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Alfabetização e Linguística
Questão 1
Assinale a alternativa correta:
Qual o nome do método que surgiu para responder as critica feita aos métodos sintéticos e aos métodos analíticos.
Escolha uma:
a. Método Sintético
b. Métodos Analíticos
c. Método Misto 
Muito bem!
d. Método Fônico
e. Método Silábico
Questão 2
Uma criança de Sete anos que entra na escola para se alfabetizar já é capaz de:
Escolha uma:
a. desenvolver se desligando  do período operatório-formal, libertando-se do concreto e situando o real em um conjunto de transformações.
b. iniciar os processos de pensamento hipotético-dedutivos.
c. apresentar grandes dificuldades e admiram os mais velhos e com a ajuda desses mais velhos conseguem se desenvolver.
d. entender e falar a língua portuguesa com desembaraço e precisão, nas mais diversas circunstâncias da vida. 
Muito bem!
e. se localizar espacialmente e memoriza os caminhos de casa para locais próximos, ir e vir, sabendo a direção.
Questão 3
Assinale a alternativa correta.
Escolha uma:
a. O professor não deve explicar para a criança que a escrita se dá da esquerda para a direita da página.
b. O trabalho de alfabetização independe de qualquer habilidade prévia da criança.
c. Quando a criança não conseguir resolver uma questão, o ideal é falar constantemente sobre o seu erro, principalmente sobre as trocas de letras.
d. Não faz sentido o professor trabalhar símbolos com as crianças que vão iniciar o processo de alfabetização.
e. Brincar de ler pequenos textos poéticos; reproduzir os textos dos alunos na lousa pode ser um bom exercício para a alfabetização. 
Muito bem!
Questão 5
Lectoescrita significa:
Escolha uma:
a. Habilidade de memorização.
b. Habilidade adquirida de poder ler e escrever. 
Muito bem!
c. Habilidade comunicativa.
d. Habilidade de raciocínio lógico.
e. Habilidade de assimilação de textos com palavras.
Questão 6
Assinale a alternativa correta.
Escolha uma:
a. Em português existem palavras sem vogal que tem significado simbólico na mídia.
b. Só falantes analfabetos é que dizem tardi; istrela.
c. Em português, não existem palavras sem vogal. 
Muito bem!
d. Trocar letras nas palavras não tem problema nenhum, pois a palavra continua sendo a mesma.
e. Escrever Leda em lugar de Lenda não implica palavras diferentes.
Questão 6
Assinale a alternativa correta.
Escolha uma:
a. Em português existem palavras sem vogal que tem significado simbólico na mídia.
b. Só falantes analfabetos é que dizem tardi; istrela.
c. Em português, não existem palavras sem vogal. 
Muito bem!
d. Trocar letras nas palavras não tem problema nenhum, pois a palavra continua sendo a mesma.
e. Escrever Leda em lugar de Lenda não implica palavras diferentes.
Questão 7
Na região da laringe, encontra-se um importante órgão para a fonação.
Assinale a alternativa correta que indica o nome desse orgão:
Escolha uma:
a. pulmão
b. epiglote
c. cordas vocais. 
Muito bem!
d. traqueia
e. diafragma
Questão 8
Assinale a alternativa correta.
Escolha uma:
a. Há cinco fonemas vocálicos em Língua Portuguesa.
b. Em um som nasal: o ar sai somente pela boca.
c. A diferença entre canta  e  cata reside apenas na oposição vogal oral x vogal nasal. 
Muito bem!
d. A diferença entre pôde e  pode está no fato de / o / ser uma vogal aberta, enquanto // é uma vogal aberta.
e. O número de fonemas vocálicos e de letras é o mesmo em Língua Portuguesa.
Questão 9
Assinale a alternativa em que só ocorram monossílabos átonos
Escolha uma:
a. Pê, pôr, de
b. Pá, pé, pó,
c. Em, de, por 
Muito bem!
d. As, às, ás
e. De, por, pôr
Questão 10
Assinale a alternativa correta
Escolha uma:
a. Falar tchia ou tia, implica palavras diferentes.
b. A escrita é fruto do conhecimento individual.
c. A escrita não é fruto de convenção social.
d. O acento permite-nos distinguir palavras diferentes. 
