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Resumo Pesquisa em Psicologia

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Ética em Pesquisa
Toda pesquisa em Psicologia com seres humanos deverá estar instruída de um protocolo de pesquisa*, a ser submetido à apreciação de um Comitê de Ética em Pesquisa, reconhecido pelo Conselho Nacional de Saúde.
*protocolo de pesquisa: é o conjunto de documentos relacionados ao projeto de pesquisa, incluindo o próprio, claro!
PROTOCOLOvC
PROTOCOLO DE PESQUISA 
Todo protocolo deve apresentar os dados do pesquisador, da instituição e da pesquisa, fundamentação científica que a justifique, com análise crítica dos riscos e benefícios. 
O pesquisador deve assumir, também, o compromisso de cumprir a Resolução sobre Ética e de tornar os resultados de sua pesquisa públicos, mesmo que sejam desfavoráveis.
RISCO
DO RISCO DA PESQUISA 
· O responsável pela pesquisa deve avaliar os riscos envolvidos, tanto pelos procedimentos, como pela divulgação dos resultados, com o objetivo de proteger os participantes e/ou suas comunidades. 
· Pesquisa de Risco Mínimo 
· Os procedimentos adotados não sujeitam os participantes a riscos maiores daqueles encontrados nas suas atividades cotidianas. 
· Somente pesquisadores e profissionais experientes podem avaliar o risco na pesquisa com grupos vulneráveis ou em situação de risco. 
· O pesquisador deve dispor de meios, recursos e competências para lidar com possíveis consequências de seus procedimentos e intervir, imediatamente, para limitar e remediar qualquer dano.
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO CONSENTIMENTO
Os psicólogos pesquisadores, em respeito à autonomia, liberdade e privacidade dos indivíduos, deverão garantir: 
· Que a participação na pesquisa é voluntária; 
· Que os participantes estão informados sobre os objetivos da pesquisa e o uso que será feito de seus resultados; 
· Que os participantes foram informados e entendem com clareza os procedimentos a que serão submetidos.
CONFIABILIDADE, SIGILO E USO DE INFORMAÇÕES CONFIDÊNCIA
Todos os membros da equipe de pesquisa estarão obrigados a conservar em sigilo as informações confidenciais obtidas na pesquisa, assim como proteger de riscos os participantes.ANONIMATOc
A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) está diretamente ligada ao Conselho Nacional de Saúde (CNS).
CONEP: CONEP
• Criada pela Resolução do CNS 196/96 como uma instância colegiada, de natureza consultiva, educativa e formuladora de diretrizes e estratégias no âmbito do Conselho; CNS
• É independente de influências corporativas e institucionais; 
• Tem como principal atribuição o exame dos aspectos éticos das pesquisas que envolvem seres humanos; 
• Elabora e atualiza as diretrizes e normas para a proteção dos sujeitos de pesquisa e coordena a rede de Comitês de Ética em Pesquisa das instituições; 
• Avalia e acompanha os protocolos de pesquisa em áreas temáticas especiais com o: genética e reprodução humana; novos equipamentos; dispositivos para a saúde; novos procedimentos; população indígena; projetos ligados à biossegurança e como participação estrangeira.
COMITÊS DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP): CEP
• Revisar os protocolos de pesquisa, resguardando a integridade e direito dos voluntários. 
• Emitir parecer enquadrando o protocolo em: aprovado, com pendência (60 dias), retirado, não aprovado, aprovado em encaminhado ao CONEP nos casos relativos às áreas temáticas especiais. 
• Acompanhar o desenvolvimento do projeto. 
• Ser consultivo e educativo, fomentando a reflexão sobre ética na ciência. 
• Receber denúncia e decidir o destino da pesquisa. A interrupção de uma pesquisa sem justificativa aceita pelo CEP é considerada conduta não ética.
ASPECTOS ÉTICOS NA PESQUISA EM ANIMAIS:
• A primeira manifestação social que tentou doutrinar as pesquisas que provocavam dor em animais vertebrados denominou-se Cruelty to Animals Act, redigida em Londres, em 1876. Essa lei ainda está em vigor, com ampla reformulação. 
• Protection of Animals Acts (Escócia, 1911-1912 e Londres 1954, 1964). 
• Primeira legislação contemporânea sobre a Ética na Medicina, com boa aceitação internacional, foi o Código de Nüremberg (1949) 
• Em 1959, Russell e Burch publicaram o livro The principles of humane experimental technique, no qual afirmaram que a boa pesquisa com animais deve respeitar três Rs: replacement, reduction e refinement.
