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Relatorio de Estágio Séries Iniciais

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17
FACULDADE DE CAPIVARI – FUCAP
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
OSMARA FERNANDES
LAGUNA (SC), 29 DE OUTUBRO DE 2019
OSMARA FERNANDES
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Relatório de Estágio Supervisionado de Licenciatura em Pedagogia, apresentado à Faculdade Capivari-FUCAP, como requisito para aprovação da disciplina de Estágio das Séries Iniciais sob a orientação da Professora Maria Gorete Rocha de Bem.
LAGUNA (SC), 29 DE OUTUBRO DE 2019
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Este Relatório de Estágio Supervisionado foi submetido ao processo de avaliação. Aprovado na versão final em 29/10/2019, atendendo as normas de legislação vigente da Faculdade Capivari - FUCAP.
________________________________________________
Prof. Orientadora: Maria Gorete Rocha de Bem
LAGUNA (SC), 29 DE OUTUBRO DE 2019
SUMÁRIO
1. TEMA: EDUCAÇÃO INCLUSIVA NAS SÉRIES INICIAIS.......................................... 5
2. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................5
3. A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL....................................................................6
3.1 ENSINO FUNDAMENTAL.................................................................................................9
3.1.1 Atribuições dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental......................................................9
3.2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA NAS SÉRIES INICIAIS.........................................................11
4. IDENTIFICAÇAÕ DA INSTITUIÇÃO............................................................................12
4.1.1 Endereço físico.................................................................................................................12
4.1.2 Histórico...........................................................................................................................12
4.1.3 Descrição física.................................................................................................................14
4.1.4 Gestão escolar...................................................................................................................15
5. DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO...........................................................................15
6. CONCLUSÃO.....................................................................................................................16
REFERÊNCIAS......................................................................................................................17
ANEXOS..................................................................................................................................18
1. TEMA
	Educação Inclusiva nas Séries Iniciais - Associando Teoria e Prática
2.INTRODUÇÃO:
O presente relatório de estágio refere-se ao cumprimento do Estágio Supervisionado de Licenciatura em Pedagogia, da disciplina Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Docência dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, realizado Escola de Educação Básica Elzabeth Ulysséa Arantes em Laguna/SC, de 12/08/2019 a 16/08/2019, cumprindo assim, o que determina a lei, a carga horária de 20 horas de estágio.
Os objetivos propostos para este estágio das Séries Iniciais do Ensino Fundamental foram, respectivamente, identificar e verificar os métodos e práticas usados no exercício da Inclusão Social na referida turma. Participar de forma ativa e efetiva na inserção de atividades que se difundissem aos mais diversos níveis de aprendizagem e/ou deficiências e, finalmente, analisar o sucesso das práticas de Inclusão Social durante o estágio.
Até chegar na área da vivência do estágio o leitor percorrerá uma breve leitura sobre a História da Educação no Brasil e sobre as atribuições do Ensino Fundamental das Séries Iniciais. De acordo com o tema escolhido para este estágio supervisionado, o leitor também fará uma leitura sobre a Educação Inclusiva nas Séries Iniciais.
Este relatório irá descrever uma análise da observação e prática de estágio, em uma turma de segundo ano das séries iniciais do ensino fundamental, relatando situações de ensino-aprendizagem e a relação dialética desse processo. Irá relatar sobre as características da escola e da turma observada, sobre sua estrutura física, organizacional e pedagógica. Será relatado sobre o desenvolvimento e análise das atividades observadas e realizadas, a experiência em sala de aula. E por último as considerações finais, sobre a observação, o aprendizado, a prática e a relevância do estágio para a formação acadêmica.
3. A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL
Período Colonial
Os padres jesuítas chegaram ao Brasil com a missão dada pelos colonizadores portugueses de domesticar a população indígena. Os “soldados” de Cristo faziam parte de uma ordem religiosa denominada de Companhia de Jesus, sua formação ocorre no século XVI após a Reforma Protestante, movimento religioso liderado por Martinho Lutero que se iniciou a partir da elaboração de um documento contendo 95 teses que denunciam os abusos cometidos pela Igreja Católica.
Além de “domesticar” os indígenas facilitando o domínio do colonizador, os jesuítas também foram os responsáveis por implantar a primeira escola no Brasil, fundamentada basicamente em princípios religiosos. Da ordem dos agostinianos, Lutero denunciou através desse documento, os abusos praticados pela Igreja Católica, inclusive a prática da venda de indulgências, que consistia na venda do perdão.
Juntamente com a publicação das teses, Lutero foi responsável pela tradução da Bíblia para o idioma alemão, até então as sagradas escrituras eram escritas em latim, o que restringia a leitura de um número maior de pessoas. A atitude de Martinho Lutero gerou uma crise dentro da poderosa Igreja Católica, a princípio sua intenção não era provocar uma divisão dos cristãos, mas sim orientá-los segundo o verdadeiro cristianismo. As teses de Lutero deram origem às primeiras igrejas protestantes na Europa.
A denúncia dos crimes praticados pelo Papa, institucionalizadas pela Igreja levou muitos fiéis a abandonarem o catolicismo e seguirem os princípios orientados por Lutero. Essa queda no número de católicos motivou uma ação da igreja conhecida como Contrarreforma. A medida tinha como objetivo reconquistar os fiéis e conquistar novos adeptos nas terras recém-colonizadas pelos europeus.
