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ARTIGO EMOÇÃO, ANSIEDADE, COLERA E AGRESSÃO

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17
FACULDADE METROPOLITANA DE HORIZONTE
BACHARELADO EM PSICOLOGIA
MARIA CRISTIANE DE OLIVEIRA LIMA
ARTIGO: EMOÇÃO, ANSIEDADE, CÓLERA E AGRESSÃO.
Processos Psicológicos Básicos II
HORIZONTE -CE
2020
MARIA CRISTIANE DE OLIVEIRA LIMA
 ARTIGO: EMOÇÃO, ANSIEDADE, CÓLERA E AGRESSÃO.
Processos Psicológicos Básicos II
Artigo sobre os processos psicológicos básicos II; Emoção, ansiedade, cólera e agressão, apresentado a Faculdade Metropolitana de Horizonte.
Professora: Francis Guimaraes.
HORIZONTE – CE
2020
SUMÁRIO
12
RESUMO	2
1.	INTRODUÇÃO	2
2.	OBJETIVO	3
3.	EMOÇÕES	3
3.1	AS PRIMEIRAS EMOÇÕES	5
3.2 A COMPONETE FISIOLÓGICA DAS EMOÇÕES	5
3.3 RESPOSTAS FISIOLÓGICAS A EMOÇÕES VARIADAS	6
3.4 A COMPONENTE SUBJETIVA DAS EMOÇÕES	6
3.5 A COMPONENTE COMPORTAMENTAL DAS EMOÇÕES	7
3.6	A COMPLEXIDADE DAS EMOÇÕES	7
3.7 A MEDIDA DAS EMOÇÕES	8
4.	ANSIEDADE	8
4.1 DETONADORES DA ANSIEDADE	11
4.2 INFLUÊNCIAS NA INTENSIDADE DA ANSIEDADE	12
4.3 OS EFEITOS DA ANSIEDADE NA APRENDIZAGEM	12
5.	CÓLERA E AGRESSÃO	12
5.1 A LIGAÇÃO ENTRE A CÓLERA E A AGRESSIVIDADE	13
5.2 AGRESSÃO INDUZIDA POR RAIVA	14
5.3 A BIOLOGIA E A CAPACIDADE DE AGRESSÃO	14
6	CONCLUSÃO	15
7 REFERENCIAS	15
RESUMO
 O presente artigo é sobre as Emoções, especificando a Emoção, Ansiedade, Cólera e Agressão, descrevendo de forma breve, os principais tópicos sobre o tema. A elaboração desse trabalho tem como objetivo, uma breve abordagem sobre os principais componentes das emoções, as classificações, bem como alguma de suas funções.
Palavras chaves: Emoções, Ansiedade, Cólera e Agressão.
ABSTRACT
This article is about Emotions, specifying Emotion, Anxiety, Cholera and Aggression, briefly describing the main topics on the topic. The elaboration of this work has as objective, a brief approach on the main components of the emotions, the classifications, as well as some of its functions.
Key words: Emotions, Anxiety, Cholera and Aggression.
 INTRODUÇÃO
 As emoções tem sido um tema de muitas pesquisas ao longo dos últimos anos, e o seu estudo vem se tornando importante devido à necessidade cada vez maior de compreender e controlar as atuais patologias associadas ao aspecto emocional. Por ser um tema presente e marcante na vida humana, esse assunto sofreu um grande avanço nos últimos anos e seu estudo constitui um domínio particularmente interessante nas áreas Sociais e Humanas. A psicologia diz que o ser humano traz ao nascer algumas emoções básicas como o medo, a tristeza, a raiva e a alegria. Todas elas têm uma função importante em nossas vidas, principalmente no que diz respeito à sobrevivência da espécie. O estudo das emoções tem sido um assunto apaixonante e envolvente, apresenta diversas reflexões, que apontam a emoção numa interação relacional humana, ou seja, das emoções como processo adaptativo da pessoa ao ambiente, bem como um processo adaptativo do homem aos contextos dinâmicos sociais. (LOPES, Rosimeri Bruno, 2011)
 
 (DAMASIO Antonio, 2011) define emoção como sendo “a combinação de um processo avaliatório mental, simples ou complexo, com respostas disposicionais a esse processo, na sua maioria dirigidas ao corpo propriamente dito, resultando num estado emocional do corpo, mas também dirigidas ao próprio cérebro (núcleos neurotransmissores no tronco cerebral), resultando em alterações mentais adicionais”.
