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Curso-Homeopatia-Profissional-Modulo-05

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Curso Homeopatia 
Profissional 
Formação Terapeuta Homeopata 
Método Passo-a-Passo 
Elaborado por : Marcio D’Oracio : CRTH-BR1507 
Criado por Marcio D'Oracio CRTH-BR1507 | Todos os direitos reservados à TerapiaUniversal.com.br 
Medicamento Homeopático 
• Segundo 3.a Ed. Farmacopeia Homeopática Brasileira: 
o “Medicamento homeopático é toda forma farmacêutica de dispensação 
ministrada segundo o princípio da semelhança e/ou da identidade, com 
finalidade curativa e/ou preventiva. É obtido pela técnica de dinamização e 
utilizado para usos interno ou externo.” 
• Precisam ter sido previamente testados no homem 
sadio, conforme os protocolos de “Experimentação 
Patogenética” 
• São utilizados em conformidade com a “Lei dos 
Semelhantes” 
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Medicamento Homeopático 
• Seu preparo está sob a responsabilidade de um 
Farmacêutico Homeopata. 
• Sua origem provêm dos reinos: 
o Vegetal; 
o Animal; 
o Mineral. 
• Também dos produtos de origem 
• química, farmacêutica e biológica. 
• Outras fontes empregadas no 
• preparo são: Fungos, Bactérias e 
• Protozoários. 
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Medicamento Homeopático 
REINO VEGETAL 
• É o que fornece o maior número de drogas para o preparo de 
medicamentos homeopáticos. 
• Utiliza-se a planta inteira, suas partes, seus extratos, 
transformados (sarcódios) ou produtos patológicos 
(nosódios). 
• Alvo de confusão com a Fitoterapia por utilizar vegetais, 
entretanto, a Homeopatia utiliza as doses mínimas 
dinamizadas prescritas conforme a lei dos semelhantes, a 
Fitoterapia utiliza doses medianas prescritas conforme a lei 
dos contrários. 
• Além disto, as partes das plantas utilizadas nas tinturas-mãe 
da Homeopatia, nem sempre são as mesmas das utilizadas 
na Fitoterapia. 
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Medicamento Homeopático 
REINO VEGETAL 
• Alguns exemplos de medicamentos homeopáticos 
preparados a partir de vegetais: 
o Plantas inteiras: Belladonna, Drosera rotundifolia, Pulsatilla nigricans, 
Hypericum perforatum. 
o Bulbo: Allium cepa, Colchium autumnale; 
o Raiz: Ipecacuanha, Paeonia officinalis, Lappa major; 
o Semente: Nux vomica, Coffea cruda; 
o Folhas: Tabacum, Digitalis purpurea; 
o Flores: Sambucus nigra, Calendula officinalis; 
o Frutos: Agnus castus, Carduus marianus; 
o Casca do Caule: China officinalis; 
o Casca da Raiz: Berberis vulgaris; 
o Outras partes: Thuya occidentalis (ramos), Carbo vegetabilis (Lenho). 
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Medicamento Homeopático 
REINO VEGETAL 
• Produtos de extratos ou transformação: 
o Óleos; 
o Resinas; 
o Ex.: Opium (Látex). 
• Produtos Patológicos (Enfermidade Vegetal): 
o Ustilago Maidis (doença do milho provocada por um fungo); 
o Secale cornutum (esporão do centeio). 
 
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REINO VEGETAL 
• No preparo da tintura-mãe é fundamental: 
o Correta identificação do vegetal; 
o Observação da parte utilizada; 
o Época da Colheita; 
o Seleção e Limpeza; 
o Condições ambientais; 
o Padronização; 
o Outros fatores. 
• Este trabalho deve ser realizado por profissionais 
especialistas e confirmado por métodos macro e 
microscópicos. 
• As partes utilizadas devem ser as mesmas utilizadas no 
homem sadio. 
