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10
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA
PIM I 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR EMPRESA GIRAFFAS
POLO ITUMBIARA
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	2 
2 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO	3
2.1 Referencial Teórico	3
2.2 Empresa pesquisada	5
2.3 Práticas organizacionais da empresa à luz das Teorias da Administração	7
3 COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL	9
3.1 Referencial teórico	9
3.2 Comunicação interna na empresa Giraffas	9
4 TÉCNICAS DE INFORMÁTICA	11
4.1 Referencial teórico	11
4.2 Principais utilizações das TIC’s na empresa Giraffas	12
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	15
1 INTRODUÇÃO
O mundo em constante evolução mostra que as mudanças nunca terminam, e que esse ciclo leva as organizações a se reciclarem e desenvolverem práticas de gerências administrativas que garantam sua sobrevivência.
Existe uma diversidade muito grande de estudos sobre o assunto, porém traduzir a teoria para a prática é muito mais difícil do que se possa imaginar. A empresa deve ser analisada como um processo sistêmico dentro da cadeia de clientes, obtendo respostas aos questionamentos, priorizando as ações de correções e minimizando ao máximo os impactos dos pontos fracos identificados e fortalecendo os pontos fortes.
Dessa forma, administrar uma organização parece uma coisa simples, agradável e fácil, porém administrar vai muito além disso, se trata de mediar ou interferir para garantir que as coisas se tomem o rumo que se deseja, ou seja, o rumo certo. 
Ainda que a empresa obtenha bons resultados, sempre há como melhorar em alguma coisa. Dessa forma, as decisões poderão focar na superação das expectativas, porque poderão melhorar os resultados de uma empresa lucrativa, além de auxiliar na definição de diretrizes, prevendo uma abordagem direta, profunda e eficaz alinhadas aos objetivos de um planejamento estratégico. 
Neste estudo iremos evidenciar características organizacionais da empresa Giraffas, pois através deste trabalho serão aprofundados os conhecimentos adquiridos no curso através das disciplinas Fundamentos de Administração, Comunicação Empresarial e Técnicas de Informática, desenvolvendo o pensamento sistêmico e interdisciplinar. Os dados apresentados no trabalho foram obtidos através de pesquisa de campo e pesquisa bibliográfica. 
2 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
2.1 Referencial Teórico
A organização e a empresa moderna nasceram com a Revolução Industrial, isto devido a alguns fatores como a ruptura das estruturas corporativas da Idade Média; o avanço tecnológico, com a descoberta de novas formas de energia e a possibilidade de uma enorme ampliação de mercados e a substituição do tipo artesanal por um tipo industrial de produção (CHIAVENATO, 2003).
A Teoria Geral da Administração se divide em:
● Ênfase nas tarefas (atividades executadas pelos operários em uma fábrica), com a Administração Científica de Taylor. 
● Ênfase na estrutura, com a Teoria Clássica de Fayol e com a Teoria da Burocracia de Weber, seguindo-se mais tarde a Teoria Estruturalista da Administração. 
● Ênfase no ambiente, sendo completada pela Teoria da Contingência. Esta, posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia (MAXIMIANO, 2006, p.73). 
Cada uma dessas cinco variáveis: tarefas, estruturas, pessoas, ambiente e tecnologias, provocou uma diferente teoria administrativa, marcando um gradativo passo no desenvolvimento da Teoria Geral de Administração. Todas essas teorias são válidas, embora cada qual valorize apenas uma ou algumas das cinco variáveis básicas, essas teorias surgiram de forma a dar uma resposta aos problemas de gestão mais relevantes de cada época (OLIVEIRA, 2008).
De certa forma todas elas foram bem sucedidas, e todas podem ser aplicadas às situações atuais, para isso os administradores precisam conhecê-las de forma a terem várias alternativas diante de adversas situações (MAXIMIANO, 2006).