Muito bem!
e. Na escrita, a entonação não é importante.
Questão 11
Leia a piada abaixo e assinale a alternativa correta
O homem assiste à TV com a janela aberta. Um amigo que passa, cumprimenta:
- Firme, cumpadri?
- Não cumpadre! Futebor!
Escolha uma:
a. “Cumpadri” é uma variação livre, isto é, depende da vontade do falante.
b. “Cumpadri” é uma variação comum a qualquer falante; enquanto “futebor” é específica a falantes não-escolarizados. 
Muito bem!
c. “Cumpadri”  e “Futebor” está transcrevendo o som na escrita
d. Os dois falantes sabem exatamente o que estão dizendo.
e. A palavra “firme”, para os dois interlocutores tem o mesmo significado.
Questão 12
Numa sala de aula de terceiro ano do ensino fundamental, com crianças oriundas de várias regiões do Brasil, um aluno pronunciou a palavra olho como [oio]. Outra criança da turma chamou-lhe a atenção, corrigindo-lhe a fala. A professora aproveitou a oportunidade e pediu a todos para que, a partir dali, falassem sempre como se escreve, ou seja: os que falassem [sau] deveriam sempre falar [sal]; os que falassem [viage] deveriam sempre falar [viagem]; os que falassem [bodi] deveriam sempre falar [bode]; os que falassem [cantano] deveriam sempre falar [cantando]. Rapidamente as crianças perceberam que ficou muito difícil falar e que seria impossível falar sempre exatamente como se escreve. A professora aproveitou para explicar que ninguém fala exatamente como se escreve. Essa professora sabe que:
Escolha uma:
a. a língua portuguesa escrita não é fonética. 
Muito bem!
b. a correspondência entre os sons da fala e a escrita fonética é invariável.
c. as variações dialetais de origem social e regional devem ser superadas.
d. as variações da língua falada têm significados afetivos e culturais.
e. as relações arbitrárias e não perfeitas entre sons e letras são raras.
Questão 13
Na obra “E as crianças era difíceis – a Redação na escola” , pesquisadora Eglês Franchi apresenta caminhos a serem tomados para a abordagem da oralidade. Assinale qual o objetivo desta pesquisa:
Escolha uma:
a. a variação língua, social e econômico de cada aluno (a) para, em seguida, traçar caminhos para questões de alfabetização.
b. consistia em analisar o escolar e enfocar especialmente a linguagem oral, para depois integrar a transmissão do conhecimento escolar.
c. Avaliar a aquisição de linguagem em geral assumindo apenas a oralidade útil, a fala afinada com as ações no mundo.
d. apresentar uma reflexão sobre os potenciais da cultura oral na sala de aula, sobretudo quando relacionados aos da escrita.
e. a variação linguística, para, em seguida, traçar caminhos para questões de alfabetização, a autora aborda alguns passos a serem seguidos. 
Muito bem!
Questão 14
“É aquela pertencente a um grupo específico de pessoas. Neste caso, podemos destacar as gírias, as quais pertencem a grupos de surfistas, tatuadores, entre outros; a linguagem coloquial, usada no dia a dia das pessoas; e a linguagem formal, que é aquela utilizada pelas pessoas de maior prestígio social”. De qual Variação linguística estamos falando:
Escolha uma:
a. Variação da Alfabetização
b. Variação Histórica
c. Variação Regional
d. Variação Social 
Muito bem!
e. Variação Sócio Econômico
Questão 15
O que trata um “Não-texto”?
Escolha uma:
a. Texto com palavras soltas que não formam textos, mas frases soltas. 
Muito bem!
b. Textos que fazem sentidos, pois são parte do cotidiano do aluno.
c. Textos poéticos.
d. Textos somente com imagens.
e. Textos de difícil compreenção que devem ter intervenção do professor (a).