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REINO VEGETAL 
• Normalmente estes vegetais devem ser coletados na 
parte da manhã, em dias ensolarados, livres do orvalho. 
• Jamais devem ser coletados em dias de chuva ou vento. 
• Preferencialmente devem ser utilizados no preparo da 
tintura mãe imediatamente após sua colheita (ou posto 
para secar à sombra em local ventilado e seco). 
• Plantas frescas são preferenciais às desidratadas 
(podendo perder a eficiência de 15% à 50%). 
 
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REINO VEGETAL 
• Normalmente recomenda-se: 
o Plantas inteiras: coletadas no período de floração. 
o Folhas: antes ou no inicio da floração. 
o Flores: imediatamente antes do desabrochar. 
o Frutos: no início da maturação. 
o Sementes: totalmente maduras. 
o Raízes e Bulbos: início do inverno (quando os talos murcham) ou início da 
primavera. 
o Lenho (madeira da região central do caule): início da primavera. 
o Cascas: no período de desenvolvimento das folhas. 
o Caule: entre o desenvolvimento das folhas e a floração. 
• Vegetais silvestres são preferíveis aos cultivados (por 
interferência de adubos, inseticidas, etc...) 
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REINO VEGETAL 
• É importante observar também seu habitat nativo, pois 
plantas transportadas de suas regiões nativas, podem 
sofrer alterações de suas propriedades ativas, não 
podendo ser empregadas na utilização homeopática. 
• É empregada uma seleção rigorosa, onde são retiradas 
todas partes deterioradas e contaminações, em seguida 
são lavadas em água corrente e finalmente em água 
purificada. 
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REINO MINERAL 
• Podem ser os obtidos em seu estado natural, ou 
extraídos, purificados e produzidos em laboratórios 
químico-farmacêuticos. 
• Possui uma ampla gama de substâncias para uso na 
Homeopatia. Ficando em 2.o lugar (1.o Vegetal) como 
fonte de fornecimento de drogas experimentais 
patogenéticas. 
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REINO MINERAL 
• Minerais Naturais: utilizados como são encontrados na 
natureza. 
• Preferencialmente recolhidos de um mesmo local, para 
preservar a fidelidade de sua composição química. (Ex.: 
Sulfur – minas italianas na Sicília, Graphites – minas 
inglesas de Barrowdale). 
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Medicamento Homeopático 
REINO MINERAL 
• Minerais Industriais: são os elaborados por laboratórios 
de química e farmacêuticos. 
• Devem ser utilizadas em sua forma mais pura. 
• As hidratadas devem ser descontadas a quantidade de 
água, no peso considerado da substância. 
• Algumas preparações especiais são obtidas conforme 
as fórmulas e técnicas deixadas por Hahnemann. 
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REINO ANIMAL 
• Menos numerosos, porém bastante empregados na 
utilização homeopática. 
• Da mesma forma que aplicada em vegetais, são 
utilizados: 
o Animal inteiro; 
o Suas partes; 
o Seus extratos; 
o Transformados (Sarcódios); 
o Produtos patológicos (Nosódios). 
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REINO ANIMAL 
• Animais Inteiros: Apis mellifica (abelha europeia), 
Formica rufa (formiga ruiva), Aranea diadema (aranha 
porta-cruz). 
• Suas Partes: Thyroidinum (glândula tireoide), Carbo 
animalis (couro de boi carbonizado). 
• Extratos ou Transformados: Lachesis muta (veneno 
cobra surucucu), Calcarea carbonica (extrato da parte 
interna da concha da ostra). 
• Produtos Patológicos: Medorrhinum (pús-blenorrágico); 
Psorium (conteúdo da vesícula escabótica). 
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MedicamentoHomeopático 
REINO ANIMAL 
• Assim como no reino vegetal é fundamental um 
profissional especialista para reconhecimento das partes 
utilizadas e as suas condições de uso, para obtenção de 
substâncias homeopáticas. 