Na teoria da Administração Científica de Taylor, a organização é comparada a uma máquina, que segue um projeto pré-definido; o salário é importante, mas não é fundamental para a satisfação dos funcionários; a organização é vista de forma fechada, desvinculada de seu mercado; a qualificação do funcionário passa a ser supérflua em consequência da divisão de tarefas que são executadas de maneira monótona e repetitiva e finalmente, a administração cientifica, faz uso da exploração dos funcionários em prol dos interesses particulares das empresas (SILVA, 2012, p.14). 
Paralelamente aos estudos de Taylor, Henri Fayol idealizou a Teoria Clássica, que se caracterizava pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do homem econômico e pela busca máxima de eficiência (OLIVEIRA, 2008).
A teoria Clássica de Fayol defendia 14 princípios básicos, que são:
· Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade.
· Autoridade - Autoridade é todo direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade.
· Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas pra todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização.
· Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contraordens.
· Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos.
· Subordinação dos interesses individuais(ao interesse geral) - Os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais.
· Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização.
· Centralização (ou Descentralização) - As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas.
· Linha de Comando (Hierarquia) - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa.
· Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar.
· Equidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. Direitos iguais.
· Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem consequências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários.
· Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo.
· Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos (SOBRAL, 2014, p.27)
O administrador é aquele que possibilita ao grupo alcançar seus objetivos com o mínimo dispêndio de recursos e de esforço e com menos atritos com outras atividades úteis (ROBBINS, 2016). 
A Administração é uma atividade essencial a todo esforço humano coletivo, seja na empresa industrial ou de serviços, no exército, hospitais, na igreja etc. O ser humano necessita cooperar com outras pessoas para atingir seus objetivos (ROBBINS, 2016). 
Ainda segundo a Teoria Neoclássica, a Administração é basicamente uma técnica social de lidar com pessoas, influenciando-as para conquistar objetivos e resultados (SOBRAL, 2014). 
Conforme as necessidades internas e externas, a organização pode ser estruturada seguindo uma especialização vertical ou uma especialização horizontal, a saber:
● Especialização vertical: maior número de níveis hierárquicos
● Especialização horizontal: departamentalização - maior número de órgãos (SOBRAL, 2014).
Segundo a Teoria Neoclássica, o importante era que cada pessoa produzisse a maior quantidade possível de unidades dentro de um padrão de qualidade, objetivo que somente poderia ser atingido por uma relativa automatização na atividade humana baseada na repetição constante da mesma tarefa (MAXIMIANO, 2006).
Existe também a teoria da Burocracia, criada por Max Weber e é uma forma de organização humanaque se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos (MAXIMIANO, 2006). 
O conceito central da Teoria da Burocracia é a autoridade legal, racional ou burocrática. Os subordinados aceitam as ordens dos superiores como justificadas, porque concordam com um conjunto de preceitos ou normas que consideram legítimos e dos quais deriva o comando. A obediência não é devida a alguma pessoa em si, mas a um conjunto de regulamentos legais previamente estabelecidos (SILVA, 2012).
Enquanto a Teoria Clássica caracteriza o "homo economicus" e a Teoria das Relações Humanas, "o homem social", a Teoria Estruturalista focaliza o "homem organizacional", ou seja, o homem que desempenha papéis em diferentes organizações (ROBBINS, 2016).
2.2 Empresa pesquisada
A empresa pesquisada se trata de uma franquia no ramo de refeições rápidas, onde se iniciou em Brasília, no ano de 1981, dando início à história do Giraffas. Com dedicação e muito amor, a marca conquistou os brasileiros, inovou o mercado de franquias e deu oportunidade de crescimento a outros empreendedores. 
Hoje, com mais de 410 lojas espalhadas pelo Brasil e no exterior, o Giraffas é líder em vendas de pratos no território nacional. São mais de 90 mil refeições vendidas diariamente, totalizando uma média de 32 milhões servidas ao ano.
O público-alvo da rede é a família brasileira. Nesse contexto, proporciona refeições para as crianças, adolescentes, mulheres que querem comer de maneira mais leve, para o trabalhador, que quer uma opção mais econômica e saborosa e para os fins de semana. Tem como foco de negócios as classes B e C, que representam quase a totalidade dos clientes.