Uma das estratégias adotas pela contrarreforma foi à criação da Companhia de Jesus em 1534, os padres que formavam essa ordem tinham a missão de auxiliar os colonizadores na tarefa de “civilizar” os povos nativos e doutriná-los de acordo com os dogmas da religião católica. Os jesuítas chegaram ao Brasil em 1549 juntamente com o padre Manoel da Nóbrega e o governador geral Tomé de Souza, os religiosos tiveram grande importância no intermédio das relações entre os colonizadores e os indígenas. A ação dos “soldados” de Cristo de certa forma contribuiu para o aculturamento dos nativos, pois, para catequizá-los os padres tiveram que primeiro ensinar o português, no decorrer do processo de doutrinação as práticas religiosas sofreram forte influência dos rituais católicos. A educação ministrada pelos jesuítas era basicamente religiosa e estruturada nos moldes do ensino europeu. Além dos indígenas, os homens brancos e cristãos também estudavam nos colégios fundados pelos religiosos, os negros escravizados estavam excluídos do sistema de ensino.
Primeira Instituição
A primeira instituição de ensino criada no país foi o Colégio de Salvador da Bahia, fundado pelo padre Manoel da Nóbrega, em 1549 a segunda surgiu no ano seguinte fundada pelo jesuíta Leonardo Nunes em São Vicente, litoral de São Paulo. Basicamente a educação consistia em ensinar a ler, contar e a respeitar os princípios católicos. Com a expulsão dos jesuítas pelo Marquês de Pombal no século XVIII, o ensino passa a ser laico desvinculado da religião, no entanto a forte influência religiosa predominantena colônia dificultou essa separação. O ensino laico ganharia força no sistema educacional brasileiro apenas no final do século XIX.
Família Real
A transferência da família real portuguesa para o Brasil em 1808 deu um novo impulso para a educação. João VI promoveu uma série de mudanças na tentativa de tornar o ambiente cultural da sociedade colonial o mais próximo possível da metrópole, a criação das primeiras faculdades de medicina na Bahia e no Rio de Janeiro em 1808 e da Escola de Belas Artes em 1816, impulsionou o desenvolvimento científico no Brasil. Apesar desses avanços, as primeiras universidades brasileiras só foram criadas no início do século XX.
Durante o Primeiro Reinado foram criadas as primeiras escolas primárias, a lei sobre o Ensino Elementar foi aprovada em 1827 e determinava a implantação dessas instituições de ensino em todas as províncias e vilas do império. O fracasso da lei pode ser percebido em números, apenas 10% da população em idade escolar estava matriculada nas escolas. Em 1834 a criação de um ato adicional destinava as províncias a organização do ensino primário e ao governo federal o ensino superior. Nesse período surgiram os primeiros liceus e no âmbito das escolas privadas houve um grande crescimento de instituições escolares fundamentadas em princípios religiosos.
Período Republicado
No início do período republicano, a educação sofreria forte influência da “Escola Nova”, movimento surgido na Europa e que depositava na educação o caminho para a resolução dos problemas sociais. O crescimento urbano e industrial nas primeiras décadas do século XX interferiu na criação de um modelo educacional que atendesse as necessidades do mercado socioeconômico.
Para os adeptos da Escola Nova, as reformas educacionais deveriam ser orientadas com base em uma educação capaz de formar profissionais habilitados a trabalhar nos diversos setores da sociedade. Outra inovação nesse período foi à criação de um sistema de ensino seriado, agora os alunos seriam agrupados em turmas de acordo com a idade. No governo de Getúlio Vargas a educação ganha maior destaque, a escola deve ser utilizada como mediadora dos conflitos sociais contribuindo para a criação de novos saberes que sejam capazes de desenvolver o homem com um ser crítico e pensante. Em 1930, foi criado o Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública.
Período do Regime Militar
Durante o governo militar (1964-1985) a educação ganhou um destaque especial, a formação de agremiações estudantis que contestavam os métodos utilizados pelo regime dos militares motivou o aumento do autoritarismo e da repressão em torno dos educadores e dos estudantes, a dissolução da União Nacional dos Estudantes em 1967 ilustra muito bem esse temor do governo em relação às instituições de ensino. A inserção de disciplinas como Organização Social e Política Brasileira (OSPB) e Educação Moral e Cívica comprova que o governo utilizava o sistema educacional como instrumento para alcançar os seus objetivos.
Com o fim do regime militar e a abertura democrática, a Constituição de 1988 demonstrou a preocupação do governo com os rumos da educação, quando delimita um prazo de dez anos para a universalização do ensino e erradicação do analfabetismo. Em 1996 foi promulgada a nova LDB – Lei das Diretrizes Básicas, a lei 9394/96 dita às orientações necessárias para a organização do sistema educacional. A primeira LDB foi criada em 1961, a segunda em 1971 e a terceira de 1996 vigora até os dias de hoje. Um dos grandes avanços é a obrigatoriedade do governo em garantir o atendimento de crianças entre zero e seis anos, a educação infantil passa a ser a primeira etapa da educação básica, seguida pelo ensino fundamental e ensino médio.
Apesar de a LDB ditar as normas da educação em todo o território nacional, ela concede ampla liberdade para a organização educacional nos municípios. Um dos desafios da Lei de Diretrizes e Bases está em garantir uma educação de qualidade capaz de contribuir para o desenvolvimento por completo do cidadão e amenizar as desigualdades geradas por questões socioeconômicas.
