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EMBRIOLOGIA (TODAS AS AULAS) (2)

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EMBRIOLOGIA 
Leticia Godoi 
 
 
Origem e formação dos 
gametas:  
 
 
CGP ​ → Células germinativas primordiais; 
 
● São partes do saco vitelino, após           
função, se estrangulam e formam o           
intestino do embrião) 
 
1. SACO VITELINO (3° semana) →         
GÔNADA em desenvolv. (4 - 5°           
semana) → invadem o       
MESÊNQUIMA ( tecido embrionário       
primitivo); 
 
→ Saco vitelino = saco germinativo = parede               
primordial; 
 
→ ​MESÊNQUIMA ​: 3 folhetos embrionários: 
 
1. Ectoderme; 
2. Endoderme; 
3. Mesoderme (intermediário) 
 
● É um tecido conjuntivo embrionário         
primitivo, células mesenquimais e       
mesenquimatosas. 
 
→ Gônada geneticamente determina a         
origem à linhagem gametogênica: 
 
● Ovocitogênese; 
● Espermatogênese. 
 
→ Já se sabe se será ​♀ ou ​♂  
 
OVOCITOGÊNESE: 
 
→ Formação do gameta feminino; 
→ Ocorre nos OVÁRIOS; 
 
CGP → OVOGÔNIAS (2n) → OVÓCITO I (2n)               
→ OVÓCITO II (n) + 3 CORP. POLARES (n) 
 
1. A transformação de ​CGP para         
OVOGÔNIAS é chamada de       
CITODIFERENCIAÇÃO; 
 
2. A etapa de ​CGP até ​OVÓCITOS II               
(2n) ocorre do nascimento até a           
puberdade; 
 
3. Os processos de transformação são         
caracterizados primeiro por uma       
mitose e depois por uma meiose; 
 
4. Os ​CORP. POLARES têm a função de             
PREENCHIMENTO FOLICULAR. 
 
 
 ​CORPÚSCULOS POLARES: 
 
1. Entre os ​OVÓCITOS II e a Z ​ONA             
PELÚCIDA (camada de     
glicoproteínas) dos folículos     
maduros; 
 
2. São eliminados do ​OVÁRIO com os           
OVÓCITOS II; 
 
3. As ​CGP (2n) sofrem oito         
diferenciações na invasão dos       
ovários → ​OVOGÔNIAS (2n) →         
OVÓCITOS I (2n)​; 
 
 
4. FOLÍCULO ​: cápsula com os       
ovócitos, possui um ​OVÓCITO II         
CENTRAL ​;  
 
● Córtex da superfície     
ovariana rompe e lança os         
ovócitos na tuba uterina,       
ocorre a formação do       
CORPO HEMORRÁGICO ​, que     
depois se torna ​CORPO       
LÚTEO ​ ou ​GRAVÍDICO ​. 
 
 
 OVÓCITOS I: 
 
→ Envoltos por ​CÉLULAS EPITELIAIS         
ACHATADAS = FOLÍCULO PRIMORDIAL ​; 
 
1. NASCIMENTO: ovócitos I iniciam a         
PRÓFASE e passam pelo       
DIPLÓTENO ( repouso até a         
puberdade das fêmeas); 
 
2. Ovócitos I permanecem em prófase         
e só finalizam a meiose com o início               
da puberdade 
 
IMO ​ → Inibidor da maturação dos ovócitos; 
 
● Produzido pelas células epiteliais       
(células foliculares) 
 
→ ​FECUNDAÇÃO:  
 
1. OVÓCITO II (meiose) → OVÓTIDE →           
ÓVULO; 
 
OVÓTIDE é um óvulo que sofreu           
citodiferenciação, acúmulo de material       
nutritivo; 
 
→ A quantidade de ​VITELO caracteriza o             
tipo de zigoto;  
→ Nenhum ​OVÓCITO I vai se formar após o                 
nascimento; 
 
 NASCIMENTO ATÉ A PUBERDADE: 
 
1. Atresia dos ovócitos (degeneração       
dos ovócitos no ovário); 
 
 
 ​PUBERDADE: 
 
1. FOLÍCULOS PRIMORDIAIS: crescem     
dos ​OVÓCITOS I​, ocorre a formação           
da ​ZONA PELÚCIDA e diferenciação         
de ​CÉLULAS EPITELIAIS PLANAS/       
ACHATADAS ​ em ​CÚBICAS ​. 
 
● Desenvolvimento folicular; 
 
2. A camada de glicoproteínas da         
zona pelúcida serve de proteção e           
nutrição para os ​OVÓCITOS I​; 
 
3. Com o crescimento do folículo         
formam-se as ​TECAS ​: 
 
● EXTERNA ​: fibrosa =     
proteção; 
 
● INTERNA: secretora de     
hormônios como o     
Estrógeno e a Progesterona. 
 
4. Espaços com líquido folicular =         
ANTRONS → FOLÍCULO     
SECUNDÁRIO; 
 
5. CUMULUS OOPHORUS ​: células     
granulosas ​que circundam o       
ovócito I;  
● Essas células são foliculares;       
(formato de cunha). 
 
→ Função de puxar o ovócito do centro               
para a periferia do folículo e assim sair de                 
sua superfície; 
 
6. Folículo secundário madura →       
folículo terciário; 
 
7. MEIOSE I se completa → ovócito II             
(n) + 3 corpúsculos polares (n); 
 
8. MEIOSE II só se completa se o             
ovócito II for ​FERTILIZADO ​; 
 
● Sem fertilização ocorre a       
degeneração; 
 
● A fertilização sempre ocorre       
na ​AMPOLA da ​TUBA       
UTERINA ​ (oviduto). 
 
