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E-book-Instituto-Medite-2019

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Depressão 
 
 
Tudo que você precisa saber 
sobre o mal do século 
Depressão 
 
 
Tudo que você precisa saber 
sobre o mal do século 
 
Criado pela empresa Instituto Medite 
Publicado em 2019 
Sumário 
 
 
1. Afinal, o que é depressão? 01 
2. As diferença 02 
 
 2.1. Distimia ou Transtorno depressivo persistente 03 
 2.2. Depressão perinatal ou pós-parto 04 
 2.3. Depressão psicótica 05 
 2.4. Transtorno afetivo sazonal 06 
 2.5. Distúrbio Disfórico Menstrual 07 
 2.6. Distúrbios disruptivos de humor 08 
3. Presença dos sintomas 09 
4. Fatos 10 
5. Depressão no Brasil 11 
6. Improdutividade 12 
7. Fatores de Risco 13 
8. O que mais pode causar depressão? 15 
9. Como tratar 16 
10. Medicação 17 
11. Tempo de ação 18 
12. Atenção 19 
13. Psicoterapia 20 
14. Terapias de Estímulo Cerebral 21 
15. Autoajuda e enfrentamento 22 
16. Prevenção 23 
17. Fique atento ao excesso de trabalho 24 
18. Exercite-se regularmente 25 
19. Seja voluntário 26 
20. Evite drogas e álcool 27 
Sumário 
 
 
21. Cultive a gratidão 28 
22. Seja gentil com você 29 
23. Encontre um psicólogo hoje mesmo 30 
24. Conheça o Instituto Medite 31 
25. Referências 32 
01 
 
 
 
 
Afinal, o que 
é depressão? 
 
DistimiaADepressãooutambémTranstornoconhecidadepressivocomo transtornopersistente 
 
depressivo maior. É um transtorno de humor comum, 
porém grave. Trata-se de uma doença comum e séria que 
afeta negativamente como o modo como você age. Felizmente, 
também é tratável. 
 
 
Os sintomas de depressão afetam a maneira como 
você se sente, pensa e lida com atividades diárias, como dormir, 
comer ou trabalhar. 
 
Os sintomas devem estar presentes por pelo 
menos duas semanas para que um 
 
indivíduo seja diagnosticado 
com depressão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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02 
 
 
 
 
 
As diferenças 
 
Tipos de depressão: 
 
Distimia ou Transtorno 
depressivo persistente 
 
Popularmente conhecida como doença do mau humor. 
A distimia é um transtorno mental que se manifesta por meio de 
uma tristeza que ocorre por pelo menos dois anos, juntamente 
com pelo menos dois outros sintomas da depressão como perda 
de interesse em atividades normais, falta de esperança, baixa 
autoestima, falta de apetite, baixa energia, alterações no sono e 
falta de concentração. 
 
A pessoa com distimia tende a 
enxergar apenas o 
lado
 
negativo do mundo 
 
e apresenta dificuldade em 
sentir prazer nas coisas. 
 
Uma pessoa diagnosticada com transtorno depressivo 
persistente pode ter episódios de depressão maior, juntamente 
 
com períodos de sintomas menos graves, mas os sintomas 
devem durar dois anos para ser considerado transtorno 
depressivo persistente. 
30%Mais chances de desenvolver quadros 
depressivos graves. 
 
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03 
As diferenças 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Depressão perinatal ou pós-parto 
 
 
A depressão pós-parto é um transtorno de humor que pode 
afetar as mulheres após o parto. Não tem uma causa única, mas 
provavelmente resulta de uma combinação de fatores 
físicos e emocionais. 
 
 
Em mães com depressão pós-parto os sentimentos de tristeza, 
ansiedade e exaustão podem ser extremos e podem interferir 
na capacidade de uma mulher cuidar de si mesma ou do filho. 
 
70 a 80% 
 
Das novas mães 
 
aproximadamente são afetadas 
1 em cada 4 brasileiras 
 
pela Baby Blues ou tristeza 
 
materna, como também sofrem com a depressão 
 
é conhecida. pós-parto 
 
 
 
Quadro que pode durar muito mais do que algumas semanas e 
apresentar emoções muito mais intensas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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04 
As diferenças 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Depressão psicótica 
 
 
Depressão psicótica ou psicose depressiva é um subtipo de 
depressão maior, na qual ocorrem manifestações de 
psicoses, como ter falsas crenças fixas perturbadoras 
(delírios), ouvir ou ver coisas que outras pessoas não 
conseguem ouvir ou ver (alucinações). 
 