O PRINCÍPIO DOS 3 Rs 
Proposto por William Russel e Rex Burch (1959) na obra “The principles of humane experimental tecnique” SUBSTITUIR
▪ “replace” - substituir os animais por métodos alternativos (testes in vitro, cultura de células/tecidos, simulações por computador) REDUZIR
▪ “reduce” - reduzir o número de animais usados, sem prejudicar a confiabilidade dos resultados REFINAMENTO
▪ “refine” – refinamento das técnicas visando minimizar a dor e o sofrimento dos animais RESPEITO
2 Rs ainda podem ser acrescentados: RESPEITO E RESPONSABILIDADERESPONSABILIDADEc
A legislação brasileira determina que toda instituição de ensino ou pesquisa que utiliza animais tem que estar cadastrada no Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA). É responsável pela elaboração de normas de utilização animal de forma humanitária para fins de pesquisa e ensino.CEUAsc
CONCEA
A norma também exige que os experimentos sejam submetidos às Comissões de Ética em Uso de Animais (CEUAs).
Toda pesquisa com animais deverá ser submetida à apreciação de um Comitê de Ética em Pesquisa. Além dos aspectos relativos ao cuidado para com os animais, os experimentos científicos devem obedecer às normas de biossegurança aplicáveis, para assegurar a saúde e o bem-estar dos pesquisadores. Muitas das considerações referentes ao uso de animais em experimentos científicos são também aplicáveis às atividades didáticas. Professores ou responsáveis devem sempre observar critérios de realização que atendam as necessidades dos animais. Uma tendência que vem cada vez mais tornando-se realidade é o uso de alternativas que não envolvam o uso de animais para a realização de experimentos e atividades didáticas. Dentre as alternativas possíveis estão: o uso de modelos matemáticos (capazes de simular situações reais), simulações por computador, cultura de células ou tecidos, modelos sintéticos, uso de animais que morreram por causas naturais, vídeos e CDs.
Critérios normativos mínimos: 
• Definir objetivos legítimos para a pesquisa com animais 
• Impor limites a dor e ao sofrimento 
• Garantir tratamento humanitário 
• Avaliar previamente o projeto por comitê de ética • fiscalizar instalações e procedimentos e 
• Obedecer às normas de biossegurança aplicáveis
Quais animais são usados em pesquisas científicas?
• Rato (72%) • Peixe (13%) • Pássaro (4%) 
• Cachorro, gato, primata não humano (0,5%) 
Há grande diversidade de testes e procedimentos Maiores categorias envolvem: - sistema imunológico - sistema nervoso.
Todos os testes de segurança (toxicológicos) de novos medicamentos envolvem animais - quase 400 mil em 2010.
QUESTÕES ÉTICAS DA PESQUISA COM SERES HUMANOS:
Engodo
· Informação imprecisa sobre os objetivos 
· Ocultação dos objetivos ENGODO
· Informação imprecisa sobre os procedimentos 
· Ocultação da presença ou identidade do pesquisador 
· Engodo = cilada, engano, manobra, tapeação
Análise de Custo-BenefícioCUSTO-BENEFÍCIO
Danos físicos Ganhos diretos para os participantes
Danos psicológicos 
Quebra de sigilo Contribuição científica
QUESTÕES ÉTICAS NO DESENVOLVIMENTO E NA PUBLICAÇÃO DE PESQUISAS:INTEGRIDADE
ÉTICA
- Bioética - conjunto dos deveres referentes aos valores éticos mais universais que os especificamente científicos, como o respeito à integridade física, psicológica e moral dos seres humanos e do veto à submissão de animais a tratamento cruel.BIOÉTICA
- Conjunto de deveres derivados dos valores éticos especificamente científicos, isto é, valores que se impõem ao cientista em virtude de seu compromisso com a própria finalidade de sua profissão: a construção coletiva da ciência como um patrimôniocoletivo. MÁ
CONDUTA
-Integridade da pesquisa- (research integrity) vem sendo utilizada para demarcar um campo particular no interior da ética profissional do cientista, entendida como a esfera total dos deveres éticos a que o cientista está submetido ao realizar suas atividades propriamente científicas.
FRAUDE
MODALIDADES DE FRAUDE OU MÁ CONDUTA EM PUBLICAÇÕES:
• Autoplágio - apresentação total ou parcial de textos já publicados pelo mesmo autor sem as devidas referências aos trabalhos anteriores. PLAGIO
• Plágio - apresentação de resultados ou conclusões de outro autor como se fossem de sua autoria. Apresentação de textos integrais ou de parte substancial de textos alheios sem os cuidados detalhados nas Diretrizes. Utilização de ideias ou dados obtidos em análises de projetos ou manuscritos não publicados aos quais teve acesso como consultor, revisor, editor, ou assemelhado. FALSIFICAÇÃO
AUTOPLAGIO
• Fabricação ou invenção de dados - apresentação de resultados inverídicos. 
• Falsificação - quando há manipulação fraudulenta de resultados obtidos, alterando seu significado, sua interpretação, ou mesmo sua confiabilidade. Apresentação de resultados reais como se tivessem sido obtidos em condições diversas daquelas efetivamente utilizadas.

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