3.1 ENSINO FUNDAMENTAL
A educação básica brasileira é formada por categorias com objetivos específicos para cada faixa etária do estudante. Dessa forma, ela é constituída pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. O ensino fundamental é subdividido em anos iniciais e anos finais. Mas, você sabe o que significa essa classificação? Essa etapa da educação básica está entre dois momentos importantes. O aluno sai da educação infantil para dar início a uma nova jornada, que culminará no ensino médio.
O ensino fundamental é a etapa mais longa da educação básica. Com nove anos de duração, esta fase escolar atende estudantes dos seis aos 14 anos e é dividida em duas fases: Anos Iniciais, também conhecido como Ensino Fundamental I, e Anos Finais, que pode ser chamado de Ensino Fundamental II. Quais são as séries iniciais do ensino fundamental? Este período contempla do 1º ao 5º ano, que compreende dos seis aos dez anos de idade das crianças. Já o Ensino Fundamental – Anos Finais vai do 6º ao 9º ano, relativo dos onze aos quatorze anos.
O microssistema escolar representa para a criança e o adolescente uma oportunidade única de socialização. É na escola que, além da aprendizagem formal e do desenvolvimento cognitivo (raciocínio lógico, associativo, dedutivo, etc.) os jovens aprendem a conviver, cooperar, compartilhar, competir e buscar seu espaço no contexto social mais amplo. O microssistema escolar é um espaço para o desenvolvimento intelectual, social, emocional e moral. (KOLLER ; LISBOA , 2004, p. 340)
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), nos anos iniciais do Ensino Fundamental devem ser trabalhados recursos pedagógicos que valorizem situações lúdicas de aprendizagem, ampliando as experiências vivenciadas pelos alunos na Educação Infantil. Nessa fase são desenvolvidas a comunicação oral e o sistema da escrita alfabética, signos matemáticos, registros artísticos, midiáticos e científicos e as formas de representação do tempo e do espaço. Ainda no Ensino Fundamental I as crianças adquirem autonomia intelectual, compreensão de normas e valores sociais, desenvolvendo com mais clareza noções de cidadania sem a necessidade de imposição para isto.
3.1.1 Atribuições dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Diferente do que algumas pessoas pensam o atual 1º ano do Fundamental I não é a mesma coisa da antiga primeira série – que tinha como objetivo alfabetizar crianças de sete ou oito anos de idade. Na nova configuração do Ensino Fundamental I, fica obrigatório que crianças de seis anos sejam matriculadas no primeiro ano. Essa etapa não tem necessariamente como intuito, ensinar os pequenos a ler ou escrever, mas sim, como um introdutório para essa etapa. Até porque os alunos acabaram de sair da Educação Infantil, que tinha como função ensinar por meio de brincadeiras e jogos lúdicos. Nesse sentido, o conteúdo programático do 1º ano do Fundamental objetiva introduzir a criança no universo das letras e números, ainda por meio da ludicidade. Nesta série, o aluno adquire capacidade para distinguir desenho de escrita, elabora possibilidades sobre quantidade e distribuição das letras. Ou seja, prepara a apresenta as bases dos futuros conteúdos que lhe serão ensinados.
O 2º ano do Ensino Fundamental I tem como foco alfabetizar as crianças. Esta série auxilia os alunos a decodificarem e terem fluência de leitura, desenvolve a formação de leitor e habilidades de escrita, entre outros aspectos. No campo da matemática, o objetivo básico para esta etapa deve ser proporcionar aos alunos, capacidades para que eles possam comparar e ordenar números naturais pela compreensão do sistema de numeração. 
O 3º ano do Ensino Fundamental I segue com o mesmo objetivo dos dois anos anteriores, que é desenvolver a alfabetização plena das crianças. Nesta etapa ocorre a sistematização do conhecimento relacionado à escrita, assim como também a leitura. Outros aspectos como a compreensãode estrutura, coerência e coesão do texto também são abordados nas áreas da linguagem. No campo da matemática do 3 ano do Fundamental I, há a ampliação dos conceitos da adição, subtração e multiplicação. 
O 4º ano do Ensino Fundamental I, estipulado para as crianças com nove anos de idade, tem como foco aprimorar os conhecimentos e habilidades adquiridos na área da linguagem, com ênfase na leitura e na interpretação de diferentes portadores de texto. Além disso, busca qualificar a escrita, nos aspectos de vocabulário, conteúdo, estrutura, coerência e coesão textual. Na área da Matemática, ocorre a sistematização das quatro operações, a ampliação do campo numérico e a interpretação e resolução de problemas matemáticos. São realizadas análises de gráficos e tabelas, desafios lógicos e o estudo da geometria e das frações. Estuda-se ainda educação financeira, com um enfoque no vocabulário financeiro e nas questões de consumo sustentável.
O 5º ano encerra os a etapa conhecida como anos iniciais do Ensino Fundamental. Nesta série procura-se ampliar e aprofundar conceitos, considerando o processo de ensino e aprendizagem realizados nos anos anteriores. Além disso, é um ano de transição para os anos finais do Ensino Fundamental. O ano seguinte é o 6º ano do Ensino Fundamental II e aluno passa então a ser é orientado por uma maior quantidade de professores, específicos para cada disciplina.