Teremos como missão atender os clientes com qualidade oferecendo-lhes uma comida verdadeiramente brasileira, goiana de forma criativa. Entendem que quando uma pessoa olha para uma comida de boa aparência com cheiro agradável ela fica mais satisfeita, com essa visão procuraremos atender todas as necessidades dos clientes. Fazendo isso estaremos assumindo nosso brasileirismo, com criatividade que é um forte e simpatia que a região goiana oferece.
A Rede Giraffas oferece vários tipos de alimentos, sucos naturais e refrigerantes de todas as marcas, lanches e sanduichem naturais, que atende a vegetarianos ou não, porções de batata e frango, saladas diversas com frutas ou não, grelhados, massas diversas, sobremesas variadas, doces, tortas sorvetes. Os preços das mercadorias variam de acordo com o pedido, sendo os preços de acordo com a tabela da concorrência, procura-se sempre estar com preços mais baixos, mas não deixando que a qualidade desses produtos caia.
A empresa trabalha com fast-food, pela variedade de produtos transportados, desde perecíveis, como carnes, batatas e pães, até copos e pratos descartáveis, entre outros. Preocupados com o hábito alimentar saudável dos seus clientes, o Giraffas tem como objetivo aliar a qualidade e o padrão das grandes redes de refeição rápida ao sabor e diversidade de cardápio que os brasileiros gostam. É uma forma rápida de atender os clientes e mais acessível a todos.
Os anos de 2004 e 2005 foram marcados pela inovação no mix de produtos e nos pontos-de-venda. Saladas, sorvetes light, pratos leves e novos sanduíches passaram a compor o cardápio da rede. Tudo para garantir novos sabores e adequação às mudanças de paladar dos consumidores. 
Os pontos-de-venda passaram por uma reformulação de layout objetivando melhorar a comunicação com o cliente. Foi criado também o quiosque para venda exclusiva de sorvetes. O bom desempenho da rede hoje em dia é atribuído à expansão feita em 2008, quando o Giraffas inaugurou 41 lojas e chegou a sete estados onde não atuava: Alagoas, Piauí, Rondônia, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte e Ceará. 
Os lançamentos de novos produtos também promoveram o crescimento nas vendas, com destaque para o sanduíche Gringo (dois hambúrgueres, queijo, bacon, picles, cebola e molho barbecue), segundo item mais vendido pela rede; o Croc (peito de frango empanado, alface americana e maionese); e a linha de pratos Giraffas Brasileirinho (carne da preferência do cliente acompanhada por arroz, feijão, batatas fritas e molho vinagrete). 
Abaixo temos o organograma de como funciona nossa administração:
DIRETOR
ADMINISTRADOR
COMPRAS E VENDAS
RECURSOS HUMANOS
OPERACIONAL
CLIENTES INTERNOS
CLIENTES EXTERNOS
2.3 Práticas organizacionais da empresa à luz das Teorias da Administração
Em relação aos departamentos, possui o diretor, toda uma equipe administrativa, setor de recursos humanos, de compra e vendas, que se divide em setor operacional, com clientes internos e externos
O funcionamento do RH da empresa tem por finalidade usar de técnicas e instrumentos que permitem a empresa atrair, manter e desenvolver os talentos humanos. De acordo com a pesquisa realizada, notou-se que a empresa passou a trabalhar com ênfase nos resultados.
Quando a Giraffas iniciou suas atividades, se comportava como a Teoria de Taylor, pois as tarefas eram delegadas apenas ao seu proprietário. Ele ainda pedia opinião a seu gerente administrativo e financeiro, porém a decisão final era dada somente por ele, onde administrava sua empresa, sem ter nenhuma experiência.
Com o passar do tempo, a empresa foi crescendo e ele notou que precisava de ajuda, que já possuía muitos colaboradores que talvez tivessem boas ideias sobre a gestão da empresa. Aí passou da ênfase nas tarefas, para a ênfase nos resultados, onde adotou princípios administrativos de Fayol, que já possuía administração com ênfase na estrutura. Assim analisava cada funcionário de acordo com seu nível de escolaridade e sua potencialidade, e os direcionavam para o trabalho em equipe. 