 
OVOCITAÇÃO: 
 
→ É a ​RUPTURA DO FOLÍCULO           
TERCIÁRIO ​/maduro/pré ovulatório/de   
Graaf e em seguida a ​LIBERAÇÃO DO             
OVÓCITO II ​; 
 
- Folículos com ovócitos múltiplos       
sofrem atresia e não chegam ao seu             
desenvolvimento total para ocorrer       
a ovocitação;  
 
● CORPO LÚTEO: 
 
1. Após a ruptura da parede ovariana           
e do folículo, o ovócito II é lançado               
no interior do oviduto; 
 
2. São as células que não degeneram           
e sofrem alterações; 
 
3. A ​LUTEINIZAÇÃO ocorre porque       
pela hipertrofia das células       
granulosas e tecais que se         
proliferam e acumulam pigmento       
lipídico amarelo; 
 
- Sem fertilização do ovócito II: 
 
CL sofre luteólise → ​CORPO ALBICANS           
(preenchimento com TCF); 
 
- Com fertilização do ovócito II: 
 
Forma-se o ​CORPO GRAVÍDICO (estrógeno         
e progesterona) e sofre degeneração         
quando a placenta passa a produzi-los  
 
4. FSH e LH: adenohipófise (cél.         
basofílicas); 
 
5. Folículo dominante produz inibina; 
 
6. Folículos inibidos sofrem atresia; 
 
7. Num próximo ciclo outros se         
desenvolvem; 
 
→ Existem fêmeas: 
 
1. UNÍPARAS: ​um único filho de cada           
vez; 
2.  
3. PLURÍPARAS: mais de um filho de           
cada vez; 
 
 
 
 
 
ESPERMATOGÊNESE: 
 
→ Produção de gametas masculinos; 
 
● Ocorre nos testículos; 
 
1. PROCESSO: 
 
Células germinativas primordiais →       
espermatogônias (2n) → espermatócitos I         
(2n) → espermatócitos II (n) → espermátides             
(n) → sptz (n) 
 
- Na ESPERMIOGÊNESE participam     
núcleo, citoplasma, CG e centríolos; 
 
 
 
 
 
 
 
 
1° SEMANA DE DESENVOLVIMENTO: 
 
→ Da ovocitação à implantação 
 
● OVOCITAÇÃO E FERTILIZAÇÃO: 
 
1. O cumulus oophorus se reorganiza         
ao redor da zona pelúcida →           
COROA RADIADA ​; 
 
→ Fertilização é a fusão do gameta M e F                   
na ampola da tuba uterina; 
 
- 1% dos sptz depositados na vagina           
chegam ao colo; 
 
2. Movimentos dos sptz do colo →           
tuba: propulsão + mov. dos líquidos           
(cílios uterinos); 
 
3. Os sptz não fertilizam os ovócitos II             
logo que chegam ao trato genital F: 
 
● CAPACITAÇÃO + REAÇÃO     
ACROSSÔMICA; 
 
CAPACITAÇÃO:  
→ Período de condicionamento no trato F             
(7h); 
 
Localização: ​tuba uterina; 
- Interações epiteliais entre o sptz e a             
mucosa da tuba. 
 
4. Remoção da capa glicoproteica e         
proteínas do plasma seminal       
(região do acrossomo) →       
CAPACITADOS ​; 
 
ACROSSOMO:  
→ Diferenciação do CG na espermiogênese; 
 
 
REAÇÃO ACROSSÔMICA:  
 
1. Após a ligação à zona pelúcida; 
2. Induzida por proteínas da ZP; 
 
→ Ocorre a liberação de hialuronidase e             
acrosina, necessárias para a penetração         
na zona; 
 
HIALURONIDASE: dissolução da ​COROA       
RADIADA; 
 
ACROSINA: ​ fenda na ​ZONA PELÚCIDA. 
 
 
FASES DA FERTILIZAÇÃO:  
 
FASE 1: ​ penetração na CR; 
FASE 2: ​ penetração na ZP; 
FASE 3: ​fusão entre a MP do sptz com a do 
ovócito II; 
 
→ 200-300 mi no trato reprodutivo → 300-500 
chegam na ampola e apenas 1 fertiliza o 
ovócito II. 
 
 
REAÇÃO ZONAL: 
 
→ Ruptura da ZP para a penetração do 
sptz; 
- Ocorre a reconstituição da ZP para 
que não entrem mais sptz; 
 
POLISPERMIA ​: aberração numérica de 
cromossomos = aborto prematuro; 
 
 
ÓVULO:  
 
→ ​Óvulo acumula no citoplasma e forma o               
VITELO; 
● MAMÍFEROS:  
 
Pequena quantidade de vitelo, bem         
distribuída → ​OLIGOLÉCITOS ​; 
 
● PEIXES E ANFÍBIOS:  
-MEDIALÉCITOS; 
 
● RÉPTEIS E AVES: 
- MEGALÉCITOS. 
 
 
CLIVAGEM/SEGMENTAÇÃO: 
 
→ ​É a divisão mitótica que ocorre no zigoto; 
→ Há a formação de blastômeros           
(resultado da divisão do ovo fertilizado           
durante o desenvolvimento embrionário); 
 
● HOLOBLÁSTICA:  
- Ouriço, anfioxo, homem, anfíbios; 
 
● MEROBLÁSTICA: 
- Répteis, aves, insetos e peixes         
teleósteos; 
- A clivagem se resume ao núcleo do               
ovo. 
 
 
MORULAÇÃO: 
 
→ Processo sequencial de clivagem do ovo,             
com sucessivas mitoses = agregado de           
blastômeros compactados = ​MÓRULA ​; 
 
1. A mórula surge por diferenciação         
celular: 
 
Cél. centrais (embrião) → XX (F) / XY (M) →                   
Cél. periféricas (placenta). 
 