Em suas alucinações, podem 
ouvir vozes que depreciam 
o paciente, dizendo-lhe que ele 
é desprezível ou inútil ou 
experimentar intensos 
sentimetos de inutilidade, 
fracasso, culpa ou ideias de ter 
cometido uma falta irreparável. 
 
Trata-se de uma categoria atípica de depressão maior, onde as 
pessoas demonstram sintomas psicóticos e comportamento 
 
depressivo geral ao mesmo tempo. Os sintomas psicóticos 
normalmente têm um “tema” depressivo, como delírios 
de culpa, pobreza ou doença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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05 
As diferenças 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transtorno afetivo sazonal 
 
 
É caracterizado pelo início de um quadro de tristeza prolongada 
durante os meses de inverno, quando há menos luz 
 
solar natural. 
 
A depressão de inverno, como 
costuma ser conhecida, é uma 
forma de depressão que 
provoca alterações do sono, 
apetite, energia e humor ligadas 
às estações do ano ou à 
luminosidade do dia. 
 
 
A depressão sazonal não ocorre apenas no inverno. Pode 
ocorrer em pessoas que passam os dias em ambientes 
sem muita claridade e em pessoas fechadas em casa 
devido a doenças e limitações físicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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06 
As diferenças 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Distúrbio Disfórico Menstrual 
 
 
Também conhecida como super TPM, é uma variação 
turbinada da TPM, e pode estar associada a uma má resposta 
das células nervosas em relação a serotonina, neurotransmissor 
responsável pelo humor e regulação do sono. 
 
É caracterizada por sintomas que podem estar presentes na 
síndrome pré-menstrual, como a depressão, irritabilidade, 
ansiedade, dificuldade de concentração, distúrbios do sono e do 
apetite, retenção de líquidos e dor no seio, porém com 
maior
 
intensidade e que resultam na piora do desempenho social 
e profissional além da piora da qualidade de vida. 
 
2 a 10% 
 
Das mulheres são atingidas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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07 
As diferenças 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Distúrbios disruptivos de humor 
 
 
Caracterizado por explosões de raiva frequentes e 
graves manifestadas por violência verbal e/ou física a indivíduos 
ou propriedades, desproporcionais em intensidade ou duração 
 
à situação ou provocação. As explosões de raiva 
acontecem várias vezes por semana. 
 
O humor é irritável ou zangado 
na maior parte do dia. 
 
 
É verificado pelo menos em três 
situações: casamento, família, 
escola, trabalho, entre amigos e 
são graves em pelo menos um 
deles. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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08 
 
 
 
 
Os sintomas 
 
Conheça os sintomas mas 
comuns causados pela depressão 
 
 
DistimiaAdepressãoouprovocaTranstornosentimentosdepressivodetristezae/oupersistenteperdade 
interesse em atividades que em momentos anteriores traziam 
 
prazer. Pode levar a uma variedade de problemas emocionais 
e físicos e pode diminuir a capacidade de uma pessoa manter 
suas atividades normais no trabalho e em casa. 
 
Conheça os mais comuns: 
 
• Tristeza ou humor deprimido; 
• Sentimentos de desesperança ou pessimismo 
• Perda de interesse ou prazer em atividades antes apreciadas; 
• Alterações no apetite, perda de peso ou ganho; 
• Problemas para dormir (insônia) ou dormir demais; 
• Perda de energia ou aumento da fadiga; 
• Baixa autoestima e presença de sentimentos de culpa; 
• Dificuldade para pensar, se concentrar ou tomar decisões; 
• Pensamentos de morte ou suicídio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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09 
 
 
 
 
 
Presença dos sintomas 
 
 
Nem todo mundo que está deprimido experimenta cada 
sintoma. Algumas pessoas experimentam apenas alguns, 
outras podem experimentar muitos. Vários sintomas persistentes, 
além do humor baixo são necessários para um diagnóstico de 
depressão maior. Pessoas com apenas alguns sintomas 
angustiantes, mas que não cumprem os critérios para 
o diagnóstico de depressão maior, também podem 
se beneficiar da psicoterapia.A gravidade, a frequência 
dos sintomas e quanto tempo 
eles duram variam 
dependendo do indivíduo 
 
e sua doença particular. 
Os sintomas também 
podem variar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10 
 
 
 
 
Fatos 
 
Conheça fatos curiosos 
sobre a depressão 
 
12 milhões 
 
De brasileiros têm depressão, mas somente 
16% dessas pessoas procuram ajuda. 
 