3.2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA NAS SÉRIES INICIAIS
De acordo com Camelo (1999), o papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e das sociedades amplia-se, ainda mais, no despertar do novo milênio, e aponta para a necessidade de se construir uma escola voltada para a formação de cidadãos. Vivemos numa era marcada pela competição e pela qualidade, em que progressos científicos e avanços tecnológicos definem exigências novas para os jovens que ingressarão no mercado de trabalho. Tal demanda impõe uma revisão dos currículos da formação profissional que orientam o trabalho realizado no dia-a-dia pelos educadores e especialistas em educação do nosso país. 
Segundo o mesmo autor, o direito do aluno com necessidades educativas especiais e de todos os cidadãos à educação é um direito constitucional. A garantia de uma educação de qualidade para todos implica, dentre outros fatores, um redimensionamento da escola no que consiste não somente na aceitação, mas também na valorização das diferenças. 
Camelo completa seu raciocínio afirmando que esta valorização se efetua pelo resgate dos valores culturais, os que fortalecem identidade individual e coletiva, bem como pelo respeito ao ato de aprender e de construir. Fala-se aqui de uma escola que se prepara para enfrentar o desafio de oferecer uma educação inclusiva e de qualidade para todos os seus alunos.
Qualquer função que exista no desenvolvimento cultural da criança aparece duas vezes ou em dois planos diferentes. Em primeiro lugar aparece no plano social, e depois no plano psicológico. Em princípio, aparece entre as pessoas como uma categoria interpsicológica, e, depois, na criança, como uma categoria intrapsicológica. (VYGOTSKY, 2001, p. 260)
Na visão de Gasparetto (2001), considerando que, cada aluno numa sala de aula apresenta características próprias e um conjunto de valores e informações que os tornam únicos e especiais, constituindo uma diversidade de interesses e ritmos de aprendizagem, o desafio da escola hoje é trabalhar com essas diversidades na tentativa de construir um novo conceito do processo ensino-aprendizagem, eliminando definitivamente o seu caráter segregacionista, de modo que seja incluído neste processo todos, que dele, por direito, são sujeitos.
Se a educação é direito de todos, pondera o mesmo autor, nesse “todos” está incluída a pessoa com deficiência; se é dever do Estado, deve este promovê-la de modo que todos tenham acesso à educação (educação inclusiva); se a escola é o “espaço no qual se deve favorecer a todos os cidadãos, o acesso ao conhecimento e o desenvolvimento de competências, ou seja, a possibilidade de apreensão do conhecimento histórico produzido pela humanidade e de sua utilização no exercício efetivo da cidadania”, deve essa escola estar adaptada e equipada com recursos arquitetônicos, humanos e pedagógicos para receber todas as pessoas que compõem a diversidade dessa sociedade.
“Educando todos os alunos juntos, as pessoas com deficiências têm oportunidade de preparar-se para a vida na comunidade, os professores melhoram suas habilidades profissionais e a sociedade toma a decisão consciente de funcionar de acordo com o valor social da igualdade para todas as pessoas, com os consequentes resultados de melhoria da paz social. Para conseguir um ensino inclusivo, os professores em geral e especializados, bem como os recursos, devem aliar-se em um esforço unificado e consistente”. (GASPARETTO, 2001, p. 124).
Os autores citam como exemplo: a inclusão do deficiente no ensino regular talvez não seja o melhor para ele e para os alunos que não têm deficiência: para estes, porque verão diminuir o ritmo escolar, já que terão que conviver com pessoas “especiais” em sua sala de aula, as quais demandarão maior atenção do professor que, por sua vez, não avançará tanto nas aulas para poder possibilitar que o aluno com deficiência acompanhe os ensinamentos. Para estes, porque, como os professores não estão preparados para recebê-los, não acompanharão as aulas e acabarão sofrendo o isolamento. 
Diante de tudo o que fora exposto, não é difícil concluir que a mudança do paradigma da não inclusão da pessoa com deficiência deve acontecer também no Ministério Público para que assim ele possa, efetivamente, indicar, dentre suas prioridades, a defesa desse direito fundamental, cobrando dos Poderes Públicos e da sociedade a efetividade da educação inclusiva, possibilitando às pessoas com e sem deficiência de conviverem entre si na escola regular, que, para incluir e dar educação de qualidade, deverá rever seus conceitos e métodos de ensino e avaliação, deixando de estimular a competição para se preocupar com a formação de cidadãos.
4. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
4.1 NOME DA ESCOLA
Escola de Educação Básica Elzabeth Ulysséa Arantes 
4.1.1 Endereço Físico
	A Escola de Educação Básica Elzabeth Ulysséa Arantes fica localizada na Rua Vereador Rui Medeiros, s/nº, Bairro Portinho – Laguna, SC.
4.1.2 Histórico
A Escola de Educação Básica Elizabeth Ulysséa Arantes foi criada pela Secretaria Municipal de Educação e Esportes da Prefeitura Municipal de Laguna, pela Lei nº 0456 de 30 de dezembro de 1995. Recebeu esse nome em homenagem a professora Elizabeth Ulysséa Arantes, popularmente conhecida como D. Betinha, que lecionava Arte e Música aos jovens lagunenses, além de ser um exemplo de vida e de valores éticos e morais. 
A criação da escola teve por objetivo atender as crianças e os adolescentes da comunidade, desde a Educação Infantil até 8ª série do Ensino Fundamental. 
Atualmente, atende 125 alunos que recebem o Ensino Fundamental, composto pelos Anos Iniciais e Finais, sem relação atua com programas de assistência Social. 