OBJETIVO
 O presente artigo debruça-se no estudo do reconhecimento das emoções, tendo como objetivos estudar diferenças no reconhecimento de emoções, uma breve revisão sobre o estudo das Emoções, abordando um pouco sobre a Emoção, Ansiedade, Cólera e Agressão, os tópicos que considero essenciais para uma abordagem introdutória, localizando reflexões sobre as temáticas das emoções.
 EMOÇÕES
Como pode ser entendida a emoção?
Pinto defende:
 A emoção é uma experiência subjetiva que envolve a pessoa toda, a mente e o corpo. É uma reação complexa desencadeada por um estímulo ou pensamento e envolve reações orgânicas e sensações pessoais. É uma resposta que envolve diferentes componentes, nomeadamente uma reação observável, uma excitação fisiológica, uma interpretação cognitiva e uma experiência subjetiva (2011).
Goleman disse:
 Quanto a mim, interpreto emoção como referindo-se a um sentimento e aos raciocínios aí derivados, estados psicológicos e biológicos, e o leque de propensões para a ação. Há centenas de emoções, incluindo respectivas combinações, variações, mutações e tonalidades (2012).
 As emoções podem ser classificadas em positivas (e.g. alegria) e negativas (e.g. tristeza) (Freitas-Magalhães, 2011a).
 Ekman (2003) identifica emoções básicas ou primárias (a alegria, a tristeza, o medo, a surpresa, o nojo, o desprezo e a raiva) e emoções sociais ou secundárias (e.g. vergonha, inveja, ciúme, empatia, embaraço, orgulho e culpa), advogando a existência de sete emoções básicas ou primárias. Damásio (2013) distingue igualmente as emoções em primárias ou universais (alegria e tristeza) e secundárias ou sociais (e.g. vergonha, culpa e orgulho), acrescentando também as emoções de fundo ( bem-estar ou mal-estar, calma ou tensão).Segundo este mesmo autor as emoções primárias revelam-se como inatas, evolutivas e universais, ao passo que as emoções secundárias para além de serem sociais, são resultado da aprendizagem.
 Uma definição de emoção, numa simplificação do processo neurobiológico, conforme Damásio diz que consiste numa variação psíquica e física, desencadeada por um estímulo, subjetivamente experimentada e automática e que coloca num estado de resposta ao estímulo, ou seja, as emoções são um meio natural de avaliar o ambiente que nos rodeia e de reagir de forma adaptativa (2000).
 Agora estamos prontos para uma definição; Emoções (ou afetos) são estados internos caracterizados por cognições, sensações, reações fisiológicas e comportamento expressivo específicos. Elas tendem a aparecer subitamente e ser de controle difícil. Depois de examinarmos a natureza de uma emoção mais de perto, iremos explorar três estados emocionais; ansiedade, raiva, agressão e prazer. (Apostilha - processos psicológicos básicos II, Cap 11)
1.1 AS PRIMEIRAS EMOÇÕES
 As primeiras emoções aparecem logo depois do nascimento em associação intima com os motivos. Os bebes choram e aparecem aflitos quando surgem necessidades como a fome. Reações positivas semelhantes ao prazer surgem quando suas necessidades são satisfeitas. A raiva surge durante o segundo semestre de vida. Observações recentes sugerem que o grito de aflição do neonato produz uma reação semelhante em um outro. Os psicólogos acreditam que esta resposta demostra o começo da empatia, a capacidade de entender os afetos dos outros, sentindo-os diretamente. (CUNHA, Lukenya, 2013)
3.2 A COMPONETE FISIOLÓGICA DAS EMOÇÕES
 Há mais de cinquenta anos, o fisiólogo americano Walter Cannon sugeriu que as respostas fisiológicas ás emoções proporcionam aos animais energia para o atendimento a emergência. De seus estudos, imaginou que situações que evocam dor, raiva ou medo produzem mudanças corporais específicas que aprontam os organismos para enfrentar vigorosamente os desafios.
 Durante os afetos, as reações fisiológicas são geradas pelos sistemas nervosos central e autonomo e pelas glândulas endócrinas. O papel de cada centro brevemente;
1. O sistema nervoso central: Os pensamentos, expectativas e percepções que surgem aqui desempenham papeís importantes em manter e dissolver afetos e o comportamento que os acompanha. Uma estrutura límbica, o hipotalamo, é responsavel pela ativação do sistema nervoso simpatico durante emergencias. O hipotalamo também está envolvido no medo e na raiva, bem como fome, sexo e sede. Outros centros límbicos, como a amígdala e o septo, desempenham papéis na raiva, prazer, dor e medo.
