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CIRURGIA PARAENDODÔNTICA Professora Patrícia I. Chaves Severo Conceito Causas Indicações Contra indicações Técnica cirúrgica – planejamento cirúrgico considerações anatômicas cuidados pré operatórios modalidades operatórias materiais empregados princípios cirúrgicos gerais: incisão/divulsão/osteotomia e curetagem/sutura cuidados pós operatórios ENDODONTIA É a especialidade odontológica que cuida da prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças da polpa Através da endodontia é possível a preservação de dentes que de outra forma estariam perdidos ENDODONTIA O tratamento endodôntico segue princípios científicos e biológicos para que se minimize as possibilidades de falhas e acidentes que podem acontecer por meios microbianos, falha técnica ou até mesmo falta de habilidade do profissional. Fracasso endodôntico Retratamento endodôntico Cirurgia paraendodôntica Cirurgia paraendodôntica Cirurgia paraendodôntica É indicada quando todas as possibilidades de terapia endodôntica convencional forem esgotadas É o procedimento cirúrgico realizado para eliminar o agente etiológico de um processo inflamatório periapical, como uma opção de tratamento, quando o procedimento endodôntico conservador falhou Indicações É a resolução de problemas não solucionados pelos tratamentos convencionais endodônticos Complicações anatômicas Indicações Iatrogenias Indicações Falhas durante o tratamento realizado Indicações Presença de núcleo Quando o tratamento ou retratamento endodôntico for a forma mais conveniente e segura para a cura da lesão Problemas periodontais severos, determinando suporte ósseo insatisfatório Oclusão traumática Ápices de difícil acesso cirúrgico (2ºs e 3ºs molares inferiores, raízes palatinas de molares superiores) Ápices relacionados a reparos anatômicos de risco (seio maxilar, fossa nasal, canal mandibular, forame mentoniano) Raízes muito curtas ou que já sofreram apicectomias anteriores Processos patológicos em fase aguda Dentes que não têm mais condições de serem restaurados Contra-Indicações Locais Diabetes não compensadas Alterações sanguíneas Pacientes sob terapia anticoagulante Problemas cardio-vasculares Hipertensão Infartados recentemente Portadores de válvulas protéticas Reumatismo infeccioso Contra-Indicações Gerais Pacientes imunodeprimidos Pacientes que receberam radiação nos maxilares Pacientes com leucemia ou neutropenia em estado ativo Pacientes que estão sob algum tipo de medicação Alergias Pacientes extremamente apreensivos Contra-Indicações Gerais A avaliação pré-operatória deve levar em consideração o tipo de procedimento planejado e a condição de saúde do paciente Avaliação pré-operatória Avaliação pré-operatória Queixa principal Estado de saúde geral necessidade de contato com médico Anamnese detalhada Paciente portador de discrasia sanguínea solicitar exame de tempos de coagulação Avaliação pré-operatória Exames radiográficos periapicais avaliação da região periapical Avaliação pré-operatória Tomografia Cone-Bean avaliação tridimensional da área comprometida Técnica cirúrgica Planejamento cirúrgico Avaliação da área a ser operada Maxila Mandíbula Anterior Posterior Técnica cirúrgica Planejamento cirúrgico Avaliação da área a ser operada Proximidade com estruturas anatômicas próximas Forames Fossa nasal Freios e bridas Técnica cirúrgica Modalidades operatórias Apicetomia Cirurgia com obturação simultânea Obturação retrógrada Retroinstrumentação com retro-obturação Técnica cirúrgica Modalidades operatórias Remoção cirúrgica da porção apical de um dente O corte apical em 90º com três mm de terço apical ou o mínimo corte possível Indicada em inúmeras situações clínicas, tais como lesões periapicais persistentes ao tratamento convencional, perfurações, instrumentos fraturados, remoção de deltas apicais, presença de reabsorção externa, inacessibilidade ao ápice por calcificações, curvaturas e degraus em dentes portadores de lesões apicais, desvio de instrumentação, conveniência cirúrgica Inacessibilidade cirúrgica, raiz curta, perda óssea acentuada, canal deficientemente obturado. Apicetomia Técnica cirúrgicaModalidades operatórias É o procedimento pelo qual o canal é obturado durante o ato cirúrgico Indicada para casos de Canal difícil de secar, ápice