 
● 4° DIA APÓS A FECUNDAÇÃO: 
 
1. A mórula sofre cavitação       
( ​BLASTOCELE ​); 
 
2. Perde a ZP e faz um arranjo celular               
= ​TROFOBLASTO ​; 
 
 
BLASTOCELE: 
 
● ORIGEM:  
 
Secreção uterina + mórula + massa celular             
interna (nó embrionário/embrioblasto); 
 
TROFOBLASTO: ​placenta diferenciada; 
EMBRIOBLASTO: ​ embrião, nó embrionário 
BLASTOCISTO: ​estrutura cavitada. 
 
 
IMPLANTAÇÃO DO BLASTOCISTO: 
 
● 5° DIA: 
- Trofoblasto + embrioblasto +       
blastocele; 
 
● 6° DIA: 
- Massa celular externa cheia de         
núcleos, resultante da fusão de cél.           
do trofoblasto; 
 
- SINCICIOTROFOBLASTO ​: 
→  
 
 
IMPLANTAÇÃO:  
 
1. Lesão do epitélio uterino, das         
glândulas endometriais e dos vasos; 
2. útero na fase secretora recebe o           
blastocisto; 
3. Cornos uterinos:  
4. Ovário, tuba, corpo ou colo:         
ectópica anormal  
- Quando a gravidez ocorre       
fora do útero. 
 
Lembrar: ​implantação do blastocisto e         
gestação ocorre na mucosa dos cornos           
uterinos dos animais domésticos; 
 
 
ÚTERO DA VACA: 
 
 
 
 
 
2° SEMANA DE DESENVOLVIMENTO: 
 
→ Onde o embrião é denominado disco             
germinativo bilaminar; 
 
- Ocorre uma diferenciação do       
embrioblasto; 
 
1. Formação dos 2 primeiros folhetos         
embrionários e diferenciação por       
maturação gradativa; 
EMBRIOBLASTO → cél. colunares:       
EPIBLASTO/ECTOBLASTO → ectoderma; 
 
CÉL. CÚBICAS→ HIPO e ENDOBLASTO → 
ectoderma 
 
● AMNIOGÊNESE: 
 
→ Formação da CAVIDADE AMNIÓTICA: 
- Modificações que o embrioblasto         
sofre; 
 
- A região da blástula onde         
encontra-se o nó embrionário,       
forma 2 folhetos germinativos; 
 
- o embrioblasto se diferencia em cél.           
colunares altas → EPIBLASTO; 
 
- se diferencia também em cél.         
cúbicas e baixas → HIPOBLASTO 
  
1. Revestida por cél. planas → âmnio +             
epiblasto; 
 
2. Mamíferos: ​desde a blastulação; 
 
3. Aves: ​após a gastrulação e         
organogênese (período de     
formação de tecidos e órgãos); 
 
- Cavidade aumenta com o       
desenvolvimento embrionário e o       
amnioblasto secreta líquido     
amniótico (responsável por     
proteger e evitar a       
dessecação/desidratação do   
embrião); 
 
- 2° semana - bilaminar → 3° semana             
- trilaminar; 
 
- o embrião a partir da 2° semana vai               
estar banhado pelo líquido       
amniótico; 
● no início da gravidez o         
líquido amniótico é muito       
parecido com o plasma       
materno, é um ultrafiltrado       
do plasma da mãe; 
 
● com o avançar da gravidez         
o feto tende a mudar a           
composição do líquido, pois       
ele ingere e excreta a urina           
hipotônica; 
 
● com o avançar da gestação         
o líquido amniótico tem uma         
composição de 98% água, 0,1         
a 0,2% de sódio, glicose,         
eletrólitos, hormônios,   
enzimas, proteínas, ureia,     
creatinina e ácido úrico e         
cél. epiteliais e fetais       
descamadas. 
 
 
8° DIA DE DESENVOLVIMENTO 
 
→ Sobre o embrioblasto (que já está             
diferenciado em epi e hipoblasto), o           
trofoblasto (placenta primitiva) se       
diferencia em 2 camadas: 
 
1. CITOTROFOBLASTO: 
- interno e também possui células         
mononucleadas; 
- mais próximo do embrião; 
 
2. SINCICIOTROFOBLASTO: 
- externo, multinucleado, sem limites       
nítidos; 
- é a região do trofoblasto que está             
mais próxima do endométrio, da         
mucosa dos cornos uterinos que é           
onde ocorre a implantação do         
blastocisto. 
 
● CITOTROFOBLASTO (mitoses) →     
migram sinciciotrofoblastos: fusão     
das cél. que perdem suas         
membranas;  
 
● Endométrio edemaciado (inchado) e       
vascularizado; 
 
● Glândulas grandes e tortuosas       
secretam glicogênio e muco →         
glândulas endometriais; 
- pois logo o blastocisto irá se           
implantar nos cornos, para       
que a gestação venha a         
ocorrer e avançar; 
 
 
9° DIA DE DESENVOLVIMENTO: 
 
1. Blastocisto mais profundamente     
fixado ao endométrio; 
 
2. lesão no epitélio → coágulo de           
fibrina; 
- devido a fixação do       
embrião; 
 
3. Vacúolos no sincício → fusão →           
grandes lacunas: ​ESTÁGIO     
LACUNAR; 
 
4. Membrana exocelômica (de Heuser):       
fina, formada por cél. cubóides do           
hipoblasto, reveste a superfície do         
citotrofoblasto;  
 
 
5. Membrana de Heuser + hipoblasto =           
SACO VITELINO PRIMITIVO; 
 
→ ​→ Todas essas estruturas farão parte da               
placenta definitiva posteriormente; 
 
