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Psicodiagnóstico Infantil_Cleuber_Roggia

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Prévia do material em texto

PSICODIAGNÓSTICO
INFANTIL 
SÉRIE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DA E NA PRÁTICA
O PASSO A PASSO PRÁTICO A
PARTIR DA PRÁTICA DA CLÍNICA
CLEUBER ROGGIA
PSICÓLOGO CLÍNICO
"a importÂncia significativa de investigar para prevenir e intervir"
"Adultos são crianças crescidas , "crianças grandes" e ,
portanto , a diferença está apenas no tempo . Assim
como a infância estrutura nossa vida , da mesma forma
estrutura nosso fazer psi , pois para trabalhar com crianças
temos que gostar de brincar e , para trabalhar com
adultos , temos que estudar a fundo a psicologia infantil .
sobretudo , amar o que se faz dá o norte a seguir .
Eu não sou um adulto , sou uma criança que cresceu". 
SÉRIE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DA E NA PRÁTICA
Cleuber Roggia
Psicólogo Clínico
"Eu e meu amor, Sysylia (Sysy)"
Sumário
Introdução
Sobre o autor
3 - Os passos do psicodiagnóstico 
4 - Instrumentos do psicodiagnóstico 
5 - O processo psicodiagnóstico 
5.1 - A escuta da demanda 
5.2 - A anamnese 
5.3 - O genograma 
5.4 - O enquadre e o contrato
5.5 - Preparação para a hora do jogo diagnóstica 
5.6 - A hora do jogo diagnóstica e contrato 
5.7 - A inserção dos testes psicológicos
5.8 - Demais e a última sessão com nosso cliente 
6 - A avaliação e correção dos testes 
7. O relatório 
8 - A devolução para pais/cuidadores e cliente 
 Conclusão
Aula on-line (bônus)
SÉRIE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DA E NA PRÁTICA
O Psicodiagnóstico é uma das práticas da clínica que
mais me fascina. Da mesma forma, é compartilhar o
conhecimento, uma vez que aprendo muito trocando
experiências. Avaliar é juntar as peças de uma quebra-
cabeças cheio de vida e alma. 
Foi diante dos acadêmicos de psicologia que surgiu a
ideia de buscar um norte nesse processo que é
limitado no tempo, mas tão instigante e significativo e
compartilhá-lo com os colegas, na busca da troca de
práticas, bem como no "fazer psi" para a psicologia. 
E como acredito que uma estrutura calcada de forma
eficiente pode nos levar a um trabalho eficaz, não
poderia deixar de, a partir da minha prática clínica,
aprendida com meus mestres da graduação e pós-
graduação, além dos colegas e acadêmicos e também
com os pacientes, é claro, escrever o passo a passo da
prática do psicodiagnóstico clínico.
E aí estão, despretensiosos, os passos práticos de meu
"fazer psi" no psicodiagnóstico clínico e eu espero,
sinceramente, auxiliar no seu trabalho clínico com os
clientes ou que buscam por seu acolhimento. 
Introdução
Cleuber Roggia é psicólogo clínico, graduado pela
Universidade Franciscana (Santa Maria-RS), pós-
graduado em Avaliação Psicológica pela ULBRA
(Canoas-RS), pós-graduado em Docência do Ensino
Superior pela Universidade Castelo Branco (Rio de
Janeiro-RJ). 
É psicólogo clínico há mais de 14 anos e
Professor/Supervisor de estágios de avaliação
psicológica e clínica, do curso de psicologia da
Faculdade Integrada de Santa Maria (Santa Maria-RS),
desde 2016. 
Por acreditar na "estrutura das coisas", pois "sem
estrutura não há clínica e sem clínica não há escuta",
elaborou este e-book com o passo a passo da prática
clínica em psicodiagnóstico. 
"Eu espero, sinceramente, que possa, com este e-book, te
ajudar no teu trabalho. É o que eu acredito. É o que eu
amo". Cleuber Roggia
 
 
Sobre o autor
psicologocleuber
youtube.com/cleuberpsi
https://www.youtube.com/cleuberpsi
https://www.instagram.com/psicologocleuber
Passo a passo fazemos uma caminhada. Pedra a pedra
construímos um alicerce. Tijolo a tijolo erguemos uma
parede. Parede por parede erguemos uma casa. E, por
fim, cobrimos-a com o telhado. Em suma: uma
caminhada se faz passo a passo e uma casa não se inicia
pelo telhado.
