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Doenças Microbianas do Sistema Respiratório- micro (2)

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Doenças Microbianas do Sistema Respiratório
Cap. 24 – Tortóra
Acadêmicas: Thamires Pereira e Lara Thais
DOENÇAS MICROBIANAS DO SISTEMA 
RESPIRATÓRO
Sempre que respiramos inalamos diversas substancias pelo ar, ou seja, o trato respiratório superior é a principal porta de entrada de patógenos, e alguns dos patógenos que entram , podem causar infecções em outras partes do corpo.
DOENÇAS MICROBIANAS DO SISTEMA 
RESPIRATÓRO
Sempre que respiramos inalamos diversas substancias pelo ar, ou seja, o trato respiratório superior é a principal porta de entrada de patógenos, e alguns dos patógenos que entram , podem causar infecções em outras partes do corpo.
DEFESAS ANATÔMICAS
O trato respiratório, apresenta várias defesas anatômicas, para assim evitar mais infecções, as vibrissas filtram o ar pelo nariz, o nariz também possui uma membrana mucosa que tem células secretoras e cílios abundantes, e a membrana mucosa ciliada também esta presente na porção superior da garganta. 
ESTRUTURAS E FUNÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Por razões praticas o sistema respiratório é dividido em duas porções: Trato respiratório superior e o Trato respiratório inferior.
Trato respiratório superior: É composto por nariz, faringe (garganta).
Trato respiratório inferior: Composto por laringe, traqueia, tubos bronquiais e alvéolos.
DOENÇAS MICROBIANAS TRATO RESPIRÁTORIO SUPERIOR
 Como sabemos já, o sistema respiratório é um local de muitas infecções comuns, como: sarampo, caxumba, sinusite e outras. Vamos falar sobre algumas:
Faringite: é inflamação das membranas mucosas da garganta, ou dor de garganta;
Laringite, afeta a capacidade de falar;
 Tonsilite , é a inflamação das tonsilas;
Sinusite: que envolve a inflamação de um seio nasal;
 Epiglotite: a mais ameaçadora doença respiratória, é a inflamação da epiglote, essa doença se desenvolve rapidamente, podendo levar a morte em poucas horas.
Doenças bacterianas do trato respiratório superior:
Faringite estreptocócica: é causada por bactérias estreptococos do grupo A, são gram-positivas , essa mesma bactéria é responsável por muitas infecções de pele e tecidos moles. Antigamente para identificar a doença podia levar até 12 hrs, atualmente existe diversos testes rápidos para identificar a doença. A maioria dos casos de faringite são provocados por bactérias, mais muitos ainda são causados por vírus, e a antibioticoterapia é ineficaz.
Febre escarlate/ escarlatina: O estreptococos que causa a faringite estreptocócica, produz uma toxina , e a infecção resultante é chamada de febre escarlate. A toxina causa uma erupção vermelha sensível na pele e provoca febre alta. Hoje ela é uma doença relativa branda e rara.
Difteria: Em 1935 foi a principal causa de morte em crianças nos Estados Unidos. 
A doença começa com dor de garganta , febre, indisposição e edema do pescoço. É infecciosa, e se aloja nas amigdalas. Atualmente a doença ocorre em grupos que não foram imunizados, alguns adultos hoje não são imunizados, pois a imunização de rotina era menos acessível.
Otite média: é talvez a infecção mais desconfortável, a infecção do ouvido médio, dor de ouvido. Os patógenos causam formação de pus . Varias bactérias podem causar dor de ouvido, a otite media afeta 85% das crianças com menos de 3 anos. Sempre se presume que as bactérias sejam a causa, e então antibióticos são prescritos.
Doenças virais do trato respiratório Superior
Resfriado Comum – Vários vírus estão associados na etiologia do resfriado comum, cerca de 50 % dos resfriados são causados por Rhinovirus, 15% são os coronavirus e cerca de e 10% de todos outros resfriados são causados por vários vírus. Em cerca de 40% dos casos nenhum agente causador pode ser identificado.
Como os resfriados são causados por vírus, antibióticos não tem utilidade no tratamento.
Durante a vida, vamos acumulando imunidade contra os vírus do resfriado, por isso, pessoas mais velhas tendem a ter menos resfriados.
 Sintomas comuns dos resfriados são: 
Espirros, secreção nasal e congestão, normalmente não é acompanhado de febre.