2. O sistema nervoso autonomo: Durante uma emoçãointensa, muitas vezes as pessoas estao conscientes de um tumulo interno, talvez um bater mais forte do coração, pulso rápido, musculos tensos, tremores e sinais semelhantes. Estas respostas são chamadas reações autonomas porque são iniciadas pelo sistema nervoso autonomo (SNA).
3. As glandulas supra - renais: Estão localizadas em cima dos rins. Quando ocorrem experiencias despertadoras de emoção, as glandulas supra-renais liberam os hormonios adrenalina e noradrenalina. 
3.3 RESPOSTAS FISIOLÓGICAS A EMOÇÕES VARIADAS
 Cannon sustentava que as respostas fisiológicas á dor, raiva e medo são semelhantes. Porém numerosas observações, inclusive as impressões subjetivas, contestam este ponto de vista. Os experimentos de laboratório apoiam a noção de que o medo e a raiva eleciam diferentes respostas fisiológicas.
3.4 A COMPONENTE SUBJETIVA DAS EMOÇÕES
 Suponha que seu coração esteja batendo forte, que suas mãos estejam transpirando e que seu rosto esteja vermelho. Que emoções você está sentindo? Se você acaba de ser insultado, provavelmente atribuirá suas sensações a “medo” ou “ansiedade”. Se você acaba de encontrar uma pessoa excitante, atrativa, pode chamar a emoção de “amor”. Muitos psicólogos acreditam que a interpretação das pessoas da situação imediata determina seus rótulos emocionais para reações do sistema nervoso simpático bastante semelhantes. Visto que este conceito enfatiza cognições, o mesmo é conhecido como teoria cognitiva da emoção. (Apostilha - processos psicológicos básicos II, Cap 11)
3.5 A COMPONENTE COMPORTAMENTAL DAS EMOÇÕES
 As pessoas e outros animais respondem a suas emoções com expressões faciais, gestos e ações. A maiorias das pessoas pode identificar facilmente estas expressões. Aparentemente, certos padrões faciais comunicam universalmente emoções básicas. Os seres humanos no mundo inteiro, inclusive os aborígenes na Nova Guimé, que não se mesclaram com as civilizações modernas, expressam felicidade sorrindo ou rindo, tristeza por uma boca curvada para baixo e raiva por um rosto vermelho. Estas expressões ocorrem espontaneamente nos pequenos bebês.
 A experiência também influencia expressões faciais. A forma final do sinais emocionais básicos (a amplitude de um sorriso ou a altura de uma risada, por exemplo) é afetada por padrões sociais e aprendizagem. (Apostilha - processos psicológicos básicos II, Cap 11)
1. A COMPLEXIDADE DAS EMOÇÕES
 Algumas vezes é difícil detectar emoções das expressões faciais. As emoções não estão apenas misturadas umas ás outras; elas também estão ligadas aos motivos, a partir do nascimento, conforme sugerimos anteriormente. O atendimento a uma necessidade, digamos fome, muitas vezes se associa a sentimentos específicos, neste caso as emoções, por sua vez, geram motivos e comportamento. A raiva por exemplo, é acompanhada muitas vezes por um desejo de ferir, de ter comportamento agressivo, conforme foi notado por R.M. e muitas outras pessoas. (Apostilha - processos psicológicos básicos II, Cap 11)
3.7 A MEDIDA DAS EMOÇÕES
 Os psicólogos avaliam as emoções humanas examinando um ou mais componentes o elemento subjetivo (congnição, sensações), comportamento e/ ou fisiologia. Ou estudos das emoções de outros animais limitam-sse, naturalmente, á medida dos elementos comportamentais e fisiológicos. (Apostilha - processos psicológicos básicos II, Cap 11)
ANSIEDADE
 Ansiedade é a reação natural do corpo ao stress. É um estado emocional caracterizado por sentimentos de tensão, preocupação e pensamentos ruins. É importante ressaltar que nem sempre a ansiedade é uma doença. A ansiedade em seu estado normal é saudável para o indivíduo, pois ela o impulsiona para realizar projetos, prosperar e planejar o futuro. O que se torna alarmante é o excesso desse sentimento. (ALMEIDA, S. Zanatta, 2012). 