05% 10% 
 
Dos homens Das mulheres 
 
Experimentarão Transtorno Depressivo 
Maior em algum momento de sua vida. 
 
 
A depressão pode ser tratada com sucesso 
por meio psicoterapia e medicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Depressão no Brasil 
 
 
Conheça os números 
 
5,8% 
 
Da população 
brasileira sofre com 
a depressão. Ela 
afeta 11,5 milhões 
de brasileiros. 
 
 
 
Segundo os dados da Organização 
Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país 
com maior prevalência de 
depressão da América Latina. 
E o 2º Maior prevalência nas 
Américas, ficando atrás somente 
dos Estados Unidos, que têm 5,9% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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12 
 
 
 
 
Improdutividade 
 
A depressão é uma das doenças que mais 
afasta pessoas do mercado de trabalho. 
 
75,3 mil 
 
Trabalhadores brasileiros foram afastados de suas 
 
atividades por causa da depressão, em 2016, com 
direito a recebimento de auxílio-doença em casos 
episódicos ou recorrentes. 
37,8% 
 
Taxa que representa o todas as licenças, em 2016, 
 
motivadas por transtornos mentais e comportamentais. 
 
 
Este índice inclui não só a depressão, mas também o estresse, 
ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia e transtornos 
mentais relacionados ao consumo de álcool e cocaína. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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13 
 
 
 
 
Fatores de Risco 
 
A depressão é um dos transtornos mentais 
mais comuns do mundo 
 
5,8% 
 
Da população brasileira 
é afetada, segundo a OMS. 
 
 
 
 
Depressão pode 
acontecer em qualquer 
idade mas muitas vezes 
começa na idade adulta 
 
 
A depressão também pode ser observada em crianças 
e adolescentes. Embora, às vezes, nota-se que a irritabilidade 
é mais presente que o humor deprimido. Muitos transtornos 
crônicos de humor e ansiedade em adultos começam com 
níveis elevados de ansiedade em crianças. 
 
A adolescência em especial, é uma fase de mudanças 
importantes. A baixa autoestima, conflitos familiares, o fracasso 
escolar, as perdas afetivas são sintomas que, associados às 
condições de estresse emocional, podem colocar os jovens em 
grupo de risco para o suicídio. Por isso, é muito importante que 
os pais fiquem atentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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14 
 
 
 
 
Fatores de Risco 
 
A depressão pode afetar qualquer pessoa, até 
mesmo uma pessoa que parece viver em 
circunstâncias relativamente ideais. 
 
Vários fatores podem desempenhar um papel na depressão: 
 
Bioquímica: 
Diferenças em certas substâncias químicas 
no cérebro podem contribuir para sintomas 
 
de depressão. 
 
Genética: 
Depressão pode ocorrer em famílias. Por exemplo, 
se um gêmeo idêntico tem depressão, o outro tem 
70% de chance de ter a doença. 
 
Personalidade: 
Pessoas com baixa autoestima, que são facilmente 
oprimidas pelo estresse, ou que são geralmente 
pessimistas, parecem mais propensas a sofrer. 
 
Fatores ambientais: 
A exposição contínua à violência, negligência, 
abuso ou pobreza pode tornar algumas pessoas 
mais vulneráveis à depressão. 
 
 
 
 
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15 
 
 
 
 
O que mais pode 
causar depressão 
 
Distimia•TranstornosoupsiquiátricosTranstornocorrelatos;depressivo persistente 
 
• Estresse e ansiedade crônicos; 
• Disfunções hormonais, problemas na tireóide; 
• Excesso de peso, sedentarismo e dieta desregrada; 
• Vícios (cigarro, álcool e drogas ilícitas); 
• Hiperconexão e excesso de estímulos, como o uso 
excessivo de internet 
 
• e redes sociais; 
• Traumas físicos ou psicológicos, experiências de violência 
• doméstica ou abuso; 
• Separação conjugal, perda de emprego, desemprego por 
tem-po prolongado ou a perda de uma pessoa muito querida; 
 
• Fibromialgia e dores crônicas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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16 
 
 
 
 
Como tratar 
 
A depressão é um dos transtornos 
mentais mais tratáveis 
80% a 90% Das pessoas reagem bem 
ao tratamento. 
 
