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Resumo Microbiologia Fungos

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Julia Silva
MICROBIOLOGIA GERAL
Biologia Geral dos Fungos
Áudio 30/04
Micoses oportunistas: são micoses (sejam elas superficiais, cutâneas ou profundas) que aparecem, normalmente, onde o paciente está debilitado. Ou seja, ele se aproveita de situações críticas do paciente. Algumas dessas micoses já estão no nosso corpo, e em algum momento elas podem se aproveitar da situação crítica e se desenvolver, causando doença. 
Ex: candidíase. 
Saindo das doenças causadas por fungos (micoses), agora entramos na parte das doenças provocadas por toxinas fúngicas (micotoxinas). O fungo participa como produtor de toxinas. Não é o fungo que causa a doença, e sim as toxinas liberadas no ambiente produzidas pelo fungo. Normalmente, a forma de se infectar é por ingestão – geralmente presentes na alimentação. *Não adianta tratar com antifúngico. 
Micotoxinas provocam imunossupressão (subclínico), causando um problema grave na produção. *Por que? Se eu vacino aves imunossuprimidas, elas não respondem bem à vacina e continuam vulneráveis a pegar doenças. Se as aves estão imunossuprimidas elas não terão bom desenvolvimento.
As micotoxinas se acumulam nos tecidos. 
As micotoxinas causam baixo valor nutricional no grão, porque o grão que era para estar cheio de nutriente o fungo se alimentou. Acaba impactando a qualidade da produção. 
O alimento com muito fungo não significa necessariamente que ele tem micotoxina. 
Os alcaloides de Ergot são micotoxinas produzidas pela Claviceps purpurea e causam constrição arterial, necrosando as regiões de circulação terminal (extremidades das patas) pois só tem 1 circulação chegando nessas regiões e quando para, prejudica tudo. 
Adsorventes ou quelantes de micotoxinas: são substâncias misturadas na ração e elas se ligam nas micotoxinas, bloqueando a ação da micotoxina. Então quando a ração e as micotoxinas passam no intestino, elas não vão ser absorvidas e serão eliminadas pelas fezes. Se não absorveu, não leva à nenhum quadro de lesão. 
· Problema: ninguém se preocupa em tratar a proliferação fúngica no alimento devido à presença de adsorventes. 
Intoxicações por cogumelos: micetismo. 
Intoxicações por bolores e leveduras: micotoxidade. Pode provocar alucinações. 
Alergia (hipersensibilidade): presença do fungo causando ações inflamatórias que causam lesão. (o corpo lesionando o próprio corpo) – raro em animais (quando acontece, o trato respiratório é o mais acometido). Em humanos causam asma, rinite, bronquite, etc. 
Tríade epidemiológica: os 3 pilares da epidemiologia, geralmente, são fatores relacionados ao ambiente, agente e o hospedeiro. Normalmente, a disseminação das doenças envolve essas 3 situações. Podem atuar de forma isolada ou somada. No final isso junta e causa doença. Na veterinária, existem um 4º elemento: o homem – *por que? Devido à produção, é dependência do homem. Assim como o homem pode prevenir as situações, também podem predispor elas. 
· Fatores predisponentes: sexo, idade, raça, grau de exposição, quantidade que foi ingerido (encostado, exposto ao fungo), procedimento médicos (materiais invasivos – pode carrear o animal com fungos), equipamentos sem higiene adequadas, ambientes podem conter partículas acumuladas de fungos que podem acabar infectando. 
Biologia Geral dos Vírus
Áudio 09/05
Os vírus foram os últimos agentes infecciosos a serem descobertos.
Por serem tão pequenos, só conseguiram observa-los melhor com microscopia óptica. 
O primeiro a falar sobre os vírus foi Dimitri Ivanovsky e descobriu o doença do mosaico do tabaco – causada por vírus (havia mortalidade dessas plantas). Ele mostrou o caráter infeccioso ou contagioso da doença. 
· Doenças infectocontagiosas: são transmitidas de um indivíduo doente à outro suscetível . 
Doença do mosaico do tabaco 
Nem toda doença que tem desenvolvimento microbiana, não necessariamente ela vai ser transmitida de um paciente para outro. Ela pode ser adquirida de outras maneiras. 
Para comprovar o caráter infeccioso da doença, ele fez um sumo (extrato) da folha doente e aplicou numa planta sadia. A planta sadia, ao longo de alguns dias, adoeceu. Dimitri entendia que ao pegar o extrato da planta, ele estaria tirando também os microorganismos, e ao transmitir esse MO à uma planta sadia, ela iria se infectar. 
