Buscar

Complicações oncológicas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Complicações oncológicas
Publicado em 6 de Julho de 2015
Autores Andressa Hoffmann Pinto, Patrícia Mirapalheta Pereira, Fernanda dos Santos, Celmira Lange
Editores Anaclaudia Fassa e Luiz Augusto Facchini
Editores Associados Deisi Cardoso Soares, Samanta Bastos Maagh, Luciana de Rezende Pinto, Adriana Roese, Everton José Fantinel, Rogério da Silva Linhares, Natália Sevilha Stofel, Daniela Habekost Cardoso
Você já respondeu todas as 5 questões deste caso.
Sua média de acertos final foi de 100,00%.
RECOMEÇAR
Paciente
Negra
 
S.B.
 
65 anos
Aposentado
 
dor na região torácica
náusea
astenia
Anamnese
Queixa principal
dor na região torácica, náusea e astenia.
Histórico do problema atual
S.B. foi diagnosticado com o câncer de esôfago há mais ou menos um ano, apesar de ter sintomas como dificuldade para deglutição e perda de peso sem intenção há mais de dois anos. Após diagnóstico e estadiamento da neoplasia em Estádio T4 N1 M1, o paciente realizou tratamento quimioterápico e radioterápico. Nas últimas semanas tem exacerbado os sintomas relativos à evolução do câncer, como dor na região torácica, náuseas e vômitos, intolerância à administração da dieta por gastrostomia, cansaço aos pequenos esforços e, em alguns momentos, apresentando dispneia. Frente à evolução da doença e por apresentar muitas dúvidas a respeito do manejo da gastrostomia, e também como deve proceder para conseguir a dieta gratuitamente, a familiar do Sr. S.B. solicita a visita da equipe da Estratégia de Saúde da Família. No domicílio, a equipe depara-se com o paciente sentado no leito, emagrecido, com palidez cutânea e expressão facial de dor. Ao seu lado estava um suporte infundindo a dieta via gastrostomia. O paciente relata à equipe que tem sentido fortes dores na região do tórax, mesmo após o uso da medicação prescrita para analgesia (dor refratária), muitas náuseas e, algumas vezes, vômitos principalmente após administração da dieta. Sente que não tem mais condições de deambular sozinho, apresentando falta de ar (dispneia) quando tenta ir ao banheiro. Todos esses sintomas são confirmados pela cuidadora que reforça que seu esposo não sai mais do leito sozinho, querendo apenas ficar deitado na cama.
Histórico
História social
O Sr. S.B. reside em casa própria juntamente com sua esposa de 60 anos e um neto de 18 anos, sua única filha faleceu em um acidente automobilístico há três anos. A residência é de alvenaria, possui cinco cômodos: sala de estar, cozinha, dois quartos e um banheiro, além disso, possui um pátio extenso e, ao fundo, uma horta, essa cultivada pela esposa. A renda familiar é proveniente das aposentadorias do paciente e de sua esposa, a qual é a sua cuidadora principal, com auxílio do neto. S.B. era agricultor, e quando descobriu o câncer de esôfago mudaram-se para a cidade.
Antecedentes familiares
Pai falecido aos 68 anos por câncer de mediastino. Mãe falecida aos 36 anos por Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Tem três irmãos, dos quais um tem diagnóstico de neoplasia de intestino, o outro irmão, insuficiência cardíaca e a irmã, câncer de mama.
Antecedentes pessoais
Tabagista há 45 anos, cerca de 20 cigarros/dia. Parou de fumar há dois anos, com o início dos sintomas. Costumava tomar um copo de cachaça diariamente, mas não tem consumido bebida alcoólica.
Medicações em uso
Morfina 10 mg via subcutânea de 4/4h.
Lorazepam 0,5 mg Via Oral à noite
Exame Físico
Sintomas gerais:
lúcido, orientado, pouco comunicativo, apresentando cansaço aos pequenos esforços. Apresenta palidez cutânea; turgor diminuído. Aspecto da pele de coloração escurecida e escamosa, devido à realização de radioterapia na região esofágica. Face de dor e aspecto debilitado.
Quando aplicado o instrumento “Termômetro de Distress” o paciente indicou na figura o número 8 o que represente um nível elevado de estresse na última semana. Quando questionado sobre os demais itens do instrumento relatou problemas para se alimentar, fadiga, depressão, tristeza e constipação.
Tórax: ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares presentes em ápice e base bilaterais, com presença de sibilos em ápice esquerdo.
Sistema gastrointestinal: presença de gastrostomia (Figura 1) com sonda para alimentação enteral tamanho 18FR.
Eliminações fisiológicas intestinais diminuídas, chegando a ficar até cinco dias sem evacuar. Abdômen escavado, doloroso à palpação e com ruídos hidroaéreos diminuídos.
Coluna vertebral e extremidades: extremidades aquecidas, perfusão diminuída, pulsos periféricos filiformes. Diminuição da força em membros inferiores.
	Frequência cardíaca: 101 bpm
	Frequência respiratória: 28 mrpm
	Sat O2: 92%
	Pressão arterial: 90/60 mmHg
	Temperatura = 35,5ºC
	Peso: 50 kg
	Estatura: 1,80 m
	IMC: 15,4 kg/m²
Figura 1- Sonda para nutrição enteral por gastrostomia (3 vias), possui via de condução e conector transparentes. Apresenta três vias permitindo inflar o balão, administrar a dieta e medicamentos de forma independente.
Questão 1
Escolha múltipla
Diante do caso de S.B., quais os problemas levantados pela Equipe Multiprofissional durante a visita domiciliar?
 Polidipsia
 Dificuldade no manejo da gastrostomia
 Dor
 Dispnéia aos pequenos esforços
 Insônia
 Desidratação
 