Doenças Microbianas do Sistema Respiratório Inferior
O trato respiratório inferior pode ser infectado por muitas das bactérias e vírus que infectam o trato respiratório superior;
As doenças bacterianas do trato respiratório inferior incluem a tuberculose e muitos tipos de pneumonia causados por bactérias. As doenças menos conhecidas, como a psitacose e a febre Q, também estão inclusas nessa categoria.
Coqueluche (Tosse comprida)
Infecção pela bactéria Bordetella Pertussis;
Toxina pertussis entra na corrente sanguínea e está associada aos sintomas sistêmicos da doença;
Doença ocorre principalmente na infância;
Sintomas 
Estágio Catarral 
Se assemelha com resfriado comum;
Febre baixa, olhos lacrimejando, tosse seca e persistente , coriza, mal- estar
Estágio paroxístico
Ação ciliar comprometida e acúmulo de muco;
Falta de ar, vômitos, crise de tosse súbita e dificuldade para comer
Estágio de convalescença
Duração de meses;
Sintomas começam a desaparecer, complicações pneumonia, parada cardíaca.
Diagnóstico e tratamento 
Baseado nos sinais clínicos e nos sintomas;
O patógeno pode ser cultivado através de swabs de garganta;
Tratamento feito com antibióticos: eritromicina ou outros macrolídeos.
Tuberculose 
Infecção pela bactéria Micobacteruim Tuberculosis
Os bacilos crescem lentamente, muita da vezes formam filamentos e tendem ser aglomerados.
Sintomas :
Tosse;
Escarro pode se tornar sanguinolento à medida que os tecidos são lesionados
Diagnóstico
Teste cutâneo da tuberculina;
Uma proteína purificada derivada da bactéria obtida por preciptação de culturas em caldo é injetada cultaneamente;
Exame de esfragaço,escarro
Tratamento 
Primeiro antibiótico foi a estreptomicina;
Fármacos de primeira linha: isoniazida, etambutol, pirazinamida, rifampicina;
Vacina BCG.
Pneumonias bacterianas 
Aplica-se a muitas infecções pulmonares;
São denominadas de acordo com a parte do trato respiratório que elas afetam.
Pneumonia pneumócocica
Bactéria gram- positiva;
Envolve ambos os brônquios e os alvéolos;
Sintomas :
Febre alta,
Dificuldade de respirar, 
Dor toráxica,
Escarro cor ferrugem
Diagnóstico e tratamento
Pode ser feito por meio de isolamento de pneumococo a partir de amostras de garganta, escarro e outros fluidos.
A resistência à penicilina tem sido um problema crescente, e diversos outros antimicrobianos, principalmente macrolídeos e fluoroquinolonas, estão sendo utilizados, em vez da penicilina.
Pneumonia por Haemophilus influenza
Cocobacilo gram-negativo
Pacientes em condições como alcoolismo, desnutrição, câncer ou diabetes são especialmente suscetíveis
Diagnóstico e tratamento
Na identificação diagnóstica do patógeno é utilizado um meio especial que determina a necessidade dos fatores X e V
Antimicribianos cefalosporinas.
Pneumonia por Micoplasma
Mycoplasma pneumoniae causa a pneumonia por micoplasma; é uma doença endêmica. 
 M pneumoniae produz pequenas colônias em forma de “ovo frito” após 2 semanas de incubação em meio enriquecido contendo soro de cavalo e extrato de leveduras. 
O diagnóstico é feito utilizando PCR ou testes sorológicos. 
Tratamento com tetracilinas
Legionelose 
A doença é causada pelo bastonete aeróbico gram- negativo Legionella pneumophila. 
 A bactéria pode crescer em água, como nas torres de resfriamento de ar condicionado, e então ser disseminada no ar. 
Essa pneumonia não parece ser transmitida de pessoa a pessoa. 
 Culturas bacterianas, testes de AF e sondas de DNA são usados para o diagnóstico laboratorial
Tratamento com eritromicina
Psitacose (ornitose)
Chlamydua psittaci é transmitida pelo contato com fezes contaminadas e ex sudatos de aves. 
Os corpos elementares permitem ás bactérias sobreviver fora de um hospedeiro. 
 Os trabalhadores de aviários são mais susceptíveis a essa doença. 
 As bactérias são isoladas em ovos embrionado s, camundongos ou cultura de células;a identificação é baseada na coloração com AF
Tratamento com tetracilinas 
Pneumonia por clamídia
Chlamydia pneumoniae causa pneumonia; é transmitida de pessoa a pessoa. 