 Dependendo da frequência e intensidade dos sintomas, a ansiedade pode se tornar uma patologia de diversas formas: transtorno depressivo maior ou com certos transtornos de personalidade; transtorno de ansiedade generalizada; transtornos mentais; transtorno alimentar; transtorno de pânico, transtorno obsessivo compulsivo, dentre outros desdobramentos que vamos abordar neste texto.
 A ansiedade é referida como uma emoção caracterizada por sentimentos de previsão de perigo, tensão e aflição e pela vigilância do sistema nervoso simpático. orientada para o futuro, que prepara o indivíduo para situações de ameaça e perigo, envolvendo respostas cognitivas, afetivas, fisiológicas e comportamentais, com o propósito de autoproteção (Beck, Emery, & Greenberg, 1985)
 Os sintomas Geralmente os sintomas físicos da ansiedade são os que mais assustam e que despertam a atenção da pessoa para buscar por tratamento. Mas a ansiedade afeta o nosso corpo, mente e desempenho de várias formas:
· Sintomas emocionais: tristeza, nervosismo, irritabilidade,
· Sintomas fisiológicos: coração acelerado, sensação de formigamento, falta de ar, sudorese, tontura, dor de cabeça, dores musculares, insônia
· Sintomas comportamentais: impulsividade, agressividade, fala acelerada;
· Sintomas cognitivos: dificuldade de concentração e tomada de decisão, preocupações excessivas.
 Um sentimento pertinente que faz parte da crise de ansiedade é a preocupação. Conforme os sintomas físicos vão aumentando, o psicológico entra em estado de alerta e tensão. Nessa hora, o fluxo de pensamentos é bem maior e o conteúdo desses pensamentos é sempre negativo. (ARNOLD, L.M, 2003)
 A ansiedade quase sempre envolve um sentimento de medo, pavor ou apreensão, que coloca o indivíduo em alerta e elevado nível de consciência, como se estivesse planejando uma maneira de se livrar de uma situação perigosa, de possíveis ameaças e situações de risco da forma mais rápida possível. Funciona como uma forma de estimular o corpo para a luta ou para a fuga. (ASBAHR, F. 2004)
 Uma parte do cérebro, chamada de sistema límbico, é a principal responsável por iniciar a cadeia química de mensagens que informa o resto do corpo sobre uma situação de perigo. Medo e ansiedade são emoções. O sistema límbico representa o sistema emocional do cérebro. Entre as muitas estruturas do sistema límbico estão o hipocampo e a amígdala. (KINRYS G, 2005)
 O hipocampo é primariamente responsável por funções de memória. Durante a excitação ansiosa, o hipocampo é ativado. O envolvimento do hipocampo sugere que experiências anteriores e memórias dessas experiências podem iniciar ou aumentar os sintomas de ansiedade. De uma perspectiva de sobrevivência, isso faz sentido. Seria útil lembrarmos que ser perseguido por um urso não resultou em uma experiência agradável e deve ser evitado. De fato, certos transtornos de ansiedade estão relacionados a memórias de experiências passadas. (SILVA, Ana Beatriz B, 2011)
 A amígdala é responsável principalmente por regular as emoções, como o medo. Além de regular as emoções, acredita-se que a amígdala seja responsável por detectar ameaças potenciais no ambiente e soar o "alarme" de perigo. (SILVA, Ana Beatriz B, 2011)
 A amígdala leva a outra estrutura chamada hipotálamo. O hipotálamo é extremamente importante em relação à ansiedade. Serve para controlar o sistema nervoso autônomo e vários tipos de mensageiros químicos, incluindo muitos hormônios e neurotransmissores. O sistema nervoso autônomo, juntamente com esses hormônios e neurotransmissores, têm papéis fundamentais na produção de sintomas de ansiedade à medida que o corpo se prepara para a ação. Assim, quando nossos corpos sentem algum tipo de perigo ou ameaça, a amígdala, através do hipotálamo, envia uma mensagem ao sistema nervoso autônomo para se preparar para a ação (luta ou fuga). (SILVA, Ana Beatriz B, 2011)
