FLUXO MECÂNICA DOS SOLOS O fluxo que ocorre sempre na mesma direção diz-se que é fluxo unidimensional. Quando areia é uniforme a direção do fluxo e o gradiente são constantes em qualquer ponto. Partículas se deslocam em qualquer direção o fluxo é tridimensional exemplo é a migração de agua para um poço. Quando as partículas seguem caminhos curvos contidos em planos paralelos o fluxo é bidimensional exemplo percolação pelas fundações de uma barragem. Dai a importância do fluxo bidimensional nos estudos da estabilidade de barragens . Fluxo bidimensional é facilitado pela representação gráfica (REDES DE FLUXO) dos caminhos percorridos pela água e consequente dissipação de carga REDES DEFLUXO fluxo unidimensional MECÂNICA DOS SOLOS Na face inferior a carga altimétrica é nula, carga piezométrica 20 cm e a total 20 cm. Na face superior a carga altimétrica é 12 cm, a carga piezométrica 2 cm e A carga total 14 cm. A diferença de carga total é de 6 cm se dissipa ao longo de 12 cm. O gradiente hidráulico é 12/6=0,5. Vazão calculada pela Lei de Darcy q=k.i.A =0,05x0,5x8 = 0,2cm/s A diferença de carga total de 6 dissipa-se ao longo da linha de percolação Em 12 cm e dogradiente hidráulico de 0,5 . As linhas equipotenciais são horizontais . As linhas de fluxo indicam canais de igual vazão e as equipotenciais faixas de perda de potencial. No fluxo unidimensional a rede e fluxo são retângulos (transforma rem quadrados) Linha de fluxo Equipo tenci ais REDES DE FLUXO bidimensional/ permeametro curvo hipotético. Areia Face Interna AC é linha de fluxo o gradiente 6/12=0,5. A face externa BD é linha de fluxo o gradiente 6/24=0,25 . Sendo k constante as velocidades de percolação serão diferentes e menores junto a superfície externa do que na face interna . Nas redes de fluxo as linhas de fluxo delimitam canais de igual vazão. Sendo a velocidade menor na superfície externa os canais próximos a ela devem ser mais largos do que os juntos a superfície interna. As linhas de fluxo devem estar mais próximas entre si junto a superfície interna. As equipotenciais ortogonais as linhas de fluxo. Linha de fluxo Equipotenciais convergentes nf=5,7 MECÂNICA DOS SOLOS Redes de fluxo construção das linhas de fluxo e equipotenciais MECÂNICA DOS SOLOS MECÂNICA DOS SOLOS Redes de fluxo construção das linhas de fluxo e equipotenciais Rede de fluxo sob uma barragem Rede de fluxo sob barragem com filtro de pé 29 REDES DE FLUXO exemplos MECÂNICA DOS SOLOS Cortina estaca-prancha enterrada 6 m. Estrato de solo com 8,6 m de espessura, suportada por estrato impermeável . Água com 4,5 m de profundidade. Água com 0,5 m profundidade (reduzida por bombeio) . Construção de rede de fluxo primeira tentativa. Traça-se linha de fluxo HJ ; depois a primeira equipotencial ortogonal as linhas HJ e BEC; seguidamente outra de fluxo KL . A ultima equipotencial não acompanha a linha FG , devendo ser ajustado esse modelo , como feito na próxima figura. MECÂNICA DOS SOLOS REDES DE FLUXO exemplos Numero de canais de fluxo 4,3 Quedas de caga equipotenciais 12 Razão Nf/ Nd= 0,36 = 0,333m A carga total em todos os pontos de uma linha equipotencial é nd h O volume de agua que flui sob as estacas -prancha por unidade de tempo e por unidade de cumprimento da prancha q= k x 4 x 0,36 = 1,44 km³/s No piezômetro P nd=10 carga total hp=h= =3,33m nível de agua no tubo de referencia.. REDES DE FLUXO exemplos MECÂNICA DOS SOLOS MECÂNICA DOS SOLOS REDES DE FLUXO exemplos REDES DE FLUXO exemplos MECÂNICA DOS SOLOS REDES DE FLUXO exemplos MECÂNICA DOS SOLOS REDES DE FLUXO exemplos MECÂNICA DOS SOLOS REDES DE FLUXO exemplos MECÂNICA DOS SOLOS FORÇA DE PERCOLAÇÃO E TENSOES PELA PERCOLAÇAO exemplos : AREIA MOVEDIÇA CRIADA NAS OBRAS piping, entubamento, erosão progressiva. Infiltração de agua nas fundações de um reservatório. Agua emerge a jusante através aa areia fina e barragem tombara. Escavação escorada com abaixamento do nível de agua . A perda de resistência ruptura do escoramento por falta de sustentação lateral. MECÂNICA DOS SOLOS
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