100 / 100 acerto
Os problemas elencados foram dor, pelo relato pelo do paciente e também pela observação da expressão facial; dispneia aos pequenos esforços, desidratação visualizada por meio da realização da prega cutânea e dificuldade de manejo da gastrostomia relatada pela cuidadora. O senhor S.B. não apresenta insônia e também não queixou sede excessiva (polidipsia).
Saiba mais
Cuidados com a dieta da gastrostomia desde o preparo, gotejamento e conservação da alimentação:
	Antes de preparar a dieta lave as mãos com água e sabão;
	Use água filtrada e fervida na preparação dos alimentos;
	Liquidifique bem os alimentos e coe em peneira fina;
	Prepare o alimento para durar no máximo um dia;
	Guarde a dieta na geladeira para conservá-la. A dieta pode ser aquecida em banho-maria, até alcançar a temperatura ambiente;
	Evite colocar alimentação quente ou gelada na sonda. Além de danificar a sonda, isto pode causar dores abdominais;
	Na hora de se alimentar mantenha o frasco com a preparação da dieta bem alto, acima da cabeça;
	O gotejamento da dieta deve ser lento, pois o fluxo rápido pode causar diarreia ou vômitos;
	Quando for se alimentar por meio da sonda, fique sentado ou com a cabeceira elevada enquanto a dieta estiver gotejando;
	Todo medicamento em forma de comprimido deve ser triturado até virar pó e depois diluído em água, colocado na seringa e passado pela sonda. As cápsulas devem ser abertas e o conteúdo diluído na água;
	Após passar a alimentação ou a medicação, lave a sonda com 200ml (um copo) um copo de água;
	O equipo e o frasco deverão ser utilizados por 24 horas no domicílio;
	Fixar a sonda na parede do abdômen com fita adesiva hipoalergênica para evitar trações e deslocamentos acidentais;
	Manter a inserção da sonda limpa e seca;
	Limpar a pele redor da sonda com soro fisiológico e secar com gaze;
	Cortar ou enrolar a gaze ao redor da sonda sem tracionar;
	Em caso de vazamento de líquido gástrico ou de dieta, sinais de infecção como dor, irritação, secreção, suspenda a infusão e solicite avaliação médica e ou da enfermagem;
	Além dos cuidados, é necessária atenção aos indicativos de complicações da gastrostomia como peritonite, hemorragia devido a tração da sonda, infecção da ostomia, que é o local de inserção da sonda, e a fístula gastrocólica, são complicações da gastrostomia. (SMELTZER, 2012).
Figura 2- Localização da sonda de nutrição enteral por gastrostomia. Fonte: Hospital Infantil São Camilo, [2012].
Questão 2
Escolha múltipla
O Sr. S.B. apresenta constipação intestinal, cerca de cinco dias sem evacuar, quais as possíveis causas associadas a esse quadro?
 Ingesta menor do que o recomendado da dieta (intolerância)
 Consumo inadequado de fibras
 Inatividade
 Dor
 Uso de opióides
 Desidratação
 