 O sistema nervoso autônomo (SNA) consiste em dois subsistemas opostos. Estes são o sistema nervoso simpático (SNS) e o sistema nervoso parassimpático (SNP).O sistema nervoso autônomo é como um interruptor - ele tem uma posição "ligada" e "desligada". Não pode estar em posições diferentes ao mesmo tempo. O SNS é o equivalente da posição "ligado" do interruptor, enquanto o PNS é o equivalente da posição "desligada". O SNS é responsável pela resposta de luta ou fuga e prepara o corpo para ação. A ativação do SNS é semelhante a um comandante militar, gritando "aos seus postos". Por outro lado, o PNS é como se o comandante militar ordenasse "descansar". O PNS inicia a resposta de descanso e relaxamento. Ele traz o seu sistema de volta ao estado normal. (CASTILLO A, 2000)
 O SNS tem uma resposta de tudo ou nada. Isso significa que, como nos dominós, se você derrubar um deles, uma cascata começa. Quando o SNS é ativado, faz com que as glândulas adrenais liberem os químicos adrenalina e noradrenalina. Estes também são conhecidos como epinefrina e norepinefrina. Esses produtos químicos agem como o combustível do corpo. Quando os motores do corpo são acelerados, isso produz muitos dos sintomas físicos desagradáveis ​​da ansiedade. Assim como um carro, seu corpo acaba ficando sem combustível. Em outras palavras, não pode estar no modo de luta ou fuga para sempre. Seu corpo pode ficar sem esses combustíveis de duas maneiras diferentes. Primeiro, uma equipe de limpeza química pode ser despachada para livrar o corpo de adrenalina e noradrenalina não utilizadas. Segundo, o corpo pode ser colocado na posição "desligada" do interruptor, significando que o PNS começa a fazer o seu trabalho de trazer descanso e relaxamento. No entanto, assim como um carro, o corpo não pode parar imediatamente. Deve desacelerar, às vezes mais lentamente do que gostaríamos. Essa desaceleração gradual na verdade tem uma função de proteção. Imagine o homem da caverna novamente. Se um animal selvagem atacá-lo, esse animal pode retornar, ou pode retornar com reforços! Portanto, é melhor que o corpo permaneça um pouco preparado e pronto para o caso de a ameaça retornar, em vez de retornar a um estado completamente normal muito rapidamente. (CASTILLO A, 2000)
 Portanto, enquanto o PNS está fazendo seu trabalho para trazer um estado gradual de relaxamento, pode demorar um pouco para que alguns desses sentimentos ansiosos e sensações físicas desapareçam. Essas sensações podem incluir: tontura, dor no peito, coração acelerado, sensação de formigamento, dificuldade para respirar, náusea, dor de estômago ou estômago, boca seca, constipação e transpiração. Esses sintomas de ansiedade são criados pela ativação do sistema nervoso simpático em preparação para a luta ou fuga. Esses sintomas ocorrem quando o sistema nervoso ativa os outros sistemas do corpo para um bom desempenho durante uma situação de luta ou fuga. (CASTILLO A, 2000)
4.1 DETONADORES DA ANSIEDADE
 
 Foram descritos numerosos detonadores da ansiedade. Freud arrolou dois: 1- perigos do mundo real e 2- previsão de punição por expressar impulsos sexuais, agressivos ou outras formas proibidas ou engajar-se em comportamento imoral. No primeiro caso, a ansiedade é causada por situações reais que levam ao sofrimento físico; no segundo caso, por cognições. (Apostilha - processos psicológicos básicos II, Cap 11)
4.2 INFLUÊNCIAS NA INTENSIDADE DA ANSIEDADE
 As respostas físicas as mesmas ameaças podem ser brandas ou intensas. Estudos de gêmeos e investigações de diferentes em bebês, mencionados anteriormente, sugerem que os genes influenciam as reações humanas ao estresse. As experiências também moldam o nível de ansiedade de um indivíduo. (Apostilha - processos psicológicos básicos II, Cap 11)
4.3 OS EFEITOS DA ANSIEDADE NA APRENDIZAGEM
	
Os estudantes ansiosos algumas vezes dizem que se sentem bloqueados ou que engasgam em testes e que não são capazes de recuperar informação que conhecem. A ansiedade pode afetar a aprendizagem em diferentes estágios. Em termos de nosso modelo de memória, a ansiedade pode influenciar a codificação, armazenamento e /ou recuperação. Os efeitos sobre os vários processos de memória não se separam facilmente uns dos outros. (Apostilha - processos psicológicos básicos II, Cap 11)
