Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br 1.SÓLIDOS PARTICULADOS: PROPRIEDADES E ESCOAMENTO DE SÓLIDOS PARTICULADOS. COMPETÊNCIAS Aprender: A formular e conceber soluções de engenharia, sendo capaz de empregar as representações simbólicas adequadas, bem como assimilar as unidades de medida de grandezas físicas e químicas; A identificar e caracterizar os procedimentos operacionais e os aspectos práticos de sistemas sólidos As principais técnicas de caracterização de sólidos particulados. INTRODUÇÃO Nossa vida está repleta de matéria e energia. O estudo da matéria é competência chave de químicos e engenheiros químicos. A matéria aplicada a indústria estará apresentada como materiais nos três estados físicos básicos: sólido, líquido e gasoso. Como primeiro assunto de operações unitárias, trataremos os sólidos, cuja característica principal é apresentar volume e forma definidos, como sendo um tipo de material que apresenta resistência à deformação, podendo ser utilizados não somente como matéria-prima ou produto final, mas também na constituição de recipientes e embalagens que poderão contém sólidos, líquidos ou gases. Como exemplo tomemos um prédio com paredes, piso e telhado sólidos, com tanques sólidos fechados, contendo etanol líquido, outro com gasolina líquida e botijões sólidos hermeticamente fechados contendo um GLP (Gás Liquefeito do Petróleo) sob pressão, que para uso deve ser despressurizado, tornando-se um combustível que flui por mangueiras e dutos até seu ponto de queima. Assim sólidos são amplamente utilizados na indústria, seja na parte estrutural, física, como insumos ou produtos. 1.1. FOCO INDUSTRIAL A aplicação de sólido como insumo na indústria, carece da necessidade de sua moagem, purificação, separação e principalmente a caracterização, onde em operações unitárias serão apresentados como sólidos particulados.. Tecnologias como adsorção, ciclones, elutriação, filtração, floculação, secagem e sedimentação, todas objeto de estudo das operações unitárias, envolvem a necessidade do conhecimento dos sólidos particulados. Sólidos particulados, além de apresentarem uma composição química, também serão classificados quanto suas propriedades físicas e morfológicas como a porosidade, o Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br tamanho e distribuição de poros, a massa específica e a área específica, sendo seu entendimento aplicável na compreensão de fenômenos que regem uma determinada operação unitárias (CREMASCO, 2018) Características físicas estas, que associadas a composição química deste sólido, o tornam substâncias aptas para moagem, separação e segregação, onde serão aplicáveis as tecnologias já listadas como adsorventes em filtros e colunas, em reatores para hidrogenação, oxidação, desmineralização, dentro outras operações inerentes ao segmento de operações unitárias. 1.2. POROSIDADE É a medida da fração de espaços vazios de uma partícula ou de um aglomerado de partículas, onde qualquer material através do qual é possível encontrar uma “passagem” contínua de um lado para o outro deste, objeto geralmente é dito poroso (CREMASCO, 2018). Na figura 1 esquema apresentando os diferentes tipos de poros em um sólido. Figura 1: esquema apresentando os diferentes tipos de poros em um sólido quanto à forma: (T) poro de transporte, (A) poro aberto, (F) poro fechado e (G) poro tipo gaiola (CLAUDINO, 2003) Através de microscopia e software de tratamento de imagens é possível a visualização da porosidade dos materiais, conforme apresentado na figura 2. Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br Figura 2 – fotografia de uma espuma cerâmica (a) e comparação de imagens 3D e 2D (b) capturadas com microCT (MOREIRA, 2013). Já a microscopia de varredura eletrônica (MVE), figura 3, outra técnica para visualização da porosidade da amostra. Os poros da partícula poderão ser classificados pelo seu tamanho (CREMASCO, 2018) macroporos maior que 50nm (nanômetros), mesoporos entre 2 e 50nm, microporos entre 0,6 e 2nm e ultramicroporos menor que 0,6nm. Figura 3 – Imagem capturada com MEV de uma amostra titânio granulado com aumento de (a) 50X, (b) 100X, (c) 500X e (d) 2500X (MOREIRA, 2013). 1.2. MASSA ESPECÍFICA Relação entre a massa dos grãos do material e o seu volume real. Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br Esta característica poderá ser avaliada via técnica de picnometria, sendo para isto necessário , onde o procedimento simplificado será: a. Pesar uma porção da amostra sólida, segregar e considerá-la como m1; b. Utilizar uma vidraria volumétrica, picnômetro ou balão volumétrico, conforme visto na figura 4, pesá-lo e considerar m2; Figura 4 – Vidrarias volumétricas, picnômetro (a) e balão volumétrico (b), utilizadas para determinação da massa específica de sólidos particulados. c. Introduzir água pura (deionizada, desmineralizada, destilada ou osmolisada) a vidraria volumétrica e pesar, considerando m3; d. retirar aproximadamente 50% do volume de água da vidraria volumétrica e adicionar a amostra pesada sólida (m1). Logo em seguida completar o volume nominal da vidraria com água pura, pesar o conjunto, considerando m4. OBS: importante sempre expulsar todo ar, principalmente no formado de bolhas, do interior do instrumento volumétrico, aderido nas paredes e partículas sólidas disperso na água, para isto podendo ser utilizado ultrassom ou outra técnica. Uma vez entendido as etapas da caracterização dos materiais, primeiro deverá ser realizado a determinação da massa da água, através da equação 1. m água = m3-m2 equação 1 Como o instrumento utilizado é volumétrico, este deverá ser calibrado, para que seu volume seja exato, e o volume de água equivalente ao volume do instrumento, sendo chamado de Vágua. Para determina a massa específica da água deverá ser aplicada a equação 2. rho água = m água / Vágua equação 2 Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br Obtida a massa específica da água, através da equação 3, será obtido o volume da amostra sólida. Vamostra sólida = (m4 – m3) / rho água equação 3 Por fim, a massa específica da amostra sólida, portanto do sólido particulado, será obtida pela aplicação da equação 4. rho amostra sólida = m1 / Vamostra sólida equação 4 A unidade no SI (Sistema Internacional) da massa específica será g/cm^3 (gramas por centímetro cúbico). 1.3. ÁREA ESPECÍFICA SUPERFICIAL A análise da Área Superficial Específica é de suma importância no controle de qualidade de um produto. O estudo deste parâmetro mantém correlação direta com propriedades físicas fundamentais de tamanho de partículas, energia de superfície, e a uniformidade/porosidade do material (NANOBUSINESS, 2020). Na figura 5 pode ser observado o conjunto de sólidos particulados, de uma amostra de areia e cobre, note que individualmente cada partícula apresentara uma morfologia a qual será relevante para determinação dasua área superficial. Figura 5 – a esquerda areia e a direita cobre. A partícula quando observada individualmente poderá apresentar diferentes formatos, como um cubo, esfera, prolato, etc. porém sob um ponto de vista da engenharia busca- se considera-la uma esfera, afim de simplificar os cálculos. Assim toda substância apresentará como uma de suas propriedades, seu grau de esfericidade (phi). A definição clássica de esfericidade é atribuída a Wedell em 1932, que estabelece com a razão Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br entre o diâmetro de uma esfera de igual volume ao volume departículas e o diâmetro da menor esfera circunscrita de diâmetro, dp (CREMASCO, 2018). Como a determinação do diâmetro individual de cada partícula, na prática é de difícil obtenção, para o estudo dos sólidos particulados utiliza-se a técnica de granulometria para a determinação do diâmetro médio. Este ensaio consiste em colocar os sólidos particulados no topo de peneiras selecionadas conectadas e ligadas ao uma base vibratória, podendo o conjunto ser observados na figura 6. Figura 6 – A esquerda agitador eletromagnético com conjunto de peneiras acoplados para ensaio granulométrico, a direita, demonstrativo de retenção decrescendo espaçamento da malha e consequente tamanho de partícula. O ensaio granulométrico consiste em separar o sólido particulado por diferença de diâmetro, onde as partículas menores que o orifício serão transportadas através deste por caberem naturalmente no espaçamento. A figura 7 apresenta o diâmetro equivalente ao espaçamento e a correlação com a unidade usual de peneira em mesh. Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br Figura 7 – unidade de medida peneiras e diâmetro equivalente (adaptado CREMASCO, 2018). O exemplo 1.1 que segue, apresenta a caracterização de uma amostra de um sólido particulado: Uma empresa farmacêutica prepara comprimidos com princípio ativo paracetamol, para isto necessita dispersar este em uma base excipiente em pó. A base apresentou o seguinte resultado após o ensaio granulométrico. Tabela 1 – resultado de um ensaio granulométrico. Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br xi = quantidade percentual de sólidos particulados retidos na peneira, segundo equação 5. xi(%) = (mi / mT) *100 equação 5 mi= massa de sólidos particulado retido na peneira. mT= massa total de sólidos particulados inserido na primeira bandeja para o ensaio granulométrico. A partir desta tabela pode ser obtido o diâmetro médio Di, segundo equação 6 e o percentual de retenção acumulado por peneira Xi, segundo equação 7. Di = ( di + d(i+1) )/ 2 equação 6 di = diâmetro do espaçamento da peneira superior em micrometros d(i+1) = diâmetro do espaçamento da peneira inferior em micrômetros Xi(%) = 100% - xi(%) equação 7 Aplicando as equações 6 e 7 a tabela 1 obteremos a tabela 2: Tabela 2 – apresenta o tratamento dos dados obtidos do ensaio granulométrico. Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br Partindo da tabela 2 é possível obter os gráficos de retenção das partículas por diâmetro médio das peneiras (Di x xi), figura 8 e o percentual acumulado de retenção por diâmetro médio das peneiras (Di x Xi), figura 9. Figura 8 - Retenção das partículas por diâmetro médio das peneiras Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br Figura 9 - Percentual acumulado de retenção por diâmetro médio das peneiras Pela avaliação gráfica é possível observar o perfil granulométrico da amostra, onde através dela poderá ser determinando o diâmetro médio das partículas que compõe a amostra. O diâmetro médio de Sauter (dpS), apresentado na equação 8, é o diâmetro da partícula cuja relação volume/superfície, é a mesma para todas as partículas presentes em uma certa amostra, sendo esta determinação a mais utilizada em sistemas particulados, de transferência de calor e massa, cinética e catálise (CREMASCO, 2018) dpS =1/ soma da relação de todas peneiras pelo diâmetro médio (xi/Di) equação 8 Na tabela 3 o resultado do diâmetro médio obtido no exemplo trabalhado. Tabela 3 – Determinação do diâmetro médio de Sauter. Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br A partir do diâmetro médio da partícula, será possível o cálculo da área projetada para partícula (Ap), sendo apresentada na equação 9. Ap = (dpS^2 * pi)/4 equação 9. pi= 3,14159265359 dpS = diâmetro médio da partícula de Sauter Por fim, para obtenção da área específica superficial, será necessário avaliar a porosidade da partícula, considerando que quanto maior a porosidade da mesma, maior será sua área superficial. A figura 10 apresenta a área específica superficial de uma partícula. Figura 10 - representação da área superficial de uma partícula, sendo considerada somente a linha contínua. (CREMASCO, 2018) Existem técnicas especiais utilizadas para determinação da porosidade de partículas, que servirão como base para avaliação da área interna superficial de partículas. 1.4. MORFOLOGIA Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br A forma das partículas desempenha papel essencial em vários aspectos envolvendo sistemas particulados, influenciando, por exemplo, o valor da velocidade terminal, bem como na superfície de contato das partículas (CREMASCO, 2018). A figura 11 apresenta um padrão de imagens de arredondamento. Figura 11 – padrão de imagens de arredondamento (Mc LANE, 1995; adaptado do CREMASCO, 2018). Lembrando que para realização dos cálculos, buscar-se-á comparar a partícula com uma esfera, podendo phi variar entre 0 (nada esférico) e 1 (totalmente esférica). 1.5. ESCOAMENTO DE SÓLIDOS PARTÍCULADOS Uma vez conhecida as características físicas e morfológicas das partículas, partimos para a compreensão do comportamento destas quando em conjunto, onde operações de separação serão uma consequência da descrição do escoamento das fases fluídas e particuladas. Individualmente uma partícula sofre forças de campo, sustentação, empuxo e arraste, quanto esta se deslocando em um fluído, ver figura 12. O predomínio da força sobre a partícula será uma consequência de sua massa específica, diâmetro e esfericidade, na qual por meio desta propriedades será possível prever seu comportamento frente ao fluxo de um fluído. Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br Figura 12 – forças de atuação sobre uma partícula. Será a força de arraste, representada pela resistência direta da partícula em ser arrastada pelo fluído, a principal força responsável pela determinação da mudança de posição da partícula. A força de arraste será expressa por meio do coeficiente de arraste CD, que depende do número de Reynolds da partícula, o que é definido pelo quociente do produto da massa específica, diâmetro da partícula e vetor velocidade relativa pela viscosidade dinâmica. O regime de escoamento será governando por forças viscosas, onde ao aumentar o valor da velocidade relativa (aumentando a velocidade do fluído e/ou diminuindo a velocidade da partícula) ou diminuindo a consistência do fluído, as forças inerciais tornam-se importantes alterando desta forma o coeficiente de arraste. Então, para separação das partículas de um fluídos, será necessário conhecer a velocidade terminal da partícula, a qual será diretamente proporcional ao diâmetro da partícula, gravidade e diferença de massa específica do fluído e da partícula, e inversamente ao coeficiente de arraste e sua massa específica. 1.6. VELOCIDADE TERMINAL Será a velocidade que a partícula atinge após esta estabilizar-se no fluído e tornar-se constante. O conhecimento desta grandeza será essencial para elaboração de projeto de separadores gás-partícula, líquido-partícula, como ciclones, câmara gravitacional, elutriadores, decantadores, etc. Serão duas as formas para obtenção da velocidade terminal, para partículas esféricas e não esféricas. Para partículas esféricas seguir a sequência de cálculos: equações 10 coeficiente de arraste (CDRe^2), equação 11 número de Reynold (Re) e equação 12 velocidade terminal da partícula (vt),sendo necessário dados como massa específica do fluído (rhof), viscosidade cinemática (visccin) ou dinâmica (viscdin) do fluído, gravidade (g), Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br massa específica da partícula (rhop) e diâmetro (médio da) partícula (dp=dpS). Atenção para a consistência entre as unidades de medida. CDRe^2= (4/3)*(((rhop/rhof)-1)*g*dp^3)/visccin^2 equação 10 Re = [(CDRe^2/24)^(-0,95) + (CDRe^2/0,43)^(-0,95/2)]^(-1/0,95) equação 11 vt=Re*visccin/dp equação 12 Para partículas não esféricas seguir a sequência de cálculos: equações 13 coeficiente K1(K_1), 14 coeficiente K2(K_2), 10 coeficiente de arraste (CDRe^2), 15 número de Reynold esférico (Resf) e 12 velocidade terminal da partícula (vt), sendo necessário dados como esfericidade (esfer=phi), massa específica do fluído (rhof), viscosidade cinemática (visccin) ou dinâmica (viscdin) do fluído, gravidade (g), massa específica da partícula (rhop) e diâmetro (médio da) partícula (dp=dpS). Atenção para a consistência entre as unidades de medida. K_1 = 0,843*LOG10(esfer/0,065) equação 13 K_2 = 5,31 - 4,88*esfer equação 14 CDRe^2= (4/3)*(((rhop/rhof)-1)*g*dp^3)/visccin^2 equação 10 Resf = [(K_1*CDResf^2/24)^(-1,2) + (CDResf^2/K_2)^(-1,2/2)]^(-1/1,2) equação 15 vt=Re*visccin/dp equação 12 Exemplo 1.2: Obtenha a velocidade de uma partícula esférica d e água que apresenta massa específica 1g/cm^3 e diâmetro igual a 5mm, que cai do ceu a 20°C (rho ar= 1,206kg/m^3 e viscosidade dinâmica 2,0E-5 N*s/m^2) vt=1098,9cm/s Na figura 13 memória de cálculo para determinação da velocidade terminal do exemplo 1.2. Figura 13 – memória de cálculo para determinação da velocidade terminal do exemplo 1.2. Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br Desta forma, a necessidade da obtenção da velocidade terminal da partícula será crucial, pois será com esta que o engenheiro irá determinar a velocidade do fluído, onde se o objetivo for levar partículas com massa específica ou diâmetro diferente, bastará ajustar a velocidade do fluído a velocidade terminal da partícula, onde velocidade de fluído maior arrasta a partícula, menor permite que ela sedimente. Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br LEITURA COMPLEMENTAR CAPÍTULO 6 e 7 : CREMASCO, Marco A. – Operações unitárias em sistemas particulados e fluído mecânica e outros trabalhos – 3°ed. São Paulo, Blucher, 2018. REFERENCIAL CREMASCO, Marco A. – Operações unitárias em sistemas particulados e fluído mecânica e outros trabalhos – 3°ed. São Paulo, Blucher, 2018. CLAUDINO, Andréia – Preparação de carvão ativado a partir de turfa e sua utilização na remoção de poluentes – Dissertação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química UFSC, Florianópolis, 2003. MOREIRA, Anderson C. – Análise da influência da morfologia porosa de implantes de titânio no processo de crescimento ósseo – Tese do Programa de Pós Graduação em Ciências e Engenharia de Materiais, Florinópolis, 2013. NANOBUSINESS - Acessado em 30/06/2020 às 19:18 - http://nanobusiness.com.br/servicos/ensaios-analises-tecnicas/area- superficial-especifica-bet Mc LANE, M. – Sedimentology - New Youk; Oxford University Press, 1995
Compartilhar