A tetraciclina é usada no tratamento. 
Febre Q
Coxiella burnetii, parasita intra -celular obrigatório, causa a febre Q. 
 A doença geralmente é transmitida aos seres humanos através do leite não -pasteurizado ou inalação de aerossóis em celeiros de fábricas de laticínios. 
O diagnóstico laboratorial é produzido com a cultura das bactérias em ovos embrionados ou cultura de células.
Tratamento com doxiciclina e cloroquina 
Melioidose
O patógeno bacteria-no, Burkholderia pseudomallei, é um bastonete gram-negativo antigamente classificado no gênero Pseudomonas. Esse patógeno se assemelhava bastante à bactéria causadora do mormo, uma doença de cavalos.
Do ponto de vista clínico, a melioidose é mais comumente vista como uma pneumonia
Doenças virais do sistema respiratório inferior 
Pneumonia viral 
Uma série de vírus pode causar pneumonia como uma complicação de infecções como a gripe. 
 As etiologias normalmente não são identificadas no laboratório clínico, devido á dificuldade em isolar e identificar o vírus.
Vírus sincicial respiratório (RSV)
É provavelmente a causa mais comum de doença respiratória viral em crianças
Os sintomas são tosse e sibilos, que duram mais de uma semana. 
Há a ocorrência de febre somente quando existem complicações bacterianas
O mais recente tratamento aprovado, normalmente reservado aos pacientes de alto risco, é o anticorpo monoclonal humanizado palivizumab (Synagis).
Influenza (gripe)
A gripe é causada pelo Influenzavirus e é caracterizada por calafrios, febre, cefaleia e dores musculares gerais. 
Espículas de h emaglutinina (H) e neuraminidase (N) projetam -se da camada dupla lipídica externa do vírus. 
As linhagens virais são identificadas por diferenças antigênicas nas espículas H e N; elas também são divididas por diferenças antigênicas em suas capas de proteínas (A, B e C). 
Os isolados virais são identificados por testes de hemaglutinina e inibição por testes de imuno-fluorescência com anticorpos mono-clonais. 
 As flutuações antigênicas que alterem a natureza antigênica das espículas H e N tornam a imunidade natural e vacinação de valor questionável. As alterações pequenas são causadas por desvios antigênicos. 
.
Os óbitos durante uma epidemia de gripe ocorrem geralmente por infecções bacterianas 
secundárias. 
Vacinas multi-valentes estão disponíveis para idosos e outros grupos de alto risco. 
 A amantadina e rimantadina são drogas efetivas profiláticas e curativas contra o 
Influenzavirus A
Doenças fúngicas do sistema respiratório inferior 
Os esporos fúngicos são facilmente inalados; eles podem germinar no trato respiratório inferior. 
A incidência das doenças fúngicas vem aumentando nos anos recentes. 
 As micoses abaixo podem ser tratadas com anfotericina B.
Histoplasmose
Histoplasma capsulatum causa uma infecção respiratória sub-clínica que apenas ocasionalmente progride para uma doença grave e generalizada. 
 A doença é adquirida por inalação de conídios transmitidos pelo ar. 
O isolamento do fungo ou sua identificação em amostras de tecido são necessários para o diagnóstico.
Tratamento com anfotericina B
Coccidioidomicose
 A inalação de artrósporos de Coccidiodes immitis transmitidos pelo ar pode resultar em coccidioidomicose. 
A maioria dos casos são sub -clínicos, mas quando existem fatores predisponentes como a fadiga e a desnutrição, uma doença progressiva lembrando a tuberculose pode ocorrer. 
Tratamento anfotericina 
B
Pneumonia por Pneumocystis 
Pneumocystis jiroveci é encontrado nos pulmões humanos saudáveis. 
Pneumocystis jiroveci causa uma doença em pacientes imuno-deprimidos
Tratamento com pentamidina, trimetoprim- sulfameloxazol
Blastomicose (blastomicose norte-americana
Blastomyces dermatitidis é o agente causal da blastomicose. 
A infecção começa nos pulmões e pode se disseminar, causando abscessos extensos.
Tratamento com 
Anfotericina B
Outros fungos envolvidos em doenças respiratórias 
Os fungos oportunistas podem causar doença respiratória em hospedeiros imuno -deprimidos, especialmente quando grandes números de esporos são inalados. 
Entre estes fungos estão Aspergillus, Rhizopus e Mucor.

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