 Em geral, a ansiedade parece facilitar o sucesso em tarefas simples ou embaracar as realizações complexas. As pessoas com altos níveis de ansiedade são especialmente propensas a executar mal itens de teste difíceis ou ambíguos (que tem a possibilidade de ser mal lidos ou mal interpretados). (Apostilha - processos psicológicos básicos II, Cap 11)
CÓLERA E AGRESSÃO
 A cólera/raiva é a única emoção que prepara para a defesa, proporcionando energias necessárias para o efeito (Strongman, 1998). Apesar de a cólera/raiva ser uma emoção negativa, pode muitas vezes ser útil para contrabalançar o medo, uma vez que estas duas emoções podem ser motivadas por situações idênticas e como resposta às mesmas ameaças (Freitas-Magalhães, 2011a). Por exemplo, perante um assalto pode-se ter a reação de fugir, induzida pelo medo, ou de reagir e enfrentar o assaltante, induzida pela cólera/raiva. Esta emoção pode ser incitada por pessoas, sobretudo quando as suas ações não são aprovadas, mas “não estamos com raiva continuamente para com a pessoa odiada, mas quando encontramos essa pessoa ou ouvimos falar sobre ela pode facilmente despertar sentimentos de raiva” (Ekman, 2003, p. 130).Raramente é sentida sozinha por muito tempo, encontrando-se muitas vezes associada ao medo (e.g. medo de agredir alguém), à aversão/nojo (e.g. aversão/nojo perante um pedófilo) ou mesmo à vergonha de sentir a própria cólera/raiva (Ekman, 2003). Esta é uma emoção à qual se associam, também, “a revolta, a hostilidade, a irritabilidade, o ressentimento, a indignação, o ódio e a violência” (Freitas-Magalhães, 2011b, p. 113). Ekman (2003) defende que esta é a emoção mais perigosa, uma vez que conduz à tendência para prejudicar o alvo da cólera/raiva.
 A cólera/raiva é uma emoção que faz-se acompanhar por reações físicas como o aumento da adrenalina e da noradrenalina no fluxo sanguíneo, aumento da pressão arterial e ritmo cardíaco, contração muscular e aceleração da respiração, entre outras (Freitas-Magalhães & Castro, 2007; Freitas-Magalhães, 2011a).A literatura aponta uma diferença entre sexos na expressão e processamento desta emoção, indicando que os indivíduos do sexo masculino expressam-na de forma mais intensa, comparativamente com os do sexo feminino, e, por sua vez, os do sexo feminino revelam maior e melhor controlo no processamento da cólera/raiva; Enquanto nos homens a amígdala apresenta um maior tamanho e fluxo de testosterona, nas mulheres o córtex pré-frontal, estrutura com funções de controlo desta emoção, é maior (Freitas-Magalhães, 2011a)
5.1 A LIGAÇÃO ENTRE A CÓLERA E A AGRESSIVIDADE
 A raiva é frequentemente, acompanhada por um impulso para retaliar por agressão. Os estudos de laboratório confirmam, a existência destes relacionamentos. Naturalmente, nem sempre a raiva e a agressão se acham ligadas. A raiva pode conduzir a comportamento amuado, retraído, deprimido ou construtivo. A agressão, por sua vez, pode ser desencadeada por incentivo sem que haja a presença de raiva de qualquer espécie. 
 
5.2 AGRESSÃO INDUZIDA POR RAIVA
 Erroneamente, muitas pessoas que a agressão seja o único caminho para escoar a raiva. Não é. A pesquisa feira por Jack Hokanson e seus colegas apoia a hipótese de que as crenças de um indivíduo influenciam se uma tática especifica reduz a tensão que acompanha a raiva. Os estudos de Hokanson sugerem que qualquer resposta que tenha sido associada á evitação de agressão pelos outros pode diminuir a raiva.
 
Surge a frustação quando um obstáculo impede as pessoas de alcançarem uma meta, necessidade, desejo, expectativa ou ação. A agressão é uma das diversas reações frequentes á frustação. O aborrecimento pode ser uma fonte traiçoeira de frustação.
 
Dor física, imediatamente depois de receberem choque, as cascavéis, certostipos de tartarugas, ratos, guaxinins, raposas, furoes, gatos, macacos-esquilos e outros animais atacam praticamente qualquer coisa, seja outro animal, uma boneca estofada, uma bola de tênis ou um tubo, á maneira de um reflexo. A resposta tem valor de sobrevivência.