 
11° e 12° DIA DE DESENVOLVIMENTO: 
 
1. Blastocisto internamente fixado no       
endométrio; 
- já é disco germinativo bilaminar;  
 
2. Sinciciotrofoblasto (que está no seu         
estágio lacunar) penetra mais       
profundamente no endométrio →       
erosão no endométrio; 
 
3. Capilares maternos (congestionados     
e dilatados): sinusóides; 
 
4. Lacunas sinciciais contínuas aos       
sinusóides (vasos congestionados de       
sangue e por isso são dilatados) →             
circulação uteroplacentária (entre os       
sinusóides, os vasos sang. do         
endométrio da mãe e a placenta           
primitiva (sinciciotrofoblasto); 
 
5. Mesoderma extra embrionário:     
camada de TCF e fino originado do             
citotrofoblasto, que envolve o âmnio         
e o saco vitelino; 
 
6. Crescimento do disco é lento         
quando comparado ao trofoblasto; 
 
7. Reação decidual: endométrio com       
células poliédricas, repleta de       
lipídeos e glicogênio (dão energia ao           
embrião) edemaciado (útero está       
inchado porque está numa fase         
secretora intensa). No local da         
implantação e depois no endométrio; 
 
 
13° DIA DE DESENVOLVIMENTO: 
 
1. Ocasionalmente sangramento no     
local da implantação (maior fluxo         
para as lacunas); 
 
- já que se tem lesões do tecido e               
assim podem ocorrer lesões de         
sinusóides, capilares que estão       
dilatados; 
 
- maior fluxo pois se estabelece uma           
relação de circulação útero       
placentária;  
 
2. Trofoblasto com estrutura vilosa; 
- projeções, vilos, que começam a         
originar o córion (estrutura que faz           
parte da placenta definitiva); 
 
 
3° SEMANA DE DESENVOLVIMENTO 
 
→ Disco germinativo trilaminar; 
 
● 3 eventos principais: 
 
1. Aparecimento da linha primitiva; 
2. Desenvolvimento da notocorda; 
3. Diferenciação dos 3 folhetos       
germinativos: 
- ectoderma; 
- mesoderma; 
- endoderma. 
 
 
 
 
● GASTRULAÇÃO: 
 
→ Embrião passa da fase de blástula para a                 
gástrula, processo formativo pelo qual as 3             
camadas germinativas e a orientação axial           
(eixo central do corpo) são estabelecidas           
nos embriões;  
 
- o disco ​BILAMINAR ​se transforma em           
TRILAMINAR ​; 
 
→ Início da ​MORFOGÊNESE →         
desenvolvimento da forma do corpo do           
embrião  
 
● LINHA PRIMITIVA: 
 
→ No início da 3° semana, como um               
espessamento na linha médiado epiblasto           
(camada mais externa, superficial do         
embrião), na extremidade caudal do disco           
germinativo (ainda bilaminar); 
 
- as cél. do ​epiblasto dão origem a             
todas as ​3 camadas germinativas; 
 
- as cél. mesenquimais originária da         
linha primitiva são as que dão           
origem ao 3° folheto embrionário; 
 
- a linha primitiva inicia a produção           
de cél. mesenquimais, o ​EPIBLASTO         
passa a se chamar ​ECTODERMA         
embrionário, e o ​HIPOBLASTO de         
ENDODERMA; 
 
● ENDODERMA EMBRIONÁRIO: 
 
→ É a fonte dos revestimentos epiteliais das               
vias respiratórias e trato digestório; 
 
 
● MESODERMA EMBRIONÁRIO: 
 
→ Dá origem aos músculos lisos e estriados,               
ao TC, ao SIST. CARDIOVASCULAR , é fonte               
de cél. sanguíneas e da medula óssea, do               
esqueleto, dos órgãos reprodutores e de           
excreção; 
 
● ECTODERMA EMBRIONÁRIO:  
 
→ ​Origina a epiderme, o sistema nervosa             
central e periférico, a retina e várias outras               
estruturas; 
 
- Ao final da 3° semana, existe           
mesoderma entre o ectoderma e         
endoderma em toda a extensão,         
exceto na membrana orofaríngea, na         
linha média (notocorda) e na         
membrana cloacal; 
 
 
PROCESSO NOTOCORDAL: 
 
→ Cél. mesenquimais provenientes do nó           
primitivo formam o ​PROCESSO       
NOTOCORDAL ​, que se estende cranialmente         
a partir do nó, entre o ectoderma e o                 
endoderma;  
 
1. O processo notocordal vai do nó           
primitivo até a placa precordal         
(extremidade cranial do embrião       
onde se encontra a membrana         
bucofaríngea); 
 
2. Processo → placa notocordal, que         
dobra-se para formar a notocorda;  
 
3. NOTOCORDA: ​Forma o eixo primitivo         
do embrião, em torno do qual se             
constituirá o embrião; 
- tubo de cél. mesenquimais; 
● DESENVOLVIMENTO: 
 
1. Cél. mesenquimais migram     
cefalicamente do nó e da fosseta           
primitiva formando o processo       
notocordal; 
 
2. Processo adquire luz → ​CANAL         
NOTOCORDAL; 
 
3. Processo notocordal cresce     
cefalicamente entre o ectoderma e         
endoderma até alcançar a placa         
precordal; 
 
4. Placa precordal é o primórdio da           
membrana bucofaríngea; 
 
5. Algumas cél. mesenquimais da linha         
primitiva e do processo notocordal         
migram em sentido lateralmente e         
cranialmente até atingirem as       
margens do disco embrionário; 
 
6. Caudalmente à linha primitiva se         
forma a ​ MEMBRANA CLOACAL ​; 
 
 
● Funções da notocorda: 
 
1. Define o eixo primitivo dando certa           
rigidez ao embrião; 
2. Base para o desenvolvimento do         
esqueleto axial (cabeça + coluna         
+costela + esterno hioide); 
3. Indica local dos futuros corpos         
vertebrais. 
 
