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Módulo Tributo e Segurança Jurídica O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. Seminário VI MÓDULO: TRIBUTO E SEGURANÇA JURÍDICA REGRA-MATRIZ DE INCIDÊNCIA - HIPÓTESE TRIBUTÁRIA Aluna: Mariana Carla de Araújo Silva IBET Maceió Questões 1. Que é regra-matriz de incidência tributária? Qual sua fun- cionalidade operacional no direito positivo? Paulo de Barros Carvalho define a regra-matriz de incidência tributária (RMIT) como uma norma geral e abstrata, que se apresenta como um esquema lógico-semântico que demarca a incidência tributária. E por ser uma norma geral e abstrata, nos permite “traçar” a estrutura básica de qualquer tributo. A principal função da RMIT é organizar o texto do direito posi- tivo, de modo a facilitar sua compreensão. 2. Que é hipótese de incidência tributária? Qual sua função na composição RMIT? Há necessidade de um critério pes- soal compor a hipótese da RMIT? Por quê? Módulo Tributo e Segurança Jurídica O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. A respeito da hipótese (ou descritor), Paulo de Barros Carva- lho afirma: “Há de significar, sempre, a descrição de um evento que, concretizado no nível das realidades materiais e relatado no antecedente de norma individual e concreta, fará irromper o vínculo abstrato que o legislador estipulou na consequência.” Sendo assim, a hipótese de incidência tributária descreve um fato social, que ao acontecer, trará ao contribuinte as previ- sões do consequente. A função da hipótese de incidência tributária na RMIT é des- crever o fato social, como dito acima, e para fazer essa descri- ção utiliza-se do critério material, que utiliza “verbo + com- plemento”, bem como, definir os critérios de espaço e tempo. A título de exemplo vejamos a RMIT do IPTU: Critério material - ser (verbo) / proprietário de bem imóvel (complemento); Cri- tério espacial - no perímetro urbano do Município; Critério temporal - computado o acontecimento no dia 1º de janeiro. Não, o critério pessoal é necessário na composição da RMIT, contudo, não compõe a hipótese e sim o consequente, defi- nindo os sujeitos (ativo e passivo) da relação jurídi- co-tributária. 3. Que é incidência? Descrever, com suas palavras, a feno- menologia da incidência tributária, diferenciando, se pos- sível, incidência de aplicação do direito. Paulo de Barros Carvalho, sobre a incidência, assevera: “é, no fundo, uma operação lógica entre conceitos conotativos (da norma feral e abstrata) e conceitos denotativos (da norma in- dividual e concreta). E completa: “É a relação entre o conceito da hipótese de auferir renda (conotação) e o conceito do fato de uma dada pessoa “A” auferir renda no tempo histórico e no espaço do convívio social (denotação). Ou seja, trata-se da subsunção do fato a norma, ocorrendo o fato previsto em lei no mundo exterior. Módulo Tributo e Segurança Jurídica O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. Entendo que ocorre a fenomenologia da incidência tributária quando são preenchidos todos os elementos da RMIT. Ou seja, ocorre a hipótese e, portanto, surge o consequente. Com rela- ção a aplicação do direito, ocorre um fenômeno similar, sendo necessário que ocorra a hipótese prevista em lei, seja ela do tipo permissiva, proibitiva ou obrigatória, para que então, possa se efetivar a aplicação do direito. 4. Que é evento? E fato? E fato jurídico? Qual a relação entre fato jurídico e teoria das provas? Aurora Tomazini define o evento como uma situação organizada lingusticamente pelo fato. O evento, em si, isoladamente, não é relevante para a relação jurídica tributária. Quanto o fato, Aurora o define como o elemento lingustico que é capaz de organizar uma situação como realidade. O fato, no entando, ainda “não foi conhecido pelo Direito”. E Paulo de Barros Carvalho afirma: “Os fatos seriam os enunciados linguísticos sobre as coisas e os acontecimentos, sobre as pessoas e suas manifestações.” Sobre fato e evento, Tércio Sampaio Ferrar Júnior entende: “É preciso distinguir entre fato e evento. A travessia do Rubicão por César é um evento. Todavia, “César atravessou o Rubicão” é um fato. Quando, pois, dizemos que é um fato que César atravessou o Rubicão, conferimos realidade ao evento. Fato não é, pois, algo concreto, sensível, mas um elemento linguístico capaz de or- ganizar uma situação existencial como realidade.” Ademais, o fato jurídico é aquele que foi “traduzido” por lin- guagem e autoridade competentes, conforme o direito positi- vo, de forma escrita e documental. Ainda nesse sentido Tárek Moussallem afirma que o dano causado por A em B, sem relato em linguagem competente, seria mero evento, porque “a juri- dicização do ‘dano’ não se dá fora do sistema do direito posi- tivo, mas sim no seu interior. O fato ‘dano’ fora das normas é mero fato social. A relação do fato jurídico com a teoria das Módulo Tributo e Segurança Jurídica O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. provas ocorre porque o fato jurídico é um fato típico, pois, ele descreve um fato relevante dentro do “mundo do direito”. Pois bem, as provas são essenciais para o juízo de valor do julgador, na aplicação do direito. Sendo assim, o fato jurídico se adequa a chamada teoria das provas, mediante a tipicidade. 