Desta forma, o psicodiagnóstico não inicia pela
aplicação de um teste ou por uma simples entrevista.
Na verdade, assim como estruturar uma casa,
estrutura-se um psicodiagnóstico de um sujeito, de
uma vida: a vida daquele que precisa da sua escuta e
do seu trabalho. Ah! E paga por isso. 
E é esse passo a passo que eu abordarei aqui, neste
capítulo. É esse passo a passo que estruturou e
estrutura a minha prática clínica, prática essa que se
renova a cada dia, a cada aplicação desse trabalho, por
simplesmente o cliente/paciente ser único.
Simplesmente único.
Antes de qualquer coisa, mesmo que de alguma forma
se fará presente neste e-book, lembro: um teste
psicológico é um instrumento do psicodiagnóstico clínico. 
Os passos do
Psicodiagnóstico
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
E quais são, portanto, os passos que estruturam o
psicodiagnóstico clínico? Em que pese que detalharei
os passos ao longo do e-book, aqui esboçarei a respeito
do que é importante para a organização do clínico.
 
 
Hora do Jogo
Diagnóstica
Demais sessões
com a criança
Os passos do
Psicodiagnóstico
Devolução com laudo
para pais/cuidadores e
criança
Escuta da
 demanda
Aplicação
Anamnese
Aplicação
Genograma
Enquadre/Contrato
pais/responsáveis
Aplicação
de testes
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
Os testes psicológicos não são os únicos instrumentos
psicológicos que existem. Há um instrumento que faz
parte de meu cotidiano e, certamente, também do seu:
a escuta. Não sabia disso? Não tinha se dado conta?
Além da escuta temos as entrevistas estruturadas, as
semi-estruturadas, a observação, a análise. Enfim, uma
infinidade de instrumentos que fazem parte do nosso
fazer psi.
Mas como este e-book aborda sobre psicodiagnóstico
infantil, vamos nos deter ao tema então. Os
instrumentos psicológicos que podem ser utilizados no
referido trabalho com crianças, dentre outros, são os
seguintes:
 
 
Instrumentos do
Psicodiagnóstico
Enquadre
Anamnese Genograma
Entrevista de
escuta
Observação
Escolar
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
O processo psicodiagnóstico é limitado no tempo. Isso
o diferencia do processo psicoterápico, por exemplo. O
tempo de trabalho do primeiro, comparado ao
segundo é bastante significativo. Entretanto, ambos
são de fundamental importância no trabalho com o
cliente, naturalmente porque são pautados pela
técnica, pela cientificidade e pela ética. 
Abrindo um parêntese, recomendo meu vídeo sobre os
4 Pilares Essenciais da Psicologia Clínica, no
youtube.com/cleuberpsi, dedicado, exclusivamente,
aos psicólogos e estudantes.
Mas, sem enrolação, vamos ao que interessa. Há
procedimentos com instrumentos, como
anteriormente apontei, que são os norteadores do
clínico e do sujeito que está ou estará submetido ao
processo em questão. Como assim norteadores do
cliente? Sim, pois eticamente devemos orientar o
cliente, bem como pais/cuidadores responsáveis
quanto aos passos da avaliação.
 
 
O Processo
psicodignóstico
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
https://www.youtube.com/cleuberpsi
Na página anterior abordei sobre orientação. Essa
orientação, planejamento serve para organizar os
pais/responsáveis no sentido do trabalho que será
realizado. Isso também gera segurança do clínico para
com os pais/responsáveis. Dias e horários são
acertados previamente e, claro, poderão ser
alterados. Isso entra no contrato de que clínico e
pais/responsáveis acordam quando por algum motivo
não puderem comparecer naquela data. 
Outro ponto importante é que visitas à escolas, por
exemplo, caso seja necessário, seja acordado com os
pais/responsáveis, com a criança e com a escola e isso
entra em meio ao planejamento, se for o caso. 
Por fim, deixo bem claro que este e-book busca
mostrar um pouco da prática, da prática de "clínica
pura" que se desenvolve no meu consultório.