Para mostrar que esse agente infeccioso não era bactérias e não era protozoário, ele usou a membrana filtrante (capaz de reter bactérias, fungos, protozoários que são células maiores, ficavam retidas) para filtrar o sumo da folha doente e o líquido filtrado era inoculado na planta sadia – a planta sadia, naturalmente, adoecia também. Outra coisa que ele fez também para comprovar que não era outro MO conhecido: depois que ele pegava o líquido filtrado e fervia, e depois inoculava na planta, ela não adoecia mais. 
Histórico 
O 1º agente filtrável foi chamado de febre aftosa – conhecido como vírus atualmente.
Walter Reed descobre o vírus da febre amarela, e logo após, descobre o envolvimento de vetores que transmitem o agente infeccioso (no caso, a febre amarela), ou seja, transmissão indireta. 
Ellerman e Bang descobriram o potencial oncogênico do vírus da leucose aviária (leucemia aviária) – são de origem viral. Afetam os leucócitos e causam imunossupressão. 
Existem vírus de parasitam células vegetais, animais e parasitos – chamados de bacteriófagos (são vírus que parasitam bactérias específicas).
Papiloma vírus: são vírus que tem a habilidade de infectar e se replicar em tecido epitelial, e começam a induzir a formação de mais células (tumores benignos). 
O vírus possui defesas que faz com que ele consiga de esconder um pouco mais do sistema imunológico. Então, ele consegue permanecer, por um tempo, escondido do sistema imunológico.
Isolamento in vivo
Faziam com que o vírus de desenvolva em condições laboratoriais. Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios. Então, eles não conseguem se desenvolver em meio de cultura, é necessário dar a eles, células vivas para que eles infectem essas células e dentro delas eles consigam de multiplicar. 
O vírus não pode ser chamado de células pois não possui as organelas intracelulares que toda célula têm (RE, complexo de golgi, etc). Eles se aproveitam das organelas das células que estão infectando.
Começaram a trabalhar com fragmentos de córnea embebidas em plasma coagulado. O plasma é a fração líquida do sangue, contendo nutrientes que as células precisam. Então, ocorre o embebedamento do plasma na córnea para justamente nutrir a córnea. Eles pegavam a córnea do animal, pegavam uma placa cheia de plasma e jogava a córnea dentro do plasma.*Por que a córnea? A córnea se nutri por difusão e o plasma será o meio em que ela irá se nutrir. O vírus se multiplica na córnea e se pega os nutrientes da córnea provindos do plasma. 
Eles pegam uma secreção que achem que possa ser vírus e inoculo na córnea. Se for vírus, ele penetra na córnea e se multiplica nessa córnea, se replica nas células da córnea.
Cultivo celular: é uma técnica que visa estudar o comportamento de células animais fora do corpo do animal. Essa técnica permite manter células e tecidos in vivo, conservando suas propriedades. *Não serve apenas para vírus. 
Então para o isolamento de certas bactérias, certos protozoários, alguns fungos e, principalmente, vírus é preciso fazer cultivo celular para que eu tenha o meu meio de cultura aonde eu consigo fazer o isolamento viral.
Furth e Sturmia usavam cobaias (camundongos). Inoculavam o vírus e acompanhavam o desenvolvimento da doença.
Woodruff e Goodpasture usavam ovos embrionados. Encubavam os ovos dentro da incubadora (com temperatura corporal) e injetam o material dentro desse ovo. O vírus ficam nas células desse embrião e começam a se replicar nessas células. 
Efeito citopático: mudanças morfológicas das células infectadas pelo vírus. Diante disso, pode ser observado o vírus por microscopia eletrônica. Ou seja, de acordo com que o vírus vai se multiplicando, as células vão se deformando. 
Colocando na garrafinha, as células animais vão crescer e inoculamoso vírus através de uma secreção possivelmente contaminada. Caso esteja contaminada, ocorrerá a infecção do vírus e ele irá se fixar no hospedeiro, processo chamado de adsorção – o vírus de fixa na célula hospedeira. *Como os vírus de aderem à célula hospedeira? Pois está associado à antígenos, chamados de glicoproteína. Com essas GP, conseguem se ligar aos receptores específicos da célula hospedeira. Por isso se tem vírus específico para cada célula animal. 
Áudio 14/05
Descobriram MO mais simples que os vírus, os viróides. Os viróides possuem RNAs de vida livre – mais presente em plantas. 
Enquanto os vírus são constituídos pelo genoma, mais uma capa de proteína e alguns têm envelopes, os viróides são apenas um genoma de vida livre. 
 Os príons são estruturas menores que os vírus e os viróides. É uma partícula infecciosa proteinácea sem ácidos nucleicos. São constituídos por proteínas que causam doenças. Essas proteínas causam deformidades nas proteínas presentes no corpo do individuo infectado, perdendo sua função e, naturalmente, vêm as lesões. Doenças relacionadas: doença da vaca louca (encefalopatia espongiforme bovina). Afetam o cérebro. 