• A classificação biológica também deve ser feita por 
especialista, para não haver confusão das variedades 
de espécies. 
• Na extração de órgãos e glândulas é necessário a 
presença de um veterinário (localizar/identificar). 
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Medicamento Homeopático 
REINO ANIMAL 
• Assim como no reino vegetal, certos cuidados devem 
ser tomados na obtenção de substâncias do reino 
animal, como idade, estado de saúde, condições 
climáticas, etc... 
• Devemos ter o cuidado de que o material obtido está 
isento de outras doenças. 
• Existem empresas especializadas na comercialização 
de drogas animais, fornecendo-as desidratadas e 
prontas para manipulação. 
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Medicamento Homeopático 
REINO FUNGI 
• Fungos, cogumelos e leveduras, eram considerados 
vegetais inferiores. 
• Na atual classificação dos seres vivos, pertencem ao 
Reino Fungi, por serem desprovidos de clorofila, 
celulose e tecidos verdadeiros. 
• Alguns exemplos de medicamentos homeopáticos: 
o Agaricus muscarius; 
o Lycoperdon bovista; 
o Amanita phalloides... 
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Medicamento Homeopático 
REINO MONERA 
• Bactérias e Cianobactérias estão agrupadas no Reino 
Monera. 
• Constituídos por células que não apresentam núcleos 
organizados (células procariontes). 
• Neste grupo classificam-se também seus produtos 
fisiológicos (as toxinas) - sarcódios. 
• Exemplos de substâncias homeopáticas deste reino: 
o Streptococcinum; 
o Colibacillinum; 
o Tuberculinum; 
o Diphterotoxinum... 
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Medicamento Homeopático 
REINO PROTISTA 
• Os protozoários, atualmente são classificados 
biologicamente dentro do reino dos protistas. 
• Possuem organizações celulares simples, com núcleos 
organizados. 
• Algas também entram neste grupo classificatório. 
• Exemplo de protistas utilizados em medicamentos 
homeopáticos: 
o Giardium; 
o Fucus vesiculosus. 
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VEÍCULOS E EXCIPIENTES 
• Também chamados Insumos Inertes. 
• São substâncias e produtos empregados na homeopatia 
para: 
o Realizar as diluições; 
o Incorporar as dinamizações; 
o Extrair os princípios ativos para a Tintura-Mãe. 
• Devem atender as condições de purezas estabelecidas 
pelas farmacopeias. 
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VEÍCULOS E EXCIPIENTES 
• Na Homeopatia são utilizados como veículos e 
excipientes: 
o Água purificada; 
o Álcool etílico; 
o Glicerina; 
o Lactose; 
o Sacarose; 
o Glóbulos; 
o Micro glóbulos; 
o Comprimidos; 
o Tabletes; 
• Todos são substâncias inertes, ou seja, sem função 
terapêutica. 
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VEÍCULOS E EXCIPIENTES 
• A 3.a Ed. Farmacopeia Homeopática Brasileira, 
considera ainda: 
o Algodão; 
o Gaze; 
o Bases para: 
• Linimentos; 
• Pomadas; 
• Creme; 
• Géis; 
• Loções; 
• Supositórios 
o Para os pós: 
• Amidos; 
• Carbonatos; 
• Estearatos e outros. 
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Medicamento Homeopático 
VEÍCULOS E EXCIPIENTES 
• Água Purificada: 
o Obtida por meio da destilação, bi-destilação, de-ionização com filtro esterilizante. 
o Deve ser límpida, incolor, inodora, sem amónia, cálcio, metais pesados, sulfatos 
e cloretos. 
o Acondicionada em recipiente de vidro bem fechado. 
o A destilação é a mais recomendada e utilizada em farmácias homeopáticas, por 
se obter uma água estéril a baixo custo. 
o Recomenda-se o uso de um filtro de carvão ativado antes da entrada da água 
no destilador (aumenta a vida útil do aparelho). 
o O destilador deve ser limpo periodicamente. 
o A de-ionização é um processo caro e de manutenção periódica, utilizado apenas 
em indústrias farmacêuticas homeopáticas (grande volume de produção de 
água). 
o Hahnemann utilizava água da chuva ou neve para preparo de medicamentos 
homeopáticos (hoje inviável pelo índice de poluentes na atmosfera...) 