100 / 100 acerto
A constipação intestinal é um sintoma característicode pessoas que fazem uso de medicação opioide já que esse é um dos efeitos colaterais. A desidratação pela ingesta hídrica reduzida, promove redução do conteúdo de água do bolo fecal. Os vômitos eventuais e as náuseas tem reduzido a tolerância a nutrição. A dor também dificulta a alimentação, esse sintoma não pode ser considerado a causa da constipação, porém a sua presença contribuiu para a intolerância e para a diminuição do apetite. A inatividade é uma situação esperada quando se trata de paciente em fase terminal e a fadiga surge como potencializador desse quadro de imobilidade. A única via de alimentação do paciente é a gastrostomia, a dieta prescrita é balanceada e contém todos os nutrientes necessários, se caso o consumo de fibras fosse aumentado, devido ao fato do paciente apresentar pouca ingesta de líquidos, a constipação aumentaria, desse modo o mais adequado é tentar manter a administração do volume de dieta prescrita, respeitando a tolerância do paciente, promovendo conforto e bem-estar. (BRASIL, 2009).
Saiba Mais
O fato de não evacuar não significa que o paciente esteja em situação de desconforto, como o paciente tem menor aceitação da alimentação, o volume do bolo fecal será menor e concomitantemente a redução de ingesta hídrica acabarão por aumentar o tempo entre as evacuações. É necessária a avaliação do paciente incluindo o exame do abdome e a partir destas informações e da percepção do paciente será definida a necessidade de medicação (BRASIL, 2009). Os passos propedêuticos a serem empregados no exame físico são inspeção, ausculta, percussão e palpação (VIANA; PETENUSSO, 2007).
Questão 3
Escolha múltipla
Quais os fatores de risco que o Sr. S.B. apresentava para o desenvolvimento câncer de esôfago?
 Ser agricultor
 Idade acima dos 50 anos
 Tabagista pesado
 Ser negro
 Consumo excessivo de álcool
 Ser do sexo masculino
 
100 / 100 acerto
Os fatores de risco para câncer de esôfago são: ser negro, ter mais de 50 anos de idade, nível socioeconômico baixo, uso de tabaco e etilismo (QUEIROGA; PERNAMBUCO, 2006). A questão de o idoso ter sido agricultor não significa obrigatoriamente que fazia uso de agrotóxicos em sua propriedade. São raros os casos de cânceres que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos, apesar de o fator genético exercer um importante papel na oncogênese. (BRASIL, 2014).
Saiba Mais
A maioria desses cânceres, na Europa e nos Estados Unidos, é atribuída ao uso do álcool e do fumo, quer seja o fumado, mascado ou aspirado através da mucosa nasal. O fumo, isoladamente, aumenta o risco de câncer de esôfago em 2 a 4 vezes. É importante ressaltar que o risco relativo aumenta com a quantidade de tabaco consumida ou de álcool ingerida, fatores que atuam de modo sinérgico. O consumo de uísque está ligado à maior incidência do que o de vinho ou cerveja, devido ao seu maior teor alcoólico. Algumas bebidas alcoólicas possuem quantidades significativas de carcinógenos, como os hidrocarbonetos policíclicos, óleo de fúsel e nitrosaminas, além de outros compostos mutagênicos. (QUEIROGA; PERNAMBUCO, 2006, p. 174).
Questão 4
Escolha múltipla
Quais os cuidados de manejo que o paciente e o familiar devem ter em relação a gastrostomia?
 Administrar a dieta em qualquer temperatura
 Monitorar presença de secreção no estoma
 Lavar a sonda após infusão de dieta
 Manter curativo limpo e seco
 Monitorar o gotejamento da dieta
 Atentar para condições de perfusão da sonda
 