 
 
O Processo
psicodignóstico
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIRDA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
Com os pais ou só com a mãe ou só com o pai;
Com os pais adotivos ou só com a mãe ou só com o
pai (inclui-se, naturalmente, casais homoafetivos);
Com os responsáveis legais (determinados em
juízo), na falta dos pais (avós, irmãos, tios, etc).
Tudo se inicia desde o encaminhamento ou a procura
da avaliação. Na maioria dos casos, nosso cliente é
encaminhado por profissionais da saúde, escolas,
dentre outros. É importante que se tenha bem definido
esse encaminhamento, quem encaminhou e quais os
motivos do encaminhamento. Se caso não estiverem
claros, devemos fazer contato para esclarecer os
pontos-cegos, a fim de focarmos nosso trabalho.
Algumas vezes são encaminhados para avaliação, mas
sempre pergunto se é avaliação ou apenas aplicação,
por exemplo, do WISC IV. Não esqueça: na dúvida,
pergunte.
Uma vez esclarecida a dúvida, marcamos a primeira
sessão. Observação: mas marcamos com quem? Com
os seguintes responsáveis, por exemplo:
*É necessário sempre, pelo menos, com um dos
responsáveis legais. 
A escuta
da demanda
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
Marcada a sessão, receberemos, então, os (as)
responsável(is). E é nesse momento que nos
apresentamos e já pergunto o motivo da procura ou do
encaminhamento: o(a) senhor(a) pode me dizer qual o
motivo da avaliação e como tudo isso começou? E
então escutamos, questionamos durante a fala, se for o
caso. Sugiro não interromper a fala. Sugiro
perguntar/questionar/investigar sem mudar o rumo da
fala (extremamente importante) e se estiver com
dúvida no que perguntar, silencie; não pergunte, pois
isso pode atrapalhar.
A escuta da demanda pode demorar toda uma sessão,
simplesmente porque cada caso é um caso. Muitas
vezes, há muito mais demandas para além da demanda
principal, mesmo assim, devemos escutar, filtrar e não
perder o foco do nosso cliente, pois muitas vezes
(notem que repeti) o entorno dele é significativo no seu
adoecimento (emocional) ou dificuldade de melhora
(emocional ou cognitiva ou ambas).
Mas se demorar muito a escuta, como aplicarei o
restante dos instrumentos? Sugiro marcar para outra
data, entretanto, adiante os procedimentos ou
enquadre que mais tarde abordarei.
A escuta
da demanda
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
É importante que a anamnese, que é uma entrevista
semi-estruturada, possa alcançar os objetivos do
clínico, com a finalidade de buscar o máximo de
informações e detalhes para auxiliar no levantamento
de hipóteses de testagens a serem utilizadas, bem
como no levantamento de hipóteses diagnósticas. ....É
importante que esse roteiro esteja de acordo com o
que o clínico busca e, naturalmente, como é semi-
estruturado, o psicólogo possa ficar à vontade para
inserir novas investigações pertinentes a cada caso. 
Destaco e sugiro algumas áreas que são significativas a
serem exploradas: dados de identificação dos pais e do
cliente; motivo da avaliação; encaminhamento;
medicação; forma de início e tempo da enfermidade;
sintomas primários e secundários; antecedentes
familiares (ver no genograma); concepção; gestação;
parto; lactância; alimentação; desmame; dentição;
linguagem; motricidade; sono; controle dos esfíncteres;
jogos sexuais; curiosidades sobre a morte; escolaridade
(início, em especial); relacionamentos sociais; interesses
pessoais; traumas; cotidiano (como é o dia da criança);
férias. 
A anamnese
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
É com esse instrumento que podemos enxergar
melhor, para além da constituição e sistema familiar,
bem como a história pregressa da família. Também
podemos enxergar os antecedentes clínicos das
diversas áreas, investigar suicídios, alcoolismo,
drogadição, divórcios, perdas, dentre outros. 
Destaco como muito significativas as compulsões à
repetição, uma vez que repetições ou padrões de
comportamentos levam à angústia e esta, quando
exacerbada, pode desencadear sintomas importantes a
ponto de possibilitar a geração de psicopatologias. 