De acordo com Fayol, a função administrativa envolve formular o programa geral de ação da empresa, coordenando seus esforços e harmonizando seus atos. Desta forma, Fayol descreve o ato de administrar como Prever, Organizar, Comandar, Controlar e Coordena. Ele também ressalta que não se deve confundir administração com direção. A administração é um ato comum a todos, não é privilégio dos chefes, é dever de todos, ou seja, a administração se reparte com outros membros da empresa (CHIAVENATO, 2003).
Uma estratégia que vem trazendo bons resultados com forma de disseminar e elevar o conhecimento de seus funcionários nas organizações é a educação corporativa. Em um programa de educação é bastante comum a disseminação do conhecimento tácito, um dos mais difíceis de ser transferido. O conhecimento disseminado em um programa de educação corporativa, tende a ser incorporado a produtos serviços e sistemas, fomentando a cultura da inovação e do compartilhamento dos novos conhecimentos e gerando, assim, uma base do conhecimento mais adequada à inovação.
Um programa de educação corporativa pode ser presencial, onde há a presença física dos instrutores e alunos em um mesmo ambiente, a distância (também conhecido por ead) onde o processo de educação e intermediado pelas tecnologias de comunicação ou semipresencial com atividades e a distância.
 A empresa pesquisada é adepta do nível individual ou seja não compartilham conhecimentos com outras empresas porque são padrões que a empresa mantém. De acordo com Chiavenato (2003, p. 101): 
A liderança existe em função da necessidade existente em determinada situação e da conjugação de característica pessoais do líder, dos subordinados e da situação. Trata-se de uma abordagem situacional. O líder é a pessoa que sabe conjugar e ajustar todas essas características. Assim, não há um tipo único e exclusivo para cada situação (CHIAVENATO, 2003, p.101).
3 COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
3.1 Referencial teórico
A Comunicação Empresarial tem assumido, nos últimos anos, maior complexidade, tendo em vista a necessidade de trabalhar com diferentes públicos (portanto diferentes conteúdos, discursos ou linguagens), o acirramento da concorrência, a segmentação da mídia e a introduçãoacelerada das novas tecnologias (ARGENTI, 2006).
Hoje, exige-se do profissional da área não apenas conhecimentos e habilidades nas práticas profissionais, mas também uma visão abrangente do mercado e do universo dos negócios (BAHIA, 2011). 
Mais do que um simples executor de tarefas (bom redator de releases, bom relacionamento com a mídia, excelente editor de texto), o comunicador empresarial deve ser um executivo capaz de planejar, estrategicamente, o esforço de comunicação da empresa ou entidade (ARGENTI, 2006).
Hoje, a Comunicação Empresarial já desempenha papel fundamental, definindo-se como estratégica para as organizações, superada a fase anterior, em que suas ações, produtos e profissionais eram vistos como acessórios, descartáveis ao primeiro sinal de crise (CHAPELL; READ, 2010).
3.2 Comunicação interna na empresa Giraffas
A comunicação interna é um setor planejado, com objetivos definidos para possibilitar toda a interação entre organização e seus colaboradores, podendo ser entendida como um conjunto de ações feitas através de canais de comunicação para engajar os colaboradores com a organização. É através dela que toda e qualquer informação é repassada (ARGENTI, 2006).
Com a comunicação interna, todos ficam sabendo, ou não, o que ocorre no dia a dia da organização e compartilham, ou não, os objetivos, ideias e valores da empresa. Isso significa que a comunicação interna nas organizações existe de qualquer maneira, mesmo que ela não seja gerenciada. O que diferencia uma empresa da outra, é que em algumas ela funciona, em outras, apenas existe (BAHIA, 2011)..
A empresa Giraffas exerce uma comunicação interna eficiente, pois acredita que a mesma possui um papel muito importante para os valores organizacionais, mantendo sempre alinhada as diversas ações da empresa com os valores. 
O processo de comunicação formal realizada pela empresa é através de e-mails e grupos de whatsapp, onde cada funcionário pode acompanhar com frequência os acontecimentos, acompanhando as pautas de tudo o que ocorre na empresa. Utiliza-se também a comunicação verbal, por meio de reuniões na empresa que ocorrem durante o período de expediente, que não difere, ou seja, não há troca de turnos. 
