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Leishmaniose nos gatos: Sintomas, Diagnóstico e Tratamento ATIVIDADE TRANSVERSAL INTRODUÇÃO METODOLOGIA DISCUSSÃO REFERÊNCIAS CONCLUSÃO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA CAVALCANTE, H. B / SILVA, C. A / REZENDE, D.G / JUNIOR, J. W / SERRÃO, L. B / NETO, M. F / SANTIAGO, N. L ; As leishmanioses são enfermidades causadas por micro- organismos protozoários do gênero Leishmania. Este protozoário é digenético e se apresenta sob duas formas: uma flagelada denominada promastigota, que é encontrada no tubo digestivo do inseto vetor e em alguns meios de cultura artificiais, e a outra forma é aflagelada denominada de amastigota, que é intracelular obrigatória, sendo encontrada nas células do sistema fagocitário dos hospedeiros vertebrados. O modo de transmissão habitual do protozoário é através da picada de insetos vetores, pertencentes às várias espécies de flebotomíneos. A leishmaniose é uma infecção zoonótica que afeta animais selvagens, animais domésticos e o homem. MEDICINA VETERINÁRIA Este trabalho tem como principal objetivo explanar sobre a doença causada pela picada de fêmeas de flebotomíneos infectadas com parasitos do gênero Leishmania spp. (leishmaniose felina), o conteúdo aqui abordado, denotam as características do protozoário e da doença, assim como seu curso clínico no animal felino acometido, além de formas de diagnóstico e tratamento da doença. O trabalho apresenta-se em forma de uma pesquisa básica, foi utilizado recursos e materiais já elaborados para a realização do mesmo, constituindo-se de livros e artigos científicos. Além disso, a pesquisa classifica-se como qualitativa bibliográfica, uma vez que, não há relevância quanto à estimação de valores numéricos e sim quantitativo, todavia, busca investigar e ressaltar estudos a respeito de fatos e situações aqui citados para desenvolver melhor conhecimentos. Buscamos a mobilização dos cidadãos principalmente tutores para que o processo de diagnostico e tratamento do seu animal seja o mais rápido e eficaz e visar o combate do seu vetor flebotomíneo (mosquito palha) evitando a transmissão entre espécies e evitar uma zoonose deixando explicito que a leishmaniose é uma questão sanitária. Pesquisas no município da região metropolitana de belo horizonte onde a doença é endêmica mostrou que nos domicílios com melhores condições sanitárias o efeito da intervenção obteve melhores resultados (TESE DSC M.N. BARBOSA 2014),onde regiões que não se tem saneamento básico estão propicias a doença. Quando se iniciou o trabalho e pesquisa, constatou-se que deveríamos compreender todo o conceito referente a LEISHMANIOSE FELINA e quão importante é mediante à Saúde Pública. Diante disso, a pesquisa teve como objetivo geral, conhecer os pontos âncora para o início ao combate a epidemiologia. O objetivo específico inicial era entender todo o diagnóstico, saber que o mesmo parte de um exame laboratorial parasitológico. Saber que o gato doméstico é um dos mamíferos susceptíveis á infecção por Leishmaniose spp e por ser uma espécie crescente como pet. Podendo assim, saber que os felinos podem ser infectados mesmo assim apresentarem-se assintomáticos. GARRIDO, J. M. D. C. B. G. Contribuição para o estudo da prevalência da infecção por Leishmania infantum em gatos domésticos e errantes nos distritos de Lisboa e Viseu. universidade de Lisboa. Lisboa, p. 115. 2012. PIRAJÁ, G. V. LEISHMANIOSE FELINA: REVISÃO DE LITERATURA. Veterinária e Zootecnia, Botucatu, p. 14, junho 2013. ISSN 2178-3764. PIRAJÁ, G. V.; LUCHEIS, S. B. IMPORTÂNCIA DO GATO NO CICLO DA LEISHMANIOSE. REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA, Garça/SP, n. 17, p. 8, julho 2011. ISSN 1679-7353. 1.1 Leishmaniose Felina De acordo com a organização Mundial da Saúde ,a Leishmaniose Visceral aguda, ela ocorre em 47 países e tem como agente etiológico 3 espécies, Leishmania Donovan , na Índia e norte da África, Leishmania infantum na China, Ásia central, Europa e África, Leishmania chagasi, na América do sul e Central (CAMARGO et al,2007). De uma maneira geral, o quadro clínico na leishmaniose felina é inespecífico e se assemelha ao quadro clínico observado na espécie canina, dificultando o diagnóstico (SHAW et al., 2001; SIMÕES) 1.2 Sintomas Gatos infectados podem apresentar lesões ulceradas com presença de sangue na região do focinho, e nódulos nas bordas das orelhas. Gengiva estomatite crônica, linfadenomegalia, lesões cutâneas, lesões oculares, mucosas hipocoradas, hepatomegalia, icterícia, caquexia, febre, vômitos, diarreia, descarga nasal crônica, esplenomegalia, dispneia e aborto são alguns sinais inespecíficos que vem sendo relatadas ao se diagnosticar gatos infectados por Leishmania spp. (PADUA, 2017). 1.3 Diagnóstico São realizados principalmente pelos exames parasitológicos, imunológicos (RIFI) e (ELISA) e moleculares (Reação de Cadeia em Polimerase- PCR) (44). A técnica mais utilizada na rotina para pesquisa de anticorpos anti-Leishmania é a Reação de Imunofluorescência Indireta – RIFI. Os exames parasitológicos, baseados na demonstração de formas amastigotas do parasita, permitem o diagnóstico definitivo da infecção. Também pode-se realizar punção dos linfonodos ou de medula óssea, sendo o material coletado corado com Giemsa, para a busca das formas amastigotas. 1.4 Tratamento O tratamento para a doença, tanto canina como felina, é contraindicado no Brasil, de acordo com a Portaria Interministerial nº 1.426, de 11 de julho de 2008, a qual proíbe o tratamento de cães com LV, por não existir até o momento uma garantia de que os fármacos existentes sejam eficazes ou que haja redução na transmissão da doença, ou ainda que o animal não se mantenha como reservatório, vetando em todo território nacional o tratamento da LV em cães infectados ou doentes com produtos de uso humano ou produtos não registrados no MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
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