 
 
 
 
ALANTOIDE:  
 
1. 16° DIA; 
2. Membrana embrionária de aves, 
répteis e mamíferos; 
3. Vesícula ligada ao intestino; 
4. Remove e armazena excretas; 
5. Mamíferos → vasos auxiliam no 
desenvolvimento da placenta; 
 
 
PERÍODO EMBRIONÁRIO / ORGANOGÊNESE: 
 
→ Onde ocorre o desenvolvimento dos           
principais órgãos e tecidos do embrião; 
 
● Período de organogênese:  
 
1. Compreende da 4° a 8° semana de             
desenvolvimento embrionário; 
 
2. Os 3 folhetos germinativos: 
 
→ Ectoderma + mesoderma + endoderma           
vão originar a grande maioria dos tecidos e               
órgãos que compõem o corpo dos animais             
domésticos; 
 
3. No final do período os principais           
órgãos e sistemas se estabeleceram; 
 
4. Também se desenvolvem as       
características da forma externa do         
corpo → morfogênese continua       
nesse período. 
 
 
DERIVADOS DA ECTODERME: 
 
→ ​A ectoderme é o folheto germinativo mais               
externo, superficial; 
 
1. Aparecimento da notocorda, que foi         
a partir do nó primitivo na 3°             
semana de desenvolvimento →       
ectoderma sofre espessamento e       
origina a ​PLACA NEURAL ​; 
 
- Início da formação do SNC         
do embrião; 
 
● As cél da ectoderme que formam a             
placa neural sobre a notocorda         
formam a ​NEUROECTODERMA ​, e       
ocorre o desenvolvimento do       
processo → ​ NEURULAÇÃO; 
 
 
NEURULAÇÃO: 
 
1. Formação da placa e pregas neurais 
resultando no TUBO NEURAL; 
 
- As pregas neurais vão se         
elevar e se fundir na linha           
média, assim formam o tubo         
neural; 
 
2. O embrião é denominado​ NÊURULA: 
 
→ Na 3° semana de desenvolvimento o             
embrião era ​GÁSTRULA ​, com o         
desenvolvimento de placa, pregas e tubo           
neural é chamado de ​NÊURULA ​; 
 
3. As bordas laterais da placa neural se             
elevam e formam as pregas neurais. 
 
→ A placa neural é um espessamento da               
ectoderma dorsal à notocorda;  
 
- Primórdio do desenvolvimento do       
SNC no embrião; 
 
4. Pregas neurais aproximam-se e se         
fundem na linha média;  
5. Fusão inicia-se na região cervical e           
segue cranial e caudalmente;  
 
6. Extremidades cranial e caudal do         
tubo neural comunicam-se com a         
cavidade amniótica → neuroporos       
anterior, cranialmente (se fecha no         
25º dia) e caudalmente, posterior ( se             
fecha no 27º dia); 
 
7. Com o fechamento dos neuroporos→         
NEURULAÇÃO se completa;  
 
8. SNC: nessa fase é representado por           
uma estrutura tubular fechada, pois         
os neuroporos já se fechara,; 
 
9. PARTE CRANIAL: vesículas     
encefálicas (larga); 
 
10. PARTE CAUDAL: ​medula espinhal       
(estreita); 
 
 
SOMITOS: 
 
1. O mesoderma ao redor, nas laterais           
da notocorda, diferencia-se em       
SOMITOS;  
 
2. Esses somitos são estruturas que         
vão formar a derme, hipoderme,         
coluna, base do crânio e MEE (musc             
estriados esqueléticos) torácicos e       
abdominais. 
 
 
 
 
 
FECHAMENTO DO EMBRIÃO: 
 
→ Dobramento gradativo com o saco           
amniótico envolvendo-o completamente;  
- O saco amniótico é uma das porções             
da placenta primitiva; 
 
1. Saco vitelino se estrangula e forma             
um tubo endodérmico ao longo do           
embrião (membranas);  
 
2. Tubo (endodérmico), resultante do       
estrangulamento do SV constitui o         
intestino primitivo;  
 
→ Inicialmente o intestino apresenta 3           
partes: anterior, média e posterior; 
 
- Com o desenvolvimento embrionário       
e posteriormente o fetal é que o             
intestino sofre as subdivisões de         
intestino delgado (duodeno, jejuno,       
íleo), que se alarga e forma o             
intestino grosso (ceco, cólon (maior,         
menor, transverso) reto e ânus); 
 
3. Tubos endocárdicos se aproximam e         
se fundem na cavidade torácica →           
tubo único (área cardíaca), que         
corresponde à coração, veias,       
artérias, vasos linfáticos; 
 
4. A membrana bucofaríngea (que fica         
na extremidade cranial do embrião)         
se rompe e o embrião ingere líquido             
amniótico (SN). 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO SOMÍTICO: 
 
1. Somitos se diferenciam em: 
ESCLERÓTOMO, DERMÁTOMO e 
MIÓTOMO ​;  
 
2. Ocorre em razão da interação 
celular dos somitos com a notocorda 
e o tubo neural (dorsalmente à 
notocorda) 
 
3. ESCLERÓTOMO → quando as       
células migram em direção ao tubo           
neural e notocorda originando       
cartilagens hialina e fibrosa;  
 
4. TUBO NEURAL: as cél que se           
direcionam para o tubo neural vão           
formar os ossos da base do crânio →               
região ventral de occipital, esfenóide         
(corpo e asas) e porção mais ventral             
do temporal; 
 