Questão 16
(ENADE/2003 – modificado)
 
 “Não se trata de condenar a escola ou a relação desta com a leitura. Leitura e escola (...) estão em constante interação. Logo, tal relação não é apenas inevitável, antes pode ser fecunda e estimulante. Não é a escola que mata a leitura, mas o excesso de didatismo, a burocracia do ensino acoplado a regras preestabelecidas, as normas rígidas e castradoras. Em suma, o uso inadequado de textos fragmentados, deslocados, manipulados levaria à subordinação do leitor ao jugo escolar.”
(Fonte: PAULINO, Graça et al. Tipos de textos, modos de leitura.Belo Horizonte: Formato Editorial, 2001, p.28-9).
 
De acordo com as ideias contidas no texto acima, acerca da relação entre escola e leitura, está incorreta a alternativa:
Escolha uma:
a. Não é fundamental que a escola desenvolva o hábito de leitura. 
Muito bem!
b. A relação entre escola e leitura pode ser saudável.
c. Atitudes menos controladoras, menos didáticas, menos rígidas podem contribuir para formar o leitor.
d. As práticas inadequadas de leitura levam o aluno a não gostar de ler.
e. O professor deve estimular situações de leitura autônoma.
Questão 17
A questão abaixo foi extraída do ENADE/2005. Leia-a e responda ao que se pede:
A professora Maria Amélia, que atua no Ensino Fundamental, trabalha a literatura infantil como uma das possibilidades de alargamento dos horizontes cognitivos do leitor iniciante. Com essa abordagem, deseja ir além com o seu grupo da “alfabetização”, entendida como o processo de codificação/decodificação de sons e letras visando ao letramento. Maria Amélia organizou uma atividade de leitura do seguinte texto:
A FESTA
Renata está noiva do amigo Rodrigo. No dia da festa de noivado, Rodrigo dá um baile para os seus convidados. O baile está muito animado. Mas vejam só que confusão! No meio da festa, Rodrigo tropeça, cai de cara no bolo e se estatela no chão!
Renata muda de opinião:
- Rodrigo é um bobalhão! Este noivo não quero mais não!
 
A seguir, solicitou às suas crianças da 1ª. série a criação de uma outra história. José Gil escreveu, então, o texto:
O NOIVADO
Eu gosto dessa história porque o bobo do Rodrigo caiu de cara no chão.
Como ele é um bobão.
A Renata disse para ele:
– Eu vou embora dessa festa e nunca mais quero ver o bobalhão do Rodrigão.
Todo mundo confiou na Renata. (José Gil, 1a Série do Ensino Fundamental)
 
A atividade proposta pela professora possibilitou à criança:
I - explorar a rima para aumento de vocabulário;
II - desenvolver os elementos sensório-motores;
III - emitir opinião sobre a situação narrada;
IV - analisar questões de comportamento.
 
São corretos:
Escolha uma:
a. I, II, III e IV.
b. II, III e IV, apenas.
c. I, III e IV, apenas. 
Muito bem!
d. I e II, apenas.
e. I e III, apenas.
Questão 18
Construtivismo pode ser compreendido da seguinte forma:
Escolha uma:
a. O construtivismo não valoriza as ações, enquanto operações do sujeito cognoscente.
b. O construtivismo tem a ideia de que nada, a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo terminado. 
Muito bem!
c. O construtivismo valoriza a transmissão do conhecimento.
d. No construtivismo, o conhecimento é concebido como um tornar-se antes de um ser.
e. O construtivismo é produto de uma ação espontânea ou apenas desencadeada, mas nunca induzida.
Questão 19
No nível “Silábico” a escrita da criança, nesta fase, passa a ter mais relação com a:
Escolha uma:
a. escrita convencional 
Muito bem!
b. escrita copista
c. escrita criativa
d. escrita fonetizada
e. escrita avançada
Questão 20
Leia a questão abaixo, extraída do ENADE 2005 e responda ao que se pede.