100 / 100 acerto
A gastrostomia exige alguns cuidados, como: manter a pele ao redor do estoma sempre limpa e seca, observar a presença de secreção na inserção e ou o vazamento do alimento seja na extensão da sonda ou ao redor do estoma. Para manter a perfusão da sonda deve-se infundir 50 ml de água na sonda após a administração da dieta, atentar para a temperatura do alimento a ser infundido, evitando alimentos muitos frios ou muito quentes.(BRASIL, 2008).
Saiba Mais
O Sistema TNM para a classificação dos tumores malignos foi desenvolvido por Pierre Denoix (França), entre os anos de 1943 e 1952. O estadiamento do câncer é consagrado por tradição, e para o propósito de análise de grupos de pacientes é frequentemente necessário usar tal método porque:
	Ajuda o médico no planejamento do tratamento;
	Indica o prognóstico;
	Ajuda na avaliação dos resultados de tratamento;
	Facilita a troca de informações entre os centros de tratamento;
	Contribuiu para a pesquisa contínua sobre o câncer humano.
O Sistema TNM para descrever a extensão anatômica da doença tem por base a avaliação de três componentes: T- a extensão do tumor primário N- a ausência ou presença e a extensão de metástase em linfonodos regionais M - a ausência ou presença de metástase à distância. descrever a extensão clínica de um determinado tumor maligno. Observe o quadro de classificação do câncer de esôfago:
	T - Tumor Primário
TX O tumor primário não pode ser avaliado
T0 Não há evidência de tumor primário
Tis Carcinoma in situ
T1 Tumor que invade a lâmina própria ou a submucosa
T2 Tumor que invade a muscular própria
T3 Tumor que invade a adventícia
T4 Tumor que invade as estruturas adjacentes
	N -Linfonodos Regionais
NX Os linfonodos regionais não podem ser avaliados
N0 Ausência de metástase em linfonodos regionais
N1 Metástase em linfonodos regionais
	M - Metástase à Distância
MX A presença de metástase à distância não pode ser avaliada
M0 Ausência de metástase à distância
M1 Metástase à distância
Fonte: Ministério da Saúde, 2004, p. 09-10.
Questão 5
Escolha múltipla
Quais cuidados devem ser dispensados ao senhor S.B., levando em consideração que o mesmo se encontra em cuidados paliativos?
 Avaliar rotineiramente todos os sintomas, atentando para a diminuição/cessação da dor
 Integrar aspectos psicológicos, sociais e espirituais ao cuidado
 Administrar a alimentação independente da vontade do paciente
 Respeitar os costumes do paciente
 Ajudá-lo nas atividades básicas, estimulando sempre que possível a autonomia
 
100 / 100 acerto
Cuidados Paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento. Os sintomas do paciente devem ser avaliados rotineiramente e gerenciados de forma eficaz através de consultas frequentes e intervenções ativas. Deve haver integração dos aspectos psicológicos, sociais e espirituais ao aspecto clínico de cuidado do paciente garantindo suporte para ajudar os pacientes a viverem o mais ativamente possível até sua morte. Também é essencial o alívio para dor e outros sintomas estressantes como astenia, anorexia, dispnéia e outras emergências oncológicas (BRASIL, 2012b).
Saiba Mais
Você sabia que a pessoa diagnosticada com câncer passa a gozar de uma série de direitos, auxílio para tratamento fora do domicílio, aposentadoria por invalidez, isenção do imposto sobre produtos industrializados na compra de veículos adaptados ou especiais, quitação do financiamento da casa própria, auxílio doença, dentre outros. O paciente com diagnóstico de câncer tem direito a realizar o saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS e do PIS/PASEP, desde que isso seja realizado durante a fase sintomática da doença. O auxílio doença consiste em um benefício mensal a que tem direito o segurado quando este fica temporariamente incapaz para o trabalho em virtude de doença por mais de 15 dias consecutivos. O portador de câncer terá direito ao benefício, independente do pagamento de doze contribuições, desde que esteja na qualidade de segurado. (BRASIL, 2012c). Se for comprovada incapacidade para o trabalho por meio de exame realizado pela perícia médica do Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS, o paciente terá direito a aposentadoria por invalidez, desde que esteja na qualidade de segurado mesmo que não tenha realizado o pagamento de 12 contribuições. No caso de invalidez, o segurado do INSS terá direito a acréscimo de 25% na aposentadoriase houver necessidade de assistência permanente de outra pessoa, conforme está previsto no Decreto 3.048/99. Além disso, a Lei 12.732/12 garante aos pacientes com câncer o início do tratamento em no máximo, 60 dias após o diagnóstico da doença. (BRASIL, 2012a).

Continue navegando