O tratamento da depressão geralmente inclui o uso de 
medicamentos e a realização de psicoterapia concomitantemente. 
As pesquisas têm demonstrado que esta combinação tende 
 
a beneficiar as pessoas que sofrem deste transtorno. No entanto, 
a realização de uma avaliação completa com psicólogo 
 
e psiquiatra é fundamental para que o tratamento 
seja bem-sucedido. 
 
A avaliação é para identificar sintomas específicos, histórico 
médico e familiar, fatores culturais e fatores ambientais para 
chegar a um diagnóstico e planejar um curso de ação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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17 
 
 
 
 
Medicação 
 
 
 
A química do cérebro pode contribuir para a depressão 
de um indivíduo e pode influenciar seu tratamento. Por esse 
motivo, a utilização de remédios específicos pode ocorrer, com o 
objetivo de, em conjunto com a psicoterapia, normalizar 
as alterações cerebrais associadas à depressão. 
 
Talvez seja necessário testar 
alguns medicamentos 
 
diferentes antes de encontrar 
o que melhor se adapte ao 
organismo, que promova 
melhora dos sintomas e que 
apresente efeitos colaterais 
gerenciáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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18 
 
 
 
 
Tempo de ação 
 
Os antidepressivos levam tempo 
 
 
Sintomas como sono, apetite e problemas de concentração 
melhoram primeiro do que o humor deprimido. Por isso é 
importante dar uma chance e tempo para a medicação, 
antes de chegar a uma conclusão sobre a sua eficácia. Se você 
iniciar um tratamento com medicamentos, não pare de tomá-los 
sem a recomendação de um médico. 
 
Às vezes, as pessoas que tomam antidepressivos se sentem 
melhor e, em seguida, param de tomar a medicação por conta 
própria. Nesse momento a depressão pode retorna. 
 
Quando você e seu psiquiatra decidirem que é hora de parar a 
medicação, geralmente após um período de 6 a 12 meses, 
o médico irá ajudá-lo lenta e seguramente a diminuir sua dose. 
Pará-los abruptamente pode causar sintomas adversos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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19 
 
 
 
 
Atenção 
 
 
 
Todo tratamento medicamentoso deve ser 
acompanhado pelo médico para que a sua 
saúde seja resguardada e os riscos sejam 
minimizados. 
 
Não tome medicamentos 
sem orientação médica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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20 
 
 
 
 
Psicoterapia 
 
Psicoterapia às vezes é usada sozinha para 
o tratamento da depressão leve; para depressão 
moderada a grave 
 
A psicoterapia é frequentemente usada junto a medicamentos 
antidepressivos. Terapia cognitivo comportamental 
(TCC) é uma das abordagens terapêuticas apontada 
como eficaz no tratamento da depressão. 
 
A Terapia Cognitivo Comportamental é uma forma 
de terapia focada no presente e na resolução 
 
de problemas. A TCC ajuda a pessoa 
a reconhecer o pensamento distorcido 
e depois a mudar comportamentos 
 
e pensamentos. 
 
 
A psicoterapia pode envolver apenas o indivíduo, mas pode 
incluir outros. Por exemplo, a terapia familiar ou de casais 
pode ajudar a resolver problemas dentro desses 
relacionamentos íntimos. Terapia de grupo envolve 
pessoas com doenças semelhantes. 
 
Dependendo da gravidade da depressão, o tratamento pode levar 
algumas semanas ou muito mais tempo. Em muitos casos, 
melhorias significativas podem ser feitas em 10 a 15 sessões. 
 
 
 
 
 
 
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21 
 
 
 
 
Terapias de 
Estímulo Cerebral 
Se os medicamentos não reduzem os sintomas de depressão, 
DistimiaterapiaoueletroconvulsivaTanstornodepressivo(ECT) persistente 
a pode ser uma opção a ser explorada. Com base nas últimas 
pesquisas: 
 
ECT pode fornecer alívio para pessoas com depressão grave que 
não foram capazes de se sentir melhor com outros tratamentos. 
 