5. Por que a expressão “fato gerador” é equívoca? Analisar os arts. 4º; 16, 105, 113, §1º, 114 e 144 do CTN e o AREsp 215273 (vide anexo I), explicando o sentido em que o termo “fato gerador” foi empregado em cada uma de suas aparições. Parte dos doutrinadores acredita que esta expressão é equivoca porque é apresentada no CTN de formas diversas, e molda-se de acordo com o contexto em que é empregada. Em dado momento é utilizada como figura hipótetica, ou seja, como descrição legal de um fato. E em outro é utilizada para designar o momento no qual ocorre o caso concreto descrito na norma. No artigo 4º do CTN - Sentido de descrição hipotética da norma. No artigo 16 do CTN - Sentido de descrição hipotética da norma. No artigo 105 do CTN - Sentido de evento concreto que realiza a previsão normativa. No artigo 113, §1º do CTN - Sentido de evento concreto que realiza a previsão normativa. No artigo 114 do CTN - Sentido de descrição hipotética da norma. No artigo 144 do CTN - Sentido de evento concreto que realiza a previsão normativa. No AREsp 215273 - Sentido de evento concreto que realiza a previsão normativa. Módulo Tributo e Segurança Jurídica O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. 6. Diferençar: a data do fato jurídico tributário da data no fato jurídico tributário (vide anexo II) e, os conceitos de erro de fato e erro de direito. A data do fato jurídico tributário corresponde a data de ocor- rência do fato, conforme a legislação processual. E a data no fato jurídico tributário corresponde a ocorrência do evento no mundo, ou seja, conforme a legislaçãomaterial. O erro de fato representa um problema de prova. Ou seja, re- fere-se ao erro na aplicação das provas, que é aplicada de mo- do diverso e apontam para nova situação jurídica, e não aquela relatada na norma individual e concreta. O erro de direito trata de problema de subsunção. Ou seja, por meio de norma geral e abstrata, a lei é aplicada de modo di- verso do qual deveria ter sido utilizado. 7. Identifique nos acórdãos abaixo qual foi o critério da re- gra matriz de incidência tributária objeto da ação judicial: a) Recurso Extraordinário. Tributário. 2. Não incide Imposto de Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) sobre embarcações (Art. 155, III, CF/88 e Art. 23, III e § 13, CF/67 conforme EC 01/69 e EC 27/85). Precedentes. 3. Recurso extraordinário conhecido e provido. (STF - RE: 379572 RJ, Relator: GILMAR MENDES, Data de Julgamento: 11/04/2007) Discute-se o critério material. b) RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM REPERCUSSÃO GE- RAL. EXCLUSÃO DO ICMS NA BASE DE CÁLCULO DO PIS E COFINS. DEFINIÇÃO DE FATURAMENTO. APURAÇÃO ES- CRITURAL DO ICMS E REGIME DE NÃO CUMULATIVIDA- Módulo Tributo e Segurança Jurídica O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. DE. RECURSO PROVIDO. 1. Inviável a apuração do ICMS tomando-se cada mercadoria ou serviço e a correspon- dente cadeia, adota-se o sistema de apuração contábil. O montante de ICMS a recolher é apurado mês a mês, con- siderando-se o total de créditos decorrentes de aquisi- ções e o total de débitos gerados nas saídas de mercado- rias ou serviços: análise contábil ou escritural do ICMS. 2. A análise jurídica do princípio da não cumulatividade aplicado ao ICMS há de atentar ao disposto no art. 155, § 2º, inc. I, da Constituição da República, cumprindo-se o princípio da não cumulatividade a cada operação. 3. O regime da não cumulatividade impõe concluir, con- quanto se tenha a escrituração da parcela ainda a se compensar do ICMS, não se incluir todo ele na definição de faturamento aproveitado por este Supremo Tribunal Federal. O ICMS não compõe a base de cálculo para in- cidência do PIS e da COFINS. 3. Se o art. 3º, § 2º, inc. I, in fine, da Lei n. 9.718/1998 excluiu da base de cálculo daquelas contribuições sociais o ICMS transferido inte- gralmente para os Estados, deve ser enfatizado que não há como se excluir a transferência parcial decorrente do regime de não cumulatividade em determinado mo- mento da dinâmica das operações. 