 
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VEÍCULOS E EXCIPIENTES 
• Álcool: 
o Utilizamos na Homeopatia o Álcool Etílico Bidestilado (Etanol) em alambiques de 
vidro, em alto grau de pureza. 
o Acondicionado em recipientes herméticos, longe do fogo ou calor. 
o Álcool oxidado (ferrugem/amarelado) não deve ser utilizado. 
o Hahnemann utilizava álcool de uva. (álcool de cereais e de cana-de açúcar 
também podem ser utilizados pois possuem as mesmas características). 
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VEÍCULOS E EXCIPIENTES 
• Graduações para tinturas e dinamizações: 
o Etanol 5% -> doses únicas líquidas. 
o Etanol 20% -> trituração da 3CH e no preparo da escala cinquenta milesimal. 
o Etanol 30% -> medicamentos homeopáticos utilizados na forma de gotas. 
o Etanol 77% -> nas dinamizações intermediárias. 
o Etanol acima de 77% -> dinamizações para impregnar a lactose, glóbulos, 
comprimidos e os tabletes. 
o Etanol a 96% também é utilizado na dinamização da escala LM (cinquenta 
milesimal) e nas 6 primeiras dinamizações da escala decimal DH. 
 
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VEÍCULOS E EXCIPIENTES 
• Glicerina: 
o Deve ser armazenada em recipientes de vidro (evitar presença de metais). 
o Características: Incolor, na consistência de xarope e com sabor doce. 
o Dever ser mantida sempre bem fechada pois é hidroscópica. 
o Normalmente empregada nas tinturas homeopáticas ao uso de órgãos e 
glândulas animais ( nas 3 primeiras CH ou 6 primeiras DH). 
o Também utilizada no preparo de alguns bioterápicos. 
o Proporção de misturas: 
• 1:1 água destilada; 
• 1:1 etanol; 
• 1:1:1: água destilada e etanol; 
• Outras proporções, conforme monografia farmacopeia homeopática. 
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VEÍCULOS E EXCIPIENTES 
• Lactose: 
o Obtida do leite de vaca. 
o Utiliza-se o processo de centrifugação/recristalização. 
o Usada pura sem amido, sacarose e glicose. 
o Apresenta-se na forma de pó cristalino, branco, inodoro, leve sabor doce. 
o Manter em recipiente bem fechado pois absorve odores. 
o A lactose é utilizada no processo de trituração, confecção de comprimidos, 
tabletes e glóbulos inertes. 
o Pode ser impregnada com dinamizações líquidas, para obter os pós de uso 
externo. 
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VEÍCULOS E EXCIPIENTES 
• Sacarose: 
o Açúcar purificado obtido da cana-de-açúcar. 
o Na forma de cristais ou pó, incolor ou branco. 
o A sacarose é utilizada na fabricação dos glóbulos, micro glóbulos e comprimidos 
inertes. 
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VEÍCULOS E EXCIPIENTES 
• Glóbulos Inertes: 
o Pequenas esferas compostas de sacarose ou sacarose/lactose.o Encontrados normalmente em 30mg (n.o 3), 50mg (n.o 5) e 70mg (n.o 7); 
o Homogêneos, brancos, inodoros e doce. 
o Mantidos em recipientes hermeticamente fechados. 
o São impregnados com dinamizações líquidas. 
o Chamados simplesmente por “Glóbulos” na homeopatia. 