→ As articulações em meio à esses ossos               
ocorrem por meio da união pelacartilagem             
hialina → sincondroses; 
 
5. NOTOCORDA: as cél que se         
direcionam para a notocorda vão         
originar os discos intervertebrais a         
partir da cartilagem fibrosa; 
 
→ A notocorda é futuramente o corpo das               
vértebras e os discos intervertebrais que se             
localizam entre o corpo de uma vértebra e               
outra → essas articulações são chamadas           
de sínfises  
 
6. DERMÁTOMO: ​derme (camada     
intermediária da pele) e hipoderme         
(camada subcutânea do embrião)       
formada principalmente por tecido       
fibroso e adiposo; 
 
7. MIÓTOMO: musculatura da coluna       
(músculos que envolvem as vértebras         
como o longuíssimo lombar e, psoas           
maior e menor) musculatura que         
forma a parede torácica, abdominal,         
músculos extrínsecos e intrínsecos       
da língua e os músculos bulbares do             
olho (movimentação do globo       
ocular); 
 
 
DESENVOLVIMENTO DO TUBO NEURAL: 
 
1. Final da 4ª semana na região cranial: 
 
→ Formam-se 3 vesículas → PROSENCÉFALO,           
MESENCÉFALO ​e ​ ROMBENCÉFALO ​;  
 
2. Formam-se após o fechamento dos         
neuroporos. 
 
● PROSENCÉFALO:  
- vesícula bem cranial e larga do           
encéfalo; 
 
● MESENCÉFALO: 
- porção média do encéfalo; 
 
● ROMBENCÉFALO: 
- porção mais caudal do encéfalo. 
 
 
FORMAÇÃO DOS MEMBROS: 
 
1. Inicia-se na 4ª semana de         
desenvolvimento;  
 
2. Ocorre através da proliferação       
celular do mesoderma lateral; 
 
→ O ectoderma (que está sobre o             
mesoderma lateral) sofre espessamento e         
forma a ​CRISTA ECTODÉRMICA APICAL         
(controla o desenvolvimento dos membros         
torácicos e pélvicos). 
 
3. Espaços interdigitais: para formá-los       
ocorre a morte celular que é em fato               
biologicamente programada, por um       
elemento indutor (um gen); 
 
→ Inicialmente entre um dedo e outro existe               
uma membrana interdigital, e para ocorrer a             
individualização dos dedos ocorre essa         
morte celular.  
 
4. Mesoderma produz um fator de         
manutenção da crista;  
 
→ Crista ectodérmica apical que é o             
espessamento da ectoderma dorsal ao         
membro que é responsável pelo controle do             
desenvolvimento desse membro 
 
5. Cessa a produção do fator de           
manutenção da crista e ocorre a           
degeneração e morte celular nos         
espaços interdigitais 
 
6. Morfologia geral do membro,       
depende do mesoderma lateral do         
embrião que é o formador do broto             
do membro 
 
 
FORMAÇÃO DOS MEMBROS/ETAPAS:  
 
1. Surgimento do broto dos membros: 
- através da proliferação de células         
do mesoderma lateral do embrião; 
 
2. Estruturação em “remo” ou “pá”:  
- formato que o membro apresenta         
primeiramente; 
 
3. Aparecimento dos raios digitais:   
- aparecem os dígitos dos embriões; 
 
4. Surgimento de reentrâncias entre os         
raios: 
- aparecimento de um leve espaço         
entre os dígitos; 
 
5. Aparecimento de membranas     
interdigitais: 
 
→ depois ocorre a morte celular           
biologicamente programada as membranas       
interdigitais desapareçam e ocorra a 6°           
etapa 
 
6. Individualização dos dedos. 
 
 
PERÍODO FETAL E PARTURIÇÃO: 
 
1. 9ª semana ao final da gestação: 
- o embrião passa a ser chamado de             
feto;  
 
2. Genitália externa (fim do 3º mês);   
- identificação de sexo do feto; 
 
3. CRESCIMENTO E ↑ DE PESO FETAL; 
- crescimento e ganho de peso fetal; 
 
4. 6 cm→ 46 cm (9ª semana→ 38ª             
semana);   
 
5. 14g → 3,4 Kg;   
 
6. Características aperfeiçoadas: 
- características fenotípicas 
 
7. Unhas mãos e pés → 10ª e 14ª               
semana;   
 
8. Intestinos→ abdominal e pélvica: 
 
já haviam se formado pelo estrangulamento           
do saco embrionário já se estabelecem           
dentro da CA e CP; 
PERÍODO FETAL: 
 
1. 5º MÊS ​→ glândulas sebáceas →           
vérnix caseoso (envernizado); 
 
→ uma secreção branca e gordurosa           
composta por cél. epiteliais, secreção de gl.             
sebáceas e gordura e lanugem (lanugo, que             
é um pelo bem fino que recobre a pele dos                   
embriões);  
 
- Esse vérnix caseoso protege a pele           
do feto contra microrganismos,       
infecções bacterianas, fúngicas e       
virais e auxilia na termorregulação  
 
→ Nesse período o animal já tem toda a                 
parte de pele formada (derme, hipoderme,           
epiderme…) e os anexos cutâneos já estão             
sendo formados (gl sudoríparas, sebáceas,         
unhas); 
 
2. Cabelos e lanugo;   
 
3. Formação e distribuição do tecido         
adiposo (frio excessivo);  
 
4. 38ª semana→ unhas grandes,       
testículos na bolsa escrotal/anel       
inguinal, olhos abrem e fecham. 
 