4. Recurso provido para excluir o ICMS da base de cálculo da contribuição ao PIS e da COFINS. (STF – RE 574706 / PR, Relatora: Min. Carmem Lucia) Discute-se o critério quantitativo (base de cálculo). c) “EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO TRIBUTÁRIO. ISS. ARRENDAMENTO MERCANTIL. OPERAÇÃO DE LEASING FINANCEIRO. ARTIGO 156, III, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. O arrendamento mercantil compreende três modalidades, [i] o leasing operacional, [ii] o leasing financeiro e [iii] o chamado leaseback. No primeiro caso há locação, nos outros dois, Módulo Tributo e Segurança Jurídica O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. serviço. A lei complementar não define o que é serviço, apenas o declara, para os fins do inciso III do artigo 156 da Constituição. Não o inventa, simplesmente descobre o que é serviço para os efeitos do inciso III do artigo 156 da Constituição. No arrendamento mercantil (leasing financeiro), contrato autônomo que não é misto, o núcleo é o financiamento, não uma prestação de dar. E financiamento é serviço, sobre o qual o ISS pode incidir, resultando irrelevante a existência de uma compra nas hipóteses do leasing financeiro e do leaseback. Recurso extraordinário a que se nega provimento.”(RE 592905, Relator Min. EROS GRAU, Tribunal Pleno, julgado em 02/12/2009 Discute-se o critério material. d) PI – IMPORTAÇÃO – PESSOA NATURAL – AUTOMÓVEL – AUSÊNCIA DE ATIVIDADE EMPRESARIAL DE VENDA – AFASTAMENTO PELO JUÍZO – INCIDÊNCIA DO TRIBUTO RECONHECIDA NA ORIGEM – RECURSO EXTRAORDINÁRIO – REPERCUSSÃO GERAL CONFIGURADA. Possui repercussão geral a controvérsia acerca da incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados – IPI na importação de veículo automotor, quando o importador for pessoa natural e o fizer para uso próprio, considerados ainda os limites da lei complementar na definição do sujeito passivo. (STF - RE 723651 RG / PR, Relator: Min. Marco Aurélio) Discute-se o critério pessoal (sejeito passivo). e) TRIBUTÁRIO. FORNECIMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR (SOFTWARE).CONTRATO DE CESSÃO DE USO. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PERSONALIZADOS.ISS. INCIDÊNCIA. PRECEDENTES. AUSÊNCIA DE QUALQUER UM Módulo Tributo e Segurança Jurídica O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. DOS VÍCIOS ELENCADOS NO ART. 535 DO CPC. IMPOSSIBILIDADE DE EFEITOS INFRINGENTES. 1. O entendimento de que a jurisprudência desta Corte de Justiça firmou-se no sentido de que os programas de computador desenvolvidos para clientes, de forma personalizada, geram incidência de tributo do ISS não conflita com o conteúdo da Súmula Vinculante 31 do Supremo Tribunal Federal, segundo a qual “é inconstitucional a incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS sobre operações de locação de bens móveis.” 2. A embargante, inconformada, busca, com a oposição destes embargos declaratórios, ver reexaminada e decidida a controvérsia de acordo com sua tese. 3. A inteligência do art. 535 do CPC é no sentido de que a contradição, omissão ou obscuridade, porventura existentes, só ocorre entre os termos do próprio acórdão, ou seja, entre a ementa e o voto, entre o voto e o relatório etc, o que não ocorreu no presente caso. Embargos de declaração rejeitados. (STJ - EDcl no AgRg no AREsp: 32547 PR 2011/0101397-7, Relator: Ministro HUMBERTO MARTINS) Discute-se o critério material. 8. O “princípio da universalidade da renda”, prescrito para as pessoas jurídicas no art. 25 da Lei nº 9.249/1995 é pres- crição que atua sobre qual(is) critério(s) da regra-matriz de incidência tributária? Descreva, ainda, como o comando desse dispositivo se relaciona com o domínio espacial de vigência. Atua sobre os critérios espacial, temporal e quantitativo (base de cálculo). O art. 25 da Lei nº 9.249/1995 prevê: Módulo Tributo e Segurança Jurídica O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. Art. 25. Os lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior serão computados na determinação do lucro real das pessoas jurídicas correspondente ao balanço levantado em 31 de dezembro de cada ano. Pois bem, o trecho grifado se relaciona diretamente ao domínio espacial da vigência, pois, este, como dito por Lucas Galvão de Britto, em o Lugar e o Tributo: “Diz respeito ao conjunto de re- ferências espaciais que circunscrevem os limites para a aplica- bilidade da norma tributária. Define aquilo que chamamos de cosmos, um domínio dentro do qual devem situar-se as sub- classes a que se denominou lugar. Assim como todo ordena- mento tem sua existência delimitada no tempo e no espaço, o mesmo se pode dizer do efeito atribuído às suas normas que podem ser instituídas ourevogadas. Tanto o ato ponente como o derrogador de normas, delimitam que os efeitos daquelas disposições não mais se aplicam a um intervalo de tempo e, também, de espaço.”