Ainda, investigar abortos, perdas significativas,
possibilidade de perdas (exemplos: o cliente ou um dos
responsáveis ou uma irmã do cliente baixados por
tempo significativo em hospitais, por algum motivo, e
que chegaram a correr o risco de morte ou, podendo
ser também, só o fato de como a família, pai, mãe,
lidam com internações), são essenciais para ampliar o
horizonte de maior conhecimento do todo, para avaliar
o cliente, pois a quantidade de informações levantadas,
dentro do planejamento técnico-científico, são os
materiais do clínico para atingir seu objetivo no
processo psicodiagnóstico que é cronológico e limitado.
O genograma
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
A seguir, apresento um exemplo de genograma, sem
maiores detalhes, para que você possa imaginar um
genograma que fez ou fará, incluindo os
questionamentos que na página anterior foram
destacados:
Por fim, cada clínico tem o seu fazer psi naturalmente
pautado pelo seu conhecimento adquirido e, desta
forma, sugiro, dentre os autores que abordam sobre o
genograma, o que melhor se adequa ao seu trabalho.
O genograma
Fonte: Maestrovirtuale.com -google
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
1ª sessão (dia e hora): sempre com
pais/responsáveis ;
2ª sessão (dia e hora): pode ser uma continuação
da primeira ou já Hora do Jogo Diagnóstica
(recomendo que a sessão de escuta e os demais
acima, seja realizada em duas sessões para melhor
auxiliar);
3ª sessão (dia e hora): Hora do Jogo Diagnóstica
(inclui contrato com a criança ou adolescente);
Todo trabalho deve ter um planejamento, uma
estrutura, e o enquadre é o planejamento da avaliação
que norteia ou ajuda a nortear os pais/responsáveis a
partir do clínico. Nesse sentido, abaixo, exemplifico um
pouco da minha prática, onde explano para os
pais/responsáveis, naturalmente com possíveis
variações em dias, horários, procedimentos. Esclareço
que a organização a seguir está detalhada para ajudar,
em especial, o jovem clínico, despretensiosamente:
O Enquadre
 e o contrato
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
4ª sessão (dia e hora): continuação  Hora do Jogo
Diagnóstica (recomendo);
5 ª sessão (dia e hora): aplicação de testagem
(recomendo uma projetiva e uma psicométrica), de
preferência um teste por sessão;
6ª sessão (dia e hora): última sessão com a criança;
7ª sessão (dia e hora): devolução de resultados
para criança e pais/responsáveis e entrega de
laudo).
O Enquadre
 e o contrato
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
É nesse momento que tratamos também do contrato
com os pais: sigilo, dias, horários, transparência,
honorários e outros assuntos que sejam pertinentes,
respeitando cada caso.
Muitos acadêmicos e psicólogos, questionam-me sobre
o contrato ser por escrito ou verbal. Sinceramente,
acredito que todo contrato psicológico com pacientes
ou responsáveis deve ser verbal, pois a clínica de
psicologia, o setting terapêutico, se produz a partir,
principalmente, da confiança entre clínico-
paciente/cliente. E concluo com o seguinte: "o
pagamento de honorários diz muito do
tratamento/trabalho entre paciente e clínico e vice-versa".
O Enquadre
 e o contrato
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
Preparação para
a Hora do Jogo
A preparação para a hora do jogo diagnóstica baseia-se
no que naturalmente seu consultório dispõe para o
trabalho com crianças: brinquedos, materiais para
desenho, mesas e cadeiras adequadas para o público
infantil, dentreoutros itens e organizações que a
bibliografia aponta. Além disso, a entrevista inicial e os
instrumentos aplicados nela com os pais/responsáveis,
vão auxiliar o clínico a levantar mais brinquedos ou
materiais para que se proceda à hora do jogo. Também
se faz importante que se oriente os pais/responsáveis a
informarem ao filho o que irá acontecer, onde irão, o
que farão. Na verdade, na maioria das vezes, os pais
não orientam. De qualquer forma, é nosso dever fazê-
lo. 
Dentre tão importantes questões, a preparação exige
que o clínico pergunte aos pais o que a criança mais
gosta de brincar, jogar ou desenhar, por exemplo, para
que sirva também de auxílio na organização para a
recepção do cliente. Além disso, é necessário, mesmo
que não seja um trabalho psicoterapêutico, que seja
disponibilizada uma caixa para a criança e o clínico
utilizarem (abrirem e fecharem juntos), quando do início
e conclusão de cada sessão, a fim de ali serem
guardados os trabalhos realizados.