arrombado, Material extravasado, Rizogênese incompleta, Canais inacessíveis, Próteses com pino, Perfurações, Instrumentos fraturados, Dens in dente Inacessibilidade cirúrgica, raiz curta, perda óssea acentuada, inacessibilidade ao canal. Cirurgia com obturação simultânea Técnica cirúrgica Modalidades operatórias Consiste no corte da raiz em bizel, preparo de uma cavidade na luz do canal e sua obturação Canais inacessíveis por calcificação, curvatura, degrau em dentes que apresentem lesão apical, Dentes com prótese a pino, perfurações, instrumentos fraturados, dens in dente Inacessibilidade cirúrgica, raiz curta, perda óssea acentuada, raiz muito fina, conformações anatômicas apicais complexas, curvaturas radiculares acentuadas para palatino. Obturação retrógrada Técnica cirúrgica Modalidades operatórias É a instrumentação com retrobturação do canal por meio de acesso apical Dentes portadores de prótese suportada por pino, instrumentos fraturados na região apical Inacessibilidade cirúrgica, raiz curta, perda óssea acentuada, canais atresiados. Retroinstrumentação com retrobturação Técnica cirúrgica Materiais empregados Material retrobturador Finalidade de selar as áreas de comunicação do interior do dente com o exterior É constituído por um pó com partículas hidrofílicas Componentes: silicato tricálcio, alumínio tricálcio, óxido tricálcio, óxido de silicato e óxido de bismuto MTA – Mineral Trióxido Agregado Técnica cirúrgica Materiais empregados MTA – Mineral Trióxido Agregado melhor selamento apical menor infiltração bacteriana sofre pouca influência do sangue e da umidade não apresenta citoxicidade apresenta boa resistência à compressão efeito antimicrobiano com capacidade osteoindutora quando comparado aos outros materiais Técnica cirúrgica Materiais empregados MTA – Mineral Trióxido Agregado Desvatagem: longo tempo de presa pouca radiopacidade Técnica cirúrgica Princípios cirúrgicos gerais: Incisão Divulsão Osteotomia Curetagem Sutura Técnica cirúrgica Princípios cirúrgicos gerais: incisão/divulsão/osteotomia e curetagem/sutura Anestesia Na maxila deverá ser a infiltrativa por vestibular e palatina Na mandíbula bloqueio regional complementado por infiltrativas Técnica cirúrgica Princípios cirúrgicos gerais: incisão/divulsão/osteotomia e curetagem/sutura Incisão deve ser em bizel traçado firme e constante não devem passar sobre defeitos ósseos sempre que possível em gengiva inserida estender-se um dente a mais para frente e para trás Técnica cirúrgica Princípios cirúrgicos gerais: incisão/divulsão/osteotomia e curetagem/sutura INCISÃO DE NEUMANN OU RETANGULAR ANGULADA OU TRIANGULAR RETALHO SUBMARGINAL RETANGULAR Técnica cirúrgica Princípios cirúrgicos gerais: incisão/divulsão/osteotomia e curetagem/sutura WASSMUND (TRAPEZOIDAL) PARTSCH OU SEMILUNAR Técnica cirúrgica Princípios cirúrgicos gerais: incisão/divulsão/osteotomia e curetagem/sutura DIVULSÃO Afastamento ou rebatimento dos tecidos incisados a fim de permitir um bom acesso ósseo Técnica cirúrgica Princípios cirúrgicos gerais: incisão/divulsão/osteotomia e curetagem/sutura OSTEOTOMIA Corte e remoção de osso o suficiente para permitir o acesso ao ápice e às estruturas adjacentes Técnica cirúrgica Princípios cirúrgicos gerais: incisão/divulsão/osteotomia e curetagem/sutura CURETAGEM Remoção cirúrgica do tecido patológico existente em uma lesão ao nível apical de um dente Técnica cirúrgica Princípios cirúrgicos gerais: incisão/divulsão/osteotomia e curetagem/sutura SUTURASutura deve ser simples, com pontos interrompidos Técnica cirúrgica Cuidados pós-operatórios Não colocar o dedo, nem mexer na região operada Evitar falar muito Cuidado para não morder o lábio anestesiado Ao deitar, manter a cabeça um pouco mais alta (usar dois travesseiros) Evitar deitar sobre o lado operado Evitar exercícios físicos de 3 a 7 dias Técnica cirúrgica Cuidados pós-operatórios Não fumar Não consumir bebidas alcoólicas por 7 dias Não ficar exposto ao sol ou em locais fechados muito quentes nas primeiras 48h Escovar os dentes normalmente, evitando a região operada Aplicar compressas geladas nas primeiras 24 horas Em caso de hemorragia (sangramento excessivo), comunicar o dentista imediatamente Alimentação: Líquida ou pastosa, fria ou gelada nas primeiras 48 h
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