. 9. A Lei nº 13.296/2008 do Estado de São Paulo prevê, em seu art. 4º, que o IPVA deverá incidir “no local do domicí- lio ou da residência do proprietário do veículo neste Es- tado”.1 Construa a regra-matriz de incidência tributária 1. Artigo 4º - O imposto será devido no local do domicílio ou da residência do proprietário do veículo neste Estado. § 1º - Para os efeitos desta lei, considerar-se-á domicílio: 1 - se o proprietário for pessoa natural: a) a sua residência habitual; b) se a residência habitual for incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade onde o veículo esteja sendo utilizado; 2 - se o proprietário for pessoa jurídica de direito privado: a) o estabelecimento situado no território deste Estado, quanto aos veículos automotores que a ele estejam vinculados na data da ocorrência do fato gerador; b) o estabelecimento onde o veículo estiver disponível para entrega ao locatário na data da ocorrência do fato gerador, na hipótese de contrato de locação avulsa; c) o local do domicílio do locatário ao qual estiver vinculado o veículo na data da ocorrência do fato gerador, na hipótese de locação de veículo para integrar sua frota; 3 - qualquer de suas repartições no território deste Estado, se o proprietário ou locatário for pessoa jurídica de direito público. § 2º - No caso de pessoa natural com múltiplas residências, presume-se como domicílio Módulo Tributo e Segurança Jurídica O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. do IPVA e, considerando os comandos dos arts. 109 e 110 do CTN, examine a licitude da legislação paulista. Quanto A RMIT do IPVA, segue: Hipótese: Verbo + complemento - Ser / proprietário de veículo auto- motor. Critério espacial - limites territoriais do Estado ou do Distrito Federal em que for exercida a propriedade do veículo auto- motor. Critério temporal - instante fixado em lei, a partir do mo- mento em que a propriedade é adquirida e se mantém, por exemplo: 1º de janeiro de cada ano, ou para veículos novos, o instante da aquisição; ou, se veículo importado, o momento de sua entrada no território nacional. tributário para fins de pagamento do IPVA: 1 - o local onde, cumulativamente, possua residência e exerça profissão; 2 - caso possua residência e exerça profissão em mais de um local, o endereço constante da Declaração de Imposto de Renda. § 3º - Na impossibilidade de se precisar o domicílio tributário da pessoa natural nos termos dos §§ 1º e 2º deste artigo, a autoridade administrativa poderá fixá-lo tomando por base o endereço que vier a ser apurado em órgãos públicos, nos cadastros de domicílio eleitoral e nos cadastros de empresa seguradora e concessionária de serviço público, dentre outros. § 4º - No caso de pessoas jurídicas de direito privado, não sendo possível determinar a vinculação do veículo na data da ocorrência do fato gerador, nos termos do item 2 do § 1º deste artigo, presume-se como domicílio o local do estabelecimento onde haja indícios de utilização do veículo com predominância sobre os demais estabelecimentos da mesma pessoa jurídica. § 5º - Presume-se domiciliado no Estado de São Paulo o proprietário cujo veículo estiver registrado no órgão competente deste Estado. § 6º - Em se tratando de veículo de propriedade de empresa de arrendamento mercantil (leasing), o imposto será devido no local do domicílio ou residência do arrendatário, nos termos deste artigo. § 7º - Para os efeitos da alínea “b” do item 2 do § 1º deste artigo, equipara-se a estabeleci- mento da empresa locadora neste Estado, o lugar de situação dos veículos mantidos ou colocados à disposição para locação. Módulo Tributo e Segurança Jurídica O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. Consequente: Critério pessoal - Sujeito passivo: proprietário do veículo au- tomotor e Sujeito ativo: Estado ou Distrito Federal em que for exercida a propriedade do veículo automotor. Critério quantitativo - Base de cálculo: valor venal do veículo automotor e Alíquota: Fixado em lei estadual, conforme pre- vê o art. 155, §6º, I e II da CF. Quanto ao art. 4º da Lei nº 13.296/2008 do Estado de São Paulo entendo que é ilícita, pois, o critério espacial da hipó- tese deveria estar definido conforme o local onde o veículo está registrado e licenciado, e não no local do domicílio ou residência do proprietário.
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