Existem doenças priônicas em animais e em humanos. 
De uma forma geral, os vírus são seres não crescem em meios artificiais, por isso precisamos ter células (seja animal, microbiana ou vegetal) para permitir esse crescimento – a replicação do vírus. São parasitas intracelulares obrigatórios, e a replicação deles só ocorre dentro da célula, justamente pelo fato dele ter nenhum maquinário ele usa todo o maquinário da célula hospedeira. Eles dominam o maquinário da célula hospedeira e forçam essa célula a fabricar as estruturas (componentes virais) pra ele e vão se juntando para virar as partículas virais. – forma ativa do vírus. 
Replicação viral: formar uma réplica, uma nova partícula de células virais. *Não tem duplicação do DNA, divisão celular.
Eles podem estar funcionalmente ativos ou inativos (fase latente – não se manifesta, oculto, disfarçado). Quando o vírus está ativo, ele está progredindo para um doença. Mas nem toda doença é assim. Ás vezes a doença não se manifestou, mas já está acontecendo uma manifestação viral. – depende do recurso diagnóstico de cada doença. 
*O vírus, obrigatoriamente, quando estiver fora de uma célula vai estar na fase inativa. O vírus, para estar na forma ativa, obrigatoriamente, tem que estar dentro da célula. MAS ele pode estar dentro da célula, na forma inativa. Porém, NUNCA vai estar fora da célula de forma ativa. Ex: AIDS, HERPES. 
Janela de vulnerabilidade ou soroconversão: momento em que tem a exposição e o momento em que o organismo começa a reagir e produzir anticorpos contra aquele agente (resposta imunológica), no caso o vírus da AIDS. A janela da AIDS demora de 3 à 4 meses. – Antes. Hoje a detecção é pelo antígeno, pela partícula viral (presença do vírus e não a presença de anticorpos). Percebe-se que o nível de detecção para a atividade é muito mais sensível (precoce) do que era antes. 
Para doenças intracelulares, a imunidade humoral não é tão importante. Quem vai fazer maior destruição, eliminação do vírus no corpo é a imunidade celular.
· Imunidade humoral: produção de anticorpos. (n entra na célula)
· Imunidade celular: produção de células destruidoras. 
MO extracelulares: imunidade humoral.
MO intracelulares: imunidade celular.
Conceito geral dos vírus: são entidades infecciosas não celulares, cujo genoma pode ser DNA ou RNA, replicam-se somente em células vivas utilizando todo o maquinário de biossíntese de produção de energia da célula (ou seja, todo o maquinário genético da célula) para a produção e transferência de cópias do seu próprio genoma para outras células. Ou seja, ele entra numa célula hospedeira, domina ela, dali 1 que entra sai milhares iguais a ele para infectar outras células. 
Existem doenças específicas de 1 espécie animal, devido à alguns vírus serem específicos. Isso é chamado de predileção por espécie – alguns doenças não tem. *Por que essa predileção (afinidade)? O que dá essa predileção ao vírus? Essa predileção é baseada no tipo de receptor viral (antígenos). O vírus possui estruturas que são compatíveis com os receptores da célula e se fixa na célula. 
Os receptores variam de acordo com a espécie. 
O mesmo vírus pode ser mais brando para uns e mais agressivos para outras espécies. 
Áudio 16/05
Conceito: são considerados como uma das formas mais eficientes e econômicas de vida microbiana. *Eficiente por que? Porque ele é mil vezes menor que uma célula e consegue chegar nela e domina-la. E econômico porque ele não gasta energia, ele manda a célula produzir tudo para ele.
São parasitas que se aproveitam de todo o maquinário das células presentes em um organismo de um ser. 
*Qual a intenção do vírus quando ele infecta a célula? Ele entra na célula compatível em que ele possa se fixar, penetrar e fazer com que essa célula produza milhares de réplicas iguais (partículas virais) a ele = replicação: induz a célula a fazer vários iguais a ele. Durante a replicação, o vírus acaba causando lesões nas células. Podem ser lesões diretas – o vírus está causando, ou indireta – o sistema imunológico está tentando combater a infecção e acaba lesionando a própria célula. A lesão celular acaba causando a morte da célula. 
Virion: estrutura completa do vírus. 
Morfologia básica dos vírus
Os vírus podem ser envelopados ou não envelopados (vírus nus). Todo vírus vai possui pelo o menos um genoma e capsídeo, e alguns deles possuem uma 2ª membrana – o envelope. 
Na microscopia eletrônica: eu pego uma lâmina, faço um esfregaço nela onde supostamente tem o vírus, coloco ela no aparelho e embaixo eu coloco um filme radiográfico e emito um feixe de elétrons. O feixe de elétrons vai passar, aonde eu tenho uma estrutura menos densa ou buracos ele queima o filme radiográfico. Aonde eu tenho proteínas que é mais denso, não passa, então não queima o filme radiográfico, sendo possível observar as estruturas. 