Kotler (2014) enfatiza que “a comunicação organizacional é fundamental para a empresa cumprir sua missão e realizar os objetivos estratégicos”. Ela nutre a relação com os stakeholders, ou seja, com seus funcionários, fornecedores, clientes, acionistas, parceiros comerciais, políticos e outros segmentos do mercado e da sociedade.
Quando seus líderes expõem suas ideias eles passam uma maior segurança à sua equipe de trabalho, possibilitando os funcionários a focar com mais intensidade em seus objetivos, acontecendo a comunicação formal. Para a tomada de decisões, a empresa utiliza de dados contábeis e de indicadores de desempenho, os quais servem de comparativo para planejar as metas de curto e médio prazo.
Os padrões mínimos de desempenho são sempre relacionados ao último faturamento. As receitas e despesas são controladas por fluxo de caixa, porém não utilizam fórmulas e nem ferramentas financeiras para cálculo orçamentário.
Todos os aspectos levantados até então, dá à empresa uma ideia das limitações encontradas na área financeira, pois uma boa gestão financeira garante a saúde de sua empresa, mantendo a liquidez.
Os compromissos assumidos com terceiros são honrados em dia, além de ampliar seus lucros sobre investimentos. A manutenção de uma liquidez confortável e seus resultados satisfatórios são frutos de uma série de decisões e atitudes tomadas diariamente.
A comunicação com o cliente acontece através da central de atendimento, onde é possível tratar qualquer demanda, como uma reclamação, sugestão ou até mesmo uma simples consulta por informação que seja pertinente ao cliente, tal como promoções, atualizações, mudanças de preços, questões contratuais etc. Utiliza-se também pesquisa de opinião, pois acredita-se que é possível medir qualquer aspecto que contribui para que o seu grau de satisfação com o negócio seja bom ou ruim.
Outro canal de comunicação é a ouvidoria, que possui o objetivo de entender o ponto de vista do cliente, não funcionando apenas como algo que represente a empresa, sendo esse tipo de comunicação excelente para ajudar a entender quais são as suas dores e necessidades.
4 TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
4.1 Referencial teórico
A Tecnologia da Informação e Comunicação nada mais é que um conjunto de ferramentas tecnológicas utilizadas de forma incorporada, para que a empresa consiga chegar mais rápido e intuitivamente ao seu objetivo de negócio (BEAL, 2011).
Ao ser implementada, a TIC consegue automatizar processos, melhorar a aprendizagem, reduzir custos e facilitar pesquisas, sejam elas internas ou externas. Além disso, por tratar os procedimentos com uma comunicação mais eficaz e automatizada, promove a melhoria na experiência do cliente e gera maior satisfação por parte do consumidor em relação à marca. Ao utilizar a TIC, a integração entre os sistemas melhora a automação e alavanca a performance, buscando um objetivo em comum (DIAS, 2010).
4.2 Principais utilizações das TIC’s na empresa Giraffas
O principal sistema de informação gerencial, atualmente utilizado, é o ERP (Enterprise Resource Planning), responsável por gerenciar, centralizar e gerir o fluxo das informações dos processos operacionais, administrativos e gerenciais. Esse sistema permite, por exemplo: otimizar processos; controlar as operações e reduzir custos e riscos da atividade. 
Para apoiar as decisões estratégicas, a organização utiliza recursos em BSC (Balance Scorecard), um sistema cuja finalidade é avaliar o desempenho organizacional sob as perspectivas financeira, do cliente, dos processos internos e do crescimento, permitindo administrar a estratégia de longo prazo e viabilizar a performance financeira, o monitoramento e ajustar tal estratégia.
Para o controle de estoque a empresa utiliza o ERP, associado às ações humanas. De acordo com o entrevistado, a empresa tem uma grande preocupação com o controle de estoque, pois um estoque mal controlado é sinônimo de perda de dinheiro para a empresa. Inclusive a causa de maior demissão de gerentes são as divergências em estoque. 