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
A Hora do Jogo
A hora do jogo diagnóstica é o momento mais
importante do processo, uma vez que é nela que se
deve atentar para seu início, em especial, a recepção do
cliente. É nesse momento que a criança se apresenta e
já dá o norte para o trabalho, inclusive já respondendo
às hipóteses que naturalmente o clínico levantou nas
entrevistas iniciais com os pais/responsáveis. Preste
atenção nos detalhes; nos detalhes.
Outros dois pontos importantes e significativos que
aponto para a hora do jogo, além da recepção, são a
preparação para tal, bem como a conduta do clínico. É
verdade que cada clínico trabalha com a "pessoa do
clínico", entretanto, não se deve esquecer que o
psicodiagnóstico se diferencia da psicoterapia e é aqui
o diferencial, pois nossa intervenção é bastante
pequena, porém, é pontual e, observar, deve ser o foco,
não interpretar. 
Se o clínico não for muito experiente, apenas escute, ao
invés de fazer uma pergunta que venha a suprir a sua
angústia e não venha ao encontro do que é importante
no e para o processo. 
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
O que eu recomendo então? Nada do que a bibliografia
não recomente. Tenha um lápis e um papel à mão, caso
você tenha dificuldade de guardar muitos detalhes (a
ideia é não ter essa dificuldade); apresente a sala, não
disponha tantos brinquedos para não assustar a criança
ou até mesmo deixá-la ansiosa ou agitada; procure não
limitar as ações; aponte caminhos, não os atravesse;
deixe-a explorar o ambiente; deixe-a perguntar, se ela
quiser; deixe-a ficar em silêncio, se ela quiser assim
proceder; é  preciso respeitar o cliente; respeitar seu
tempo; é preciso cuidar sua contratransferência, pois
ela lhe indicará o caminho a seguir; esteja apto e goste
de brincar; seja paciente; não espere verbalizações a
partir de perguntas; evite perguntas; observe o brincar,
o "como a criança brinca".
A Hora do Jogo
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
A Hora do Jogo
"como ela brinca"
Na minha prática, procuro fazer o contrato ao final da
sessão para já avisar como e quando será a próxima.
Esse deixar à par, ao final, é justamente para aproveitar
ao máximo a primeira sessão com o cliente. E não
poderia esquecer de sugerir o seguinte: marque a hora
do jogo para última sessão do dia ou em turno
exclusivo para crianças ou avaliações. Além disso,
sugiro que, caso você atenda no mesmo dia adultos,
deixe um espaço de pelo menos 30 minutos para você
reorganizar o ambiente e estar preparado para o
próximo atendimento. 
E, por fim, após a sessão, vá para seu computador ou
anote, em um papel, a sessão inteira, desde seu início, a
começar pela sala de espera. Relate tudo que a criança
fez e como fez e como brincou. A questão central aqui
é o COMO BRINCOU. Uma vez relatado, você poderá
analisar e trabalhar melhor com os dados das
entrevistas iniciais e suas hipóteses diagnósticas. Além
disso, caso necessite, ao buscar uma supervisão, com o
relato poderá ser orientado ao que fazer e como fazer,
a partir do que você relatou também a respeito de
como procedeu e interviu.
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
A Hora do Jogo
"contrato"
A respeito do contrato, num primeiro momento é
preciso adequar o que e como vai falar a partir da
idade da criança. É importante que você se apresente,
pergunte o nome dela, idade, escolaridade, até para
"quebrar um pouco o gelo"; isso também depende de
cada criança e de você também. Tudo aqui é questão
de conduta. Seja claro, direto e adequado. Importante
que você apresente para ela uma caixa que seja
apenas dela, que apenas você e ela podem abrir e
fechar juntos e que ali guardem os trabalhos e
demais. Isso faz parte da confiança e do sigilo e, assim,
você aponta a respeito. Um outro ponto é sobre o que
irá falar para os pais/responsáveis, deve ser
combinado com seu cliente. Se faz importante,
também, que você aborde sobre os testes e para que
servem e como são, para que ela não fique pensando
e fantasiando que pode ter agulhas de procedimentos
médicos, esteja testando sua inteligência, que valha
nota, menção, alguma coisa do tipo e, depois, mostrar
os resultados. Isso a deixará mais tranquila. 