De fora para dentro: envelope viral, capsídeo (capa de proteína) e o genoma viral.
As glicoproteínas podem estar dentro do envelope, quando o vírus é envelopado. Quando o vírus não é envelopado, as glicoproteínas estão no capsídeo. Essas estruturas ficam na superfície externa do vírus e são os receptores virais que dão a especificidade do vírus à célula. 
O capsídeo é uma capa de proteína que envolve o ácido nucleico e protege o material genético – genoma viral. São várias proteínas ligadas umas às outras e formam uma cobertura, e essa formação de capa proteica dá a morfologia dos vírus. Existem 2 formas clássicas: helicoidal e icosaédrica. Outras morfologias que não se enquadram em umas das formas clássicas são classificadas como simetria complexa. *As proteínas que compõe o capsídeo são chamadas de capsômeros. 
Normalmente, o vírus icosaédrico, o genoma fica embolado. No caso do helicoidal, ele tem a morfologia em espiral. À medida que genoma viral vai se enrolando, os capsômeros vão se agregando ao redor, formando a capa proteica. 
	
Icosaédrica
	Observados como esferas ou hexágonos na ME.
	Ex: adenovírus e herpesvirus. 
	
Helicoidal
	Capsômeros agrupados em espiral ao redor do ácido nucleico. 
	Ex: sarampo, caxumba, influenza e raiva.
	
Simetria complexa
	Ou não possui envoltório ou possui múltiplas membranas. 
	Não possui uma característica específica, por isso não se enquadra como uma espécie já conhecida. 
Nucleocapsídeo: união do capsídeo+ácido nucleico (genoma).
Quando o vírus penetra na célula hospedeira, ele pode penetrar com seu nucleocapsídeo. Em outras situações, ele pode penetrar só com o genoma.
· Cápsula lipoproteica 
Envelope viral: também chamado de cápsula proteica. É constituído de lipídeos+proteínas. É uma membrana que recobre a cápsula. *Da onde ele retira esse envelope? Ele retira da MP, RE, Complexo de golgi, da membrana nuclear.
Espículas: são as glicoproteínas. Dão aderência ao hospedeiro e tem função imunogênica. 
Os vírus envelopados são sensíveis à solventes lipídicos(éter, álcool, detergente). Quando o envelope é rompido, é retirado os receptores e perde sua capacidade infectante. 
Ex: circoviridae, herpesviridae, poxviridae, coronaviridae, rhabdoviridae. 
As glicoproteínas dos vírus nus estão localizadas no capsídeo. *Mesma função.
Genoma viral: são constituídos de RNA ou DNA. Podem ser fita dupla ou fita única. DNA – fita dupla e RNA – fita simples *mas existem vírus DNA – fita simples e RNA – fita dupla. Não é uma regra e existem exceções. 
Podem ser linear (fita solta em que as pontas não se ligam) ou circular (as pontas se ligam). Também podem ser um genoma único (apenas uma molécula de DNA – fita dupla ou simples) ou fragmentado (vários pedaços de genoma).
*Os genomas são bem pequenos.
*Vírus a base de RNA é muito mais mutagênico (10 à 100x), do que vírus de DNA.
Ex: o vírus da gripe, FIV, FELV, AIDS, anemia infecciosa = RNA. 
O vírus da gripe é um RNA fragmentado. 
RNA cadeia positiva x RNA cadeia negativa
Mecanismos dos antivirais
· Exemplo pros antivirais, os antivirais tentam inibir (paralisar) o processo genético. Como o mecanismo genético muitas vezes é da própria célula hospedeira, acaba causando efeito colateral no hospedeiro, porque também afeta a célula do hospedeiro. 
· Os antivirais param uma enzima x que trabalha no processo de replicação viral. 
· Existem antivirais que bloqueiam as glicoproteínas e não conseguem penetrar na célula hospedeira. 
· Outros antivirais atuam no momento em que o vírus sai da célula, pois o vírus precisam de algumas enzimas de ruptura para cortar o vírus da célula. O antiviral bloqueia a ação dessa enzima. Se ela não rompe, o vírus não se solta da célula e morre junto com ela.
Mutação do sitio de ação viral. Isso acontece por pressão de seleção, ou seja, quando na transcrição ocorre um erro de um gene para tal estrutura que o antiviral se liga. Nessa falha, o antiviral não se liga, pois não é a mesma estrutura que geralmente ele se ligava, e o vírus sobrevive e acaba infectando uma nova célula e criando descendentes iguais à ele. 
São poucas as doenças virais em que realmente se utiliza antivirais no tratamento. Geralmente é feito um tratamento de suporte.

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