Para Cunha (1998), citado por Mendes e Escrivão Filho (2002), o ERP é um modelo de gestão baseado em sistemas corporativos de informação que visam integrar os processos de negócio da empresa e apoiar decisões estratégicas.
O modelo desse sistema tem uma abrangência de atuação que envolve as várias entidades de negócios, integrando a cadeia de suprimentos de fornecedores até clientes, buscando endereçar as questões de competitividade das organizações empresariais. Procura envolver praticamente todas as áreas funcionais e das organizações, como materiais, produção, financeiro, recursos humanos e marketing entre outra.
Em todas as franquias, o ponto em comum é não existir uma pessoa responsável pela administração do estoque, e sim todos os funcionários têm alguma responsabilidade seja direta ou indiretamente. O gestor da empresa acredita que os funcionários que já trabalham na empresa têm maior capacidade para gerir o próprio estoque, do que uma nova pessoa, uma vez que conhecem os produtos e sistema. 
Quanto à segurança da informação, o plano inicia-se pelo levantamento do que deve ser protegido, dada a sua maior importância. Após sua análise a aprovação é realizada pelo diretor, e assim, segue para análise interna e externa dos recursos a serem protegidos, e dos programas de segurança disponíveis para uso. Sendo a informação sempre presente no trabalho de todos os profissionais, é fundamental que os mesmos adotem para a proteção das informações comportamento seguro e consistente com o objetivo de proteção das informações.
Todo tipo de acesso à informação da empresa que não autorizada é proibido. Informações confidenciais, não devem ser transportadas em qualquer meio sem as devidas autorizações e proteções. Assuntos confidenciais de trabalho não devem ser discutidosem ambientes públicos ou em áreas expostas. 
As políticas para uso de internet e correios eletrônicos devem ser rigorosamente seguidas, e arquivos de origem desconhecida nunca devem ser abertos ou executados. Documentos impressos e arquivos contendo informações confidenciais devem ser adequadamente armazenados e protegidos. A área de Gestão de Segurança da Informação deve realizar, de forma sistemática, a avaliação dos riscos de incidentes relacionados à segurança da informação.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Administrar com estratégias é ser capaz de responder às demandas do momento, tendo em mente o que se planejou para o futuro, ou seja, mobilizar todos os recursos da instituição visando atingir os objetivos a longo prazo. 
Uma empresa que pratica o conhecimento adquirido através dessas disciplinas possui capacidade de posicionar-se de forma correta diante das situações, principalmente quando se vivem incertezas e problemas no ambiente organizacional. 
Com base em todo o exposto neste trabalho, compreendeu-se tal atividade, uma vez que foi possível promover o aperfeiçoamento pessoal e profissional. Tendo em conta que a empresa cresceu em um ambiente de forte concorrência e tradição, precisou ser diferente para garantir seu espaço em um primeiro momento, e para disputar a liderança em uma segunda etapa.
Esta análise teve a finalidade de traçar o perfil e as principais características da empresa Giraffas conforme as disciplinas estudadas no semestre.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARGENTI, Paul A. Comunicação Empresarial: a construção da identidade, imagem e reputação. Rio de Janeiro, Elsevier, 2006.
BAHIA, Juarez. Introdução à Comunicação Empresarial. Rio de Janeiro, Editora Mauad, 2011. 
BEAL, Adriana. O sistema de informação como estratégia empresarial. São Paulo: Atlas, 2011. 
CHAPELL, R. T. & READ, W.L. Comunicação interna na empresa moderna. Rio de Janeiro, Forum Editora, 2010.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 7. ed. Rio de Janeiro: Elservier, 2003.
DIAS, D. Motivação e resistência ao uso da tecnologia da informação: um estudo entre gerentes. Foz do Iguaçu: ANPAD, 2010. 
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Teoria geral da administração. São Paulo: Atlas, 2006.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Teoria geral da administração: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2008.
ROBBINS, Stephen P. Fundamentos de administração: conceitos essenciais e aplicado. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.
SILVA, Reinaldo O. de. Teorias da administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
SOBRAL, Felipe Peci Alketa. Administração, teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

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