Tem como mantenedora: Prefeitura Municipal de Laguna – Secretaria Municipal de Educação e Esportes. 
Sua Missão: Promover educação básica de qualidade para todos (as), pautados nos valores éticos e morais de respeito à diversidade os quais serão supervalorizadas dentro do contexto escolar. 
Valores: As ações éticas e morais de respeito à diversidade serão supervalorizadas dentro do contexto escolar.
O Horário de Atendimento ao Aluno acontece no período Matutino: (8:00 às 12:00); Vespertino: (13:00 às 17:30); Noturno: (18:45 às 21:45). Público atendido: Crianças de 6 anos, com data corte de 31 de março do ano corrente, sem idade máxima. 
Atende do 1º ao 9° ano do Ensino Fundamental, com possibilidade de Turma de Educação de Jovens e Adultos – EJA, com turma Bilíngue – Libras/Língua Portuguesa. 
Através de sua atuação pedagógica a escola tem procurado ao logo dos anos promover os Direitos da Criança e do Adolescente, visando a formação de cidadãosatuantes na sociedade. 
O impacto expressivo em relação à estrutura física da escola dentro da história construída ao longo dos últimos anos se deu pelo desgaste e envelhecimento do prédio, com oxidação dos toldos laterais, queda do ginásio de esportes, vulnerabilidade na entrada pela falta de monitoração dos pontos de acesso. No ano de 2014, foi aprovada reforma com recurso municipal, que alcançará todas as instituições do complexo educacional, a reforma é descrita em Memorial Descrito, como também a planta baixa que descreve dimensões da Instituição. No mesmo ano foi implantada a sala Multifuncional, onde presta atendimento aos alunos do AEE (Atendimento Educacional Especializado), da escola vigente e dos CEIS próximo á escola. O atendimento se dá uma ou duas vezes por semana dependendo da necessidade do aluno em contra turno. 
No ano de 2015, pela primeira vez a referida escoa inicia o ano com a turma de 9° ano e Educação de Jovens e Adultos no período matutino, sendo assim composta por 1º ano A, 1º ano B, 2º ano A, 2º ano B e 3º ano no turno vespertino; 4º , 5º,6º,7º,8º,9º e EJ no período matutino, sendo assim, atendendo aproximadamente 170 crianças e adolescentes, uma turma de AEE (Atendimento Educacional Especializado). 
No ano de 2016, a escola abre nova turma de EJA, sendo esta um período vespertino, tendo então as seguintes turmas: 1º ano, 2º ano A, 2º ano B, 3º ano A, EJA de etapa 6º ano (vespertino). Turmas: 4º ano, 5º ano, 6º ano, 7º ano, 8º ano, 9º ano e EJA na Etapa de 9º ano (matutino); uma turma de AEE (Atendimento Educacional Especializado. 
No ano de 2017, atuou-se então com as seguintes turmas: 1º ano A, 1º ano B, 2] ano B, 3º ano A e 3º ano B, EJA de etapa 7º ano e 8º ano (vespertino). Turmas: 4º ano, 5º ano, 6º ano, 7º ano, 8º ano, 9º ano e EJA n Etapa de 9º ano (matutino); uma turma de AEE (Atendimento Educacional Especializado) 
No ano de 2018, atuou-se então com as seguintes turmas: 1º ano, 2º ano A, 2º ano B, 3º ano A e 3º ano B, EJA de etapa 7º ano e 8º ano (vespertino). Turmas: 4º ano, 5º ano, 6º ano, 7º ano, 8º ano, 9º ano (período matutino) e EJA – Bilígue em nível de Nivelamento (Libras/Língua Portuguesa), este no período noturno; uma turma de AEE (Atendimento Educacional Especializado) sendo atendidos 14 alunos. 
No ano de 2019, atua-se atualmente com as seguintes turmas: 1º ano; 2º ano, 3º ano, (vespertino); 4º ano, 5º ano, 6º ano, 7º ano, 8º ano, 9º ano (matutino); EJA Bilíngue Libras/Língua Portuguesa (noturno); Sala de AEE (Atendimento Educacional Especializado) em contra turno.
4.1.3 Descrição Física
Em relação ao espaço físico a escola conta no térreo 1 Refeitório amplo, 1 o refeitório é também considerado um espaço de trabalho multidisciplinar, com práticas de esportes indoor, o qual faz uso de duas mesas de tênis de mesa; 1 cozinha em anexo ao refeitório, 1 sala de secretaria e sala de direção, 1 sala de Atendimento Educacional Especializado, 1 sala de hora atividade, 1 sala de vídeo e informática, 1 sala de aula, 1 laboratório multidisciplinar, 3 banheiros sendo dois adaptados. 
No 1º piso 5 salas de aulas, 1 biblioteca. com 8 salas de aulas, uma biblioteca, 6 banheiros, sendo 4 adaptados, um refeitório, 1 cozinha, 2 banheiros adaptados. Na parte externa 1 quadra com arquibancada, 2 salas de aulas, 1 almoxarifado, 1 depósito de ferramentas, 1 depósito de materiais, de uso dos profissionais do serviço gerais, 1 banheiro masculino, 1 central de gás, 1 portão branco que dá acesso ás portas de entrada. Na parte externa frente, 1 estacionamento compartilhado entre instituições do complexo, 1 portão grande para entrada de veículos, aberto e fechado de forma eletrônica, 1 portão pequeno aberto e fechado manualmente, 1 guarita. 