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
A inserção dos
testes psicológicos
É  nas entrevistas iniciais, com os pais/responsáveis,
aliadas à demanda, que se inicia o levantamento de
hipóteses diagnósticas que auxilia no levantamento de
hipóteses de testes a serem utilizados, que podem ser
utilizados. 
Os testes, no caso do psicodiagnóstico clínico tem
objetivos e instrumentar o processo, com vistas além de
auxiliar e contribuir, também de confirmar ou descartar
as hipóteses diagnósticas levantadas.
Para o clínico em início de carreira, que deseja realizar
psicodiagnósticos ou para o clínico que mesmo a algum
tempo na clínica, nunca trabalhou com avaliação, é
importante que busque aprofundar seu conhecimento
a respeito em cursos pontuais, pós-graduações,
principalmente, cursos de extensão. Quando necessitar,
buscar a supervisão de profissionais mais experientes.
Antes de adquirir testes, consultar colegas com
experiência para não cometer equívocos. 
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
A inserção dos
testes psicológicos
Tudo isso, todos esses pontos, que são alguns que
levantei, são fundamentais para o bem fazer psi do
psicólogo e o bem da área. Os testes psicológicos são
de exclusividade, por lei, de uso do profissional da
psicologia e, portanto, atentar para esses detalhes
é primar pela ética e pela valorização da
categoria.
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
As demais sessões
com o cliente
As demais sessões serão planejadas no enquadre,
como abordei anteriormente, podendo ser em número
maior ou menor do que o planejado. Muitas são as
variáveis e isso depende também da colaboração dos
pais/responsáveis e do cliente, além da enfermidade
deste. Alguns pacientes serão encaminhados já com
diagnósticos, outros com possíveis hipóteses
diagnósticas. Cada caso é um caso. 
E realizada a primeira sessão, avisemos o nosso cliente
que nos veremos numa segunda oportunidade e
adiantamos algo a respeito. Se for o caso de aplicação
de testes, deveremos avisar, sempre, na sessão
anterior o cliente e os pais/responsáveis. Ainda, se o
cliente faz uso de medicação contínua, para o teste,
solicitar que a medicação não seja tomada, para não
interferir no desenvolvimento e resultado da testagem.
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIAAs demais sessões
com o cliente
Por fim, antes de qualquer coisa, o que auxilia na
primeira sessão e as demais são as entrevistas iniciais,
bem como a partir da hora do jogo, cada sessão
terminada, auxilia na próxima. Você deve estar se
perguntando quantas sessões devem ser realizadas.
Esse quantitativo também se define com as entrevistas
iniciais e com a hora do jogo. Em tese, variam de três a
seis sessões. Lembrando: o quantitativo pode variar
pelo objetivo ou objetivos do encaminhamento, bem
como da evolução de cada cliente.
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
Avaliação e
correção de testes
Após realizada cada sessão de aplicação de testagem,
dentro de um tempo permitido, saudável, você deve
corrigir os testes para avaliar a possibilidade de mais
testes ou não a serem aplicados, testes a serem
inseridos ou excluídos, bem como os resultados das
testagens auxiliarem a próxima sessão.
Os critérios de avaliação devem ser batidos item a item
e, na dúvida, deve ser procurada supervisão com
profissional experiente. Os testes tem a finalidade,
como instrumentos, de confirmar ou descartar
hipóteses diagnósticas, bem como complementar, por
exemplo, um quadro de sintomas a serem levantados,
além dos que já observados.
Por fim, é importante que se planeje, para a bateria de
testes, um teste projetivo e um psicométrico, pois isso
dá mais fidedignidade para o processo e mais
segurança para o clínico. 
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
Chegamos  numa das partes que não chega a ser um
tabu, mas que assusta muitos psicólogos, em especial
os menos experientes. Eu, particularmente, já me
assustei muito e ainda me assusto. Mas calma, a partir
do primeiro relatório confeccionado, as coisas
começam a mudar. Sempre é importante que se
busque a supervisão para tal, o que ajuda na
fidedignidade do processo e dá segurança a quem fez,
para quem e o que é dirigido e a sua utilidade. 
Uma das primeiras e principais sugestões que dou é a
leitura. O clínico precisa gostar de ler. Ler bibliografia
técnica e literatura. De preferência precisa gostar de
ler. A leitura constrói a escrita. Quem não lê "é lido" e
isso pode ser muito prejudicial ao trabalho a fazer ou
realizado.