 
  
A tirinha de Ziraldo apresenta-nos uma situação corriqueira. De um modo geral, tem-se a concepção de que as crianças aprenderão os conhecimentos em um único dia e de uma única forma. Essa concepção perde o sentido quando se pensa, por exemplo, nos ciclos básicos de alfabetização, pois os mesmos pressupõem que a alfabetização é:
Escolha uma:
a. construída em processo. 
Muito bem!
b. marcada por estágios.
c. linearmente construída.
d. elaborada sem interrupções.
e. aprendida por etapas sucessivas.
Situação - Problema
Considerando as ideias contidas no texto abaixo, escreva se nossas escolas são gaiolas ou asas.
            Não se esqueça de que toda afirmação deve vir acompanhada de argumentos (provas que comprovam).
Gaiolas e asas – Rubem Alves
            Os pensamentos me chegam de forma inesperada, sob a forma de aforismos. Fico feliz porque sei que Lichtenberg, William Blake e Nietzsche frequentemente eram também atacados por eles. Digo “atacados” porque eles surgem repentinamente, sem preparo, com a força de um raio. Aforismos são visões: fazem ver, sem explicar. Pois ontem, de repente, esse aforismo me atacou: “Há escolas que são gaiolas. Há escolas que são asas”.
            Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-las para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.
            Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são os pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
           
            Esse simples aforismo nasceu de um sofrimento: sofri conversando com professoras de segundo grau, em escolas de periferia. O que elas contam são relatos de horror e medo. Balbúrdia, gritaria, desrespeito, ofensas, ameaças… E elas, timidamente, pedindo silêncio, tentando fazer as coisas que a burocracia determina que sejam feitas, como dar o programa, fazer avaliações… Ouvindo os seus relatos, vi uma jaula cheia de tigres famintos, dentes arreganhados, garras à mostra – e a domadoras com seus chicotes, fazendo ameaças fracas demais para a força dos tigres.
            Sentir alegria ao sair de casa para ir à escola? Ter prazer em ensinar? Amar os alunos? O sonho é livrar-se de tudo aquilo. Mas não podem. A porta de ferro que fecha os tigres é a mesma porta que as fecha com os tigres.
            Nos tempos de minha infância, eu tinha um prazer cruel: pegar passarinhos. Fazia minhas próprias arapucas, punha fubá dentro e ficava escondido, esperando… O pobre passarinho vinha, atraído pelo fubá. Ia comendo, entrava na arapuca e pisava no poleiro. E era uma vez um passarinho voante. Cuidadosamente eu enfiava a mão na arapuca, pegava o passarinho e o colocava dentro de uma gaiola. O pássaro se lançava furiosamente contra os arames, batia as asas, crispava as garras e enfiava o bico entre os vãos. Na inútil tentativa de ganhar de novo o espaço, ficava nsangüentado… Sempre me lembro com tristeza da minha crueldade infantil.
            Violento, o pássaro que luta contra os arames da gaiola? Ou violenta será a imóvel gaiola que o prende? Violentos, os adolescentes de periferia? Ou serão as escolas que são violentas? As escolas serão gaiolas? Vão me falar sobre a necessidade das escolas dizendo que os adolescentes de periferia precisam ser educados para melhorarem de vida. De acordo. É preciso que os adolescentes, que todos, tenham uma boa educação. Uma boa educação abre os caminhos de uma vida melhor. Mas eu pergunto: nossas escolas estão dando uma boa educação? O que é uma boa educação?
            O que os burocratas pressupõem sem pensar é que os alunos ganham uma boa educação se aprendem os conteúdos dos programas oficiais. E, para testar a qualidade da educação, criam mecanismos, provas e avaliações, acrescidos dos novos exames elaborados pelo Ministério da Educação.