 
DETERMINAÇÃO DA IDADE FETAL: 
 
1. ULTRASSONOGRAFIA 
 
→ idade aproximada e desenvolvimento; 
 
- Para saber a idade, normalmente é           
pelo comprimento do pé ou também           
o comprimento da cabeça até o coxi             
(região de primeiras vértebras       
sacrais e vértebras caudais)  
 
 
PERÍODO GESTACIONAL: 
 
→ ​Inicia-se com a fecundação e formação do               
zigoto e finaliza-se no parto;  
 
● VARIABILIDADE COM A RAÇA : 
 
1. Vaca ​→ 278 a 293 dias;  
2. Égua ​ → 330 a 345 dias;  
3. Ovelha ​ → 144 a 151 dias;  
4. Cabra ​ → 146 a 151 dias;  
5. Porca ​ → 112 a 115 dias;  
6. Cadela ​ → 59 a 68 dias;  
7. Gata ​ → 58 a 65 dias;  
8. Coelha ​ → 30 a 32 dias. 
 
- A raça e o sexo dos fetos alteram o                 
período gestacional;   
 
- Égua e vaca → feto♂, gestação mais               
longa;   
 
- Ovelha→ sexo fetal não afeta o           
período de prenhez;  
 
- ↑ número de filhotes→ ↓ o período. 
 
 
 
 
PARTO: 
 
1. Processo de eliminação do concepto         
(feto + anexos);   
 
2. CESARIANA: parto oferece riscos à         
gestante e ao feto;   
 
3. PARTO NORMAL: ​+ aconselhado       
(decúbito dorsal/de cócoras/dentro     
d’água). 
 
 
FASES DO PARTO: 
 
1. Dilatação progressiva do colo       
(cérvix):  
 
→ início das contrações regulares e           
dolorosas do miométrio, que é o músculo na               
camada intermediária que compõe o útero           
(intervalos de 10 minutos até 1 minuto); 
 
2. Dilatação total do colo uterino,         
então a cérvix dilata e expulsão do             
feto;  
 
3. Nascimento e expulsão da placenta         
e membranas fetais; 
 
4. Inicia-se assim que a placenta e           
membranas fetais são eliminadas. 
 
● Após o nascimento, iniciam-se novas         
contrações → vasoconstricção das       
artérias do endométrio → evita         
grandes hemorragias; 
 
→ Diminui o fluxo sanguíneo dessas artérias; 
 
● Dilatação do colo: 12h (primíparas) e           
7h (multíparas); Expulsão fetal: 50         
minutos (primíparas) e 20 min.         
(multíparas);   
 
● Eliminação da placenta: 30 minutos e           
15 min.;   
 
● Vasoconstrição:​ 2h. PA 
 
● Ovelha (5 dias) e vaca (3 a 4               
semanas) antes do parto: 
 
1. ↓ progesterona (responsável pela       
manutenção da gestação e que é           
produzido pelo corpo lúteo,       
principalmente o gravídico e       
placenta) ; 
 
2. ↑ estrogênio (secretado e produzido         
pelos folículos ovarianos e pelo         
corpo lúteo) 
 
● ↑ estrogênio estimula a síntese de             
proteínas contráteis e a formação de           
junções entre as fibras musculares         
lisas do miométrio;   
 
→ Assim se inicia a 1° fase do parto com as                     
contrações regulares e dolorosas do         
miométrio 
 
● Desenvolvimento de contrações     
vigorosas. 
 
● Endométrio secreta e libera       
PROSTAGLANDINA F2 ALFA     
(produzido e secretado pelo próprio         
útero) importante para a expulsãofetal;  
 
● Liberação da prostaglandina     
inicia-se com a estimulação de         
estrógeno/ocitocina (secretada pelo     
hipotálamo e armazenada pela       
neurohipófise na porção posterior       
da neurohipófise),  
 
→ importante também para a liberação do             
colostro;  
 
● ↑ da contração do miométrio. 
● Feto entra no canal pélvico         
(pressiona a medula espinhal) →         
impulsos da medula espinhal→       
hipotálamo libera ​OCITOCINA (para       
aumentar as contrações do       
miométrio); 
 
● RELAXINA: ​relaxa o colo (cérvix         
uterina) e amolece tecidos       
adjacentes ao canal pélvico,       
facilitando o parto; 
 
- Hormônio produzido pelo corpo       
lúteo e placenta. 
 
 
PLACENTAÇÃO NOS A. DOMÉSTICOS: 
 
 
● FORMAÇÃO DA PLACENTA: 
 
1. Órgão transitório: 
 
→ Apenas no período gestacional; 
 
2. Exclusivo de ♀ gestantes;  
 
→ Composta por duas porções: 
 
FETAL ​→ SACO CORIÔNICO (envoltório         
mais externo da placenta);  
 
MATERNA → ENDOMÉTRIO (revestimento       
uterino) 
 
3. Cresce proporcional ao feto;   
 
4. Na placenta ocorre troca de         
nutrientes, trocas respiratórias e       
eliminação de resíduos; 
  
5. Inicia-se no final da 1ª semana           
(implantação da blástula) →       
sinciciotrofoblasto começa a formar       
estruturas digitiformes que são os         
primórdios das vilosidades     
coriônicas (externamente no córion       
e com contato direto com o           
endométrio) → lacunas (2ª semana); 
 
→ Início da circulação uteroplacentária (1° e             
2° semana de desenvolvimento); 
 
 
FORMAÇÃO DA PLACENTA: 
 
1. Modificações na parede uterina       
que resulta em envoltórios; 
 
→ Ao total são 4 envoltórios: 
 
1. CÓRION → reveste externamente o         
embrião com as vilosidades e         
estruturas coriônicas; 
 
2. ALANTÓIDE → vesícula que remove         
e armazena excretas; 
 
3. ÂMNION ​→ envolve diretamente o         
embrião, tem um contato mais         
íntimo com o embrião e         
posteriormente o feto 
 