O Conselho Federal de Psicologia, por meio de suas
resoluções, ampara e orienta o profissional a como
organizar e orientar o trabalho de avaliação, dentre
outros. Para tanto é importante que se tenha sempre
acesso às atualizações do Conselho, publicadas no seu
sítio. Não menos importante, o SATEPSI é também
fundamental para estar o clínico atualizado no tocante
à testagem psicológica. 
O Relatório
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
A Devolução para
pais/responsáveis e
cliente
A devolução é o fechamento do processo. Essa
devolução deve ser feita com os pais/responsáveis e
com o cliente. Faz-se importante e ético esse
fechamento. É como o fechamento de um ciclo. Na
verdade, é o fim de um processo psicodiagnóstico onde
trabalhamos a fundo as questões mais íntimas do
cliente, por vezes incisivos demais, por vezes invasivos
demais, porém, na busca da eficiência e da eficácia do
trabalho. 
Na devolução para pais/responsáveis escuto o que o
processo refletiu para eles, faço pontuações a respeito
e minha fala se baseia no desempenho do cliente no
processo, além do que consta na conclusão do
relatório. Sobre o relatório, também abordo sobre os
encaminhamentos sugeridos, bem como os motivos,
além da hipótese diagnóstica, se for o caso. 
É importante que se tenha clareza e simplicidade no
que se diz, a fim de buscar a melhor compreensão dos
que estão escutando.
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
Ao final, na devolução ao cliente, retoma-se o que foi
realizado, elencando as questões da personalidade que
está se formando e informando o que vai acontecer dali
para frente, em especial os encaminhamentos e seus
motivos. É o fechamento de um ciclo importante e
limitado no tempo. E é claro: cada caso é um caso. Cada
clientezinho que conclui a avaliação comigo, me dá um
abraço apertado, sem eu pedir. Isso é uma benção. :)
_______________________________
A Devolução para
pais/responsáveis e
cliente
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
Conclusão
Nas páginas em que marquei com letras e palavas,
busquei, dentro do meu possível, da minha prática, e
despretensiosamente, colocar o meu trabalho. Há
milhares de detalhes que se fazem presentes em um
processo psicodiagnóstico. Há a questão da
intervenção que naturalmente é realizada, mesmo que
no processo isso não deve ser feito. Mas acredito que
só o fato de estarmos ali, clínico e cliente, já ocorre a
intervenção, por menor que seja.
Os passos iniciais do psicodiagnóstico são
fundamentais para o todo do processo, simplesmente
porque não há processo sem planejamento. "Planejar
para avaliar" é fundamental para o trabalho e,
obviamente, para nosso maior objetivo: o cliente e o
caminho a seguir com nosso trabalho.
Fazer clínica não é, nunca foi e nunca será fácil. E nem
deve ser. O dia que se tornar fácil, não será clínica e
nem psicologia. Planeje-se! Organize-se! Pois alguém
estará ali na sua frente abrindo a sua intimidade e
confiando em você e no seu trabalho e seu trabalho
certamente ajudará a uma vida tomar um novo
caminho, mesmo que a escolha seja ficar onde está. 
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL : O PASSO A PASSO PRÁTICO A PARTIR DA PRÁTICA CLÍNICA - PSICÓLOGO CLEUBER ROGGIA
Por fim, eu busquei a pós-graduação em Avaliação
Psicológica porque tinha muita dificuldade de
compreender, entender, escutar e me organizar nas
entrevistas iniciais. Escolhi o curso por justamente me
dar a possibilidade de planejar e me organizar e, desta
forma, dentro de meu possível, a escuta ficou mais
apurada e, uma vez organizado, mais tranquilo, mais
seguro e menos ansioso. E isso fez diferença! E essa
diferença se deu muito mais pelo fato de eu amar o que
faço. E compartilhar meu conhecimento faz parte disso.
Um grande e afetuoso abraço! Fique com Deus!
O PASSO A PASSO PARA QUEM QUER
INICIAR NA CLÍNICA,
COM BAIXO INVESTIMENTO
Conclusão
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E, como bônus, a aula sobre psicodiagnóstico
infantil e detalhes significativos do passo a passo, com
exemplos de casos. 
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