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VEÍCULOS E EXCIPIENTES 
• Micro Glóbulos Inertes: 
o Pequeníssimas esferas de sacarose e amido, fabricação semelhante ao glóbulo. 
o Comercializados no padrão: 100/63mg (cada 100 glóbulos, 63mg) 
o São utilizados na homeopatia para a fabricação da escala LM (cinquenta 
milesimal). 
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VEÍCULOS E EXCIPIENTES 
• Comprimidos Inertes: 
o Pequenos discos obtidos pela compressão da lactose (ou lactose/sacarose). 
o São homogêneos e regulares com peso entre 100 e 300mg. 
o Brancos, inodoros e levemente adocicados. 
o São impregnados com dinamizações líquidas para obtermos os comprimidos 
homeopáticos. 
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VEÍCULOS E EXCIPIENTES 
• Tabletes Inertes: 
o Obtidos por moldagem da lactose em tableteiro na forma de discoides. 
o Não são tão homogêneos e regulares como os comprimidos. 
o Pesam entre 75 e 150mg. 
o São impregnados com dinamizações líquidas para obtenção dos Tabletes 
homeopáticos. 
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• Recipientes e Acessórios: 
o Utilizados no preparo, estocagem e dispensação dos medicamentos 
homeopáticos. 
o Devem ser de materiais que não exerçam nenhum influência sobre as drogas 
(não podem modificar as atividades medicamentosas). 
o As tinturas homeopáticas devem ser obrigatoriamente acondicionadas em 
recipientes de vidro. 
o Conforme a 3.a Ed. FHB, para preparo e estocagem de tinturas e medicamentos 
homeopáticos, são utilizados frascos de vidro âmbar, classe hidrolítica I, II, III e 
NP 
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• Recipientes e Acessórios: 
o Tabela Classe Hidrolítica 
 
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Classe Características 
I Vidro não alcalino, para aplicações intravasculares e uso 
parenteral (não passa pela via gastrointestinal). 
II Vidro alcalino, com tratamento interno, para uso com 
medicamentos que não devem ter seu PH alterado. 
III Vidro alcalino para preparações parenterais em geral. 
NP Vidro alcalino não parenteral, para medicamentos de uso oral 
ou tópico. 
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• Recipientes e Acessórios: 
o Para armazenamento de triturações e formas homeopáticas sólidas, podemos 
utilizar recipientes de plástico de cor branco leitosa (de polietileno A.D., 
polipropileno ou policarbonato). 
o Os “Pós” homeopáticos são armazenados em papel impermeável tipo papel 
manteiga ou outro papel de baixa permeabilidade a substâncias gordurosas. 
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• Recipientes e Acessórios: 
o Os ACESSÓRIOS são as partes integrantes dos recipientes, que geralmente 
entram em contato com o medicamento (Tampas, batoques, gotejadores) 
o Devem ser de polietileno ou polipropileno. 
o As cânulas devem ser de vidro, polietileno alta densidade, polipropileno ou 
policarbonato. 
o Os bulbos de látex, silicone atóxico ou polietileno (proibido o uso de borracha 
que desprendam resíduos no medicamento). 
o Todos acessórios para preparo e manipulação dos medicamentos homeopáticos 
(tinturas, dinamizações), devem ser de: polietileno de alta densidade, 
polipropileno ou policarbonato. 
o Todos os recipientes e frascos devem ser lavados primeiramente em água 
corrente tratada e em seguida enxaguados com água purificada (2 ou 3 vezes), 
escorrer por alguns minutos e por fim secagem em estufa (ou autoclave) à 
temperatura de 180oC por 30 minutos. 