4. SACO VITELINO → nutre       
inicialmente o embrião e depois         
com o desenv. embrionário se         
estrangula e forma o intestino         
primitivo que se divide       
primeiramente em 3 partes       
(anterior, média, posterior); 
 
 
ESTRUTURA DA PLACENTA: 
 
1. Saco membranoso, apresenta     
várias camadas (4 envoltórios) e é           
preenchido com fluido (líquido       
amniótico);  
 
2. Envolve o embrião e se conecta a             
ele pelo cordão umbilical;   
 
3. Camada mais externa (saco       
coriônico) prende-se ao endométrio       
(parte materna);   
 
4. No contato entre saco coriônico e           
endométrio ocorre a troca real de           
nutrientes e resíduos entre as         
circulações (materna e fetal); 
 
5. Os vasos sanguíneos da mãe e do             
feto são separados mas       
apresentam contato muito próximo;  
  
6. Córion se prende ao revestimento         
do útero, os vasos fenestrados,         
tanto os fetais quanto os maternos,           
se entrelaçam → ​TROCAS       
(​nutricionais e respiratórias entre       
mãe e feto); 
 
 
TIPOS DE PLACENTA: 
 
1. ADECÍDUA ​→ no parto não há           
perda de porções do endométrio;  
- Parto sem hemorragias;  
 
- Aproximação entre tecidos materno       
e embrionário;  
 
- Erosão mínima → há uma         
aproximação entre córion e       
endométrio mas não muito grande         
então quando a placenta se         
desprende, a erosão do endométrio         
é mínima, por isso o parto também             
não é hemorrágico;  
 
→ Ocorre em: 
 
● PORCA; 
● ÉGUA; 
● RUMINANTES. 
 
2. DECÍDUA → na formação,       
endométrio e córion sofrem erosões         
e se fundem, a parte materna e             
saco coriônico se conectam muito         
fortemente; 
 
- União e destruição intensas;  
 
- Eliminada no parto com perda de           
endométrio;  
 
→ Ocorre em: 
 
● PRIMATAS; 
● CARNÍVORAS; 
● ROEDORAS. 
 
3. CORIÔNICA → temporária, formada       
por ocasião da implantação; 
 
- Trofoblasto desenvolve uma (não       
possui vasos sanguíneos) camada       
avascular, que absorve nutrientes       
do endométrio (leite uterino, que é           
uma secreção produzida pelas       
glândulas na fase de implantação         
da blástula), até que a definitiva se             
forme. 
 
4. CORIOALANTOIDEANA ​ → definitiva;  
 
- 4 envoltórios bem formados; 
  
→ Classificação quanto: 
 
 TIPO DE INSERÇÃO: 
 
- Distribuição das vilosidades:  
 
1. DIFUSA: 
 
- locais de inserção espalhados de         
forma difusa por todo o córion e             
endométrio; 
 
- presa frouxamente ao endométrio,       
descola facilmente durante o       
nascimento; 
 
- Égua e porca. 
 
2. COTILEDONÁRIA: 
 
- Vilosidades se agrupam e formam         
os cotilédones que se unem às           
carúnculas; 
 
- As carúnculas são projeções do         
endométrio que ocorrem     
principalmente nos cornos uterinos       
e corpo do útero; 
 
- Cotilédone + carúncula formam o         
placentoma; 
 
- RUMINANTES; 
3. ZONÁRIA: 
 
- Chamada também de placenta       
anular/circular; 
 
- As vilosidades se agrupam e         
circundam a região média do         
córion, formando um cinturão; 
 
- CARNÍVORAS. 
 
- HEMATOMAS MARGINAIS →     
corresponde à região onde se         
formam o cinturão e é uma região             
de extravasamento sanguíneo das       
cadelas; 
 
 
- LÓQUIO ​: descarga uterina     
(secretada através da vulva) →         
muco + sangue + restos de           
envoltórios e líquidos fetais       
(principalmente o líquido amniótico)       
+ tecidos maternos; 
 
→ Impregnação por ​UTEROVERDINA,       
produzida nos hematomas marginais       
devido a degradação da hemoglobina         
(extravasamento sanguíneo) → biliverdina       
(uteroverdida) → bilirrubina. 
 
4. DISCOIDAL: 
 
- Vilosidades se agrupam em discos,         
em uma ou mais regiões;  
 
- MULHERES, PRIMATAS e ROEDORAS. 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DA PLACENTA: 
 
● Histologia: 
 
→ Nº de camadas teciduais, que separam a               
circulação materna da fetal;   
 
→ Denominadas em função das barreiras           
placentárias; 
 
1. HEMOCORIAL: 
 
→ ​Tem um menor número de camadas             
teciduais entre mãe e feto; 
 
- Endotélio embrionário/fetal (vasos     
sanguíneos) + vilosidade coriônica 
 
- Destruição do endotélio vascular       
materno intensa 
 
- Sangue materno fica banhando       
diretamente o córion, tem contato         
intenso; 
  
- Mulher, primata, roedoras e coelha. 
 
2. ENDOTELIOCORIAL: 
 
- Endotélio embrionário/ fetal +       
vilosidade coriônica + endotélio       
materno;  
 
- Endotélio materno tem contato       
direto com o córion (vaso         
sanguíneo materno encostando no       
córion); 
 
- Carnívoras. 
 
 
 
 
3. EPITELIOCORIAL: 
 
→ Tipo de placenta com o maior n° de                 
camadas teciduais entre mãe e feto: 
 
→ Endotélio embrionário/fetal + vilosidade         
coriônica + endotélio materno + conjuntivo           
endometrial + epitélio uterino;  
 
- Contato entre córion e epitélio         
uterino;  
 
- Égua, vaca e porca.

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