5.3 A BIOLOGIA E A CAPACIDADE DE AGRESSÃO
 Existe um instinto agressivo? Freud acreditava que as pessoas nascem com um instinto para matar e destruir. Em palavras, “ As pessoas não são criaturas gentis, amigáveis, desejando amor, que simplesmente se defendem se forem atacadas. Um medida poderosa do desejo de agredir tem de ser calculada como parte de sua dotação instintual”. Freud supunha que os instintos agressivos se acumulam de algum mod0 e por fim extravasam, surgindo em violência súbita. (Apostilha - processos psicológicos básicos II, Cap 11)
6 CONCLUSÃO
 Deve existir um equilíbrio entre a emoção e a razão em cada indivíduo, embora isso não seja fácil de atingir. Saber gerir sentimentos torna-se uma tarefa muito difícil e muitas das nossas decisões acabam mesmo por ser influenciadas pelas nossas emoções.
 A quem defenda que, para conseguirmos decidir com inteligência, há que encontrar o equilíbrio entre a emoção e a razão. Admite-se que, emocionalmente, muitas decisões dos seres humanos são tomadas com base nas suas intuições. A racionalidade pode não ter o mínimo de valor quando as emoções falam mais alto. Razão e emoção não andam de mãos dadas.
 Antigamente, os nossos sentimentos deveriam ser reprimidos e controlados para não perturbar o nosso raciocínio lógico. As emoções tomam conta das nossas relações. Isso aplica-se à todas as áreas de nossas vidas.
 As nossas emoções são fontes valiosas de informação e ajuda-nos a tomar decisões. Essas são resultado não só da razão, mas da junção de ambas. Além disso, elas nos ajuda a comunicar com os outros. Logo, em todas as relações que estabelecemos, as emoções representam um importante papel. A nível profissional e humano elas são decisivas. Porém, as nossas emoções também podem nos prejudicar. Há quem aproveite a nossa vulnerabilidade para alcançar os seus objetivos; alguém pode tentar se aproveitar das nossas emoções e se beneficiar com isso
 
	
7 REFERENCIAS
LOPES, Rosimeri Bruno. As Emoções. Psicologado, [S.l.]. (2011). Disponível em https://psicologado.com.br/psicologia-geral/introducao/as-emocoes . Acesso em 1 Jun 2020.
CUNHA, Lukenya , Emoções: uma Construção Reflexiva. Psicologado, [S.l.]. (2013). Disponível em https://psicologado.com.br/psicologia-geral/introducao/emocoes-uma-construcao-reflexiva . Acesso em 5 Jun 2020.
DAMÁSIO, António R. http://globotv.globo.com/editora-globo/revista-galileu/v/antonio-damasio-a-diferenca-entre-emocao-e-sentimento/2736952/ , 2013. 
PINTO, Álvaro Vieira - www.geografiaensinoepesquisa.com.br, O conceito de tecnologia sob o olhar do filósofo, 2011.
GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional [recurso eletrônico] / Daniel Goleman ; tradução Marcos Santarrita. – Rio de Janeiro : Objetiva, 2011. recurso digital.
BECK, Emery, & Greenberg - www.estudosdasemoções.com/psicologia, 2011)
ALMEIDA, S, Zanatta,. (2012). Imagem corporal, ansiedade e depressão em pacientes obesos submetidos à cirurgia bariátrica, Estudos de Psicologia (Natal), 17(1), 153-160. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-294X2012000100019
ASBAHR, F. (2004). Transtornos ansiosos na infância e adolescência: aspectos clínicos e neurobiológicos. 
ARNOLD, L.M. - Gender Differences in Bipolar Disorder. Psychiat Clin N Am 26: 595-620, 2003. 
KINRYS G, Wygant LE. Transtornos de ansiedade em mulheres: gênero influencia o tratamento? Rev Bras Psiquiatr, 27 (Supl II):S43-50, 2005.
SILVA, Ana Beatriz B. Mentes ansiosas: medo e ansiedade além dos limites. Rio de janeiro: Objetiva, 2011.
CASTILLO ARG, Recondo R, Asbahr FR, Manfro GG. Transtornos de ansiedade. Rev Bras Psiquiat. 2000
(Apostilha - processos psicológicos básicos II, Cap 1)

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