• A terapia eletroconvulsiva pode ser um tratamento eficaz para 
a depressão. Em alguns casos graves, onde uma resposta 
rápida é necessária ou medicamentos não podem ser usados 
com segurança, ECT pode até ser uma intervenção 
de primeira linha 
• Uma vez estritamente um procedimento de internação, hoje 
ECT é muitas vezes realizada em regime ambulatorial. 
O tratamento consiste em uma série de sessões, tipicamente 
três vezes por semana, durante duas a quatro semanas. 
 
• A ECT pode causar alguns efeitos colaterais, incluindo 
confusão, desorientação e perda de memória. Normalmete, 
esses efeitos colaterais são de curto prazo. No entando, às 
vezes problemas de memória podem demorar, especialmente 
para os meses em torno do tempo do curso de tratamento. 
 
 
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22 
 
 
 
 
Autoajuda e 
enfrentamento 
Há várias coisas que as pessoas podem fazer para ajudar 
a reduzir os sintomas da depressão. Para muitas pessoas, 
o exercício regular ajuda a criar sentimentos positivos e melhorar o 
humor. Obter um sono de qualidade regularmente, manter uma dieta 
saudável e evitar o álcool (que atua com depressor no cérebro) 
também pode ajudar a reduzir os sintomas da depressão. 
 
A depressão é uma doença real e a ajuda 
está disponível. Com diagnóstico e tratamento 
adequados, a grande maioria das pessoas 
com depressão a superará. 
 
 
Se você estiver com sintomas de depressão, o primeiro passo 
é consultar um médico de confiança ou o psiquiatra. 
Fale sobre suas preocupações e solicite uma avaliação 
completa. Este é um começo para abordar as necessidades 
 
de saúde mental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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23 
 
 
 
 
Prevenção 
 
Recuperar-se da depressão é 
uma jornada longa e difícil. 
50%Das pessoas que têm um episódio de depressão 
irão ter recaídas, e a probabilidade aumenta se 
você teve mais de um episódio. 
 
O risco de recaída pode variar, dependendo da gravidade 
dos sintomas e do histórico familiar. 
 
A boa notícia é que existem alguns passos que 
podem ajudá-lo a evitar as recaídas da depressão. 
 
• Tente ser ativo e praticar exercício físico; 
• Definir metas realistas para si mesmo; 
• Tente passar tempo com outras pessoas e converse com 
um amigo ou parente de confiança; 
• parente de confiança; 
• Tente não se isolar e deixe que os outros o ajudem; 
• Adiar decisões importantes, como se casar ou se divorciar, 
ou mudar de emprego até que você se sinta melhor; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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24 
 
 
 
 
Atenção ao trabalho 
 
É recomendado manter a mente ocupada com 
atividades agradáveis. No entanto, manter uma 
rotina com atividades demais, pode se tornar 
um problema. 
 
Sentir-se oprimido cria 
estresse, e o estresse é um fator 
de risco para a depressão. Além 
disso, experiências estressantes 
podem tornar os sintomas de 
ansiedade e depressão 
 
ainda mais graves. 
 
 
 
É muito importante conhecer os próprios limites e tentar manter 
uma vida equilibrada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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25 
 
 
 
 
Exercite-se 
regularmente 
 
Sabe qual é uma das melhores maneiras de 
prevenir a depressão? A prática de 
exercícios físicos. 
 
O exercício parece ser um antidepressivo por si só 
 
e pode agir como um antídoto para o estresse. 
 
 
Exercício físico ameniza a depressão, bem como a terapia 
cognitivo-comportamental (TCC) ou antidepressivos. 
 
Uma combinação de resistência e aeróbica parece 
 
ser melhor do que exercícios aeróbicos sozinhos. Exercícios 
com foco meditativo como mindfulness, tai chi e yoga, também 
contribuem para uma melhora dos sintomas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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26 
 
 
 
 
Seja voluntário 
 
O trabalho voluntário e a compaixão podem 
melhorar sua saúde mental e ajudá-lo a viver. 
 
Voluntariado significa sair do sofá e sair de casa, então nos torna 
mais fortes e mais aptos fisicamente. Pessoas mais ajustadas 
fisicamente tendem a lidar melhor com o estresse, o que pode 
ajudá-las a ter uma vida mais longa e livre da depressão. 
 
Conexões sociais podem 
ser boas para nós. Quando nos 
conectamos com outras pessoas, 
abrimos espaço para doar e 
ajudar o próximo e isso inclui 
muito contato visual e sorrisos. 
 