Recursos materiais, jogos, armários específicos com materiais para aulas de matemática e ciências, sob responsabilidade dos professores que desenvolvem projetos escolares; materiais didáticos diversos. Outro marco histórico da Escola de Educação Básica Elizabeth Ulysséa Arantes é a definição do terreno como patrimônio municipal, conforme documento registrado em cartório de imóveis.
4.1.4 Gestão Escolar
	A gestão escolar da Escola Elizabeth Ulysséa Arantes é formada pela diretora Juliana Fagundes de Carvalho Luz, a supervisora Josiane Costa Dolvino Josiane, no apoio administrativo: Geovana Guedes, Especialista em Assuntos Educacionais, Nila de Souza Oliveira e secretaria escolar, Fernanda Masieiro. Todos os gestores trabalham de forma articulada com todos os professores e demais funcionários da escola, primando pela organização na parte administrativa da escola bem como na parte pedagógica da escola.
5. DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO
O estágio foi realizado em uma turma de 2º ano, com um total de 18 alunos entre 7 e 8 anos de idade. 3 desses alunos possuem necessidades especiais e por isso a sala conta com uma professora de educação inclusiva. Em comparação ao estágio anterior foi muito proveitoso, pois pude observar de perto a diferença entre Educação Infantil e Séries Iniciais.
P1 já tem vasta experiência na área da educação com os anos iniciais de 25 anos, é formada em pedagogia há 15 anos e é efetiva em seu cargo. Sendo assim consegue facilmente com todo seu jeito alegre e amoroso cativar e impor respeito por todos fazendo com que as crianças sempre estejam atentas às suas aulas, a mesma faz muito uso da ludicidade em sua prática pedagógica.
P2 tem experiência na área da educação há 3 anos, também é formada em pedagogia, é ACT, é muito dedicada e atenciosa com os mesmos. Assim, percebe-se que os alunos tem um bom rendimento e que o processo ensino-aprendizagem é satisfatório, dentro de suas limitações.
A turma segue uma rotina de intenso processo de troca de saberes e questionamentos. As professoras em conjunto proporcionam um ambiente que instiga as crianças a querer aprender, querer buscar conhecimento e novas descobertas. O processo de alfabetização dos alunos se torna muito prazeroso, já que ambas procuram sempre utilizar muita ludicidade.
Nas sextas feiras os alunos tem aulas de Inglês, Educação Artística e Educação Física, como é comum, as crianças adoram essas aulas, pois são bem divertidas.
6. CONCLUSÃO
Conclui-se com esta experiência de estágio, que tive a oportunidade de observar, sou grata à professora que permitiu-me fazer parte deste processo, presenciei situações nesse estágio que mudaram a minha visão como educadora, tenho certeza de que minha prática deve ser única diariamente, tenho um novo olhar para a alfabetização e letramento e com certeza o meu olhar jamais será o mesmo diante das crianças e da educação. 
Foram observadas situações onde teoria e prática nessa instituição andam de mãos dadas, situações de ensino-aprendizagem que de fato são indissociáveis, foram observadas com muita alegria e satisfação o tratamento dado às crianças com necessidades especiais e como elas são felizes nessa inclusão, como os auxiliares especializados fazem a diferença na vida e na educação dessas crianças. Ainda sobre as crianças com necessidades especiais, a preocupação é com a falta de agilidade por parte dos órgãos competentes para agendar e atender essas crianças, retardando o laudo e assim também o bom andamento e a evolução da aprendizagem para o aluno com necessidades especiais, pois quando se sabe qual é a dificuldade para a aprendizagem, mas rápido podemos atuar com uma prática adequada para esse aluno e incluí-lo de fato. 
Mais uma vez a aprendizagem me encantou e me fez bem. Tive um encantamento particular por alfabetização e letramento, ver na prática as crianças aprendendo a ler e escrever, somando e subtraindo, descobrindo um mundo novo através da alfabetização, só aumenta o meu interesse pela educação. 
Também fiquei muito interessada na especialização com a educação especial, essas crianças são realmente encantadoras, aprendi muito com elas. Foram observadas como a pesquisa, a investigação, a problematização e a argumentação estão presentes no dia a dia da educação, como podemos auxiliar as crianças em suas descobertasdiárias, como podemos incentivá-las a ser pesquisadoras, como podemos ensiná-las a serem questionadoras e não aceitar respostas prontas sem argumentação. Precisamos levá-las a pensar, buscar informações, buscar respostas e soluções. 
Conclui-se esse relatório com a gratidão por ter participado desse processo de ensino-aprendizagem, por ter aprendido com as orientadoras escolar e pedagógica sobre suas práticas, por ter aprendido com a professora da referida turma de como entrar em uma sala de aula com 18 alunos, com níveis de conhecimentos e aprendizagens tão distintos uns dos outros, que até poderíamos dividir essa turma em quatro grupos, e mesmo assim, ensinar, adequar o conteúdo, preocupar-se individualmente com os casos específicos, trabalhar de acordo com a necessidade pessoal de cada aluno. 