            Mas será mesmo? Será que a aprendizagem dos programas oficiais se identifica com o ideal de uma boa educação? Você sabe o que é “dígrafo”? E os usos da partícula “se”? E o nome das enzimas que entram na digestão? E o sujeito da frase “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heróico o brado retumbante”? Qual a utilidade da palavra “mesóclise”? Pobres professoras, também engaioladas… São obrigadas a ensinar o que os programas mandam, sabendo que é inútil. Isso é hábito velho das escolas. Bruno Bettelheim relata sua experiência com as escolas: “Fui forçado (!) a estudar o que os professores haviam decidido que eu deveria aprender. E aprender à sua maneira”.
            O sujeito da educação é o corpo, porque é nele que está a vida. É o corpo que queraprender para poder viver. É ele que dá as ordens. A inteligência é um instrumento do corpo cuja função é ajudá-lo a viver. Nietzsche dizia que ela, a inteligência, era “ferramenta” e “brinquedo” do corpo. Nisso se resume o programa educacional do corpo: aprender “ferramentas”, aprender “brinquedos”.
            “Ferramentas” são conhecimentos que nos permitem resolver os problemas vitais do dia-a-dia. “Brinquedos” são todas aquelas coisas que, não tendo nenhuma utilidade como ferramentas, dão prazer e alegria à alma.
            Nessas duas palavras, ferramentas e brinquedos,  está o resumo da educação. Ferramentas e brinquedos não são gaiolas. São asas. Ferramentas me permitem voar pelos caminhos do mundo.
            Brinquedos me permitem voar pelos caminhos da alma. Quem está aprendendo ferramentas e brinquedos  está aprendendo liberdade, não fica violento. Fica alegre, vendo as asas crescer… Assim todo professor, ao ensinar, teria de se perguntar: “Isso que vou ensinar, é ferramenta? É brinquedo?” Se não for, é melhor deixar de lado.
            As estatísticas oficiais anunciam o aumento das escolas e o aumento dos alunos matriculados. Esses dados não me dizem nada. Não me dizem se são gaiolas ou asas. Mas eu sei que há professores que amam o vôo dos seus alunos.
Há esperança… (Folha de S. Paulo, Tendências e debates, 05/12/2001.)
RESPOSTA
Com base no texto lido  é possível constatar e fazer a seguinte reflexão: Nas escolas há professores Eucalipto e professores Jequitibá, ou seja aqueles que abrem os horizontes para os alunos, deixando claro que o mundo é vasto e conhecimento é uma verdadeira riqueza, sendo esse o professor jequitibá. Já o professor eucalipto veta impede que os alunos deslanchem, levando para sala de aula conteúdos  prontos e acabados, onde o professor engessa o aluno de tal forma que mata seu saber. Então ao meu ver a escola ainda é gaiola para a maioria dos alunos. Muitos alunos escapam dessa gaiola, por terem uma autonomia aguçada. Infelizmente a escola é a velha escola, tudo mudou e a escola ainda está presa ao passado, com metodologias  e muita coisa ultrapassada.
As escolas devem desempenhar o papel de asas, para que assim seus alunos cresçam profissional e pessoalmente.
Minha resposta
Com embasamento no texto  é possível fazer a seguinte reflexão:  nas escolas existem muitos bons professores e muitos maus professores , um bom professor tem como objetivo passar conteúdo para o aluno, ''pro-fessar'' um conhecimento ou seja incentiva o aluno a ir atrás de novos conhecimentos, deixando claro que o mundo é vasto e conhecimento é uma verdadeira riqueza . Já o mau professor se preocupa unicamente com seu próprio conhecimento e não reconhece que idéias não pertencem a ele e que outras pessoas podem e devem pensar diferente. No meu ponto de vista infelizmente as escolas ainda são gaiolas para a grande maioria dos alunos. Uma parte destes alunos fogem desta regra por terem uma autonomia diferenciada. As velhas práticas das escolas , ferramentas ultrapassadas, e metodologia retrógradas já não são suficientes para suprir as necessidades do atual cenário educacional no Brasil. As escolas precisam desempenhar o papel de asas, pois os estudantes estão cada vez mais autônomos e conectados e as novas tecnologias e mídias sociais estão  revolucionando a forma de estudar e aprender.
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