Tais interações liberam um hormônio chamado oxitocina, que 
nos ajuda a ficar mais atentos e cuidar dos outros, e também 
nos ajuda a lidar melhor com o estresse. O voluntariado é uma 
boa maneira de conhecer outras pessoas, fazer amizades 
 
e unir-se a crenças e objetivos comuns. Pode nos dar uma 
sensação profunda de felicidade, que também está associada 
a vidas mais longas e saudáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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27 
 
 
 
 
Evite drogas e álcool 
 
 
 
 
Fique longe de álcool e drogas especialmente 
ilegais, que podem interferir com 
medicamentos para depressão e alterar 
o seu humor – e não de um jeito bom. 
 
O álcool é um depressor, e muitas drogas 
 
empobrecem a serotonina e a dopamina, que 
são importantes neurotransmissores em 
relação ao humor. Recomenda-se fortemente 
que pessoas em tratamento contra depressão 
se abstenham de álcool, 
 
mesmo socialmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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28 
 
 
 
 
Cultive a gratidão 
 
 
A gratidão é uma atitude e um estilo de vida que demonstraram 
ter muitos benefícios em termos de saúde, felicidade, satisfação 
com a vida e a forma como nos relacionamos com os outros. Ela 
anda de mãos dadas com a atenção plena em seu foco no 
presente e a apreciação pelo que temos agora, em vez de 
querer mais e mais. 
 
Sentir e expressar gratidão 
transforma nosso 
foco
 
mental em positivo, o 
 
que compensa a tendência 
natural do nosso cérebro de se 
concentrar em ameaças, 
preocupações e aspectos 
negativos da vida. 
 
Como tal, a gratidão cria emoções positivas, como alegria, amor 
e contentamento, que colaboram para minimizar sensações 
negativas, como a ansiedade. Promover a gratidão também pode 
ampliar seu modo de pensar e criar ciclos positivos 
 
de pensamento e comportamento de maneira saudável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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29 
 
 
 
 
Seja gentil com você 
 
Reserve tempo para cuidar de você! 
 
Reserve momentos diários para fazer atividades 
que lhe tragam alegria. É possível ler um livro, 
escrever, desenhar, ouvir sua banda favorita ou 
tocar um 
 
instrumento musical. 
 
Teve um dia difícil? Reuniões 
pesadas ou uma discussão 
inesperada? Permita- 
-se desligar. Relaxe, 
 
mentalize pensamentos 
positivos, faço algo que 
lhe agrade. Se cometeu 
alguma falha, perdoe-se! 
Absorva o aprendizado e 
tente não ficar remoendo 
o que passou. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referências 
 
 
American Psychiatric Association (APA). Diagnostic and Statistical Manual of Mental 
Disorders, Fifth Edition (DSM-V). Arlington, VA: American Psychiatric Association, 2013. 
 
Depression. National Institute of Mental Health. 
Disponível em: https://www.nimh.nih.gov/health/topics/depression/index.shtml 
 
Distimia: mau humor pode significar depressão. Vittude. 
Disponível em: https://www.vittude.com/blog/distimia-sintomas-tratamento/ 
 
Mais de 75 mil pessoas foram afastadas do trabalho por depressão em 2016. O Globo. 
Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/mais-de-75-mil-pessoas-foram-a-
fastadas-do-trabalho-por-depressao-em-2016-20913028#ixzz5HezbI2K3‘Pensei em me matar’: 1 em 4 mulheres sofrem de depressão pós-parto no Brasil. 
BBC. 
Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/03/160308_pesquisa_ 
fiocruz_depressao_parto_jp 
 
Persistent depressive disorder (dysthymia). Mayo Clinic. 
Disponível em: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/persistent-depressi-
ve-disorder/symptoms-causes/syc-20350929 
 
TDPM: uma TPM grave que pode causar até autolesão. Estadão. 
Disponível em: https://emais.estadao.com.br/noticias/comportamento,tdpm-uma--
tpm-piorada-que,70001717827 
 
What is depression? American Psychiatric Association (APA). 
Disponível em: https://www.psychiatry.org/patients-families/depression/what-is-de-
pression 
 
What is Premenstrual Dysphoric Disorder? WebMD. 
Disponível em: https://www.webmd.com/women/pms/premenstrual-dysphoric-disor-
der#1 
 
 
 
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