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• Recipientes e Acessórios: 
o Recipientes de tinturas mãe, devem ser ou descartados após o uso, ou 
reutilizados (após esterilizados) para uso com a MESMA tintura. 
o Recipientes plásticos devem ser lavados em água corrente, em seguida com 
água purificada (2 à 3 vezes), deixados imersos em etanol 77% por 2 horas 
(exceto os bulbos) e finalmente enxaguar com água purificada. 
o Os materiais: polietileno, polipropileno A.D. e policarbonato não podem passar 
pelo processo de estufa (ar seco) pois são danificados. Neste caso utilizar 
Autoclave (calor húmido) a 120oC, 1 ATM por 30min. 
o Materiais de polipropileno baixa densidade e os bulbos não podem ser 
reutilizados, devem ser descartados. 
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• Regras de Nomenclatura: 
o Os medicamentos homeopáticos são denominados por meio de nomes 
científicos, conforme regras internacionais da botânica, zoológica, biológica, 
química e farmacêutica. 
o Também utiliza-se alguns nomes da farmacopeia tradicional homeopática, 
matérias médicas e obras reconhecidas pela comunidade homeopática. 
o Desde a época de Hahnemann são utilizados nomes em latim e científicos. 
o Estas regras ajudam os clínicos e terapeutas a prescreverem corretamente, e os 
farmacêuticos identificar corretamente. 
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• Regras de Nomenclatura: 
o Escreve-se o primeiro nome com a primeira letra em maiúsculo e as demais em 
minúsculo. (Ex.: Ephedra vulgaris; Leishmania donovani visceral; Absinthium). 
o Quando se emprega apenas uma espécie de determinado gênero (uso na 
homeopatia), podemos omitir a espécie. (Ex.: Ruta graveolens -> Ruta; 
Lycopodium clavatum -> Lycopodium). 
o Quando se emprega a espécie de uso tradicional comum na homeopatia, pode-
se omitir a espécie (desde que não dê margem à dúvidas) Por exemplo: 
Eupatorium, entende-se ser o Eupatorium perfoliatum (pois as outras espécies 
são raramente utilizadas). 
o Para nomes tradicionais, podemos adotar apenas o nome da espécie (Ex.: 
Matricaria Chamomilla -> Chamomilla). 
o Espécies pouco usadas devem ter identificação completa (gênero e espécie). 
o Nomes de substâncias químicas, algumas vezes são utilizadas pelo nome 
tradicional da homeopatia (ao invés do oficial). 
 
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Medicamento Homeopático 
• Regras de Nomenclatura: 
o Pode-se usar abreviaturas, contanto que não haja dúvida sobre qual substância 
se refere. (Ex.: Ap. Melif. -> Apis Melifica). 
o Muitos nomes são muito parecidos uns com outros, que podem gerar dúvidas ou 
equívocos. 
o Em caso de dúvida, o farmacêutico deve entra em contato com o terapeuta. 
o Como regra de boa prática terapêutica evitar abreviaturas e a prescrição 
homeopática (Recomendação Terapêutica), deve ser a mais clara e legível 
possível, quando possível optar pelo uso de computador/impressora ou letra de 
forma. 
o O emprego de sinônimos é expressamente proibido por lei. 
o Siglas, números, nomes aleatórios e outros códigos também são proibidos. 
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• Abreviaturas e Símbolos: 
o São rotineiramente empregados nas prescrições homeopáticas (recomendações 
terapêuticas): 
o Sucussões (100): 
o Comprimido:comp. 
o Diluição: dil. 
o Dinamização: din. 
o Escala centesimal: CH 
o Escala cinquenta milesimal: LM 
o Escala decimal Hering: DH 
o Glóbulo: glob. 
o Fluxo contínuo: FC 
o Microglóbulos: mcglob. 
o Partes iguais: ãã (grego ana) 
o Quantidade suficiente: qs 
o Quantidade suficiente para: qsp 
o Solução: sol. 
o Tablete: tabl. 
o Trituração: tri. 
o Tintura mãe: TM 
 
41 
Obrigado! 
Marcio D’Oracio 
Terapia Universal – CJAH-BR1507 
www.terapiauniversal.com.br

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