A experiência do estágio supervisionado é extremamente importante para a prática e formação acadêmica, depois de estagiar você não poderá mais ser o mesmo, pois nessa oportunidade, você irá observar a sua própria prática, onde você tem falhado, onde você pode melhorar, o que você pode aprender e o que você pode compartilhar. Observa-se a prática do outro professor e conclui- se se deseja ou não permanecer no ponto em que está, quando observamos a prática do outro conseguimos ser mais críticos, devemos então trazer essa crítica para a nossa própria prática, ter a coragem de rever nossos conceitos, ajustar nossos modelos, aprender diariamente.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução no 4, de 13 de julho de 2010. Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Diário Oficial da União, DF, 14 jul. 2010.
BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Ministério da Educação, 1996.
CAMELO, A. I. F. Educação inclusiva: uma visão sobre as necessidades dos docentes. Dissertação de Mestrado da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte – Natal, RN, 1999.
GASPARETTO, M. E. R. F. Visão subnormal em escolas públicas: conhecimentos, opinião e conduta de professores e diretores do ensino fundamental. Tese de Doutorado da Universidade Estadual de Campinas, SP, 2001.
KOLLER , S. H; LISBOA , C. O microssistema escolar e os processos proximais: exemplos de investigações científicas e inter venções práticas. In: KOLLER , S. H. (Org.). Ecologia do desenvolvimento humano: pesquisa e intervenção no Brasil. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004, p. 337-353.
SÃO PAULO. Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. Constituição Federal (com atualização das Emendas Constitucionais); Constituição Estadual de São Paulo; Declaração dos Direitos Humanos. São Paulo: IMESP, 2003.
UNESCO. Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura. Glossário de Terminologia Curricular. Paris, Bureau Internacional de Educação da UNESCO, 2016.
VYGOTSKY, L. S. (2001). Psicologia Pedagógica. São Paulo, Martins Fontes. 
ANEXOS
 
 
	
	
 
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA ELIZABETH ULYSSÉA ARANTES.
Professora: Rosângela Corrêa Iung
Turma: 2º ano
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Período:01/07 a 04/08
Gênero Textual: Lendas;
 Lenda é uma narrativa transmitida oralmente pelas pessoas, visando explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais, misturando fatos reais, com imaginários ou fantasiosos, e que vão se modificando através do imaginário popular.
Componente Curriculares: 
- Ciências Sociais
-Filosofia 
Objeto de conhecimento: 
-Folclore;(crenças e crendices, festas populares e lendas)
Objetivo Geral: Reconhecer a estrutura do gênero, sua função social, bem como conhecer a riqueza folclórica presente em nosso município e em nosso país; 
Habilidades de estudo: 
Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças. Selecionar objetos e documentos pessoais e de grupos próximos ao seu convívio e compreender sua função, seu uso e seu significado
Compilar histórias da família e/ou da comunidade registradas em diferentes fontes.
- Conhecer algumas lendas brasileiras;(saci-pererê, Iara, boitatá, entre outras)
-Relacionar algumas crendices, simpatias e festas populares 
Etapa 1: Dialogar afim de perceber se os alunos conhecem o gênero e se fazem alguma relação com ele em seu dia a dia
Etapa 2: Colar ou copiar o conceito de lenda no caderno e discutir sobre ele
Etapa 3: Mostrar aos alunos os livros de algumas lendas dos principais personagens do folclore brasileiro, deixar que eles escolham uma delas para contar aos colegas 
Etapa 4:
-Solicitar aos alunos uma pesquisa sobre crendices/superstições (na família)
-Cada aluno deverá contar para os colegas o que ouviu em casa
-Cantigas de roda e brincadeiras https://youtu.be/7ddymq8S3ms escolheremos uma ou duas dessas brincadeiras que aparecem no vídeo para que as crianças brinquem ou cantem.
Atividades de fixação:
 
Etapa 5: A professora contará a história da lenda folclórica bumba meu boi,também conhecido aqui na região como boi de mamão 
Pedir para os alunos questionarem com seus pais ou avós sobre essa lenda se eles conhecem ou já ouviram falar;
Etapa 6:Criar um texto coletivo com as respostas dos alunos; 
Etapa 7: Apresentar aos alunos esse vídeo com a música do boi de mamão: https://youtu.be/iKE74wL-qJw 
Etapa 8: Confeccionar com os alunos um boi de mamão de caixas para que eles possam se apresentar para aos demais alunos da escola.
Avaliação: Participação e interesse dos alunos durante a realização das atividades propostas.
Diário de Bordo:
Aqui serão registrados os avanços, as dificuldades e os acontecimentos mais importantes dos alunos:
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O notebook e o celular serão utilizados em sala de aula como ferramenta de registro e consulta das sd´s; 
 
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA ELIZABETH ULYSSÉA ARANTES.
Professora: Rosângela C. Iung
Turma: 2º ano.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Período:13/08 a 18/09
Gênero Textual: Gráfico
Conceito: É a tentativa de se expressar visualmente dados ou valores numéricos, de maneiras diferentes, assim facilitando a compreensão dos mesmos. Existem vários tipos de gráficos entre os quais podemos destacar os de barra e os de pizza .
Componentes Curriculares: 
- Matemática;
- Ciências Naturais;
Objetos de conhecimento:
- Dezena
- Dúzia e meia dúzia
- Sequência numérica
- Interpretação de gráficos 
- Adição e subtração
- O solo e a vida (Pecuária, extrativismo, agricultura)
Objetivo geral:Reconhecer as características do gênero em estudo bem como sua função social, diferenciando dezena, dúzia e meia dúzia na contagem de objetos.
	
	
	
Habilidades de estudo:
Identificar diferentes formas de trabalho existentes na comunidade em que vive, seus significados, suas especificidades e importância. 
Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.
Comparar e ordenar números naturais (até a ordem de centenas) pela compreensão de características do sistema de numeração decimal (valor posicional e função do zero). 
Construir fatos básicos da adição e subtração e utilizá-los no cálculo mental ou escrito.
Etapa 1: Em roda de conversa questionar os alunos onde podemos encontrar um gráfico?
Etapa 2: Aplicar as atividades das páginas 56 a 73 do livro de Matemática do aluno;
Etapa 3: Apresentar para os alunos alguns gráficos de coluna:
Farei algumas perguntas sobre o que aparece nos gráficos:
E possível saber olhando o primeiro gráfico, qual a quantidade de 
pessoas que se destacaram em matemática?
E a quantidade que foi ruim?
Como você consegue diferenciar a quantidade de pessoas?
E no segundo gráfico, o que é possível observar? 
Há alguma diferença entre os dois gráficos?Qual?
Etapa 4:Em roda de conversa questionar com os alunos quem já foi em uma feira ou sacolão?
Quais os produtos que são vendidos lá?
Como ela é organizada?
Após esses questionamentos usarei algumas frutas que temos na sala para brincar com os alunos “fui a feira” 
Um jogador diz em voz alta :fui a feira e comprei laranja
O jogador seguinte repete a frase do primeiro acrescentando outra mercadoria comprada, por exemplo: “batata”.
O terceiro jogador repete as mercadorias que os jogadores anteriores disseram e acrescenta mais uma.
Ganha quem não repetir mercadoria e lembrar todas que foram faladas.
As crianças deverão ir pegando as frutas que forem falando...
Etapa 5:Anotar no quadro no quadro com a ajuda dos alunos os produtos que foram citados na brincadeira, lembrando que existem produtos comprados em quilo, dúzia ou meia dúzia .
Etapa 6:Solicitar permissão para ir em sacolão do bairro e entrevistar o comerciante sobre a origem destes produtos
Etapa 7: Realizar as atividades da página 73 a 77 do livro integrado do aluno
Etapa 8: Solicitar pesquisa com modelo de capa e desenvolvimento sobre o extrativismo em Laguna
Etapa 9:Montaremos um gráfico com os resultados das pesquisas dos alunos sobre a maior fonte extrativista de nosso município.
Etapa 10:Utilização do material dourado e ábaco para realização de cálculos de adição e subtração em problemas matemáticos 
Avaliação: Através da participação e realização das atividades propostas visando verificar se os alunos conseguiram desenvolver as habilidades propostas.
Diário de Bordo:
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O notebook e o celular serão utilizados pela professora como ferramenta de consulta e informações da Sd´s;
 
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA ELIZABETH ULYSSÉA ARANTES.
Professora: Rosângela C. Iung
Turma: 2º ano.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Período:13/08 a 18/09
Gênero Textual: Poema é uma obra literária que pertence ao gênero da poesia, e cuja apresentação pode surgir em forma de versos, estrofes ou prosa, com a finalidade de manifestar sentimento e emoção.
Componente Curricular: 
-Língua Portuguesa
Conceito: 
-Ortografia:B/P, F/V, C/G, D/T;
-Aumentativo e diminutivo (nh, ão);
-Derivação de palavras;
Objetivo Geral Objetivo geral: Reconhecer a estrutura do gênero estudado e sua função social bem como, perceber a utilização e ortografia de palavras sinônimas na construção de determinados tipos de texto, inclusive em um poema.
Objetivos Específicos: (EF12LP07) Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas e canções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo de fala relacionado ao ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de se
(EF02LP11) Formar o aumentativo e o diminutivo de palavras com os sufixos -ão e -inho/-zinho. ntido.
(EF02LP08) Segmentar corretamente as palavras ao escrever frases e textos.
Etapa 1: Apresentar o gênero poema para os alunos, discutir sobre onde ele pode ser encontrado, questionar se conhecem algum poema e colar o seu conceito no caderno.
Etapa 2:Apresentar a fábula reescrita em forma de poema “O leão e o Rato”, da página 70 do livro do aluno e pedir para perceberem aspectos diferentes na sua forma.
Etapa 3:Criar uma tabela com palavras escritas B/P, F/V, C/G, D/T (página 76) do livro, construir um cartaz e afixar na parede da sala.
Etapa 4:Conceituar brevemente aumentativo e diminutivo, para isso fazer uso da parlenda (gênero textual já conhecido) Terezinha de Jesus e solicitar que retirem do texto palavras com presença de “h”.
RETIRE DO TEXTO PALAVRAS COM: NH/CH/LH E PESQUISE OUTRAS 
	NH
	CH
	LH
	SEPARE EM SÍLABAS
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
;
Etapa 5: Listar algumas palavras do dia a dia do aluno e com a ajuda do dicionário, escrever o seu sinônimo ao lado;
Etapa 6:Realizar atividades de fixação dos conteúdos fotocopiadas;
Etapa 7: Construir um poema a partir das dicas do seguinte site:
http://www.divertudo.com.br/oficina/oficina-txt.html
Avaliação: Através da participação e realização das atividades propostas, visando verificar se os alunos conseguiram desenvolver as habilidades propostas.
Lembrando que as respostas dos alunos deverão ser vistas como um processo de construção do conhecimento. 
Diário de Bordo:
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O notebook e o celular serão utilizados pela professora como ferramenta de consulta.

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